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Brasil enfrentará seleções europeias antes de Pré-Olímpico de Basquete

A seleção brasileira masculina de basquete enfrentará Eslovênia – onde joga o armador Luka Doncic, da NBA -, Croácia e Polônia em amistosos a partir de 24 de junho, como preparatório para o Pré-Olímpico em Riga (Letônia), último torneio classificatório para os Jogos de Paris. O anúncio feito nesta quarta-feira (24) pela Confederação Brasileira de Basquete) ocorre uma semana após o croata Aleksander Petrovic assumir o comando técnico do time.  

Eslovênia, Croácia e Polônia!

Esses serão os desafios da Seleção Brasileira masculina em amistosos antes do Pré-Olímpico em Riga, na Letônia, em julho!

Em Opajita, na Croácia, enfrentamos os donos da casa e a Polônia. E depois vamos até Ljubljana, na Eslovênia, encarar Luka… pic.twitter.com/7msTM2CPZV

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) April 24, 2024

“São três duelos de alto nível, contra equipes europeias, que vão nos preparar muito bem para o desafio do Pré-Olímpico – garantiu Petrovic, que fará treinos no Brasil antes de embarcar para Europa.

A primeira partida será em 24 de junho, contra a Polônia, na cidade de  Opajita ( Croácia). Dois dias depois, os brasileiros enfrentam os croatas, no mesmo local.  O último amistoso será no dia 28, contra a Eslovênia, em Ljubljana, capital do país.

Lá se vão três anos desde a última vez que a seleção mediu forças com a Polônia: o Brasil levou a melhor em dois amistosos antes do Pré-Olímpico em Split (Croácia), em 2021. Durante o torneio, também venceu a seleção anfitriã. Já a Eslovênia foi adversária há uma década e os brasileiros também triunfaram.

A convocação da seleção brasileira ocorrerá nas próximas semanas. A estreia no Pré-Olímpico será em 2 de julho, contra Montenegro, às 9h30 (horário de Brasília). O jogo seguinte será contra Camarões, às 13h do dia 4 de julho. Caso avance às semifinais, o Brasil enfrentará Letônia, Geórgia ou Filipinas. A final está programada para 7 de julho. Apenas o vencedor o torneio garante a vaga olímpica.

Milei enfrentará oposição na Câmara e no Senado, diz professor da USP

O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) baixado pelo novo presidente da Argentina, Javier Milei, para desregulamentação da economia, deverá encontrar oposição na Câmara e no Senado, sofrer questionamentos na Justiça e protestos nas ruas – inclusive uma grave nacional que já começa a ser articulada pelas centrais sindicais. 

A avaliação é do economista e historiador Osvaldo Coggiola, argentino e professor titular de história contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, as medidas anunciadas pelo novo presidente da Argentina contrariam a Constituição argentina e o Código Penal. “Vai haver ações judiciais, vai haver ações parlamentares e vai haver uma forte crise política.” 

Na opinião do acadêmico, apesar do decreto diminuir a participação do Estado na economia e flexibilizar as normas de regulamentação, ele não vai estimular investimentos imediatamente. “Antes de receber uma corrente sólida de investimentos, Milei vai ter que demonstrar que tem estabilidade política, que tem apoio parlamentar. Ou, se não tiver apoio parlamentar, que é capaz de sustentar um governo a base de decretos e não de leis.” 

Javier Milei foi eleito em novembro com mais de 14 milhões de votos (acima dos 55% do eleitorado), mas seu partido Liberdade Avança tem 39 dos 257 deputados, e sete dos 72 senadores. O governo conta com o apoio de outras legendas, como o “Juntos por el cambio”, do ex-presidente Mauricio Macri (com 92 deputados e 24 senadores), e outros pequenos partidos com os quais forma ligeira maioria – diante da coalizão peronista “Unión por la Patria” (105 deputados e 33 senadores). 

Impostos e inflação

Na elaboração do DNU, Milei teve que recuar em medidas como redução de impostos e desoneração da folha de pagamento das empresas, em razão de divergência dentro do próprio gabinete, pois essas medidas reduzem a receita tributária e agravam o déficit público e as condições de cumprir acordos internacionais de empréstimo. 

Outra dificuldade a ser enfrentada por Milei é a inflação. Com a maxidesvalorização da moeda, decretada em medida anterior, os preços, especialmente de alimentos (comodities), subiram de valor acima dos salários. A desregulamentação do comércio pode fazer com que os preços internos sejam estabelecidos pelo mercado internacional e fiquem acima do poder aquisitivo dos argentinos. 

Panelaços  

Poucas horas após a publicação das medidas, movimentos sociais convocaram panelaços e fizeram manifestações em entroncamentos das principais avenidas de Buenos Aires e se dirigiram à Plaza de Mayo contra medidas estabelecidas pelo DNU.  

O decreto tem 336 artigos e atinge diversos setores de atividade econômica. Entre as medidas estão a legislação que impedia a privatização de empresas públicas, como a petrolífera YPF; a transformação de todas as empresas do Estado em sociedades anônima; a autorização para a transferência de ações da Aerolíneas Argentinas SA para os funcionários; a liberação para exportações e importações; a mudanças no marco regulatório de medicamentos; e a desregulamentação dos serviços de internet via satélite. 

O governo argentino tem o prazo de dez dias úteis para enviar o decreto a uma comissão mista do parlamento, formada por deputados e senadores (Comissão Permanente Bicameral de Processo Legislativo do Congresso Nacional). A comissão terá o mesmo prazo, a partir do recebimento, para encaminhar parecer sobre a validade do decreto e enviar às duas casas.

A norma não pode ser modificada pelo legislativo, só pode ser aprovada ou rejeitada. Para a aprovação, basta a anuência de uma das casas do Congresso.