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Setor automotivo é determinante para bom desempenho da indústria

As atividades da indústria dirigidas para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceram papel fundamental para os resultados apurados do desempenho geral da indústria, ao crescer 12% em julho deste ano em comparação a julho do ano passado.

“Os automóveis foram determinantes para esse resultado. As autopeças, em menor grau, mas também ajudaram o setor”, disse o gerente da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

Segundo Macedo, o desempenho negativo da produção industrial em julho, que recuou 1,4%, ocorre após um intenso crescimento verificado em junho, quando a produção cresceu 4,3%, sendo influenciada pelo retorno à produção de unidades produtivas que foram, direta ou indiretamente, afetadas pelas chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul em maio. Indústrias automotivas como Scania e Volks, afetadas pela falta de componentes vindos de fábricas do Rio Grande do Sul, chegaram a conceder férias coletivas.

“Grande parte do recuo registrado neste mês tem resultado com o avanço visto no mês anterior, mas também se observa que importantes plantas industriais realizaram paralisações, mesmo assim estamos numa trajetória ascendente”, afirmou.

PIB

Ontem, o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre, superando as expectativas. A indústria e o setor de serviços foram fundamentais para o resultado positivo. 

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), comemorou o desempenho geral. 

“São três boas notícias. A primeira é o crescimento do PIB. O mercado esperava 0,9% e ele cresceu 1,4%. A segunda boa notícia é que fomos o terceiro maior crescimento entre todos os países do G20 e, finalmente, a qualidade desse crescimento. A indústria cresceu, os investimentos cresceram e isso é uma boa notícia para o Brasil e para os brasileiros”, disse Alckmin.

Confira resultados do PIB dos países do G-20 no segundo trimestre de 2024:

Indonésia: 3,8%;

Índia: 1,9%;

Brasil: 1,4%;

Arábia Saudita: 1,4%;

Japão: 0,8%;

Estados Unidos: 0,7%:

China: 0,7%;

Reino Unido: 0,6%;

Canadá: 0,5%;

África do Sul: 0,4%;

União Europeia: 0,3%;

Itália: 0,2%;

França: 0,2%;

México: 0,2%;

Turquia: 0,1%;

Alemanha: -0,1%;

Coreia do Sul: -0,2%

Atletas brasileiras fecham Jogos de Paris com desempenho histórico

Antes mesmo de os Jogos Olímpicos de Paris começarem, as mulheres brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participações do país em Olimpíadas, a delegação do Brasil teve mais mulheres do que homens: 163 contra 126, uma fatia correspondente a 56,4% do total. Ao final do evento, elas mostraram que não estavam apenas fazendo número. A maioria dos vinte pódios conquistados pela delegação foi resultado do empenho feminino.

 A paulista de Guarulhos conquistou o segundo ouro do Brasil em Paris, tornando-se a maior campeã olímpica do Brasil com cinco pódios na carreira  – REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

Para começar, os três ouros brasileiros em Paris foram de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze das vinte medalhas foram de esportistas femininas. Um décimo terceiro pódio, o das equipes no judô, não foi obra 100% das mulheres, mas com participação importante delas. Há três anos, em Tóquio, os pódios femininos representaram 43% do total do Brasil. No Rio, há oito, 26%.

Curiosamente, elas também se sobressaíram nos outros naipes de medalhas: foram mais pratas (quatro contra três) e mais bronzes (cinco contra quatro) femininos do que masculinos.

Como era de se esperar, na coletiva de imprensa convocada pelo COB neste domingo (11) para realizar um balanço da campanha brasileira em Paris, o assunto foi abordado.

“Há dois ciclos olímpicos, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo” disse Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), durante coletiva neste domingo (11) em Paris.

O chefe da missão e diretor-geral do COB, o ex-medalhista olímpico Rogério Sampaio, também destacou a performance das mulheres brasileiras.

“Queremos sempre ultrapassar barreiras, quebrar recordes, vencer sempre. Acho que nesses Jogos Olímpicos conseguimos quebrar alguns desses recordes, algumas dessas barreiras, principalmente no que diz respeito ao esporte feminino, o que nos deixa bastante satisfeitos”, afirmou Sampaio.

A cada conquista feminina do Brasil em Paris, o impacto destas medalhas no desempenho geral do país, assim como em seu histórico, se afirmava com mais força. Foi na capital francesa que, por exemplo, a ginasta Rebeca Andrade saiu de um dos principais nomes do esporte brasileiro para se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos. Seus quatro pódios em Paris (um ouro, duas pratas e um bronze) levaram a paulista a seis no total, ultrapassando Robert Scheidt e Torben Grael, antigos detentores da posição.

“Para mim é uma honra ser mulher preta e hoje estar onde eu estou: no topo do mundo”, disse Rebeca.

A gaúcha Tati Weston-Webb conquistou a prata, a primeira medalha olímpica de uma surfista brasileira na modalidade – William Lucas/COB/Direitos Reservados

No surfe, a prata de Tatiana Weston-Webb foi a primeira medalha de uma mulher brasileira na modalidade. Um dos esportes que mais cresce no país, o surfe do Brasil se afirmou como potência entre os homens, com sete dos últimos nove títulos mundiais. No entanto, entre as mulheres, nunca chegou lá. O resultado de Weston-Webb foi o melhor do Brasil em Paris e pode abrir caminho para uma nova era do surfe feminino.

“Sinto nada mais do que orgulho de representar as meninas, especialmente o surfe no Brasil. Espero que isso inspire várias meninas a surfarem e irem atrás dos seus sonhos”, declarou a surfista após a conquista da prata.

O ouro conquistado por Duda e Ana Patrícia deu fim a um jejum de 28 anos sem mulheres brasileiras subirem ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia olímpico. Porém, enquanto a vitória em 2024 era a afirmação do crescente impacto feminino no esporte brasileiro, em Atlanta-1996 as duas medalhas do vôlei de praia do Brasil – ouro para Jacqueline e Sandra e prata para Mônica e Adriana Samuel – eram literalmente os primeiros pódios de mulheres brasileiras em Olimpíadas.

A sergipana Duda e a mineira Ana Patrícia foram ouro no vôlei de praia feminino, pondo fim a 28 anos de jejum do Brasil no topo do pódio  – REUTERS/Esa Alexander /Proibida reprodução

Com mais oportunidades vêm mais resultados. É o que pensa a boxeadora Bia Ferreira, que em Paris acrescentou um bronze à sua coleção olímpica, que contava com uma prata obtida em Tóquio.

“As mulheres sempre trouxeram bons resultados. Temos grandes atletas de referência feminina, só que tínhamos um número menor. Acredito que era por isso que não tinha mais resultados. Então quanto mais oportunidades vierem e mais mulheres se classificarem, automaticamente vamos trazer resultados”, expôs a atleta.

* Em colaboração com Verônica Dalcanal, em Paris

Secretarias estaduais de três setores têm desempenho abaixo do ideal

Um estudo feito pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Insper e pela Vamos, parceria formada pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org, mostrou que 77% das secretarias estaduais de Educação, Saúde e Gestão estão em níveis abaixo do ideal em gestão de políticas para lideranças públicas, considerando os pilares de pré-seleção, gestão do desempenho, desenvolvimento, diversidade e atuação do órgão central, com pontuação entre 10 e 30 pontos e menor que 10 pontos.

O Mapa de Gestão de Lideranças (MGL) analisou 57 secretarias estaduais e revelou que apenas 6% apresentam níveis considerados de referência (pontuação igual ou maior que 70) e avançado (entre 70 e 50 pontos) em termos de boas práticas de gestão de pessoas em cargos de liderança do segundo e terceiro escalões, que são gerentes, diretores e superintendentes. O estudo mostra que 17% das secretarias analisadas estão no nível intermediário (entre 30 e 50 pontos).

Segundo os responsáveis pela pesquisa, o objetivo do mapeamento foi diagnosticar capacidades, práticas estatais e principais potencialidades a serem exploradas pelos governos na profissionalização de seus quadros de dirigentes. O MGL procurou identificar boas práticas de gestão de pessoas no alto escalão dos governos estaduais, ou seja, das lideranças públicas, profissionais que ocupam cargos altos na burocracia administrativa, sendo responsáveis diretos pela administração de parte do orçamento público, coordenação de equipes e transformação de diretrizes em políticas públicas, por exemplo.

Conforme o estudo, existe uma lacuna entre o modelo referencial e a realidade dos estados brasileiros. Para o diretor de Conhecimento, Dados e Pesquisa da Fundação Lemann, Daniel de Bonis, ainda há um longo caminho a percorrer, especialmente ao analisar a diversidade. “Vemos que a representação de pessoas negras e de mulheres em cargos de liderança ainda está muito longe do que desejamos, mas há oportunidades de avanço. As boas práticas e iniciativas testadas nos diversos estados do Brasil, que já apresentam resultados positivos, são formas de estimular outros governos a aperfeiçoar seus próprios processos e implementar novas ações, com o objetivo de contribuir para a transformação do ecossistema de gestão de pessoas e altas lideranças”, afirmou.

De acordo com de Bonis, a necessidade de um serviço público de qualidade para contribuir com o desenvolvimento e avanço do país está diretamente ligada à qualificação e engajamento dos servidores e especialmente de suas lideranças. “Por isso, a importância de as gestões públicas terem programas robustos de desempenho e desenvolvimento de líderes”, disse.

Os realizadores da pesquisa destacam que, no Brasil a seleção dos dirigentes públicos é feita, principalmente, pelo critério político, com pouca ênfase em processos que assegurem que os escolhidos tenham as competências adequadas e os incentivos necessários para atingir nível elevado de desempenho no exercício da liderança pública.

“Já existem muitas evidências de que a qualidade das lideranças tem impacto significativo e desproporcional sobre a capacidade de entrega dos órgãos públicos. Portanto, é crucial haver processos que garantam que os ocupantes de cargos de direção nos governos tenham as competências e os incentivos necessários para o alto desempenho”, disse professor do Insper e coordenador acadêmico do Mapa de Gestão de Lideranças, Gustavo Tavares.

De acordo com Tavares, o MGL surge como um projeto que busca disseminar boas práticas de gestão estratégica de pessoas no alto escalão, inspirado por casos de sucesso internacionais, de modo a promover a profissionalização da alta direção no setor público.

Biden reconhece a idade e desempenho ruim no debate, mas promete derro

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que pretende derrotar o rival republicano Donald Trump na eleição presidencial de novembro, não dando nenhum sinal de que consideraria desistir da disputa após um fraco desempenho no debate que desanimou seus colegas democratas.

“Sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio”, disse Biden, animado, em comício um dia após o confronto direto com seu rival republicano, que foi amplamente visto como uma derrota para o presidente de 81 anos.

“Não ando tão facilmente como costumava andar, não falo tão suavemente como costumava falar, não debato tão bem como costumava debater”, disse ele, enquanto a multidão cantava “mais quatro anos”.

“Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o meu coração e alma que posso fazer esse trabalho. Os riscos são muito altos”, disse Biden.

Os tropeços verbais e as respostas ocasionalmente divagantes de Biden no debate aumentaram as preocupações dos eleitores de que ele poderia não estar apto a cumprir outro mandato de quatro anos e levaram alguns de seus colegas democratas a se perguntarem se poderiam substituí-lo como candidato para a eleição de 5 de novembro nos EUA.

O porta-voz da campanha Michael Tyler disse que não há conversas em andamento sobre essa possibilidade. “Preferimos ter uma noite ruim do que um candidato com uma visão ruim de onde ele quer levar o país”, disse ele aos repórteres a bordo do Air Force One.

A campanha realizou uma reunião com “todos os envolvidos” na tarde de sexta-feira para garantir aos funcionários que Biden não estava desistindo da corrida, de acordo com duas pessoas familiarizadas com a reunião.

Embora Trump, de 78 anos, tenha apresentado uma série de falsidades durante o debate, o foco após o debate estava inteiramente em Biden, especialmente entre os democratas.

Hakeem Jeffries, líder do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA, evitou responder diretamente quando perguntado se ainda tinha fé na candidatura de Biden.

“Eu apoio a chapa. Apoio a maioria democrata do Senado. Faremos todo o possível para retomar a Câmara em novembro. Obrigado a todos”, disse ele aos repórteres.

Alguns outros democratas também hesitaram quando perguntados se Biden deveria permanecer na disputa. “Essa é uma decisão do presidente”, disse o senador democrata Jack Reed a uma estação de TV local em Rhode Island.

No entanto, várias das figuras mais importantes do partido, incluindo os ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, disseram que continuariam com Biden.

“Noites de debates ruins acontecem. Confiem em mim, eu sei. Mas esta eleição ainda é uma escolha entre alguém que lutou por pessoas comuns durante toda a sua vida e alguém que só se preocupa consigo mesmo”, escreveu o ex-presidente democrata Barack Obama no X.

O conselho editorial do New York Times, que apoiou Biden em 2020, pediu que ele desistisse da corrida para dar ao Partido Democrata uma chance melhor de derrotar Trump escolhendo outro candidato. “O maior serviço público que o Sr. Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará concorrendo à reeleição”, disse o editorial.

A campanha de Biden disse que arrecadou 14 milhões de dólares na quinta e sexta-feira e registrou sua melhor hora de arrecadação de fundos imediatamente após o debate de quinta-feira à noite. A campanha de Trump disse que arrecadou 8 milhões de dólares na noite do debate.

Um possível ponto positivo para Biden: dados preliminares de audiência mostraram que apenas 48 milhões de norte-americanos assistiram ao debate, muito aquém dos 73 milhões que assistiram ao último confronto entre os candidatos em 2020.

Biden, que já é o presidente norte-americano mais velho da história, enfrentou apenas uma oposição simbólica durante a disputa de indicação do partido, que durou meses, e conseguiu apoio suficiente para garantir sua vaga como candidato democrata.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Brasil recupera desempenho de alfabetização do período pré-pandêmico

O Brasil recuperou o desempenho de alfabetização que era observado antes da pandemia de Covid-19. Com isso, atingiu meta estabelecida pelo Ministério da Educação para o ano passado, no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, em 2023, 56% das crianças brasileiras alcançaram o patamar de alfabetização definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o 2º ano do ensino fundamental.

“Em 2019, o percentual de estudantes alfabetizados na rede pública do país era de 55%, percentual que, com a pandemia, caiu para 36% em 2021. Em 2023, retomamos ao patamar anterior, subindo para 56%”, disse o ministro ao abrir a reunião com os governadores no Palácio do Planalto. durante a apresentação de resultados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

O resultado, segundo ele, mostra que o país avançou no sentido de amenizar os efeitos negativos da pandemia para a alfabetização de estudantes ao fim do 2° ano do ensino fundamental e, com isso, favorecer a recomposição de aprendizagens, com ênfase na alfabetização de todas as crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° anos afetadas pela pandemia.

Adesão

O compromisso foi lançado no início do ano passado e já teve a adesão de 100% dos estados e de 99,8% dos municípios. “Falta ainda um município do Mato Grosso, sete municípios de São Paulo e um de Santa Catarina. Mas o resultado mostra o desejo de prefeitos e governadores de construir essa política nacional, independentemente de questões partidárias, políticas ou ideológicas”, destacou Santana ao ressaltar que o protagonismo do programa pertence a estados e municípios.

“O que nos cabe fazer [enquanto governo federal] é apoiar vocês”, acrescentou o ministro. Na sequência, Santana propôs um pacto com administradores locais, visando a criação de uma premiação nacional que reconheça iniciativas que apresentaram avanços e boas práticas de educação.

Segundo o ministro, todos os governadores têm sido parceiros nessa empreitada de melhorar a educação do país, inclusive para a implementação do programa Pé de Meia, criado para recompensar financeiramente estudantes que não abandonam a escola. “Todos nós sabemos dos indicadores de evasão escolar, de abandono e de distorção idade-série. Ou seja, quando a criança está atrasada”, disse.

 

Há relação entre o estresse e o baixo desempenho das funções cognitivas?

Estudo aponta que as funções cognitivas são afetadas pelo estresse. Atenção à nutrição está entre as estratégias que ajudam a reduzir os danos

Funções cognitivas são as habilidades que o nosso cérebro possui para a realização das atividades cotidianas. E, ao longo da vida, fatores relacionados ao trabalho, família, saúde, relacionamentos, finanças ou até mesmo acidentes, luto ou situações de emergência, contribuem para o surgimento do estresse, que é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Será que estas respostas que o organismo dá aos estímulos gerados pelo alto nível de estresse, com reações fisiológicas, psicológicas e comportamentais, poderiam afetar a capacidade de o indivíduo processar informações?

Segundo estudo sobre saúde do cérebro publicado este ano no JAMA Network Open, que acompanhou 24.448 pessoas por mais de uma década, o estresse pode, sim, levar a um baixo desempenho das funções cognitivas. Os resultados apontam que pessoas com 45 anos ou mais, com níveis elevados de estresse, são mais propensas a ter fatores de risco cardiovascular descontrolados e fatores de estilo de vida ruins. Além disso, mesmo depois de ajustar muitos desses fatores de risco físicos, as pessoas com altos níveis de estresse tinham 37% mais chances de ter declínio das funções cognitivas, afetando sua capacidade de lembrar, se concentrar e aprender coisas novas. 

As descobertas deste estudo adicionam problemas cognitivos à lista já conhecida de problemas que o estresse crônico pode causar, de saúde física e mental, como ansiedade, depressão, dores de cabeça, doenças cardíacas, pressão alta e problemas de sono. Os pesquisadores determinaram que o risco de comprometimento cognitivo leve foi maior entre os participantes mais estressados, independentemente de idade, raça ou sexo.

A importância das funções cognitivas

Determinantes para o bom funcionamento do cérebro humano, os processos cognitivos têm relação direta com qualquer ação realizada e o modo como o indivíduo interage com o mundo e responde aos estímulos externos. As funções cognitivas são desenvolvidas desde a primeira infância até a fase do envelhecimento. Através dos processos cognitivos, adquirimos novos conhecimentos e armazenamos, lembramos e analisamos informações para a tomada de decisões. Classificadas em funções básicas e superiores, algumas das principais funções cognitivas que nos permitem captar e manter as informações são a atenção, a memória, o processamento de informações, a linguagem, a aprendizagem e as funções executivas.

Nutrição e estratégias para reduzir os danos causados pelo estresse

Para o tratamento do estresse, as estratégias tradicionais recomendam a prática de exercícios físicos, a busca por uma melhor qualidade de sono, cuidados com a alimentação, tempo de lazer, e excluir práticas prejudiciais à saúde, como o uso de cigarro, excesso de bebidas alcoólicas e alimentação desbalanceada.

“Há também nutrientes que se destacam nos estudos clínicos para a melhora das funções cognitivas. Entre eles destaco a fosfatidilserina e o DHA. Ambos contribuem para a manutenção da fluidez das membranas neuronais e das funções cerebrais”, afirma a Dra. Maria Inês Harris, consultora da Biobalance. 

A empresa está lançando no Brasil o nutracêutico Clarity®. Sua formulação exclusiva, que traz 150mg de fosfatidilserina e 450mg de DHA em um sistema de dupla liberação, chega às farmácias e lojas de suplementos de todo o Brasil a partir de agosto. 

“A fase lipídica de Clarity® entrega um teor superior a 90% de DHA direto no duodeno, graças à tecnologia gastrorresistente empregada, enquanto a fosfatidilserina é liberada rapidamente no trato gástrico”, explica a Dra. Harris.

Sobre a Biobalance Natural Immune Support – As linhas Biobalance visam promover saúde e bem-estar, através de produtos inovadores, naturais e de alta qualidade, com ingredientes que tenham por finalidade estimular as defesas naturais e o equilíbrio fisiológico do corpo humano. Suas linhas são encontradas nas farmácias e lojas de suplementos de todo o Brasil. Mais informações são encontradas no site e Instagram. SAC: sac@biobalance-nutraceuticals.com ou 0800-771-8438.

Há relação entre o estresse e o baixo desempenho das funções cognitivas?

Estudo aponta que as funções cognitivas são afetadas pelo estresse. Atenção à nutrição está entre as estratégias que ajudam a reduzir os danos
Funções cognitivas são as habilidades que o nosso cérebro possui para a realização das atividades cotidianas. E, ao longo da vida, fatores relacionados ao trabalho, família, saúde, relacionamentos, finanças ou até mesmo acidentes, luto ou situações de emergência, contribuem para o surgimento do estresse, que é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Será que estas respostas que o organismo dá aos estímulos gerados pelo alto nível de estresse, com reações fisiológicas, psicológicas e comportamentais, poderiam afetar a capacidade de o indivíduo processar informações?
Segundo estudo sobre saúde do cérebro publicado este ano no JAMA Network Open, que acompanhou 24.448 pessoas por mais de uma década, o estresse pode, sim, levar a um baixo desempenho das funções cognitivas. Os resultados apontam que pessoas com 45 anos ou mais, com níveis elevados de estresse, são mais propensas a ter fatores de risco cardiovascular descontrolados e fatores de estilo de vida ruins. Além disso, mesmo depois de ajustar muitos desses fatores de risco físicos, as pessoas com altos níveis de estresse tinham 37% mais chances de ter declínio das funções cognitivas, afetando sua capacidade de lembrar, se concentrar e aprender coisas novas. 
As descobertas deste estudo adicionam problemas cognitivos à lista já conhecida de problemas que o estresse crônico pode causar, de saúde física e mental, como ansiedade, depressão, dores de cabeça, doenças cardíacas, pressão alta e problemas de sono. Os pesquisadores determinaram que o risco de comprometimento cognitivo leve foi maior entre os participantes mais estressados, independentemente de idade, raça ou sexo.
A importância das funções cognitivas
Determinantes para o bom funcionamento do cérebro humano, os processos cognitivos têm relação direta com qualquer ação realizada e o modo como o indivíduo interage com o mundo e responde aos estímulos externos. As funções cognitivas são desenvolvidas desde a primeira infância até a fase do envelhecimento. Através dos processos cognitivos, adquirimos novos conhecimentos e armazenamos, lembramos e analisamos informações para a tomada de decisões. Classificadas em funções básicas e superiores, algumas das principais funções cognitivas que nos permitem captar e manter as informações são a atenção, a memória, o processamento de informações, a linguagem, a aprendizagem e as funções executivas.
Nutrição e estratégias para reduzir os danos causados pelo estresse
Para o tratamento do estresse, as estratégias tradicionais recomendam a prática de exercícios físicos, a busca por uma melhor qualidade de sono, cuidados com a alimentação, tempo de lazer, e excluir práticas prejudiciais à saúde, como o uso de cigarro, excesso de bebidas alcoólicas e alimentação desbalanceada.
“Há também nutrientes que se destacam nos estudos clínicos para a melhora das funções cognitivas. Entre eles destaco a fosfatidilserina e o DHA. Ambos contribuem para a manutenção da fluidez das membranas neuronais e das funções cerebrais”, afirma a Dra. Maria Inês Harris, consultora da Biobalance. 
A empresa está lançando no Brasil o nutracêutico Clarity®. Sua formulação exclusiva, que traz 150mg de fosfatidilserina e 450mg de DHA em um sistema de dupla liberação, chega às farmácias e lojas de suplementos de todo o Brasil a partir de agosto. 
“A fase lipídica de Clarity® entrega um teor superior a 90% de DHA direto no duodeno, graças à tecnologia gastrorresistente empregada, enquanto a fosfatidilserina é liberada rapidamente no trato gástrico”, explica a Dra. Harris.
Sobre a Biobalance Natural Immune Support – As linhas Biobalance visam promover saúde e bem-estar, através de produtos inovadores, naturais e de alta qualidade, com ingredientes que tenham por finalidade estimular as defesas naturais e o equilíbrio fisiológico do corpo humano. Suas linhas são encontradas nas farmácias e lojas de suplementos de todo o Brasil. Mais informações são encontradas no site e Instagram. SAC: sac@biobalance-nutraceuticals.com ou 0800-771-8438.