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Vôlei de praia: André e George anunciam fim da dupla criada há 6 anos

Após seis anos repletos de medalhas e títulos para o vôlei de praia brasileiro, a dupla André e George anunciou o fim da parceira em comunicado publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (16). Eles se despediram da torcida ao longo da etapa do circuito mundial em João Pessoa (Paraíba), que começou hoje e segue até domingo (20), na arena montada na Praia do Cabo Branco. Depois, André e George voltarão a atuar juntos somente em dezembro, na disputa do Finals (definição do título mundial), em Doha (Catar), entre os dias 4 e 7.

A dupla gravou uma mensagem de vídeo na praia, em que cada um ressalta a importância da amizade dentro e fora de quadra.

“Chegou o momento de anunciar que a nossa parceria vai chegar ao fim. Nosso último torneio será o Elite 16 em João Pessoa. Fomos uma das duplas mais vencedoras dos últimos tempos e não é uma porta que se fecha. A amizade continua entre a gente e o futuro ninguém sabe”, disse André.

George admitiu que a decisão não foi fácil, mas foi necessária diante da circuntâncias.

“Ele é um cara fora da curva e tudo que ele for fazer vai dar certo. Acho que a gente também fica triste com esta notícia, mas são planos diferentes para o futuro,  e o mais correto para todo mundo foi cada um seguir o seu caminho. Mas o carinho fica”, garantiu George.

Durante a longeva parceria iniciada em 2019, André e George o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) no ano passado, venceram várias etapas do circuito mundial e conquistaram três vezes o circuito brasileiro da modalidade. Na Olimpíada de Paris, a dupla parrou nas oitavas de final.

Atualmente, Andre e George é a dupla brasileira masculina mais bem colocada no circuito mundial. Eles ocupam a terceira posição, com 6980 pontos. Na liderança estão os holandeses Boermans e De Groot (7140) e na segunda colocação os suecos Ahman e Hellvig (7100). A outra dupla do Brasil é formada por Evandro e Arthur (6360), que ocupam o sexto lugar.

TV Brasil tem domingo de rodada dupla de futebol

A TV Brasil terá um domingo (25) de rodada dupla de futebol, com destaque para o confronto entre Internacional e Ferroviária, pela ida das quartas de final da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino e que será disputado a partir das 10h45 (horário de Brasília) no estádio Centenário, em Caxias do Sul.

Tudo pronto para as quartas de final! ✅️

A bola começa a rolar por aqui a partir de amanhã! E aí, quais são os seus palpites para os jogos de ida? 🤔#BrasileirãoFemininoNeoenergia pic.twitter.com/5D7TE9c3MH

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 23, 2024

Tendo cumprido a segunda melhor campanha na primeira fase da competição, as Guerreiras Grenás chegam com certo favoritismo diante de um adversário que fechou a etapa inicial na 7ª colocação. A Ferroviária e as Gurias Coloradas já mediram forças na atual edição do torneio em uma oportunidade, na qual empataram em 1 a 1 no Sesc Campestre, em Porto Alegre.

Na primeira partida das quartas de final, disputada na noite do último sábado (24), Bragantino e Corinthians não passaram de um empate de 1 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid.

Um gol para cada lado! Tudo igual entre @RedBullBraga e @SCCPFutFeminino no jogo de ida das #QuartasBRFempic.twitter.com/nXkktBxV3U

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 24, 2024

Série B

Outra atração esportiva da emissora pública neste domingo será a partida entre Vila Nova e América-MG, que será realizada a partir das 18h30 no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia. Este será um confronto entre duas equipes que estão na parte de cima da tabela: o Tigre ocupa a 4ª posição com 36 pontos e o Coelho é o 5º colocado com 35 pontos.

Elenco do Coelhão se reapresentou já nesta quinta-feira (22) e iniciou as atividades para o confronto de domingo, contra o Vila Nova, em Goiânia.

Pra cima! 👊🏿🫡

📸 Felipe Soares / América #AméricaDoBrasil pic.twitter.com/XsCrlJ7vqX

— América FC (@AmericaFC1912) August 22, 2024

Rádio Nacional

Já a Rádio Nacional transmite o confronto entre um Botafogo que tenta manter a liderança da classificação e um Bahia que busca somar a terceira vitória consecutiva na competição. O confronto será disputado na Arena Fonte Nova, em Salvador, a partir das 16h.

Entre os mortos em Vinhedo, ao menos quatro tinham dupla cidadania

Pelo menos quatro das 62 vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas (antiga Passaredo), na tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior paulista, tinham dupla nacionalidade. São três venezuelanas e uma portuguesa.

A confirmação foi feita neste sábado (10) pela Voepass. As vítimas venezuelanas são Josgleidys Gonzalez, Joslan Perez e Maria Parra; e a portuguesa é Gracinda Marina.

“Todos os passageiros a bordo do voo 2283 apresentaram-se para embarque portando documentação de emissão no Brasil”, detalhou a Voepass.

De acordo com o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, um cão que estaria com os venezuelanos foi encontrado entre os destroços.

Farina informou que – até o começo desta tarde – 31 corpos tinham sido removidos da fuselagem, e 24 já foram transportados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.

O reconhecimento das vítimas está sendo realizado por três técnicas, segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares: impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.

Os parentes podem colaborar com o trabalho de identificação fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. Informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar no reconhecimento.

Técnicos trabalham na área em que caiu a aeronave, causando a morte de 62 pessoas – foto – Paulo Pinto/Agência Brasil

O governo de São Paulo realiza o atendimento dos familiares no auditório do Instituto Oscar Freire, a poucos metros da unidade central do Instituto Médico Legal (IML).

Como foi o acidente

O avião turboélice ATR-72 da Voepass fazia o voo 2283, que ia de Cascavel, no Paraná, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave decolou com 62 pessoas, sendo quatro tripulantes, e caiu pouco depois das 13h20 de sexta-feira (9), em Vinhedos, no interior paulista, a 70 quilômetros do destino do voo. Não houve sobreviventes.

As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas a Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica.

De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.

A companhia aérea manifestou “profunda dor” pelo acidente. “A equipe da Voepass Linhas Aéreas segue direcionando seus esforços para apoiar de forma irrestrita as famílias das vítimas, a fim de prover não só estrutura operacional, mas também conforto e solidariedade, além de contribuir com as investigações junto às autoridades competentes”, publicou, em nota.

Bia Haddad e dupla de Rafael Matos e Melo avançam em Wimbledon

Os tenistas brasileiros Beatriz Haddad e a dupla de Marcelo Melo com Rafael Matos avançaram à segunda rodada do Torneio de Wimbledon, Grand Slam britânico disputado no piso de grama. Bia foi a primeira a estrear nesta quarta-feira (3). Número 20 do mundo, a paulistana ganhou da polonesa Magdalena Frech (58ª no ranking) por 2 sets a 0 – parciais de 7/5 e 6/3.  A brasileira já volta à quadra nesta quinta (4), em horário ainda a ser definido. A adversária será a colombiana Camila Osório (84ª).

Se tem Grand Slam acontecendo, tem vitória brasileira!

Na primeira rodada da chave feminina, Bia Haddad bateu a polonesa Magdalena Fręch, por 7/5 6/3

Nas duplas masculinas, Rafael Matos e Marcelo Melo derrubaram os anfitriões Jacob Fearnley e Jack Pinnington Jones, por 6/4 7/6 pic.twitter.com/J56zopYa7B

— CBT (@cbtenis) July 3, 2024

“Foi um jogo duro, uma primeira rodada de Grand Slam contra uma adversária perigosa. Estou feliz com a minha atitude, com o espírito de competitividade e principalmente por ter enfrentado os momentos duros com bastante coragem. Agora vou trabalhar o meu corpo, cuidar da minha cabeça e me preparar para amanhã para enfrentar a Camila Osório, que é uma sul-americana também. É muito especial ter duas sul-americanas se enfrentando num Grand Slam. Vai ser duro, mas me sinto preparada e competitiva”, disse Bia,  logo após a vitória em no Grand Slam de Londres.

Antes da segunda rodada de simples feminina, Bia tem outra estreia pela frente, às 7h (horário de Brasília) desta quinta (3).  A paulistana disputa a chave de duplas femininas ao lado da carioca Ingrid Gamarra Martins. Elas enfrentarão as russas Irina Khromacheva e Kamilla Rakhimova.

Na outra estreia exitosa do Brasil em Wimbledon, a dupla do mineiro Marcelo Melo com o gaúcho Rafael Matos levou a melhor sobre os britânicos Jacob Fearnley e Jack Pinnington Jones: vitória por 2 sets a 0 – parciais de 6/4 e 7/6 (7-5).  Os brasileiros disputam a segunda rodada na sexta-feira (5), contra  a parceria do colombiano Nicolas Barrientos com o  português Francisco Cabral. O horário do jogo segue indefinido.

“Muito feliz aqui com a vitória. Acho que jogamos muito bem a primeira rodada. Sempre uma estreia de Grand Slam é um pouco mais complicada, principalmente enfrentando dois britânicos, que têm o costume de jogar na grama. Eu e o Rafa jogamos bem na grama, também, nos torneios anteriores. Então sabíamos que ia ser um bom jogo”, revelou Marcelo, que iniciou em maio a parceria com Rafael, visando a Olimpíada de Paris.

Além do triunfo na grama londrina, Rafael Matos também comemorou a vaga olímpica na disputa de duplas mistas. Ele competirá ao lado de Luisa Stefani, com quem foi campeão ano passado no Aberto da Austrália. A dupla mista brasileira estreia em Wimbledon na sexta (5), às 7h, contra a parceria da norte-americana Desirae Krawcyk com o britânico Neal Skupski.

Vai ter Lu e Rafa de novo em @Wimbledon!

Os brasileiros já estavam confirmados nas duplas masculina e feminina e agora disputam juntos nas mistas

No ano passado, a dupla faturou o título do Australian Open na mesma categoria.

VAMOS TORCER POR MAIS UM TÍTULO 💚💛💙 pic.twitter.com/hZW2S7FEPV

— CBT (@cbtenis) July 3, 2024

Brasileiros em Wimbledon

Quinta (4)

7h –  Bia Haddad e Ingrid Gamarra Martins x Irina Khromacheva e Kamilla Rakhimova (Rússia)  

7h – Luisa Stefani e Demi Schuurs (Holanda) x Olivia Nicholls (Reino Unido) e  Tereza Mihalikova.(Eslovpáquia)

8h15 – Marcelo Demoliner e Daniil Medvedev (Rússia) x Alekandrs Nedovyesov (Cazaquistão) e Gonzalo Escobar (Equador)

10h15 – Thiago Wild x Holger Hune (Dinamarca) – segunda rodada

Sexta (5)

7h – Luisa Sefani e Rafael Matos x Desirae Krawcyk (EUA) e Neal Skupski (Reino Unido)

Série B tem domingo de rodada dupla na tela da TV Brasil

Mirando a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, o Avaí recebe a Chapecoense, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (9) no estádio da Ressacada, em partida válida pela 9ª rodada da competição que terá transmissão ao vivo da TV Brasil.

🦁💪🏻 Imagens do treino desta tarde de sexta-feira, no gramado da Ressacada. #DaIlhaÉsOLeão#PraCimaComARacaToda#SejaSocio
📷: Leandro Boeira/@AvaiFC pic.twitter.com/ctzzamRfWW

— Avaí Futebol Clube (@AvaiFC) June 7, 2024

O Leão da Ilha chega em ótimo momento à partida, após completar uma sequência de cinco triunfos consecutivos que o levaram à vice-liderança da classificação com 16 pontos. Já o Verdão ocupa a 13ª posição com dez pontos.

A partida terá narração de Rodrigo Campos e comentários de Brenda Balbi e do convidado Luiz Antônio Zaluar.

Mais um dia de treinamento na nossa casa! 💚#VamosChape pic.twitter.com/DAIIbCKhsH

— Chapecoense (@ChapecoenseReal) June 7, 2024

Rodada dupla

Na sequência, a emissora pública transmite o encontro entre o América-MG e a Ponte Preta, na Arena Independência, em Belo Horizonte, a partir das 18h30. André Marques será o responsável pela narração e os comentários serão realizados pelos convidados Alexandre Vasconcellos e Lucho Nizzo.

A tarde desta quinta-feira (6) foi de reapresentação para o elenco americano!

Dado o inicio na preparação para enfrentar a Ponte Preta! Domingo é dia de Coelhão no Indepa! 🐰👊🏿

📸 Mourão Panda / América #PraCimaDelesCoelho #AméricaDoBrasil pic.twitter.com/O4H9OUdi6y

— América FC (@AmericaFC1912) June 6, 2024

O América-MG é outra equipe que inicia a 9ª rodada da Série B do Brasileiro mirando a liderança da competição. Ocupando a 5ª posição com 15 pontos, o Coelho tem chances reais de ultrapassar o líder Goiás, que tem 17 pontos e enfrenta o Mirassol. Já a Ponte Preta chega ao confronto na 14ª posição com nove pontos.

TV Brasil tem domingo de rodada dupla pela Série B do Brasileiro

A TV Brasil terá um domingo de muito futebol neste domingo (26) com rodada dupla de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. A primeira atração da emissora pública será o confronto entre Ituano e Ponte Preta a partir das 16h (horário de Brasília).

A partida, que colocará frente a frente o Galo de Itu (lanterna com três pontos) e a Macaca (14ª colocada com seis pontos), terá narração de André Marques e comentários de Waldir Luiz e Brenda Balbi.

Depois, a partir das 18h30, será a vez do 8º colocado Ceará medir forças com a 10ª colocada Chapecoense na Arena Castelão, em Fortaleza. A partida terá narração de Rodrigo Campos e comentários de Naty Brasil e Alexandre Vasconcellos.

Dupla de Marcelo Melo é vice-campeã do Masters 1000 de Monte Carlo

A dupla do brasileiro Marcelo Melo com o alemão Alexander Zverev foi vice-campeã de duplas neste domingo (14) no piso de saibro do Masters 1000 de Monte Carlo, no Principado de Mônaco. A parceria Brasil-Alemanha venceu o primeiro set, mas sofreu a virada dos belgas Sander Gille e Joran Vliegen por 2 sets a 1 (/7, 6/3 e 10-5).

Apesar  do tropeço na final, Melo e Zverev fizeram uma campanha exitosa, após ingressarem na competição como dupla alternativa, após a desistência da dupla de Tallon Griekspoor (Polônia) e Hubert Hurkacz (Polônia). Durante o torneio, derrotaram favoritos, como a dupla formada pelo norte-americano norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury, cabeças de chave 4, nas oitavas de final.   Com a segunda colocação obtida hoje em Monte Carlo, Melo subirá 15 posições e passará a ocupar o 34º  lugar no ranking de duplas da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira (15). 

“Terminamos aqui como vice-campeões. Por mais que, logicamente, queria ter vencido, acho que tudo que aconteceu durante a semana é um saldo mais do que positivo. Estávamos fora do torneio, o Sascha tinha dez minutos para chegar na quadra, quando entramos de alternates. Ele conseguiu chegar a tempo. E fizemos excelentes jogos, desde a primeira rodada até a final. Ganhamos de times duríssimos. Jogamos muito bem, achei que eu joguei em alto nível o tempo todo e isso é muito bom. Manter essa constância”, analisou Melo, que já volta a competir nesta segunda (15), ao lado do gaúcho Marcelo Demoliner, na disputa de duplas do ATP 250 de Munique (Alemanha). 

Brasil adia sonho de disputar finais Billie Jean King Cup

A equipe feminina brasileira buscou o empate no sábado (13) contra a da Alemanha nas eliminatórias da Billie Jean King Cup (BJKC), mas não deu: foi superada por 3 (vitórias) contra 1, no Ginástio do Ibirapuera, em São Paulo. Após estrear no torneio com duas derrotas na sexta-feira (12), o Brasil precisava de dois triunfos no sábado para igualar o placar e forçar a realização da partida de duplas.

No sábado (13), a paulista Bia Haddad, número 12 do mundo,  deixou para trás o revés da estreia na sexta (12) – quando perdeu por 2 sets a 0 para Laura Siegmund (85ª no ranking) – e venceu de virada Anna lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1).

Você foi guerreira, Carol!

Nossa atleta jogou muito, mas foi superada pela alemã Laura Siegmund, por 6/2 2/6 6/3

Com o resultado o Time Brasil BRB adia o sonho da vaga nas finais da Billie Jean King Cup pic.twitter.com/57NPE09k5X

— CBT (@cbtenis) April 13, 2024

Na partida seguinte, Carol Meligeni entrou em quadra com a dura missão de vencer Siegmund, algoz de Bia na véspera. Não faltou coragem à brasileira (346ª colocada no ranking da WTA),  que começou perdendo por 6 a 1, mas no set seguinte travou uma batalha de 1h30 até ganhar a parcial em 6/2. No entanto, no terceiro e último set, prevaleceu a experiência de Siegmund; a alemã garantiu 6/3 e o Brasil deu adeus à competição. 

“Temos que usar todos os recursos que estão nas nossas mãos. Estávamos em um cenário complicado, então precisávamos deixá-las o mais desconfortável possível e a torcida nos empurrou o bastante para nos deixar perto da virada’, agradeceu Carol, após a partida, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis (CBT)..

Após a derrota nas eliminatórias este ano, a equipe brasileira disputou os playoffs da competição em novembro, para pleitear uma vaga nas eliminatórias da BJKC de 2025. O adversário será definido em sorteio. Já a equipe alemã avançou às finais em Sevilha (Espanha), também, em novembro. 

Resultados do Brasil 

Jogo 1 – sexta (12) –  Derrota de Bia Haddad para Laura Siegmund por 2 sets a 0 (6/4 6/2)
Jogo 2 –  sexta (12) – Derrota de Laura Pigossi para Tatjana Maria 2 sets a 1 (2/6 6/4 6/4)
Jogo 3 – sábado (13) – Vitória de Beatriz Haddad sobre Anna Lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1)
Jogo 4 – sábado (13) – Derrota de Carolina Meligeni para Laura Siegmund por 2 sets a 1 (6/1 2/6 6/3)

Dupla brasileira de bocha carimba vaga na Paralimpíada de Paris 2024

O Brasil carimbou nesta terça-feira (26) a sexta vaga na bocha nos Jogos Paralímpicos de Paris, no torneio qualificatório de pares BC4, em Coimbra (Portugal). Invictos na competição, a paraibana Laissa Vasconcelos, conhecida como Laissa Guerreira, e o maranhense André Martins asseguraram a vaga ao avançarem à final, após vitória de virada sobre a Espanha.

André e Laissa saíram atrás no placar na semifinal esta tarde. Começaram perdendo por 4 a 1, mas retomaram o controle do jogo e, no final, selaram a vitória por 5 a 4. A final será às 11h10 desta quarta (27) contra a Malásia, equipe já batida pela dupla brasileira na primeira fase (grupos).

A classe BC4 é destinada a atletas com quadros severos de origem não cerebral, como lesionados medulares. Os competidores não recebem auxílio durante as disputas.

A campanha brasileira em Coimbra tem 100% de aproveitamento. Andre e Larissa fecharam a primeira fase na liderança da chave, ao somarem quatro vitórias: estrearam com triunfo de 5 a 0 sobre a Malásia; bateram a Hungria por 8 a 2; superaram o Japão por  5 a 4; e ganharam de Portugal por 4 a 2.  

O país já garantira outras cinco vagas na bocha – os atletas se classificaram no Parapan de Santiago – e, no geral, já tem 118 atletas confirmados na Paralimpíada de Paris.  Além da bocha, haverá representantes brasileiros nas seguintes competições: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco e tênis de mesa.

No Parapan de Santiago, no ano passado, o país assegurou outras cinco vagas, com medalhistas de ouro na competição. Os brasileiros disputarão a classe BC1 feminino (com Andreza Oliveira), BC2 masculino (com Maciel Santos), BC3 masculino e feminino (Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira), além da equipe BC1/BC2 (com Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos). 

Violência contra mulher quilombola é dupla, diz líder comunitária

A garantia da posse da terra é o maior desafio de comunidades quilombolas. Esse é o principal recado que moradores de quilombos do Rio de Janeiro fizeram questão de frisar para representantes de órgãos do poder público que participaram do Seminário Quilombola Nego Bispo, nesta semana, no Rio de Janeiro.

O encontro promovido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro leva no nome a homenagem a um dos maiores intelectuais quilombolas do país. O evento reuniu líderes comunitários que puderam expressar as principais dificuldades e necessidades enfrentadas pelos territórios uma vez ocupados por negros escravizados e descendentes. Foram convidadas autoridades do Poder Judiciário, de ministérios e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que trata de titularização das comunidades quilombolas.

Lucimara Muniz vive no quilombo de Custodópolis, em Campos de Goytacazes, no norte do estado do Rio. Ela enfrentou a distância de aproximadamente 280 quilômetros para estar no seminário e denunciar o que considera o maior problema da população quilombola.

“A questão da demarcação fundiária das terras quilombolas é o ponto chave, objetivo principal para as comunidades, porque se você não tiver o direito da terra, as comunidades, principalmente as lideranças, ficam constantemente ameaçadas. As outras pessoas que ajudam as lideranças também sofrem ameaça”, disse à Agência Brasil.

Lucimara Muniz, do Quilombo de Custodópolis, defende que a demarcação de terras é ponto chave  Tânia Rêgo/Agência Brasil

Lucimara relatou o caso de um líder ameaçado que, além de perder o território, “acabou perdendo o direito à cidade” e a liberdade de ir e vir.

“Conheço o caso de um líder que mora dentro de um carro porque ele não pode ir ao território dele nem andar pela cidade para visitar a família. Quando ele vai, vai escondido. É uma pessoa que perdeu o direito de ir e vir”, conta a integrante da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq).

Lucimara aponta a especulação imobiliária e o avanço da fronteira agrícola como causadores dessa perda de território por parte de descendentes de escravizados. Ela cita o episódio do assassinato de Maria Bernadete Pacífico, a Mãe Bernadete, em agosto de 2023, para expor que o problema não se limita ao Rio de Janeiro. Mãe Bernadete era líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, na região metropolitana de Salvador.

Mulheres

A situação de insegurança de quilombolas é agravada quando se trata de ser mulher, diz Rejane Maria de Oliveira, do quilombo Maria Joaquina, em Cabo Frio, a 3,5 horas de carro da capital do Rio de Janeiro.

“Quem fica mais em casa é a mulher negra, porque existe um racismo grande em que as portas de emprego não se abrem. Ela acaba ficando dentro do território, cuidando dos filhos, da terra, e é ela que vê o território ser descaracterizado, sendo tomado”, diz a integrante da Conaq.

“O ataque vem duas vezes mais forte porque somos mulheres. A ameaça e a raiva vêm duas vezes mais fortes porque somos mulheres”, disse à Agência Brasil.

Rejane Maria de Oliveira, do Quilombo Maria Joaquina, ressalta que os ataques a quilombolas são maiores contra as mulheres – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rejane enfatiza, no entanto, que as mulheres não se deixam derrotar facilmente. Ela cita o exemplo de Dandara dos Palmares, companheira do herói negro Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1965. “A terra pela qual estamos lutando hoje é para aqueles que ainda não nasceram”.

Ancestralidade

No conjunto de diálogos dos representantes quilombolas, uma palavra diversas vezes pronunciada com ênfase é “ancestralidade”. Para os líderes dos movimentos, é como se fosse uma força interna que os mantêm vivos em uma batalha por direitos.

Natalia Lima representa uma geração de jovens dispostos a resistir e combater desigualdades. Ela é do quilombo Boa Esperança, no município de Areal, no centro-sul fluminense, a cerca de 50 quilômetros do Rio de Janeiro.

“Houve pessoas lá atrás que lutaram muito, e a gente sabe da luta dos nossos ancestrais, nossos antepassados. Hoje, vendo o mundo do jeito que está, não tem como aceitar. Somos um povo preto que tem que resistir a todo momento. A força da ancestralidade é uma coisa viva”.  

População quilombola

De acordo com o Censo 2022, o Brasil tem cerca de 1,33 milhão de quilombolas, o que representa 0,66% da população brasileira. Desse universo, 87% (1,07 milhão) vivem fora de territórios oficialmente reconhecidos. Há presença de quilombolas em 1,7 mil municípios brasileiros.

Os desafios dos quilombolas não terminam com a titularidade da terra. A presidente da Associação das Comunidades Remanescente de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), Bia Nunes, acredita que não basta haver a garantia de propriedade do território.

Bia Nunes, presidente da Acquilerj, fala durante o Seminário Quilombola Nego Bispo – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Depois que a gente consegue conquistar o título da terra, tem que haver as políticas públicas para a comunidade”, defendeu à Agência Brasil. “A gente precisa das políticas públicas dentro da comunidade antes e depois do título da terra”.

Bia lista como principais carências políticas o acesso à saúde pública e a presença da educação quilombola dentro dos territórios.

“Enquanto a gente não conseguir, dentro da comunidade, fazer esse trabalho de conscientização com as crianças e com os jovens, a gente não consegue se fortalecer. Quando o jovem está dentro da sala de aula e começa a se reconhecer, a se pertencer, fica muito mais fácil para ele entender depois, do lado de fora da comunidade, quem ele é”.

A Acquilerj reúne mais de 50 comunidades tradicionais. Bia Nunes acrescenta que a elaboração de políticas não pode ser uma coisa imposta aos quilombolas.

“Às vezes chega alguma política pública que não atende a determinada necessidade porque a coisa já foi formada por quem não sente [a necessidade]. Quando é feita por quem não sente, ela não nos atende”.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro conduz um programa que realiza visitas em comunidades tradicionais. Além de prestar assistências coletivas aos quilombos, também há atendimentos individualizados para resolver questões como divórcios, guarda de crianças e emissão de documentos, por exemplo. Serviços simples, mas que se tornam mais complicados em comunidades muitas vezes distantes de grandes centros.

Representatividade

Mulher negra, a defensora Daniele da Silva de Magalhães comanda a Coordenadoria da Promoção da Equidade Racial da Defensoria. Ela pleiteia que o poder público tenha cada vez mais representatividade, como o caso dela.

“A gente consegue institucionalizar a dor de 56% da população. O que eu faço é o que eu sinto”, ressalta, fazendo referência ao percentual de pretos e pardos na população brasileira.

“Às vezes, ao final do meu dia, eu estou exaurida emocionalmente porque eu não falo de algo que é do outro. Eu falo de algo que é meu, é dos nossos, é dos meus”, completa.

Daniele da Silva Magalhães pleiteia representatividade no poder público – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Antirracismo

O Seminário Quilombola Nego Bispo faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, criada por ativista do movimento negro com a missão de incentivar a luta antirracista em diferentes contextos.

A campanha foi idealizada para lembrar o Massacre de Shaperville, bairro de Johanesburgo, na África do Sul. Em um protesto realizado em 21 de março de 1960, jovens negros realizaram uma marcha contra a Lei do Passe, que os obrigava a usar uma caderneta na qual estava determinado aonde eles poderiam ir, assim como a obrigatoriedade do ensino do africaner, a língua do opressor. Foram 63 jovens mortos e 186 feridos.

Nego Bispo

Antonio Bispo dos Santos, o Nego Bispo, morreu em 3 de dezembro do ano passado, aos 63 anos. Nascido no Vale do Rio Berlengas, no Piauí, em um povoado onde hoje fica a cidade de Francinópolis, Nego Bispo era considerado um dos maiores intelectuais quilombolas do país, tendo publicado dois livros Quilombos, modos e significados (2007) e Colonização, Quilombos: modos e significados (2015), além de vários artigos e poemas.

Além da atividade intelectual, Bispo atuou na Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e na Conaq.

Dupla de Stefani perde nas quartas e dá adeus ao Aberto da Austrália

O tênis brasileiro se despediu do Aberto da Austrália nesta quarta-feira (24), com a derrota nas quartas de final da dupla de Luisa Setefani, última representante do país no Grand Slam, em Meubourne. Ao lado da holandesa Demi Shuurs, a paulista foi superada por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 6/2) pelas parceiras Su Hsieh (Taiwan) e Elise Mertens (Bélgica), campeãs de Wimbledon (Inglaterra) há dois anos.

“Pena hoje, jogo duro. Mérito das adversárias que jogaram bem, nos deixaram desconfortáveis. Em nenhum momento conseguimos impor nosso jogo. Tivemos algumas chances no começo do segundo set, tomamos uma quebra cedo no primeiro set. Elas “lobaram” bem, neutralizaram muito bem a maneira com que jogamos”, analisou Stefani, referindo-se a uma jogada [lob] em que o tenista golpeia a bola e ela encobre o adversário do lado oposto.

A campanha de Stefani no Grand Slam pode elevar a tenista da atual 20ª colocação no ranking mundial para o top 15 na próxima segunda (29), quando a lista é atualizada.  A partir de 5 de fevereiro ela estará em quadra ao lado da compatriota Beatriz Haddad, para competir nas duplas no WTA 500 de Abu Dabhi.

No último domingo (21), a parceria de Bia com a norte-americana Taylor Townseed se despediu de Melbourne, após derrota para a dupla da espanhola Cristina Bucsa com a russa Alexandra Panova, por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4).