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Pacheco diz que ação do governo federal sobre desoneração foi um erro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou nesta terça-feira (30) a judicialização, por parte do governo, de trechos da Lei 14.784, de 2023, que prorroga a desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras até 2027. Segundo ele, o ajuizamento da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) foi um erro primário do governo federal e gera uma crise de confiança na relação entre os Poderes.

“É inegável o direito que se tem de acessar a Justiça, é direito do cidadão e também de um poder. A questão que nós ponderamos apenas é que em um tema que está sendo discutido no ambiente da política, entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, estamos no meio dessa discussão política, haver a precipitação do ajuizamento de uma ação. Esse ponto atribuímos ser um erro do governo federal sob todos os aspectos”, disse Pacheco, em entrevista coletiva.  

Na semana passada, com base em uma ação da Advocacia-Geral da União), o ministro do STF Cristiano Zanin concedeu liminar suspendendo a desoneração da folha e submeteu sua decisão ao plenário. Cinco dos 11 ministros votaram por confirmar a suspensão, mas Luiz Fux pediu vista e interrompeu a análise. Ele tem até 90 dias para liberar o processo.

Em entrevista nessa segunda-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e da desoneração para pequenos municípios traz o risco de uma nova reforma da Previdência em três anos.

Salários

Pacheco voltou a condicionar a votação da PEC do Quinquênio, que cria adicional sobre o salário de carreiras jurídicas, ao projeto que acaba com os supersalários no serviço público. Segundo ele, a economia para as contas públicas que seria gerada com o projeto de lei que combate os supersalários é superior ao incremento de gasto, dentro do Orçamento, para o pagamento do quinquênio, um bônus de 5% do salário a cada cinco anos a carreiras do Judiciário.

“As duas coisas casadas e em conjunto significam economia para o Estado brasileiro. Essa combinação do projeto de lei com a emenda não altera em nada nossa busca do cumprimento da meta fiscal”, disse. 

*Com informações da Agência Senado

Militares israelenses consideram o ataque aéreo que matou 7 trabalhadores humanitários em Gaza um “grave erro”

3 de abril de 2024

 

Os militares de Israel disseram na quarta-feira que o ataque aéreo que matou sete trabalhadores humanitários em Gaza foi “um erro grave”.

O chefe militar israelita, tenente-general Herzi Halevi, atribuiu o ataque, que matou membros do grupo de ajuda World Central Kitchen (WCK), a “um erro de identificação durante a noite, durante uma guerra, em condições muito complexas”.

“A WCK é uma organização cujas pessoas trabalham em todo o mundo, inclusive em Israel, para fazer o bem em condições difíceis”, disse Halevi num comunicado em vídeo. “A IDF trabalha em estreita colaboração com a World Central Kitchen e aprecia muito o importante trabalho que eles realizam.”

O fundador da World Central Kitchen, José Andrés, disse em um ensaio publicado quarta-feira no The New York Times que Israel realizou “um ataque direto a veículos claramente marcados, cujos movimentos eram conhecidos pelas Forças de Defesa de Israel”.

Andrés disse que o ataque foi o resultado de “uma política que comprimiu a ajuda humanitária a níveis desesperadores”, referindo-se às queixas de organizações humanitárias sobre a dificuldade de levar ajuda para Gaza e para as mãos dos palestinos que precisam desesperadamente de ajuda em meio à crise israelense. Guerra do Hamas.

“Nas piores condições, depois do pior ataque terrorista da sua história, é hora de o melhor de Israel aparecer”, disse Andrés. “Não é possível salvar os reféns bombardeando todos os edifícios em Gaza. Você não pode vencer esta guerra matando de fome uma população inteira.”

Notícia relacionada
World Central Kitchen afirma que ataque aéreo israelense matou 7 de seus funcionários em Gaza
 

Receita alerta microempreendedor sobre erro na declaração anual

Os microempreendedores individuais devem ficar atentos para não cometer erros no preenchimento da declaração anual de faturamento (DASN-SIMEI) à Receita Federal. O prazo para entrega obrigatória vai até o dia 31 de maio.

Na declaração, é preciso informar os ganhos obtidos em 2023, como vendas e prestações de serviços. O faturamento anual deve ser, no máximo, de R$ 81 mil ou proporcional ao mês de abertura da empresa.

No entanto, as receitas com comércio ou serviço devem ser registradas de forma separada, e não juntas. Outro erro comum é não informar a contratação do funcionário. Lembrando que 

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) alerta que a declaração errada pode levar à restrição ou cancelamento do CNPJ, ao bloqueio da emissão de notas fiscais e da conta bancária do microempreendedor e as contribuições ao INSS deixam de ser computadas.

O documento deve ser entregue pelo MEI que esteja com CNPJ em vigor, mesmo que não tenha tido faturamento em 2023. Caso o profissional autônomo tenha encerrado as atividades como MEI, também deve enviar a declaração

A declaração está disponível na página do Simples