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Militares da Marinha passam a auxiliar combate à dengue no DF

Cem militares da Marinha do Brasil se somam ao combate à dengue no Distrito Federal (DF) a partir desta quarta-feira (13). De acordo com a Secretaria de Saúde, os homens passaram por treinamento e, neste primeiro momento, atuam em Arniqueiras, bairro de Brasília com alta incidência de casos da doença.

De acordo com a secretaria, o treinamento envolveu desde a análise das características do mosquito transmissor da dengue até a comunicação com os moradores. Os militares também conheceram os tipos de depósitos onde as larvas do Aedes aegypti se proliferam e se familiarizaram com os formulários de visitas nas residências.

“As ações de combate à dengue já contam com apoio do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do DF, além de órgãos civis, como Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Caesb e administrações regionais, dentre outros”, informou a secretaria.

Dados

Desde 1º de janeiro, o DF contabiliza 138.543 casos prováveis de dengue, além de 109 mortes confirmadas pela doença e 52 em investigação. O coeficiente de incidência da dengue na unidade federativa é o mais alto do país: 4.918 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A explosão de casos da doença fez com que o governo do Distrito Federal decretasse emergência em saúde pública no dia 25 de fevereiro.

Com 20 mortes, Rio Grande do Sul decreta emergência por dengue

Após confirmar 20 mortes por dengue, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou situação de emergência em saúde pública no estado. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que a medida visa o controle, prevenção e a atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos.

“Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade, sem os trâmites demorados e burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos, como medicamentos e vacinas, entre outros, facilitando o enfrentamento da dengue”, destacou o comunicado do governo.

Na última segunda-feira (11), a Secretaria de Saúde lançou uma plataforma para manejo clínico de casos de dengue, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento dispensado a cada paciente por meio de características, sinais e sintomas. Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem que autoriza profissionais da área a requisitarem exames, sobretudo hemogramas, em casos suspeitos de dengue. 

Principais sintomas

“A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito”, concluiu a nota. Os principais sintomas da doença, conforme relacionado no comunicado, são:

– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias

– Dor atrás dos olhos

– Dor de cabeça

– Dor no corpo

– Dor nas articulações

– Mal-estar geral

– Náusea

– Vômito

– Diarreia

– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Números

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde apontam que o Rio Grande do Sul  registrou – desde 1º de janeiro – 27.752 casos prováveis de dengue. Além dos 20 óbitos confirmados pela secretaria, há sete em investigação. O coeficiente de incidência da doença no estado é de 255 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Outros regiões

Além do Rio Grande do Sul, oito unidades da federação já decretaram emergência em saúde pública por conta da explosão de casos de dengue. São eles: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, há ainda 288 decretos municipais – a maioria em Minas Gerais.

 

 

arte dengue, por Arte/Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

Bairros de SP ultrapassam 300 casos de dengue por 100 mil habitantes

A cidade de São Paulo registrou oito mortes por dengue, neste ano, segundo boletim de arboviroses divulgado ontem (11), pela Secretaria Municipal da Saúde. Os dados provisórios da pasta mostram que, até 6 de março, eram 35.417 casos da doença, número 17 vezes maior do que o mesmo período de 2023, quando houve 2.003 confirmações.

Apesar de a capital paulista não apresentar índices epidêmicos de dengue – 300 casos para cada 100 mil habitantes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, alguns bairros já ultrapassam essa marca. A incidência mais alta, de acordo com o boletim, é do distrito Jaguara, com 4.230 casos por 100 mil habitantes, seguido por São Domingos (1.141,8), Itaquera (995,2), Jaçanã (982,2), Vila Leopoldina (922,7) e São Miguel (818,3).

Segundo a Secretaria de Saúde do município, até a semana epidemiológica 10, o coeficiente de incidência (CI) na cidade é 295 casos para cada 100 mil habitantes. A pasta ressalta que não há metodologia indicada pelo Ministério da Saúde que classifique situações epidêmicas por distritos administrativos.

Aumento nos atendimentos

Pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), em 92 hospitais privados, aponta crescimento de internações por covid-19 e dengue em 71% das unidades, nos últimos 15 dias.

O levantamento, realizado no período de 29 de fevereiro a 10 de março, indica que houve também aumento em 82% dos hospitais de casos de suspeita de covid e dengue nos prontos atendimentos e serviços de urgência.

 

Saúde passa a recomendar testes rápidos para diagnóstico de dengue

O Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de testes rápidos para diagnóstico e fechamento de casos de dengue. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, foi elaborada uma nota técnica para orientar estados e municípios sobre o uso de testes rápidos para dengue.

“Já iniciamos a compra para distribuição”, disse Ethel, em entrevista coletiva. A secretária lembrou que outros testes para diagnóstico de dengue, como o RT-PCR, amplamente utilizado durante a pandemia de covid-19, são mais sensíveis na detecção do vírus. Entretanto, em meio à explosão de casos de dengue no país, o Ministério da Saúde decidiu recomendar teste rápido para o diagnóstico de dengue com a devida orientação aos profissionais de saúde das redes estaduais e municipais.

A secretária de Vigilância Sanitária em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, fala sobre uso de testes rápidos para diagnóstico da dengue – Wilson Dias/Agência Brasil

De acordo com a coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública, Marília Santini, o teste rápido recomendado pelo ministério deve ser realizado entre o primeiro e o quinto dia de sintomas, período em que a maioria dos pacientes busca um serviço de saúde. Mesmo em casos de resultado negativo, o paciente deve ser monitorado e ações estratégicas, como a hiper-hidratação, devem ser adotadas, reforçou.

Ainda segundo Marília, para casos graves e mortes suspeitas por dengue, a orientação da pasta permanece sendo a realização de exame laboratorial, e não do teste rápido, uma vez que este tem limitações, como a incapacidade de rastrear o sorotipo de dengue que causou o agravamento do quadro ou o óbito do paciente.

Autoteste

Marília confirmou também tratativas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização de autotestes para dengue no Brasil. A informação foi antecipada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Tivemos duas reuniões com a Anvisa”, disse Marília, ao detalhar que o teste rápido e o autoteste são essencialmente o mesmo dispositivo, sendo o primeiro é conduzido por um profissional de saúde e o segundo, pelo próprio paciente.

Marília lembrou que, diferentemente do cenário de covid-19, em que o autoteste contribui para interromper a transmissão do vírus por meio do isolamento, o autoteste de dengue não contribui nesse aspecto, já que a doença só pode ser transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. “A gente ainda está iniciando uma discussão técnica.”

 

Minas e DF reduzem casos de dengue, mas cenário é visto com cautela

O Ministério da Saúde trabalha com um cenário de possível desaceleração de casos de dengue em algumas localidades do país, sobretudo onde a epidemia começou primeiro, como Minas Gerais e Distrito Federal. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ambas as unidades federativas registraram queda de casos nas duas últimas semanas, mas a pasta observa as curvas com cautela. “Na próxima semana, isso vai ficar mais claro”, disse a secretária.

Ethel destacou que, em contrapartida, estados onde os casos de dengue começaram a surgir um pouco mais tarde, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná, apresentam aceleração na detecção de novas infecções. A expectativa da pasta é que essas localidades sigam o movimento registrado em Minas Gerais e no Distrito Federal, onde a curva de casos subiu muito rápido e parece estar descendo no mesmo ritmo.

“São cenários. A gente precisa de pelo menos mais uma semana para a gente entender”, destacou a secretária. 

Até o momento, pelo menos oito estados decretaram emergência em saúde pública em razão da explosão de casos de dengue: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Há ainda 288 decretos municipais, a maioria em Minas Gerais.

Dados

De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, o Brasil contabiliza 1.585.385 casos de dengue desde 1º de janeiro. Há ainda 450 mortes confirmadas pela doença e 849 em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país é de 780 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A maioria dos casos se concentra na faixa etária dos 20 aos 29 anos e dos 30 aos 39 anos. As mulheres respondem por 55,5% dos casos e os homens, por 44,5%.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (531.418) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (292.386), Paraná (152.648) e o Distrito Federal (138.543). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.918 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.587), Espírito Santo (1.564) e Paraná (1.334).

RJ: casos de dengue estão 10 vezes maior que o esperado

O número de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano. A situação permanece no mesmo patamar por mais de três semanas seguidas. O nível 3 de enfrentamento à doença, o mais alto determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES,), representa emergência em saúde pública.

De acordo com o painel que monitora casos no estado, são 117.162 registros prováveis até 11 de março. Desses, 3.313 precisaram de internação. Foram confirmadas 31 mortes por dengue.

Entre as áreas fluminenses que são maior preocupação pela alta incidência estão a Região Metropolitana, a Baixada Litorânea, a Baía de Ilha Grande e o centro sul do estado.

Leitos

Apesar de o estado seguir com tendência de alta no número de casos da doença, a secretaria não identifica aumento consistente na taxa de ocupação de leitos, assim como considera estável o número de atendimentos de suspeitas de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A região do Médio Paraíba, que abrange os municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, foi a primeira a apresentar piora na situação epidemiológica, e agora apresenta redução no número de casos.

Mais da metade dos registros de casos ocorreram na capital. A cidade do Rio tem 59.776 notificações. Quatro mortes foram registradas na cidade.

Orientações

A Secretaria Estadual de Saúde reforça que 80% dos criadouros Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, estão dentro de lares e quintais. Daí, a importância de evitar focos de água parada.

Outra recomendação é não se automedicar e procurar atendimento de saúde em casos de sintomas. Os principais são febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, prostração, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo.

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor é importante evitar a formação de criadouros, como manter caixa d’água bem vedada, colocar areia em vasos de plantas, não permitir que garrafas velhas e pneus acumulem água da chuva e limpar bem calhas de casas.

A proteção individual pode ser feita com a aplicação de repelentes, uso de calças e camisas com mangas compridas, e manter telas de proteção em janelas e portas.

Em todo o país, 2024 apresenta 1,5 milhão de casos prováveis e 391 mortes confirmadas.

RJ: casos de dengue estão 10 vezes acima do esperado

O número de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano. A situação permanece no mesmo patamar por mais de três semanas seguidas. O nível 3 de enfrentamento à doença, o mais alto determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES,), representa emergência em saúde pública.

De acordo com o painel que monitora casos no estado, são 117.162 registros prováveis até 11 de março. Desses, 3.313 precisaram de internação. Foram confirmadas 31 mortes por dengue.

Entre as áreas fluminenses que são maior preocupação pela alta incidência estão a Região Metropolitana, a Baixada Litorânea, a Baía de Ilha Grande e o centro sul do estado.

Leitos

Apesar de o estado seguir com tendência de alta no número de casos da doença, a secretaria não identifica aumento consistente na taxa de ocupação de leitos, assim como considera estável o número de atendimentos de suspeitas de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A região do Médio Paraíba, que abrange os municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, foi a primeira a apresentar piora na situação epidemiológica, e agora apresenta redução no número de casos.

Mais da metade dos registros de casos ocorreram na capital. A cidade do Rio tem 59.776 notificações. Quatro mortes foram registradas na cidade.

Orientações

A Secretaria Estadual de Saúde reforça que 80% dos criadouros Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, estão dentro de lares e quintais. Daí, a importância de evitar focos de água parada.

Outra recomendação é não se automedicar e procurar atendimento de saúde em casos de sintomas. Os principais são febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, prostração, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo.

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor é importante evitar a formação de criadouros, como manter caixa d’água bem vedada, colocar areia em vasos de plantas, não permitir que garrafas velhas e pneus acumulem água da chuva e limpar bem calhas de casas.

A proteção individual pode ser feita com a aplicação de repelentes, uso de calças e camisas com mangas compridas, e manter telas de proteção em janelas e portas.

Em todo o país, 2024 apresenta 1,5 milhão de casos prováveis e 391 mortes confirmadas.

Anvisa: negociações sobre autotestes para dengue estão em andamento

As tratativas para a comercialização de autotestes para dengue no Brasil já estão em andamento entre o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“A dengue é uma doença de notificação compulsória. Então, é necessário que haja uma política pública gerada pelo Ministério da Saúde nesse sentido e que contemple, mesmo no caso do autoteste – aquele que o próprio cidadão poderá realizar – um mecanismo para que os sistemas de monitoramento sejam notificados, de modo que se possa justamente computar os casos em todo o Brasil.”

Segundo Barra Torres, atualmente, mais de 150 testes para diagnóstico da dengue estão registrados pela Anvisa e, portanto, têm utilização autorizada em território nacional. Nenhum deles, entretanto, se classifica na categoria autoteste. “Essas tratativas já estão em andamento”, reforçou o diretor-presidente da Anvisa.

“Quanto aos outros, os que não são autotestes, já temos toda uma priorização, a pedido do ministério, para novos registros, de maneira que se evite qualquer tipo de falta, por exemplo”, completou.

Repelentes

Barra Torres reforçou que a agência também é responsável por autorizar o comércio de repelentes no país. “O cidadão, quando vai a uma farmácia sabidamente certificada e inspecionada, terá certeza de que ali estão sendo comercializados produtos que foram avaliados pela agência”.

“O repelente é, de fato, uma estratégia muito importante porque vamos lembrar: vacinas promovem imunidade dentro de um intervalo de tempo. Então, para resolver o problema agora, combate ao foco do mosquito e prevenção contra o mosquito com o uso de repelentes.”

“Temos mais de 600 registros de repelentes no Brasil e nada nos leva a crer, neste momento, que possa haver algum tipo de desabastecimento”, concluiu, ao destacar a importância de seguir à risca as orientações que constam na bula ou no frasco do produto.

Brasil tem 391 mortes por dengue

O Brasil já registrou 391 mortes por dengue de janeiro até esta segunda-feira (11), conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, os casos prováveis da doença chegaram a 1.538.183 e há 854 mortes e investigação. 

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

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Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (513.538) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (285.134), Paraná (149.134) e o Distrito Federal (137.050). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.865 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.500,3), Espírito Santo (1.490,2) e Paraná (1.303,3).

A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da Federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.

Dengue: Brasil tem mais de mil mortes confirmadas ou em investigação

Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados – divulgados hoje (11), em Brasília -são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até a última sexta-feira (8), quando os dados foram atualizados, o país contabilizava 1.342.086 casos de dengue e um coeficiente de incidência da doença de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (464.223) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (238.993), Paraná (128.247) e o Distrito Federal (122.348). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.343 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.260), Espírito Santo (1.270) e Paraná (1.120).

Emergência

A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.