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Basquete masculino na Olimpíada tem Brasil de volta e show de craques

Neste sábado (27) será dada a partida em um dos torneios mais badalados entre as muitas atrações no cardápio esportivo dos Jogos Olímpicos de Paris. A programação do basquete masculino tem quatro jogos hoje, começando com o duelo entre Austrália e Espanha, às 6h (horário de Brasília). O cronograma também reserva a estreia do Brasil, às 12h15, diante da seleção da casa, a França. A primeira fase, composta por 12 equipes divididas em três chaves com quatro seleções cada, será toda disputada na cidade de Lille. Já os mata-matas (jogos eliminatórios) serão em Paris. Em 2024, o torneio chega com diversas atrações, principalmente para os fãs brasileiros.

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— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) July 24, 2024

Um bom termômetro do naipe dos atletas que estarão no torneio é que três foram porta-bandeira de seus países na cerimônia de abertura dos Jogos: LeBron James (Estados Unidos), Giannis Antetokounmpo (Grécia) e Dennis Schröder (Alemanha). Outra forma de se perceber o talento à disposição é que 12 dos últimos 15 prêmios de MVP (sigla em inglês para Jogador Mais Valioso) da NBA, a liga norte-americana de basquete, a mais forte do mundo, foram conquistados por jogadores que estarão presentes em Lille: LeBron venceu três destes; Antetokounmpo outros dois. Nikola Jokic, da Sérvia, com mais três e os americanos Stephen Curry (dois), Kevin Durant e Joel Embiid (ambos com um) são os outros vencedores neste recorte.

As duas últimas campeãs do mundo, Alemanha e Espanha, estão presentes. O Canadá, medalhista de bronze no último Mundial e repleto de atletas da NBA no plantel, também. Assim como a Austrália, bronze em Tóquio. 

 LeBron James, hoje aos 39 anos, volta a uma Olimpíada depois de 12 anos. Ele integra a seleção norte-americana que tem ainda Stephen Curry , Kevin Durant, Anthony Edwards, Jayson Tatum e Devin Booker.- Reuters/Brian Snyder/Direitos Reservados

Mas não há como negar que todos os olhos estarão na seleção dos Estados Unidos, que volta a levar às quadras o que tem de melhor. São quatro ouros nas últimas quatro Olimpíadas, mas as duas últimas campanhas encontraram percalços, com elencos desfalcados. Desta vez, a federação do país fez um trabalho para convencer os atletas de mais renome a defenderem a seleção norte-americana. LeBron James, hoje aos 39 anos, volta a uma Olimpíada depois de 12 anos. Stephen Curry, aos 36 anos, jogará a competição pela primeira vez na carreira. O veterano Kevin Durant chega para tentar o quarto ouro consecutivo de sua carreira. O resto do elenco é composto por jogadores estabelecidos como estrelas mais jovens na NBA, como Anthony Edwards, Jayson Tatum e Devin Booker.

Junto a tantos pesos-pesados, aparece o Brasil. Depois de ficar de fora de Tóquio e disputar os Jogos do Rio como país-sede, a seleção voltou a conquistar na quadra uma vaga olímpica depois de doze anos. O gostinho da vitória na final do Pré-Olímpico contra a anfitriã Letônia, há pouco menos de três semanas, permanece na boca dos jogadores brasileiros, que chegam à França sem pressão por resultados. O ala-armador Vitor Benite, um dos três atletas (junto com Marcelinho Huertas e Raulzinho) que têm participação olímpica no currículo, oferece uma perspectiva diferente da simples presença do Brasil entre as 12 seleções.

“O torcedor brasileiro está muito acostumado a ganhar, mas pouco acostumado a curtir o esporte. No basquete, estar nas Olimpíadas por si só já é algo muito grande para o país. Basta olhar para a Europa: a Itália, a Croácia e a Eslovênia do Luka Doncic [astro do Dallas Mavericks, da NBA] ficaram de fora. É lógico que temos muita ambição de ir bem, uma medalha seria um sonho mas ter chegado lá mostra que o que vem sendo feito está funcionando. Quem apoia e quer ajudar no crescimento do basquete do Brasil tem que utilizar isso, independente do que acontecer daqui para frente”, diz o atleta de 34 anos.

O ala-armador Vitor Benite (foto) é um dos dos três atletas da seleção – junto com Marcelinho Huertas e Raulzinho – com experiência de Olimpíadas anteriores – Reprodução Instagram/Vitor Benite

Seleção brasileira chega com energia renovada

Se apenas três atletas brasileiros têm experiência em Olimpíadas, nove vão estrear. E pegaram um grande desafio logo na primeira vez. O Brasil está no grupo B. A França, dona da casa que tem a jovem estrela Victor Wembanyama no elenco, é a adversária na estreia. Depois, a Alemanha. Por último, o Japão. Os dois mais bem colocados de cada chave avançam às quartas, assim como os dois melhores terceiros colocados no geral. 

“Como vai ser a primeira para muitos aqui, todo mundo está ansioso. Até por termos no nosso grupo o atual campeão do mundo e a seleção da casa, toda aquela atenção com o Wembanyama. Mas jogar essas competições super importantes é realizar sonhos para mim e me faz crescer como jogador”, revela o armador Georginho.

No Pré-Olímpico da Letônia, o técnico do Brasil, o croata Aleksandar Petrovic, que comandou a seleção de 2017 a 2021 e retornou em abril deste ano, encontrou algumas respostas sobre como montar a equipe. Ele está otimista.

“Esta seleção tem uma defesa ferrenha. Foi ela que nos salvou no Pré-Olímpico. Agora estamos encontrando um ritmo mais fluido no ataque. Penso que vamos praticar um ótimo basquete na Olimpíada. Temos no mínimo duas ou três opções de como jogar contra a França. Chegamos preparados e temos chances de ir às quartas”, acredita o treinador.

Uma das respostas encontradas em Riga foi Bruno Caboclo. O atleta de 28 anos, que tem 2,06m de altura e 2,31m de envergadura, se encontrou como pivô de uma formação mais baixa e flexível. Ele foi eleito o melhor jogador do torneio.

“Acho que posso dizer que estou na minha melhor fase. Uma versão diferente. Mais protagonista. Isso aconteceu porque antes exploravam mais o meu lado defensivo mas começaram a ver também o meu potencial ofensivo e usar mais isso. Estou vindo de três anos muito bons e pretendo continuar neste ritmo”, expõe Caboclo.

O técnico Petrovic conversa com o jogador Gui Santos (esquerda) e Didi durante treino da seleção brasileira em Paris Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

No caminho até a vaga, também chamou a atenção como Petrovic rodou o elenco. Jogadores que começaram com poucos minutos ou vindo do banco tiveram mais chances nos últimos jogos e vice-versa. A sensação no grupo é de que todos podem ser úteis.

“Na seleção não é só um jogador que vai dar show sempre. Se um estiver mal, outro vai compensar. Essa é a nossa identidade, todos estão aqui por todos. No Pré-Olímpico, eu estava sendo titular mas na final não comecei. Mas acabou sendo um dos jogos em que eu mais tive minutos. Independente de quem começa ou termina a partida, o importante é lá em cima no placar estar o Brasil sempre na frente”, pontua o ala Gui Santos.

* Igor Santos é comentarista de basquete no programa Stadium, da TV Brasil

Fabiana Murer aposta em medalhas para o atletismo brasileiro em Paris

Fabiana Murer sabe bem o que é representar o Brasil em uma Olimpíada. Atleta do salto com vara, ela foi campeã mundial e panamericana e disputou três Olimpíadas. Na tarde desta sexta-feira (26) ela passou pela fanfest do Parque Villa-Lobos, em São Paulo, para conversar e tirar fotos com o público. E fez suas apostas sobre o atletismo em Paris.

“A gente está indo com uma delegação bem grande para Paris, mas sempre é muito difícil. Buscar medalha é sempre muito competitivo, mas nós temos sim, duas grandes chances de medalha”, falou ela hoje, em entrevista à Agência Brasil.

Sua primeira aposta é sobre os 400 metros com barreiras masculino, com Alison dos Santos, mais conhecido como Piu. “Ele tem muitas chances de medalha de ouro, mas vai ser uma prova disputadíssima, mas acho que medalha ele vai ter”, comentou.

Sua outra expectativa positiva é sobre Caio Bonfim, da marcha atlética 20 km. “Ele foi medalhista no Mundial do ano passado e vem super bem, fez todo o treinamento direitinho”.

Uma terceira medalha, disse ela, pode ser conquistada no revezamento misto da marcha atlética, com Caio Bonfim e Viviane Lyra. “A Viviane Lyra competiu bem no ano passado, no Mundial e, o Caio, nem se fala. Ele está super bem. Então, juntando os dois numa prova, pode sair medalha também”, comentou.

Além da boa expectativa sobre o desempenho dos atletas brasileiros, Murer disse esperar muitos recordes sendo batidos nas provas de atletismo em Paris. “Vejo que virão muitos recordes, não só olímpicos, mas eu acho que vai sair recorde mundial. Nas competições disputadas esse ano, já teve muitos recordes mundiais sendo batidos como nos 400 metros com barreiras feminino. A Sydney McLaughlin-Levrone, americana, bateu recorde nos trials americanos. E ela vem muito forte, mas também tem uma holandesa, a Femke Bol, que também correu sua melhor marca esse ano. E o Armand Duplantis, do salto com vara masculino, já bateu recorde do mundo esse ano, saltando 6,24 metros, e eu tenho certeza que ele vai pro recorde esse ano também na Olimpíada”, comentou.

Em entrevista à Agência Brasil, Murer ainda recordou a sensação de estar em uma Olimpíada. “É sempre emocionante. Estar numa Olimpíada ou assistir dá aquela saudade, aquela vontade de estar na vila de novo, de sentir aquele frio na barriga e toda a expectativa da competição. Mas agora eu estou aqui só na torcida”, falou. “A Olimpíada é muito especial, é o sonho do atleta. Foi meu sonho quando eu entrei no esporte. E eu fui para três Olimpíadas. Então agora é curtir cada momento e torcer por nossos atletas”.

Abertura da Olimpíada divide opinião do público na fanfest de SP

A transmissão da abertura da Olimpíada de Paris atraiu muita gente para a fanfest do Parque Villa-Lobos na tarde desta sexta-feira (26), na capital paulista. Sentadas em bancos, gramados, sobre cangas ou em arquibancadas, as pessoas presentes à fanfest vibraram muito quando os sete mega-telões mostraram os atletas brasileiros navegando pelo rio Sena.

Pela primeira vez na história, a abertura da Olimpíada foi realizada fora de um estádio. Em Paris, as apresentações musicais e artísticas ocorreram nas ruas, edifícios e até nos telhados da capital francesa, às margens do Rio Sena. Também de forma inovadora, as comitivas de atletas e delegações desfilaram em barcos.

Todo esse ineditismo dividiu opiniões tanto nas redes sociais como também na fanfest. A maioria das pessoas entrevistadas pela reportagem da Agência Brasil aprovou a inovação trazida pela França. Mas houve quem tenha achado tudo “muito estranho”.

“Achei essa abertura diferente, as músicas meio chatas no início. Essa coisa dos barcos foi interessante, mas não está muito empolgante. Está meio cansativa”, disse Alessandra Caetano Soares, servidora pública do Rio Grande do Sul.

Ela considerou interessante que a abertura tenha sido feita fora do estádio. Mas ainda assim, achou estranho o formato escolhido por Paris. “É legal ser feito ao ar livre porque daí tem participação popular muito maior. Mas ela foi diferente, estranha. A gente estranha quando as coisas mudam, né?”, disse ela.

Já a médica Amanda Félix Santos também achou o formato diferente, mas aprovou o evento. “É um evento bem diferente. Antes costumava ser em estádios, mas eu estou achando legal. Para quem está assistindo de fora, fica bem bacana. Imagino que para quem estava lá, deve ser um pouco mais monótono mesmo, mas para quem está assistindo de fora está bem bacana”, falou ela.

O engenheiro de computação e ex-atleta Eliel Alencar gostou da abertura, principalmente pela diversidade. “Vim aqui na fanfest prestigiar [a abertura] também como ex-atleta. Essa é uma celebração de todos os esportes e da união das pessoas não somente por meio do esporte. E essa Olimpíada, em especial, traz cultura, diversidade e representatividade. Eu acho que a cultura francesa mostra para nós que uma Olimpíada – e toda sua infraestrutura – pode ser feita em qualquer lugar. Seja com toda uma estrutura técnica de filmagem ou em um ambiente aberto, com a natureza participando, que é a demonstração do que está acontecendo. A chuva [que caiu hoje sobre Paris] não empata nada, ela vem abrilhantar ainda mais [o evento]”, falou ele.

O contador Anderson Rodrigues, que sempre gostou muito das Olimpíadas, também aprovou o novo formato. “É bem diferente. Há mais de 100 anos que é feito tradicionalmente dentro de um estádio, um estádio olímpico, mas agora a França quebrou esse protocolo e está fazendo no Rio Sena. Estou gostando bastante, é bem diferente do que a gente está acostumado da forma tradicional. Vai ficar marcado na história, com certeza”, disse ele.

Rodrigues aprovou também a escolha dos dois porta-bandeiras do Brasil: Isaquias Queiroz (canoagem) e Raquel Kocchann (rugby de sete). “Achei bem bacana incentivar a vida, com a Raquel [que enfrentou um câncer]. E o Isaquias Queiroz também, isso está enaltecendo todos os feitos que ele já fez”, comentou.

Expectativa

Se a abertura dividiu o público da fanfest, não houve divisão quanto à expectativa de conquista de medalhas pelos atletas brasileiros. Nesse caso, houve unanimidade: todos esperam um bom desempenho em Paris.

“Eu acho que no skate a Raíssa [Leal] vai mandar bem. Na ginástica artística também. Eu gosto muito da natação, mas eu não tenho acompanhado como é que está o pessoal. E, infelizmente, o futebol [masculino] ficou de fora”, falou Alessandra Caetano Soares.

A médica Amanda Félix Santos aposta em uma medalha para a ginasta Rebeca Andrade. “Acho que ela vai arrasar”, disse. Ela também espera por um bom desempenho das meninas da ginástica rítmica. “Parece que elas estão bem fortes”, comentou.

Já o ex-atleta Eliel Alencar espera por um bom desempenho na natação. “O Brasil vai com tudo na natação, que eu sou muito fã. Sou ex-atleta de natação, então sou suspeito. Bora Brasil!”, falou.

Anderson Rodrigues, por sua vez, traçou um panorama sobre os atletas que ele acha mais provável conseguirem medalhas em Paris. “As minhas expectativas são as melhores. Os esportes que eu mais gosto de acompanhar são o vôlei. Então eu estou na expectativa do vôlei feminino ser tricampeão olímpico. No masculino, eles não estão tão em alta, mas espero que eles cheguem à final. Gosto do tênis de mesa também e estou na expectativa do Hugo Calderano chegar na semifinal para beliscar uma medalhinha. No judô, gosto bastante, da Mayra [Aguiar], do Daniel [Cargnin] e do Baby [Rafael Silva]. Estou na expectativa aí de bastante medalha. E tem também a Rebeca Andrade. Espero que ela consiga ser bicampeã olímpica no salto. E tem a Raíssa [skate], que vai ter um páreo duro contra as três japonesas, mas ela vai conseguir o ouro, com certeza”.

Torcida diz que futebol feminino precisa melhorar para chegar ao ouro

A vitória da seleção feminina de futebol por 1 a 0 sobre a Nigéria, na estreia da Olimpíada de Paris, foi muito celebrada nesta quinta-feira(25) na Fanfest do Parque Villa-Lobos, na capital paulista. Apesar disso, os torcedores que acompanharam a partida afirmaram que será preciso melhorar alguns fundamentos para que, finalmente, o Brasil conquiste a medalha de ouro olímpica.

“Foi uma vitória no sufoco, por 1 a 0. Foi importante a vitória porque os próximos jogos são contra o Japão e a Espanha, que são seleções fortíssimas. Creio em uma medalha, mas vai ter que melhorar muito ainda”, disse Eduardo da Silva, de 43 anos, que foi à fanfest acompanhado da esposa e do filho. “Pelo elenco, o Brasil poderia ter produzido mais, mas tem o lance do nervosismo de estreia.”

Para Eduardo, o grande destaque da seleção brasileira nesta tarde foi Marta. “A Marta é nosso ícone. Tomara que ainda surjam outras Martas [no Brasil] e que não fiquemos só nessa”, afirmou.

Quem também acha que a seleção ainda pode melhorar é a torcedora Fernanda Zaguis, de 37 anos. “Vim aqui hoje torcer pelo Brasil. O jogo foi bom, mas temos uns pontos para melhorar, como o entrosamento da defesa. Tivemos boas oportunidades, e a Marta brilhou, como sempre, fazendo lances incríveis. Acho que, com o passar da competição, o entrosamento da equipe ainda vai melhorar.”

Para Fernanda, a expectativa é que Marta possa encerrar seu ciclo na seleção com “chave de ouro, conquistando a inédita medalha de ouro”.

Ginasta apresenta-se na Fanfest paulistana – Rovena Rosa/Agência Brasil

Esporte e superação

A corredora Ana Luiza dos Anjos Garcez, mais conhecida como Ana Animal, também esteve na fanfest do Parque Villa-Lobos para torcer pelo Brasil na tarde de hoje. Conhecida pelo público paulistano por sempre estar presente nas principais competições esportivas torcendo pelo Brasil, ela chegou à fanfest com uma produção especial: portava uma corneta e estava com os cabelos trançados nas cores da bandeira nacional. “Para fazer esse cabelo aqui dói. Mas eu não posso ficar sem meu look do Brasil”, brincou.

“Vim correndo para cá. Nem almocei. Foi um desespero para chegar aqui, mas deu tempo de assistir [ao jogo]. Eu gostei do Brasil. As meninas são raçudas, mas precisam ter mais força para chutar. Precisam chegar mais perto para meter bica. Pode melhorar mais um pouco. Hoje eu estava aqui gritando, nervosa, arrancando meus cabelos”, enfatizou.

Ana Animal, que já viveu nas ruas de São Paulo, especialmente na região da Cracolândia, reconhece a importância do esporte. Foi nele que ela encontrou força e superação. “Sou ex-moradora de rua. Morei 23 anos na rua. Um ex-secretário de Esportes me viu na televisão e me perguntou se eu queria sair da rua. Ele me tirou de lá e me arranjou um lugar para ficar. Comecei a correr e larguei tudo. Graças ao esporte, eu estou aqui hoje, viva! Se não fosse pelo esporte, eu poderia estar morta ou na cadeia. Eu amo o esporte”, afirmou.

Espaço do torcedor

Parede de escalada é atração na Fanfest – Rovena Rosa/Agência Brasil

Pela primeira na história dos Jogos Olímpicos, uma fanfest oficial ocorre fora da cidade-sede. Chamada de Festival Olímpico Parque Time Brasil, a fanfest que foi criada no Parque Villa-Lobos está acompanhando, ao vivo, o desempenho dos atletas brasileiros em Paris em sete telões instalados no local. A programação também conta com interação com atletas e ex-atletas, megashows e uma área gastronômica.

Na tarde ensolarada desta quinta-feira, por exemplo, muitos pais levaram os filhos para acompanhar o jogo da seleção feminina de futebol. E, no intervalo das partidas, as crianças ainda puderam curtir as atrações promovidas por patrocinadores, como a piscina de surf, a parede de escalada e até uma apresentação de duas atletas da ginástica rítmica.

O festival é uma iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em parceria com o DC Set Group e a Agência Deponto e será realizado até o dia 11 de agosto, quando terminam os Jogos de Paris. A expectativa dos organizadores do evento é que mais de 200 mil pessoas frequentem o espaço nesse período.

Tiro com arco: Brasil fatura vaga de duplas mistas na estreia em Paris

Primeiros atletas brasileiros a estrear na Olimpíada de Paris, os arqueiros Marcus Vinícius Almeida e Ana Luiza Caetano somaram pontos suficientes na fase classificatória (ranqueamento) para assegurarem presença do país na disputa de duplas mistas do tiro com arco. Número 1 do ranking mundial, Marcus somou 673 pontos no arco individual (17º lugar) e Ana Luíza 660 pontos (19º ) nas provas realizadas na Esplanada des Invalides A dupla nacional ficou na 10ª posição entre as 16 que disputarão as mistas.

Início positivo! 🤩

Na estreia em #Paris2024, Marcus D’Almeida terminou o ranqueamento do tiro com arco na 17ª posição, com 673 pontos. Com esse resultado, o Brasil se classificou para a disputa de duplas mistas!

Vamos com tudo para as eliminatórias! 🇧🇷🔥#TimeBrasil pic.twitter.com/b4FjZdRI2x

— Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2024

“O principal era classificar a equipe mista, que foi o que a gente fez. Agora é seguir o plano, intensificar os treinamentos também para o misto. Estamos prontos, sabemos o que precisamos fazer na hora. Agora é ter calma e trabalhar bem até o dia da prova”, projetou Marcus, que competiu à tarde quando os termômetros em Paris mostravam 35 graus.

No início deste ano, Marcus D’Almeida, nascido em Maricá (RJ), foi eleito o melhor arqueiro do mundo de 2023,  pela World Archery, a federação internacional da modalidade. Nesta quinta (25) em Paris, além do calor, Marcus driblar também a instabilidade do vento, que variou de forma lateral e frontal, segundo ele. Das 72 flechas que disparou , sete foram direto ao alvo e 28 na área dos 10 pontos. Também acertou 34 vezes na zona dos nove pontos e só três na de oito pontos. Em primeiro lugar no ranqueamento ficou o sul-coreano Kim Woojin, com 686 pontos.

 Ana Luiza Caetano disputará as eliminatórias das duplas mistas ao lado de Marcus D’Almeida no próximo dia 2 de agosto, a partir das 5h46 (horário de Brasília – Miriam Jeske/COB/Direitos Reservados

Na próxima terça (30), Ana Luíza competirá na disputa individual feminina a partir das 7h (horário de Brasília) e Marcus na masculina com início às 8h (horário de Brasília). As eliminatórias das duplas mistas ocorrerão a partir das 5h46 de 2 de agosto.

Futebol: seleção feminina faz 1 a 0 na Nigéria na estreia da Olimpíada

A estreia do Brasil no futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris foi com o pé direito. A seleção comandada por Arthur Elias derrotou a Nigéria por 1 a 0, nesta quinta-feira (25), em Bordeaux. O gol foi marcado por Gabi Nunes, no primeiro tempo. Com o resultado, a equipe soma três pontos e se iguala à Espanha no topo da classificação do grupo C. As espanholas derrotaram o Japão – próximo adversário do Brasil – por 2 a 1. A seleção brasileira enfrenta a asiática ao meio-dia (horário de Brasília) de domingo (28), no  Estádio Parc des Princes, em  Paris).

 

O primeiro tempo começou com as nigerianas mais incisivas. Aos 15 minutos, a goleira Lorena faz duas grandes defesas em sequência. Primeiro, em finalização à queima-roupa de Ihezuo na pequena área. Na continuação, Ucheibe arriscou de fora da área e a arqueira brasileira fez nova intervenção, colocando para escanteio. Na cobrança, Demehin cabeceou por cima do gol.

Na reta final da primeira etapa, o Brasil conseguiu se encontrar na partida e foi letal. Aos 35, Marta chegou a balançar as redes mas o gol foi anulado por impedimento de Gabi Portilho, que havia cruzado rasteiro para a finalização da camisa 10. No entanto, no minuto seguinte, não houve dúvida: a rainha encontrou passe incrível para a infiltração de Gabi Nunes pela direita. A atacante dominou e fuzilou com a perna direita, acertando o ângulo esquerdo da goleira Nnadozie e marcando um golaço. Brasil 1 a 0.

O Brasil inteiro nesse abraço! 💚💛

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/CEAvOCdRiy

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 25, 2024

No segundo tempo, o Brasil desperdiçou uma série de chances de ampliar o placar e garantir uma vitória tranquila. Aos 16, uma tentativa de cruzamento de Marta pela esquerda encobriu a goleira adversária e acertou a trave. Pouco depois, após bola levantada pela direita, Ludmila cabeceou com ângulo fechado e Nnadozie desviou para fora.

A seleção rondou a área nigeriana por várias vezes, porém sem conseguir criar efetivamente. A segurança defensiva permitiu que o triunfo fosse confirmado sem maiores sustos. O Brasil se prepara agora para encarar o Japão, no domingo (28), ao meio-dia, no Parque dos Príncipes, em Paris.

Espanha faz 2 a 1 o Japão 

Em um duelo entre duas campeãs mundiais que estão na chave do Brasil, a Espanha – vencedora na última edição da Copa, em 2023 – derrotou o Japão (campeão em 2011) por 2 a 1, em Nantes. O triunfo veio de virada, depois de Fujino abrir o placar para as japonesas aos 12 minutos de jogo. Aos 21 da primeira etapa, a melhor jogadora do mundo, Aitana Bonmatí, empatou para a Espanha, que virou aos 28 do segundo tempo com um gol de Caldentey. As atuais campeãs do mundo têm como próximo compromisso o duelo com a Nigéria, no domingo, novamente em Nantes.

Vitórias de Brasil e Espanha na próxima rodada deixariam as duas seleções automaticamente classificadas para as quartas de final. Nos Jogos Olímpicos, são 13 seleções divididas em três grupos com quatro países cada. Os dois times de melhor campanha dentro da chave avançam, além dos dois melhores terceiros colocados no geral.

Próximos jogos do Brasil – fase de grupos 

28 de julho (domingo)

12h – Brasil x Japão – Estádio Parc des Princes (Paris)

31 de julho (quarta)

12h – Brasil x Espanha – Estádio de Bordeaux

Torcida reúne-se em fanfest para acompanhar brasileiros na Olimpíada

Os Jogos Olímpicos de Paris serão abertos oficialmente nesta sexta-feira (26), mas, em algumas modalidades, como futebol e handebol, a competição já começou. Os atletas brasileiros entraram hoje de manhã na disputa, com a vitória da seleção feminina de handebol sobre a da Espanha e a apresentação dos atiradores de tiro com arco.

Agora à tarde, o Brasil volta a entrar em cena com o futebol fenminino. Liderada pela Rainha Marta, a seleção feminina enfrenta a Nigéria. Para acompanhar o jogo, muitos torcedores se juntaram na Fanfest, um espaço que foi montado no Parque Villa-Lobos, na capital paulista. Inaugurada no último sábado, esta é a primeira fanfest fora de uma cidade-sede dos Jogos.

Chamada de Festival Olímpico Parque Time Brasil, a fanfest mostrará ao vivo a participação da delegação brasileira em Paris em telões instalados no parque. A programação também contará com interação com atletas e ex-atletas, megashows e uma área gastronômica.

Uma das pessoas que decidiram vir torcer pela seleção brasileira nesta tarde ensolarada de São Paulo foi Herica Martto, de 47 anos. Acompanhada dos filhos, da irmã e dos sobrinhos, ela veio até o Parque Villa-Lobos para aumentar a torcida pela seleção. 

“Eu acho esse um evento muito importante para fortalecer o esporte nacional, porque o esporte precisa de patrocínio, precisa de incentivo e apoio, principalmente o futebol feminino”, disse Herica à Agência Brasil. “As mulheres do nosso futebol feminino ganham menos, se esforçam mais, não têm os patrocínios e os salários milionários, mas estão na Olimpíada. Elas merecem nosso apoio.”

Para Herica, torcer junto com outras pessoas fortalece a participação dos atletas brasileiros em Paris. “É importante as pessoas virem para prestigiar mesmo. Muitas vezes as pessoas não conhecem as modalidades esportivas. Então, é importante conhecer, apoiar e, aqui do Brasil, mandar essa energia”, afirmou. 

Quem também foi à fanfest para torcer pelo Brasil foi a jornalista esportiva Suleima Sena, 41 anos. Junto com as amigas, uma das quais é referência na arbitragem feminina no Brasil, Ana Paula Oliveira, a jornalista disse que estava lá para assistir à estreia da seleção feminina de futebol na Olimpíada de Paris. 

“Já que nós não estamos em Paris, Paris vem até a gente. Então eu acho que é simbólico estar aqui”, afirmou Suleima. “O Brasil está em busca do primeiro ouro. Já chegou tão perto das outras vezes, com duas pratas. E a gente tinha que estar aqui prestigiando. A gente está bem confiante nesta seleção, que é muito interessante e mescla experiência com novos talentos promissores”, acrescentou. 

A expectativa de Suleima para a participação da seleção brasileira em Paris é positiva.  “Temos uma equipe realmente muito preparada. Temos o melhor técnico do Brasil hoje. Um técnico vitorioso, que realmente entende de futebol feminino, de estratégia. E jogadoras que atuam nas principais ligas do futebol do mundo. O Brasil tem todos os ingredientes. É claro que a gente olha para lá, especialmente para o grupo do Brasil, que é um grupo difícil.”

Sobre a partida desta tarde, contra a Nigéria, a jornalista disse que seria difícil. “A gente não pode se enganar com a Nigéria, que é uma equipe muito forte fisicamente, que fez uma excelente Copa do Mundo. Mas eu confio muito, eu confio muito nessa equipe do Brasil”, afirmou, confiante.

Handebol: Brasil estreia em Paris com vitória impecável contra Espanha

A seleção brasileira feminina de handebol fez uma estreia impecável na Olimpíada de Paris ao derrotar a Espanha por 29 a 18, na Arena 6 do Complexo Esportivo Paris, pelo Grupo B. É a primeira vitória sobre as rivais em 10 anos – a última foi em um torneio internacional na casa das adversárias.. O triunfo de estreia teve como protagonista: a goleira Gabi Moreschi, estreante em Jogos, que fez incríveis 14 defesas em 31 arremessos das espanholas (aproveitamento geral de 47% quando a média costuma ser de 30%).

TUDO NOSSO! NADA DELES!#Handebol #Vivo #TimeBrasil pic.twitter.com/8ab2g9s4l6

— Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2024

As maiores pontuadoras no jogo de hoje foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada. A seleção volta à quadra contra a Hungria, no domingo (28), às 4h (horário de Brasília). A seleção está no “grupo da morte”, considerado o mais difícil da competição. Terá ainda pela frente a França, atual campeã olímpica e mundial, e a Holanda, campeã mundial em 2021. O último jogo da fase de grupos será contra Angola. Na Chave A estão Noruega, Alemanha, Eslovênia, Suécia, Dinamarca, República da Coreia do Sul.

As brasileiras, comandadas pelo técnico Cristiano Rocha, dominaram a partida desde o início. A defesa bem fechada não deu espaço para a Espanha jogar, e facilitou o ataque brasileiro. Destaque para Bruna de Paula, Larissa, Tamires e Patrícia que anotaram três gols cada, ajudando a seleção a abrir vantagem 15 a 10 antes do intervalo.

No segundo tempo, o Brasil não tirou o pé do acelerador. O ataque brasileiro chegou a ter 70% de aproveitamento na etapa final e seguiu liderando o marcador mantendo ao menos nove pontos a frente, até o fim da partida, com triunfo de 29 a 18. As maiores pontuadoras do jogo foram Bruna de Paula e Patrícia, com seis gols cada.

Classificação

Na fase de grupos todas as equipes de cada chave jogam entre si. As quatro seleções mais bem colocadas em cada grupo avançam às quartas de final (jogos eliminatórios). Os vencedores jogam as semifinais e, depois haverá a disputa pela medalha de ouro e do terceiro lugar (bronze)..

agenda, handebol feminino, Paris 2024, Brasil – Reprodução X / Time Brasil

 

 

Grandes nomes do esporte buscam o Olimpo nos Jogos de Paris

Como de costume, os Jogos Olímpicos são uma oportunidade única para acompanhar os melhores atletas de diversas modalidades competirem um atrás do outro. Nesta edição de 2024, cuja cerimônia de abertura no Rio Sena terá início às 14h30 (horário de Brasília) de sexta-feira (26),  Paris receberá nomes vindos de todas as partes do mundo buscando entrar para a história com vitórias memoráveis. Estes atletas, mesmo não sendo brasileiros, merecem ser acompanhados de perto.

Possivelmente a maior figura dos Jogos (não em termos literais) é a ginasta norte-americana Simone Biles. Depois de abrir mão de participar de diversas provas durante a Olimpíada de Tóquio para cuidar de sua saúde mental, a atleta de 27 anos e 1,42 metro de altura está de volta em plena forma, inclusive tendo conquistado cinco ouros no Mundial de 2023. Garantia de espetáculo, ela soma sete medalhas olímpicas, somando os Jogos do Rio e de Tóquio.

What are your #Paris2024 Olympic wishes for, Simone Biles? https://t.co/edPiyYBXlD pic.twitter.com/gnFJRTrGAO

— The Olympic Games (@Olympics) April 29, 2024

No outro extremo da estatura, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos, que sempre gera expectativa nos fãs, chega com um elenco reforçado. LeBron James (que não participou das duas últimas edições) está lá. Kevin Durant também. Um dos maiores astros, além de figura influente na evolução do esporte, o armador Stephen Curry, por incrível que pareça, irá para a primeira Olimpíada da carreira. Todos são veteranos possivelmente se despedindo dos Jogos.

Ainda nos esportes coletivos, o futebol terá a atual campeã do mundo entre as mulheres, a Espanha, contando com as vencedoras dos últimos três prêmios de melhor do mundo da Fifa: Alexia Putellas (duas vezes) e Aitana Bonmatí.

Tennis fans around the world are hoping to see Rafael Nadal return to his favourite court for @Paris2024. 🧡#Paris2024 #RolandGarros

— The Olympic Games (@Olympics) May 28, 2024

No tênis, a número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiantek, é presença confirmada. Maior vencedor de Grand Slams entre os homens, com 24 conquistas, Novak Djokovic vai em busca do seu primeiro ouro olímpico (o sérvio tem um bronze em Pequim 2008). No entanto, a maior curiosidade está por ver os espanhóis Carlos Alcaraz, de 21 anos, e Rafael Nadal, de 38, competindo juntos na chave de duplas. Duas gerações de excelência do tênis mundial atuando juntos é algo raro.

As modalidades que oferecem mais provas e, portanto, mais medalhas, são natação e atletismo. Nas pistas, vale acompanhar o norte-americano Noah Lyles. Com estilo irreverente que emula os traços da lenda Usain Bolt, ele chega para tentar bater o recorde mundial do jamaicano nos 200 metros, sua melhor prova. Mas também quer levar o ouro nos 100 metros, repetindo o que alcançou no Mundial de 2023.

Noah Lyles ⚡️⚡️⚡️ pic.twitter.com/tqLOEPAkSH

— The Olympic Games (@Olympics) August 3, 2021

O sueco Armand Duplantis, que já bateu o recorde mundial do salto com vara oito vezes mesmo tendo apenas 24 anos, é uma das maiores barbadas nos Jogos. Nos 400 metros com barreira, o norueguês Karsten Warholm, ouro em Tóquio, surge como um rival à altura do brasileiro Alison dos Santos.

Nas piscinas, o francês Léon Marchand, de 22 anos, aparece como principal nome da delegação anfitriã. Após derrubar o recorde mundial de Michael Phelps nos 400 metros medley, que durava 15 anos, o nadador é tido como favorito nesta e em outras três provas. A americana Katie Ledecky, medalhista em Londres, Rio e Tóquio, é outra figura forte.

“That was insane.”

Leon Marchand took down Michael Phelps’ last individual world record – in the 400m individual medley – as swimming made a spectacular entry at #AQUAFukuoka2023.@WorldAquatics | @EquipeFRA

— The Olympic Games (@Olympics) July 23, 2023

Por fim, entre as modalidades radicais, nas quais o Brasil tem força, o norte-americano Nyjah Huston, do skate, é um nome a acompanhar com atenção.

Saltos ornamentais: Isaac Souza sofre lesão e não competirá em Paris

O Brasil sofreu mais uma baixa na delegação de atletas que disputará a Olimpíada de Paris, após a desistência de Darlan Romani (arremesso de peso). O carioca Isaac Souza de 25 anos, único classificado  para a prova masculina de plataforma de 10 metros nos saltos ornamentais, foi cortado da equipe pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) após ter sofrido uma ruptura no tríceps na última segunda (22), durante treinamento no Rio de Janeiro. 

Força, Isaac!

O atleta de saltos ornamentais Isaac Souza rompeu o tendão do tríceps esquerdo durante o treino da última segunda-feira e precisará passar por um procedimento cirúrgico, impossibilitando a sua participação nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Lamentamos a ausência do… pic.twitter.com/s4S92cqLHe

— Time Brasil (@timebrasil) July 24, 2024

De acordo com nota oficial da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o saltador passou por exames que constataram “ruptura do tendão do tríceps esquerdo e que, para sua recuperação completa, será necessária a realização de uma intervenção cirúrgica, em data a ser confirmada”.

Issac Souza estava prestes a disputar sua segunda Olimpíada na carreira _ na edição de Tóquio 2020 ele terminou na 20ª posição. Ele carimbou a vaga olímpica em Paris ao se classificar à final prova da plataforma de 10m no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka (Japão), no ano passado. Ele encerrou a participação no Mundial em nono lugar.

Na disputa feminina, o Brasil será representado pela saltadora carioca Ingrid Oliveira, de 28 anos também na plataforma de 10m. A competição dos saltos ornamentais em Paris ocorrerá entre 27 de julho e 10 de agosto.