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Eleições 2024: partidos têm até hoje para escolher candidatos

Termina nesta segunda-feira (5) o prazo que todos os partidos e federações realizem suas convenções para escolha dos candidatos que disputarão as eleições municipais de 2024, marcadas para outubro. 

Em anos eleitorais, a convenção partidária é etapa obrigatória para o registro de candidatos, que precisam ter seus nomes oficializados pelas siglas. São encontros formais – de formato presencial ou híbrido – em que os membros de uma legenda manifestam seus apoios.  A organização dessas reuniões é feita de acordo com o estatuto de cada agremiação. 

Confirmação de candidaturas

Em geral, as maiores siglas costumam chegar às convenções com os principais nomes decididos, tornando o evento uma espécie de celebração para confirmação das candidaturas. No mesmo encontro também são deliberadas eventuais coligações. 

Cada sigla, coligação ou federação partidária pode ter somente um candidato a prefeito e vice em cada município. No caso de vereadores, cada partido pode ter como candidatos até o número total de cadeiras a serem ocupadas, mais um. 

Pelo calendário eleitoral deste ano, após as convenções, os partidos têm até 15 de agosto para protocolar o registro de todas as candidaturas. Até o momento, já foram pedidos registros de quase 45 mil candidaturas para as eleições deste ano. 

Este ano quase 156 milhões de brasileiros estão aptos a votar nos 5.569 municípios do país. 

Concurso vai escolher arquiteto negro para projeto na Pequena África

Traços de um arquiteto negro vão definir como será o Centro Cultural Rio-África, que ficará na região carioca conhecida como Pequena África, por reunir fragmentos físicos e culturais da presença negra no Rio de Janeiro e no país.

Um concurso de arquitetura promovido pela prefeitura do Rio e pelo departamento fluminense do Instituto dos Arquitetos do Brasil vai selecionar, em uma concorrência internacional, um profissional negro para elaborar o projeto arquitetônico.

O novo centro cultural será erguido em uma área de cerca de 2,8 mil metros quadrados onde funcionava uma maternidade, na Avenida Venezuela, a cerca de 150 metros do Cais do Valongo, principal porta de entrada de africanos escravizados nas Américas, nos séculos 18 e 19.

Podem participar da seleção arquitetos negros de qualquer parte do Brasil e de países africanos com assento no Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (Cialp): Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

O projeto arquitetônico vencedor sediará um espaço pensado para valorizar a arte e a cultura afro-brasileiras por meio de ações que produzam e provoquem interpretações sobre a ancestralidade e a herança da diáspora africana. Também haverá conteúdo sobre personagens históricos e o desenvolvimento urbano da zona portuária do Rio, além de perspectivas para o futuro da região.

Concurso

Serão premiados os três melhores trabalhos. O primeiro colocado receberá um prêmio de R$ 60 mil e terá o projeto executado. O segundo lugar ganhará R$ 30 mil; e o terceiro, 15 mil.

O projeto arquitetônico tem orçamento de R$ 3 milhões. O custo total da construção é de R$ 30 milhões. O investimento é uma contrapartida da empresa Cury Construtora e Incorporadora, que desenvolve empreendimentos imobiliários na região. Ou seja, sem custo para a prefeitura.

As inscrições ficam abertas até 30 de agosto e podem ser feitas por este site. As propostas serão recebidas até 30 de setembro. O regulamento prevê banca de heteroidentificação.

Os trabalhos serão selecionados por um júri de nove pessoas, a maioria negra. Uma delas é a arquiteta e urbanista Gabriela de Matos, fundadora do projeto Arquitetas Negras, que mapeia a produção de profissionais negras. Um dos nomes será um estrangeiro, indicado pelo Cialp.

Para o arquiteto Marllon Sevilha, coordenador do concurso, direcionar a concorrência para profissionais negros faz parte de uma busca por representação e pertencimento. “Ter o projeto de um profissional negro ou negra é reforçar nosso compromisso com a inclusão nos espaços de tomadas de decisões, até porque, historicamente, a arquitetura é embranquecida. Precisamos ocupar espaços que também são nossos por direito”, disse.

Na opinião de Sevilha, a participação exclusiva de arquitetos negros pode amplificar e mobilizar “de maneira mais sensível e respeitosa as representações, tanto arquitetônicas, quanto histórico-sociais da cultura afro-brasileira e afrodiaspórica”.

O resultado da concorrência será conhecido no dia 29 de outubro.

Pequena África

Um passeio pelas ruas da Pequena África se transforma em uma aula sobre a influência negra na construção das identidades carioca e brasileira. Na região, além de sítios arqueológicos, como o Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos, ficam pontos marcantes do legado africano na cidade, como o Quilombo da Pedra do Sal, a Casa da Tia Ciata – matriarca do samba – e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab).

Estima-se que cerca de 1 milhão de escravizados tenham desembarcado nas Américas pelo Cais do Valongo. O sítio é considerado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A prefeitura entende que o Centro Cultural Rio-África não concorrerá com outros museus da região, pois se propõe a valorizar a arte contemporânea negra e estará centrado em valores do afrofuturismo.

Na cerimônia de lançamento do concurso, o prefeito Eduardo Paes fez uma relação entre o futuro centro cultural e a desigualdade racial no país. “Esta cidade não vai melhorar, o Brasil não vai melhorar enquanto a gente não entender que a nossa tragédia é essa desigualdade que bate principalmente no povo preto.”

Eduardo Paes disse que a nova atração servirá para que “essas vísceras e essa história sejam expostas, para que o povo possa conhecer, e a gente possa, a partir disso, corrigir as injustiças”.

Portugueses vão às urnas para escolher 230 deputados neste domingo

Cerca de 25,2% dos 10,8 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições legislativas de Portugal tinham votado até às 12h, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI) do país. Eles vão escolher 230 deputados da Assembleia da República. 

O percentual é superior ao das últimas eleições legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando o comparecimento às urnas à mesma hora estava em 23,27% dos eleitores.

As seções eleitorais abriram às 8h (horário local) e fecham às 19h (16h no horário de Brasília).

As questões que dominam a campanha incluem a crise habitacional, baixos salários, saúde precária e corrupção, vista por muitos como endêmica nos principais partidos. Os eleitores deverão escolher entre mudar para um governo de centro-direita ou manter a centro-esquerda no poder. 

A eleição, que acontece dois anos antes do previsto, foi desencadeada pela renúncia do primeiro-ministro socialista António Costa em meio a uma investigação de corrupção há quatro meses. O pleito coloca em confronto os dois partidos que se alternam no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas, o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). O partido de extrema-direita Chega vem crescendo em influência e pode desempenhar um papel importante nas negociações pós-eleitorais.

*Com informações das agências Lusa e Reuters 

Como escolher a melhor plataforma de e-commerce para o negócio?

Artigo por Ângelo Vicente, CEO da Selia powered by Luft

O e-commerce é um dos segmentos que mais cresce no mundo, impulsionado pela procura dos consumidores por conveniência, personalização e variedade. Porém, navegar pelo dinâmico cenário do comércio digital exige uma abordagem estratégica na escolha da plataforma. E como selecionar a melhor plataforma, entre tantas opções disponíveis? Quais fatores-chave devem ser considerados na hora de tomar essa decisão tão relevante para o negócio? 

Podemos trabalhar com base nas seguintes suposições de planejamento estratégico: que até 2023, três fornecedores dominarão o mercado de comércio digital com inovações em aPaaS; que até 2024, 15% das organizações B2B utilizarão plataformas de comércio digital para clientes e representantes de vendas e que 10% das organizações de comércio digital usarão capacidades de negócios empacotadas; e que até 2025, organizações que oferecem uma experiência de comércio unificada verão pelo menos um aumento de 20% na receita total. 

Neste cenário, é crucial que os líderes de aplicativos compreendam e apliquem os quatro fatores cruciais que diferenciam as plataformas: funcionalidade, tecnologia, ecossistema e custo. Com base em informações do Gartner, podemos começar pensando na funcionalidade. Ela é o aspecto mais essencial, e deve prover as ferramentas necessárias para gerenciar e operar o negócio online, desde a criação e atualização de produtos, até o processamento de pedidos e pagamentos. 

Mas não basta ter uma funcionalidade básica. É preciso contar com uma plataforma que ofereça suporte amplo para diferentes modelos de negócios (B2C, B2B, B2B2C, etc.), tipos de produtos (físicos, digitais, serviços, etc.) e múltiplos sites (para diferentes marcas, regiões, idiomas, etc.). Ela deve prover recursos avançados de inteligência, personalização e fluxos de trabalho adaptáveis, que permitam criar experiências relevantes para os clientes, aumentando a conversão, a fidelização e o valor. 

Tecnologia  

A tecnologia define como a plataforma é criada, implementada e gerenciada. Ela precisa estar alinhada com as habilidades técnicas, metas de negócio e demandas do mercado. 

No comércio digital, uma das tendências tecnológicas mais importantes é a adoção de modelos headless e arquiteturas feitas de módulos ou componentes, que possibilitam isolar a camada de interface da camada de dados e lógica da plataforma, oferecendo uma maior adaptabilidade, capacidade de expansão e conexão com outros sistemas. 

Uma das tendências é a utilização de plataformas que funcionam na nuvem, e que trazem vantagens como economia de recursos, melhoria de desempenho, proteção e acessibilidade. Nesse formato, há diversas alternativas, como SaaS (Software como Serviço), PaaS (Plataforma como Serviço) e aPaaS (Plataforma de Aplicação como Serviço), que se diferenciam no nível de autonomia e customização sobre a plataforma. 

Ecossistema do Fornecedor  

O ecossistema do fornecedor é o aspecto que envolve os parceiros de aplicativos e serviços que complementam a plataforma de comércio eletrônico. Eles são fundamentais para suprir as necessidades e melhorar o desempenho, oferecendo soluções adicionais para áreas como marketing, logística, atendimento ao cliente, análise de dados, etc. 

Também é preciso verificar a qualidade e a quantidade de parceiros do ecossistema do fornecedor, assim como o nível de suporte e integração que eles proporcionam. Ou seja, buscar por parceiros que tenham conhecimento no setor, que sejam confiáveis e que tenham uma boa imagem no mercado. 

Custo  

O aspecto que determina o gasto financeiro necessário para obter e conservar a plataforma é o custo. Ele precisa estar de acordo com o planejamento, o lucro esperado e a capacidade de expansão. 

O custo de uma plataforma de e-commerce pode depender do modelo de cobrança, dos custos fixos e dos gastos de implantação. O modelo de cobrança pode levar em conta fatores como a quantidade de usuários, o número de operações, o montante de vendas, o número de funcionalidades, etc. Os custos fixos podem abranger tarifas de alojamento, conservação, renovação, assistência, etc. Os gastos de implantação podem incluir custos de criação, adaptação, integração, transferência, capacitação, etc. 

Concluindo, escolher a melhor plataforma de e-commerce para o negócio é uma tarefa que exige uma análise cuidadosa de vários aspectos, como funcionalidade, tecnologia, ecossistema do fornecedor e custo. Esses aspectos devem estar alinhados com as necessidades e expectativas do negócio, tanto no presente quanto no futuro. Uma boa plataforma deve oferecer recursos que permitam criar e gerenciar um negócio online de sucesso, proporcionando experiências únicas e relevantes para os clientes. 

Sobre a Selia powered by Luft – Nascida de uma união entre SELIA e Luft Solutions em 2022, que somou a capacidade operacional para e-commerce da Luft Logistics à plataforma de serviços digitais da Selia, a empresa atua na implementação, gestão, operacionalização e atendimento para toda a cadeia do e-commerce, do momento em que o consumidor busca pela marca em qualquer canal digital (site próprio ou marketplace), passando pela recepção dos produtos nos Centros de Distribuição, estratégias de marketing até a entrega dos produtos e pós-venda. Unindo tecnologia e capacidade operacional, de forma escalável, ela atende clientes da indústria ao varejo, de qualquer tamanho e modelo de negócio (B2C, B2B e D2C), com foco na melhor performance de vendas e um customer experience de qualidade. Mais informações podem ser acessadas em https://www.selia.com.br/. 

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