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Brasileiro: Bota enfrenta Atlético para manter vantagem na liderança

Tentando manter a vantagem na liderança da Série A do Campeonato Brasileiro, o Botafogo enfrenta o Atlético-MG em uma espécie de ensaio para a final da Copa Libertadores, a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira (20) na Arena Independência, em Belo Horizonte. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Ocupando a ponta da classificação com 68 pontos, o Alvinegro de General Severiano sabe que conquistar três pontos fora de casa garante, ao menos, a manutenção dos quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras na reta final do Brasileiro, o que lhe dará mais tranquilidade para encarar a decisão da Libertadores no dia 30 de novembro.

PRONTOS! ☑️💪🏽

O Botafogo finalizou a preparação para o duelo com o Atlético Mineiro, nesta quarta, na Arena Independência. BORA, FOGÃO! ⚽️🌟 #VamosBOTAFOGO

📸 Vítor Silva/ BFR pic.twitter.com/kdwifNMpRq

— Botafogo F.R. (@Botafogo) November 19, 2024

No entanto, o Botafogo terá um grande desafio para encarar o Galo, não ter a certeza se poderá contar com importantes peças do seu elenco na partida, já que sete atletas foram convocados por suas respectivas seleções e alguns estiveram em ação na última terça (19): Alex Telles, Luiz Henrique e Igor Jesus pelo Brasil, Savarino pela Venezuela, Thiago Almada pela Argentina, Bastos por Angola e Gatito Fernández pelo Paraguai.

A situação não agradou ao técnico português Artur Jorge, que, em entrevista coletiva, afirmou: “Temos jogadores influentes e importantes para nós na Data Fifa. Parece um absurdo ter um jogo [do Brasileiro] após as seleções jogarem. E estamos falando que teremos a seleção brasileira jogando aqui no Brasil, a Argentina em Buenos Aires, a venezuelana no Chile. Portanto, temos jogadores espalhados pelo continente afora e, com menos de 24 horas ou 24 horas, para tentar chegar ao jogo seguinte. Obviamente isto terá impacto e influência naquilo que serão minhas opções para o jogo do Atlético Mineiro”.

Ocupando a 10ª colocação com 42 pontos, o Atlético-MG tenta retomar ao caminho das vitórias no Brasileiro após seis rodadas sem triunfar (três derrotas e três empates). Além disso, tenta recobrar o ânimo para chegar à decisão da Libertadores em uma melhor situação na classificação no Brasileiro.

⚽️⚔️🇧🇷 Manhã de trabalho visando o duelo de quarta, na Arena Independência! pic.twitter.com/JCA2t2paIU

— Atlético (@Atletico) November 18, 2024

O próprio técnico argentino Gabriel Milito deixou claro, em entrevista coletiva após a derrota para o Athletico-PR em seu último compromisso pelo Brasileiro, a importância da partida contra o Botafogo: “Antes disso [a final da Libertadores] temos uma final na quarta-feira. Uma verdadeira final de campeonato na qual temos muito em jogo. Eles [Botafogo] jogam pelo campeonato, nós por outras coisas, infelizmente”.

Assim como o time de General Severiano, o Atlético-MG não poderá contar com algumas peças nesta quarta por causa de convocações de seleções: Alan Franco, Junior Alonso e Eduardo Vargas. Além disso, o lateral Guilherme Arana, com uma lesão no tornozelo direito, é dúvida.

Desta forma o Galo deve entrar em campo com Everson; Saravia, Battaglia, Lyanco e Rubens (Guilherme Arana); Otávio, Fausto Vera, Scarpa e Zaracho (Deyverson); Paulinho e Hulk.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Atlético-MG e Botafogo com a narração de André Marques, comentários de Rachel Motta e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Brasil enfrenta Venezuela pelas Eliminatórias para a Copa de 2026

Buscando a terceira vitória consecutiva nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil mede forças com a Venezuela, a partir das 18h (horário de Brasília) desta quarta-feira (13) no estádio Monumental de Maturín, pela 11ª rodada da competição.

Atualmente na 4ª posição da classificação com 16 pontos, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior tem boas oportunidades de encerrar a Data Fifa na vice-liderança das Eliminatórias. Para isto basta vencer seus compromissos e torcer por tropeços da vice-líder Colômbia e do 3º colocado Uruguai. Colombianos e uruguaios se enfrentam na próxima sexta-feira (15), além disso a seleção Celeste mede forças com o time brasileiro na próxima terça-feira (19) em Salvador.

Diante da Venezuela a seleção brasileira tem um desfalque importante, o atacante Rodrygo, que foi cortado após sofrer uma lesão muscular na coxa direita no último sábado (9) enquanto defendia o Real Madrid (Espanha). Desta forma, quem ganha a vaga é Vinicius Júnior.

“Está mantida a equipe que iniciou a partida anterior com a entrada de Vinicius Júnior no lugar de Rodrygo. Já tinha a ideia da repetição. Não tive dúvidas em momento algum. Eu conto com todos eles, são jogadores de muito bom nível, que merecem respeito e terão oportunidades”, declarou o técnico Dorival Júnior em entrevista coletiva.

Desta forma, o Brasil deve iniciar a partida com: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães e Gerson; Savinho, Raphinha e Vinicius Júnior; Igor Jesus.

Na conversa com a imprensa o comandante da seleção brasileira revelou que não espera facilidades diante da Venezuela (que ocupa a 8ª colocação com 11 pontos): “O futebol venezuelano tem crescido muito nos últimos anos, com valores espalhados por clubes de todo o mundo. Eles estão invictos há cinco jogos, em casa, pelas Eliminatórias. Diante de seus torcedores, empataram com Uruguai e Argentina. Não vai ser jogo simples. Esqueçam o que foi a Venezuela e a Bolívia no futebol sul-americano anos atrás. Mudou tudo. Apesar disso, tenho convicção de que vamos fazer dois grandes jogos [referindo-se também ao próximo compromisso do Brasil na competição, contra o Uruguai]”.

Entre os fatores que explicam o bom momento vivido pela seleção da Venezuela estão os bons valores individuais que surgiram nos últimos anos. Dois deles atuam no futebol brasileiro, os meio-campistas Soteldo, do Grêmio, e Savarino, do Botafogo. Porém, apenas o jogador do Alvinegro de General Severiano deve iniciar na equipe titular, que deve ser formada por: Romo; Aramburu, Ángel, Ferraresi e Navarro; Martínez, Cásseres e Herrera; Savarino, Machís e Rondón.

Brasil enfrenta Colômbia no início da preparação para Copa de 2027

A seleção brasileira de futebol feminino dá neste sábado (26) o primeiro passo no ciclo de preparação para a Copa do Mundo de 2027, que será disputada no Brasil. A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias enfrenta a Colômbia, em partida amistosa, a partir das 18h30 (horário de Brasília) no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (Espírito Santo). A TV Brasil transmite ao vivo.

EXCLUSIVO NA TV ABERTA!

🚨 ALERTA DE JOGAÇO! 🚨 A Seleção Feminina de Futebol entra em campo neste sábado (26/10)!

Tem Amistoso Brasil 🇧🇷 🆚 🇨🇴 Colômbia, e a bola vai rolar às 18h30, na TV Brasil!

#SeleçãoFemininaNaTVBrasil pic.twitter.com/AoVbS47wT1

— TV Brasil (@TVBrasil) October 25, 2024

Para iniciar esta caminhada de preparação para o Mundial de 2027 o Brasil enfrenta um dos adversários mais fortes do futebol de seleções da América do Sul, a Colômbia, que perdeu a final da última edição da Copa América justamente para a seleção brasileira. As colombianas também mostraram a sua qualidade na última edição dos Jogos Olímpicos, disputados em Paris (França), competição na qual pararam nas quartas de final, diante das atuais campeãs mundiais da Espanha. Já o time de Arthur Elias ficou com a prata.

“Os jogos contra a Colômbia são sempre muito duros, pois é o nosso maior rival sul-americano. É uma seleção muito capacitada. Mas estamos nos preparando da melhor forma para enfrentá-las bem e conseguir cumprir nosso plano de jogo para vencê-las”, declarou a zagueira Lauren.

Para os jogos contra a Colômbia o técnico Arthur Elias convocou o total de 26 atletas, das quais 12 participaram dos Jogos Olímpicos de Paris. Com isso ele deu a oportunidade para 14 jogadoras que ainda não tinham sido lembradas por ele em listas anteriores, o que indica que a seleção está aberta para novos valores.

QUE ELENCO! Nossas craques passando para avisar que amanhã é dia de #SeleçãoFeminina em campo no Estádio Kleber Andrade! Te esperamos lá! 😉🇧🇷

🎟️ Ingressos disponíveis: https://t.co/j0KcEFoYLO

📸 Lívia Villas Boas / CBF pic.twitter.com/b6OcyLM4sy

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) October 25, 2024

“Em relação à convocação, um grande objetivo é abrirmos novamente a seleção para avaliação de novas jogadoras, não só de idade como de ambiente de seleção. Jogadoras que merecem pelo momento presente e também olhando para a frente. Temos uma Copa do Mundo em casa, uma responsabilidade muito grande, de um objetivo muito ambicioso. Então quero conhecer de perto, quero conseguir aproximar as jogadoras da seleção brasileira, aumentar bastante essa nossa unidade com tantas jogadoras de talento que temos no país”, declarou o treinador em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (25).

Arthur Elias afirmou que, na partida deste sábado, manterá a espinha dorsal do time vice-campeão olímpico: “A maior parte das titulares em campo amanhã [sábado] serão atletas que estiveram nas Olimpíadas. Acho importante nós mantermos as ideias com essas jogadoras que fizeram uma grande Olimpíada e, aos poucos, ir incluindo [outras]. Não que tenhamos estreias. Penso em substituições, haverá trocas, minutos suficientes para avaliar, não apenas nesse jogo, como no outro”, declarou.

Considerando as últimas apresentações da seleção, o Brasil pode iniciar a partida com: Lorena; Fê Palermo, Lauren, Tarciane e Yasmin; Angelina e Yaya; Kerolin, Ludmilla, Adriana e Priscila.

Brasil enfrenta seleção peruana em Brasília pelas Eliminatórias

O Brasil volta a entrar em campo pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O compromisso desta terça-feira (15), que será contra a seleção do Peru, terá início às 21h45 (horário de Brasília) e terá como palco o estádio Mané Garrincha, em Brasília. A Rádio Nacional transmite tudo.

Ocupando a 4ª posição da classificação com 13 pontos em nove partidas, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior tenta emendar a segunda vitória consecutiva (após o triunfo de 2 a 1 sobre o Chile na última rodada), para tentar se aproximar da líder Argentina, que tem 19 pontos.

Para isto, a seleção brasileira tentará tirar proveito do fato de atuar diante de sua torcida. “Os torcedores, pelas cidades pelas quais passamos, estão sempre nos apoiando. Estamos procurando uma interação maior, nossos jogadores estão dando a resposta e a torcida percebe isso”, declarou o comandante do Brasil em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (13).

No entanto, mesmo atuando em casa, Dorival Júnior acredita que a equipe canarinho não deve encontrar facilidades diante dos peruanos: “Fizeram uma ótima partida contra o Uruguai, que é a terceira [seleção] nas Eliminatórias. Será um jogo complicado. Eles têm homens de muita briga nas bolas aéreas, têm meias que chegam com muita rapidez para tentar a finalização. São fortes nas jogadas de bola parada. Temos que ter um cuidado especial. Com certeza, a seleção do Peru exigirá muito da nossa equipe, nesse novo passo que queremos dar”.

Um dos caminhos apontados pelo técnico do Brasil para alcançar a vitória é a qualidade individual dos atacantes da equipe: “Tem que ser decisivo e importante nesse momento do um contra um. Temos jogadores de alto nível que têm essa capacidade de usar [a técnica] nessas situações, que têm troca de passes e se aproximam para tabelas”.

Diante da equipe peruana, Dorival deve realizar algumas mudanças em relação ao time que começou a partida contra o Chile. Vanderson, Bruno Guimarães e Gerson devem ocupar, respectivamente, as vagas de Danilo, André e Lucas Paquetá. Desta forma o Brasil deve iniciar o jogo com: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Rodrygo; Raphinha, Savinho e Igor Jesus.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Brasil e Peru ao vivo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Com Endrick titular, Brasil enfrenta o Paraguai pelas Eliminatórias

A seleção brasileira tem mais um compromisso pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Desta vez o compromisso será diante do Paraguai, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (10) no estádio Defensores del Chaco, em Assunção. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Ocupando a 4ª posição da classificação com 10 pontos, a expectativa é que a equipe de Dorival Júnior não encontre dificuldades, mesmo fora de casa, diante de um adversário que goleou por 4 a 1 em junho, durante a disputa da última edição da Copa América, realizada nos Estados Unidos.

A expectativa é que o Brasil tenha uma atuação melhor do que a da última sexta-feira, oportunidade na qual bateu o Equador por 1 a 0 no estádio Couto Pereira, em Curitiba, graças a um gol do atacante Rodrygo. Para isto o técnico Dorival Júnior deve realizar uma mudança importante na escalação inicial, a entrada do centroavante Endrick no lugar do ponta Luiz Henrique.

Desta forma a seleção brasileira deve iniciar o confronto com a seguinte formação: Alisson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Endrick e Vinicius Júnior.

“Percebo uma evolução como equipe, não em qualidade de espetáculo. Como equipe, estamos fortes na retomada de bola, na volta depois da perda e em quando o adversário troca dois, três passes e esboça uma transição. Como equipe, acredito que tenhamos evoluído, faltam detalhes perto da área adversária, uma opção mais confiável, jogada individual, detalhes que são fundamentais”, declarou Dorival Júnior em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (9).

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Paraguai e Brasil com a narração de André Marques, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Brasil enfrenta Equador buscando recuperação nas Eliminatórias

O Brasil enfrenta o Equador pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a partir das 22h (horário de Brasília) desta sexta-feira (5) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, com objetivo de se recuperar na disputa. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Ocupando apenas a 6ª posição da classificação com sete pontos obtidos em seis jogos, a seleção brasileira tenta aproveitar o fato de jogar em casa para tentar apresentar um melhor futebol que a leve à vitória. Para isto, a equipe canarinho medirá forças com um adversário que, com oito pontos, ocupa a 5ª colocação da tabela.

Para mudar este panorama o fator comando técnico pode ser fundamental. Este será o primeiro jogo da equipe sob o comando de Dorival Júnior nas Eliminatórias. Nas primeiras rodadas do torneio o Brasil esteve sob o comando de Fernando Diniz.

Na era Dorival, a seleção já disputou oito jogos: quatro amistosos e quatro partidas da Copa América (competição disputada em Junho nos Estados Unidos e na qual o Brasil chegou às quartas de final).

Diante do Equador, Dorival afirmou, em entrevista coletiva concedida na última quinta (5), que o panorama é de um confronto difícil: “Será um jogo complicado. Não esperem um jogo tranquilo. O Equador fez uma grande Copa América, um jogo parelho com a Argentina. Esperem um jogo de bom nível”.

Para esta partida a tendência é que o treinador opte por uma escalação diferente da que usou nas primeiras apresentações sob seu comando. A expectativa é que o volante André, ex-Fluminense, ganhe uma oportunidade no meio, e que o trio de ataque seja formado por jogadores do Real Madrid (Espanha). Assim a seleção deve começar a partida com: Alisson; Danilo, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vinícius Júnior e Endrick.

Assim como o Brasil, o Equador também terá novidades, a começar pelo seu comando. O espanhol Félix Sánchez saiu e o argentino Sebastián Beccacece assumiu a posição de técnico.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Brasil e Equador com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Flipelô: público enfrenta até dez horas de estrada para ir a Salvador

Foi de Ibititá, no interior baiano, que um grupo de alunos e professores do Colégio Estadual do Campo de Ibititá saiu de ônibus na madrugada da última quarta-feira (7). Chegaram em Salvador dez horas depois,  para participar do maior evento cultural literário da Bahia: a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô).

Pela primeira vez no festejo, o grupo – formado por quatro turmas do terceiro ano do ensino médio – chegou a confeccionar uma camiseta especial para usar na festa literária, lembrando os elementos gráficos que são utilizados pela Flipelô neste ano.

Professora Eliene Alecrim da Silva na Festa Literária Internacional do Pelourinho, Flipelô – Rovena Rosa/Agência Brasil

“A gente fez uma camisa para diferenciar e facilitar a vida dos alunos. E a gente pensou em fazer uma blusa com o nome da Flipelô, para poder dar essa homenagem. E também aproveitamos para trabalhar Raul Seixas [o homenageado deste ano da Flipelô]. Usamos o óculos [na camiseta] como símbolo do Raul”, contou Eliene Alecrim da Silva, 58 anos, professora de filosofia e projeto de vida da Escola Estadual Campos de Ibititá.

Em entrevista à Agência Brasil, a professora contou que a excursão teve o objetivo de mostrar a parte prática dos conhecimentos teóricos que são aprendidos em sala de aula.

“Temos um projeto chamado Aula Viva, onde a gente tenta ver as coisas, estudar e presenciar cada momento e cada espaço. Saímos da sala de aula para estar onde a história realmente acontece”, disse a professora.

“Ganhamos um prêmio com esse projeto e, com esse dinheiro, a gente resolveu trazer os alunos a Salvador. Viemos para a festa literária, mas essa também é uma oportunidade para o aluno que nunca viu Salvador e que não conhece o mar, tomar um banho de praia pela primeira vez e ir a um show pela primeira vez. O motivo principal foi a Flipelô, mas aproveitamos o momento para que esses alunos pudessem viajar pelo conhecimento. Estudamos a teoria lá no livro e aqui, a prática”, disse ela.

Herick Marques Dourado Santos na Festa Literária Internacional do Pelourinho, Flipelô – Rovena Rosa/Agência Brasil

Um desses alunos é o jovem Herick Marques Dourado Santos, 17 anos, que participou dessa excursão. “Estou achando muito legal, inclusive. As coisas aqui são bonitas, são diferentes da nossa região. Então eu estou gostando muito de ver, estou achando interessante tudo o que está acontecendo aqui. É a primeira vez [que estou aqui]”, contou.

Outro estudante que acompanhou o grupo foi Dioclésio Rodrigues da Silva, 18 anos. Ele, inclusive, aproveitou a participação na Flipelô para comprar um livro: “estou achando maravilhoso, adorei o passeio. Conheci mais a cultura daqui, conheci a festa literária”, disse.

“Essa é uma experiência de conhecimento. Ler é importante pra melhorar o hábito da leitura, o modo de falar e para conhecer coisas novas”, disse o estudante.

Para a professora Eliene, a Flipelô permite que seus alunos possam se aproximar mais de escritores de livros, além de estimular e “encantá-los” ao hábito da leitura e do conhecimento.

“Temos que fazer esse tipo de despertar [para a leitura] porque a internet tirou muito os meninos do livro. A biblioteca hoje está meio assim vazia porque eles estão mais perdidos na rede social. Temos que tentar [estimulá-los] muito mais para a leitura”, completou a professora.

Diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado e coordenadora da Flipelô, Angela Fraga – Rovena Rosa/Agência Brasil

Segundo Angela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado e coordenadora da Flipelô, diversas caravanas, de diversas regiões do estado, têm frequentado o evento desde sua segunda edição.

“Sempre vêm escolas e caravanas do interior. A partir da segunda edição isso começou a acontecer e agora, em nossa oitava edição, a gente verifica bem isso. Também vêm escolas da periferia. A gente tem uma arte-educadora que trabalha nesse sentido também, de ir até a escola e organizar com os diretores para que eles venham ao Pelourinho. E, neste ano, conseguimos ativar também as escolas particulares”, contou.

A edição deste ano

Inspirada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a Flipelô acontece desde 2017 e surgiu com o objetivo de preservar e valorizar a memória do escritor Jorge Amado, a cultura e arte da Bahia e estimular a literatura, principalmente entre os jovens.

Além de uma programação literária e espaços para debates, sessões de autógrafos, contação de histórias, lançamentos de livros, saraus e vendas de livros, a Flipelô ainda promove shows, apresentações teatrais e até exposições.

“A Flipelô é multilinguagem. A literatura é um mote principal, mas todas as linguagens, como a fotografia, as artes plásticas, o cinema e o teatro, estão com a gente. A música, que na Bahia não pode faltar, também está com a gente”, conta Angela.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do evento disse que a aderência do público neste ano “está incrível e diversa”.

“O evento é muito interessante porque ele é democrático, é gratuito e ocorre em todos os espaços do Pelourinho, até em instituições mais inusitadas, como uma padaria, que promove uma atividade sua e a gente ajuda a divulgar.”

Um dos espaços que a coordenadora do evento citou como mais adorável neste ano foi o Instituto CCR Mabel Velloso, onde há atividades voltadas ao público infantil. “A gente deu uma turbinada nele e ele está encantador”, comentou.

Outro espaço que é um dos preferidos de Angela Fraga é a Vila Literária, espaço que foi montado no Largo Teresa Batista e que foi dedicado aos apreciadores de revistas em quadrinhos. Este também foi o espaço preferido do estudante Herick, que veio de Ibititá. “Queria ficar mais lá pra ver tudo porque eu estava gostando do papo dos autores, de como eles fazem pra escrever o livro e ver a criatividade deles”, falou.

Origens

Ícaro Ferrer na Vila Literária da Flipelô, que homenageia Raul Seixas – Rovena Rosa/Agência Brasil

Foi na Vila Literária que encontramos o estudante de ciências contábeis Ícaro Ferrer, 22 anos, frequentador da Flipelô há alguns anos. “Essa é uma festa muito linda pra gente poder perpetuar as nossas origens e além disso, trazer novas pessoas pra literatura, perpetuar essa ideia linda que é o livro a as histórias que a gente ama ler”, contou.

Ferrer estava na Vila Literária por causa dos autores de quadrinhos e blogueiros quadrinistas: “a literatura em si já é algo para nos inspirar estar aqui. E como a Flipelô faz esse festival incrível, não tem como não estar aqui”.

Mariana Freire dos Santos levou a filha de 11 anos para a Flipelô – Rovena Rosa/Agência Brasil

Já a atriz, artista e educadora Mariana Freire dos Santos, 46 anos, esteve no espaço do Sesc-Senac para ver um show infantil. “Estou aqui no segundo espetáculo teatral. Eu tenho uma filha de 11 anos e a gente veio ver as Aventuras do Maluco Beleza, que aconteceu na quinta-feira. No sábado vim ver esse show musical de Deco Simões e Karina de Faria.”

Para ela, a festa é um evento necessário: “a Flipelô é um evento necessário para a cidade porque dialoga com a literatura de uma maneira tão lúdica, com várias plataformas, com música, com teatro, com a dança, e faz uma imersão para todas as idades. E isso dentro do centro histórico, o que é muito importante porque dialoga com a nossa cultura afro-ameríndia. É um evento diverso, plural e é uma delícia participar”.

Mariana acredita que a importância da Flipelô ultrapassa a literatura.

“A gente precisa ter eventos culturais gratuitos, que todo mundo tem acesso. E aqui estou falando de pessoas que, muitas vezes, não têm condição financeira de poder acompanhar ou de poder participar. Aqui [na Flipelô] tem essa troca artística, os artistas veem os artistas, pessoas que são da plateia e do público estão podendo apreciar e conhecer. Imagino que uma pessoa, por exemplo, que não lê, pode entrar num evento como esse de discussão com autores e autoras e, de repente, se interessar em ler um livro e ver espetáculos ou apreciar uma atividade cultural.”

*A repórter e a fotógrafa Rovena Rosa viajaram a convite do Instituto CCR, patrocinador da Flipelô.

Proteção integral às mulheres ainda enfrenta desafios

A ativista pelo fim da violência contra a mulher, Maria da Penha Maia Fernandes, que há 18 anos dá nome Lei nº 11.340/2006, se manifestou, nesta quarta-feira (7), pelas redes sociais sobre o aniversário da legislação que tipificou a violência doméstica e familiar contra mulheres como crime. Em 1983, ela sofreu duas tentativas de homicídio pelo marido, em Fortaleza, no Ceará.

Apesar do reconhecimento dos avanços da lei que atinge a maioridade, a cearense enumera desafios para o reconhecimento, eficácia e consolidação que a lei enfrenta desde sua criação que resultam na realidade dos persistentes altos índices de violência contra as mulheres.

 Rede de Proteção à Mulher e a Lei Maria da Penha. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Quero destacar aqueles [desafios] que, por serem tão recorrentes, considero os mais graves: à naturalização da violência doméstica em nosso país, as políticas públicas ainda insuficientes em garantir direitos humanos, como vemos nos inúmeros casos de revitimização das mulheres, o que também compromete a aplicação da lei Maria da Plena.”

No vídeo divulgado [ ], Maria da Penha relembrou o dia da sanção da lei, em Brasília, há quase duas décadas. “Eu pensava na minha luta e de tantas mulheres que foram vítimas como eu; e também em todas as consequências disso, como os danos na saúde mental, a perda da autoestima e da confiança, do próprio potencial, a perda da autonomia financeira e da capacidade de sonhar e ter esperança. Também pensei nas crianças órfãs, vítimas invisíveis da violência doméstica. Pensei nas mães e nos pais que perderam suas filhas. Diante de mim, estava aquele documento que representava a emancipação de todas as mulheres.”

Passados 18 anos, a biofarmacêutica diz acreditar no potencial da lei.

“Trago sempre a certeza de que a Lei Maria da Penha é dos instrumentos jurídicos mais eficientes que temos para garantir a dignidade da mulher. E isso não é porque ela traz princípio de proteção à mulher em situação de violência, mas, também, por ser uma lei elaborada como uma política pública de prevenção, proteção, empoderamento e promoção dos direitos humanos, possibilitando acesso à justiça de gênero, à equidade e autonomia para todas as mulheres,” afirmou Maria da Penha.

Ela ainda pediu mais compromisso por parte de toda a sociedade civil e do poder público para mudar a realidade da violência sofridas por inúmeras mulheres no Brasil.

Pela rede X (antigo Twitter), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves,  comentou a maioridade da Lei Maria da Penha, nesta quarta-feira. “As conquistas são inúmeras, mas ainda precisamos enfrentar a cultura do ódio contra as mulheres. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva investe em segurança e em políticas públicas para uma vida digna a todas as brasileiras.”

Mministra das Mulheres, Cida Gonçalves, Foto:  Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra convocou a população a ajudar e reagir para mudar a realidade da violência de gênero e, em especial, para zerar os casos de feminicídio no Brasil. A meta é o mote da campanha que o governo federal lançará nesta quarta-feira (7), como parte das ações do chamado Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, no país.

Histórico da lei

A Lei Maria da Penha é considerada pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) uma das três mais avançadas do mundo, entre 90 países que têm legislação sobre o tema.

A criação da lei é consequência da luta da própria cearense e do apoio dado por um conjunto de organizações não governamentais (ONGs) feministas que elaboraram o anteprojeto da Lei Maria da Penha.

À época, a proposta também foi reformulada por um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e discutida em audiências públicas de assembleias legislativas de estados das cinco regiões do país, ao longo de 2005.

O texto final foi enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional. E, após aprovação do projeto de lei pelo legislativo federal, o documento foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro mandato (2003 a 2006), e batizou a lei com o nome da ativista como reconhecimento da luta de Maria da Penha contra as violações dos direitos humanos das mulheres. A lei entrou em vigor 45 dias depois de publicada no Diário Oficial da União.

A Lei Maria da Penha foi o primeiro caso de cumprimento da Convenção para Prevenir, Punir, e Erradicar a Violência contra a Mulher, a Convenção de Belém do Pará, da Organização dos Estados Americanos (OEA), ratificada pelo Brasil em 1994, e à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Lei

A Lei Maria da Penha estabelece que a violência doméstica e familiar contra mulheres é crime.

Especialistas avaliam que o texto inovou ao definir as formas de violência que afetam essas mulheres, no âmbito doméstico: física, moral, psicológica, sexual ou patrimonial

A legislação prevê a adoção de medidas protetivas de urgência para romper o ciclo de violência contra aquela mulher e impedir que o agressor cometa.

Ao proibir as penas leves para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, a lei Maria da Penha altera o Código de Processo Penal para possibilitar ao juiz, entre outros, decretar a prisão preventiva quando houver riscos à integridade física ou psicológica da mulher; determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.

Caso a violência doméstica seja cometida contra mulheres com deficiência, a pena é aumentada em um terço.

A lei prevê um capítulo específico para o atendimento pela autoridade policial para os casos de violência doméstica contra a mulher e permite prender o agressor em flagrante sempre que houver qualquer das formas de violência doméstica contra a mulher. Além de registrar o boletim de ocorrência e instaurar o inquérito policial (composto pelos depoimentos da vítima, do agressor, das testemunhas e de provas documentais e periciais) e remetê-lo ao Ministério Público, a polícia pode requerer ao juiz, em 48 horas, que sejam concedidas diversas medidas protetivas de urgência para a mulher em situação de violência e solicitar ao juiz a decretação da prisão preventiva do agressor.

Com a Maria da Penha, o juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher passou a ter competência para apreciar o crime e os casos que envolverem questões de família (pensão, separação, guarda de filhos etc.). E o Ministério Público é responsável por apresentar a denúncia ao juiz e poderá propor penas de três meses a três anos de detenção, cabendo ao juiz a decisão e a sentença final.

Maria da Penha

Em 1983, a Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte do, então, marido, o colombiano Marco Antonio Heredia Viveros.

O site do Instituto Maria da Penha relata que, na primeira tentativa, Marco Antonio deu um tiro nas costas da biofarmacêutica, simulando um assalto, enquanto ela dormia. Maria da Penha ficou paraplégica, devido a lesões irreversíveis na coluna vertebral e, ainda, teve outras complicações físicas e traumas psicológicos.

 Maria da Penha . Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

À época, o marido afirmou que o episódio teria sido uma tentativa de assalto. Posteriormente, a versão foi desmentida pela perícia policial. Na segunda vez, Marco Antônio tentou eletrocutá-la durante o banho.

O agressor demorou a ser julgado. Nos dois julgamentos do processo contra o ex-marido, ele foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão. Porém, a sentença não foi cumprida integralmente. O condenado ficou apenas dois anos na prisão.

Em 1998, o caso ganhou dimensão internacional. O Centro para a Justiça e o Direito Internacional e o Comitê Latino-americano do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, juntamente com Maria da Penha Maia Fernandes, com o apoio de ONGs brasileiras, encaminharam petição, contra o Estado Brasileiro, à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob a alegação de descaso com que era tratado este tipo de violência. Naquela época, decorridos 15 anos das agressões, ainda não havia uma decisão final de condenação pelos tribunais nacionais e o agressor ainda se encontrava em liberdade.

Em 2001, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (no relatório nº 54/01) responsabilizou o Estado brasileiro por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra mulheres. O órgão recomendou que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência (doméstica) praticada contra as mulheres brasileiras.

Em 2009, a ativista fundou o Instituto Maria da Penha, com sede na capital cearense. A ONG sem fins lucrativos, que luta contra a violência doméstica contra a mulher, também tem representação no Recife, em Pernambuco.

Em setembro de 2016, Maria da Penha foi indicada para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz.

Em junho deste ano, aos 79 anos, Maria da Penha recebeu a proteção do governo do Ceará, a pedido do Ministério das Mulheres, devido a fake news espalhadas por grupos de comunidades digitais, em redes sociais, com versões inverídicas sobre as tentativas de feminicídio de 1983 sofridas pela biofarmacêutica.

Copa América: Brasil enfrenta Uruguai em busca de vaga nas semifinais

O Brasil enfrenta o Uruguai em uma partida decisiva em busca de uma vaga nas semifinais da Copa América. O confronto entre a seleção brasileira e a Celeste será realizado a partir das 22h (horário de Brasília) deste sábado (6) no estádio Allegiant, em Las Vegas (Estados Unidos).

Após um frustrante empate por 1 a 1 com a Colômbia em seu último compromisso na competição, ainda pela fase de grupos, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior sabe que precisa encontrar seu melhor futebol para superar um adversário que chega à partida com 100% de aproveitamento.

No entanto, o Brasil não poderá contar neste jogo com uma de suas referências técnicas, o atacante Vinicius Júnior, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. E para substituir o jogador do Real Madrid (Espanha) o técnico Dorival Júnior escolheu o jovem Endrick, de 18 anos.

“Perdemos um jogador importante, mas ganhamos um jogador que vem despontando, buscando uma oportunidade. Quem sabe seja aí o momento do Endrick”, declarou Dorival Júnior em entrevista coletiva na última sexta-feira (5).

Outra mudança certa para a partida será a entrada de Guilherme Arana no lugar de Wendell na lateral esquerda. Desta forma a seleção brasileira inicia o confronto com: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Endrick.

“É um grande clássico sul-americano. Um jogo importante para o Brasil e para o Uruguai. É uma equipe [o Uruguai] que merece todo respeito, vem em um processo de evolução, assim como o Brasil, que vem encontrando seus caminhos. Não tenho dúvidas de que o Uruguai terá problemas contra a nossa equipe. São times que se conhecem, se respeitam, e teremos tudo para ter uma grande partida”, afirmou Dorival sobre a partida deste sábado.

O Brasil terá pela frente um Uruguai que mostrou muita força na primeira fase da competição, com 100% de aproveitamento em três partidas, nas quais marcou nove gols e sofreu apenas um. A equipe comandada pelo argentino Marcelo Bielsa conta com bons valores do futebol atual, como os meio-campistas Nicolás de la Cruz, Giorgian De Arrascaeta e Federico Valverde e o atacante Darwin Núñez.

Uma possível escalação do Uruguai para a partida é: Rochet; Nández, Ronald Araujo, Olivera e Viña; Ugarte, Valverde, Pellistri, De La Cruz e Maximiliano Araújo; Darwin Núñez.

Líder do Brasileiro, Flamengo enfrenta Atlético-MG no Mineirão

A 14ª rodada do Campeonato Brasileiro terá como uma de suas maiores atrações o confronto entre o líder Flamengo, que tem 27 pontos, e o 11º colocado Atlético-MG, que soma 18. E a partida, que será disputada a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (3) em Belo Horizonte, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

O Galo vem de um empate, de 1 a 1, com o Atlético-GO dentro de casa. O resultado gerou mal-estar após Hulk reclamar publicamente do fato de a bola não chegar em boas condições aos jogadores de ataque. Durante entrevista coletiva após o resultado, o técnico argentino Diego Milito não aprovou a reclamação do experiente atacante: “Se há alguma queixa, ela deve ser feita na intimidade. Publicamente, não gosto que os jogadores digam nada. Internamente, eu falo e comento coisas, os jogadores falam, mas entre nós temos que ter essa fortaleza interna, privada”.

☀️⚽️ Segunda de sol, academia e futebol para os nossos atletas!

Seguimos! 💪🏼 pic.twitter.com/adJC1SXsmo

— Atlético (@Atletico) July 1, 2024

Quem chegou na última terça-feira (2) à capital de Minas Gerais para reforçar o Galo é o zagueiro Lyanco. Porém, o jogador de 27 anos só poderá estrear após o dia 10, quando estará aberta a janela de transferências no futebol brasileiro.

O Atlético-MG terá o retorno do meio-campista Gustavo Scarpa e do zagueiro Bruno Fuchs, que cumpriram suspensão na última rodada. Outro reforço que pode estar à disposição de Milito é Eduardo Vargas. O atacante chileno retorna ao Brasil após servir a seleção do Chile na Copa América.

Pelo lado flamenguista, o volante Erick Pulgar, que também estava na Copa América com o Chile, pode reforçar o elenco do técnico Tite. O Rubro-Negro vem de triunfo, de 2 a 1 sobre o Cruzeiro, no Maracanã. O gol da vitória foi do zagueiro Fabrício Bruno.

“Venho de um longo jejum sem fazer gol. Meus últimos gols foram, no ano passado, durante o Campeonato do Carioca. Então, esse gol foi muito importante para mim e me cobro no dia a dia para que eu possa entregar ofensivamente”, declarou o defensor.

Últimos ajustes no Ninho do Urubu, antes se seguir viagem para Minas! #VamosFlamengo

📸: Gilvan de Souza /CRF pic.twitter.com/qUxDfTqGuO

— Flamengo (@Flamengo) July 2, 2024

Além dos uruguaios que estão na Copa América (Arrascaeta, De La Cruz, Viña e Varela), Tite não poderá contar com os contundidos Igor Jesus e Everton Cebolinha. Já o atacante Gabriel Barbosa não viajou e segue no Rio, pois existe a possibilidade de ele ser negociado e deixar o Flamengo.

Transmissão da Rádio Nacional

As emoções de Atlético-MG e Flamengo serão narradas na Rádio Nacional por Luciana Zogaib, e contarão com os comentários de Rachel Motta, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de notícias de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: