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PF investiga grupo que usava sistema da Abin para espionagem

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (11) a 4ª fase da Operação Última Milha. O objetivo é desarticular organização criminosa que monitorava ilegalmente autoridades públicas, além de produzir notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

De acordo com a corporação, policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora (MG), Salvador e São Paulo.

Em nota, a PF informou que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos do grupo, “incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas”. “A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos”.

Os investigados, segundo a corporação, podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Entenda

A primeira fase da Operação Última Milha foi deflagrada pela PF em outubro do ano passado. À época, a corporação informou que investigava o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial por servidores da própria Abin.

“De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”, destacou a PF à época.

China prende pessoa suspeita de fazer espionagem para o Reino Unido

9 de janeiro de 2024

 

As autoridades chinesas anunciaram no dia 8 que prenderam uma pessoa suspeita de recolher informações em cooperação com o Serviço Britânico de Inteligência Estrangeira (MI6).

O Ministério da Segurança do Estado da China anunciou neste dia num comunicado através da rede social WeChat que tomou tais medidas contra “Hwang”, responsável por uma empresa de consultoria.

O Ministério da Segurança Nacional não divulgou o nome completo ou nacionalidade. O MI6, que estabeleceu uma “relação de cooperação de inteligência” com Hwang em 2015, ordenou que ele entrasse em território chinês várias vezes.

Além disso, o Ministério da Segurança Nacional acusou o MI6 de treiná-lo no Reino Unido e noutros locais na recolha de informações profissionais e forneceu-lhe equipamento especial para atividades de espionagem.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse à Sky News que não poderia confirmar nem negar assuntos relacionadas com vigilância.