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Vazamento em adutora deixa 30 cidades sem água no Rio Grande do Norte

O vazamento em uma adutora na manhã desta terça-feira (26) deixou 30 cidades do Rio Grande do Norte sem abastecimento de água. O problema na adutora Monsenhor Expedito ocorreu na Ponte da Fonte, na RN-002, rodovia que liga os municípios de Monte Alegre e Lagoa Salgada.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) informou que, ao tomar conhecimento do problema na adutora, desligou o abastecimento para conter o vazamento e “tomar medidas cabíveis”.

O fornecimento de água foi suspenso nos municípios de Barcelona; Boa Saúde; Bom Jesus; Campo Redondo; Coronel Ezequiel; Ielmo Marinho; Jaçanã; Japi; Lagoa D’anta; Lagoa de Pedras; Lagoa de Velhos; Lagoa Salgada; Lajes Pintadas; Monte Alegre; Monte das Gameleiras; Passa e Fica; Rui Barbosa; Santa Cruz; Santa Maria; São Bento do Trairi; São José de Campestre; São Paulo do Potengi; São Pedro; São Tomé; Senador Elói de Souza; Serra Caiada; Serra de São Bento; Serrinha; Sítio Novo e Tangará.

De acordo com a Caern, a empresa está avaliando a situação e não há previsão de normalização do abastecimento. “Ainda estamos avaliando a situação”, informou a assessoria da empresa à Agência Brasil.

Temporal deixa 1,2 mil desalojados no sul do Espírito Santo

O  temporal que atingiu municípios das regiões sul e do sul da região serrana do Espirito Santo entre a sexta-feira (22) e este sábado (23) deixou ao menos 1.205 pessoas desalojadas.

A informação está no boletim extraordinário da Defesa Civil do estado, divulgado às 11 horas. Em várias cidades houve deslizamentos, alagamentos e enxurradas. Até a manhã deste sábado não havia registro de mortos ou feridos.

O município de Vargem Alta, que fica a 80 quilômetros ao sudoeste da capital, Vitória, tem o maior número de desalojados: mil. Em seguida, aparecem Guaçuí, com 200; Alfredo Chaves, 4; e uma pessoa em Mimoso do Sul.

Até as 11 horas, Bom Jesus do Norte, na divisa com o estado do Rio de Janeiro, tinha recebido o maior acumulado de chuva em 24 horas. O índice pluviométrico alcançou 304,2 milímetros (mm). Para se ter ideia, isso significa que cada metro quadrado da cidade recebeu, em média, 304,2 litros de chuva em 24h.

Entenda como índice pluviométrico dimensiona água da chuva.

Caminhão arrastado

Na cidade de Mimoso do Sul, um caminhão do Corpo de Bombeiros foi arrastado pela força das águas na manhã deste sábado.

“Uma guarnição realizava atendimento em Mimoso do Sul quando a viatura da equipe foi arrastada pela enchente. Os militares estacionaram o carro em um local seguro e seguiram até o ponto de atendimento de bote, entretanto, o nível da água subiu rapidamente e atingiu a viatura. Não havia ninguém no veículo”, informou a corporação à Agência Brasil.

Os militares e outras pessoas que estavam no imóvel saíram sem qualquer ferimento. A equipe prosseguiu atuando na cidade que acusou índice pluviométrico de 231.8 milímetros em 24 horas.

Vídeos feitos por moradores das regiões atingidas e obtidos pela TVE Espírito Santo mostram ruas cobertas de água, correntezas arrastando até 20 carros de passeio, gado isolado em alagamentos, pessoas sendo resgatadas em botes e moradores no telhado de casas esperando socorro. Nas imagens, é possível ver a água se aproximando de telhados, ou seja, atingindo cerca de três metros de altura.

“Nunca tinha vindo água aqui”, disse uma moradora do bairro Funil, em Mimoso do Sul, enquanto mostra de casa as ruas alagadas.

“Água das enchentes alcança o segundo pavimento das casas. A Casa Lar de Idosos está com idosos no segundo andar aguardando busca das equipes de socorro”, relata o boletim da Defesa Civil.

Em várias cidades há registros de ruas alagadas, comércios atingidos pela água, deslizamento, queda de árvores e barreiras. As rodovias BR 101, BR 482, ES 483, ES 297, ES 181, ES 185, ES 391 e ES 489 têm  interdições.

Riscos

De acordo com o relatório, Bom Jesus do Norte tem risco “muito alto” de deslizamentos. No estado há outros 17 alertas de risco alto para deslizamentos e inundações, incluindo Mimoso do Sul, Muniz Freire, Guaçuí, Vargem Alta, Alegre, Jerônimo Monteiro, Cachoeiro de Itapemirim, Itapemirim e Linhares.

Há avisos meteorológicos que dão conta de chuvas intensas e volumosas até as 10h de domingo (24).  

“Através do Centro de Inteligência da Defesa Civil Estadual estamos acompanhando os impactos causados pelas chuvas nas últimas horas em cidades capixabas. Toda estrutura do governo, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão mobilizados para apoiar as comunidades atingidas”, afirmou o governador Renato Casagrande.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, escreveu na rede social X (antigo Twitter), que, em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conversou com o governador Renato Casagrande, manifestou solidariedade ao povo capixaba e disponibilizou a Defesa Civil Nacional para apoiar o estado.

Casagrande disse também que recebeu oferta de ajuda por parte do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. “A união de esforços é fundamental para enfrentarmos juntos essas situações”, escreveu no X.

Temporal deixa 7 mortos no estado do Rio de Janeiro

O temporal que atingiu o estado do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) deixou sete mortos. Em Petrópolis, os bombeiros resgataram cinco pessoas com vida no desabamento de uma edificação residencial no bairro Independência, mas quatro óbitos foram confirmados.

Em Arraial do Cabo, um homem morreu depois de ser atingido por um raio no Pontal do Atalaia. Em Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias, um homem se afogou depois que o caminhão que dirigia caiu num rio.

Em Teresópolis, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro atua nas buscas por uma vítima que estaria soterrada sob os escombros de uma casa que desabou, na Comunidade da Coreia. Duas pessoas foram resgatadas com vida pelos bombeiros, mas um óbito foi confirmado.

Os bombeiros já resgataram mais de 90 pessoas com vida de ocorrências envolvendo deslizamentos, desabamentos, inundações e alagamentos provocados pelas chuvas, em todo o estado.

Os bombeiros militares foram acionados para mais de 100 ocorrências relacionadas às fortes precipitações que atingem o território fluminense.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, pediu para as pessoas não se deslocarem neste sábado (23) à noite pois há previsão de chuva forte. Ele lembrou que a população seguiu as recomendações de ficar em casa na sexta-feira o que ajudou no deslocamento das equipes dos serviços públicos pela cidade.

Desde ontem, a prefeitura do Rio têm orientado o fechamento de escolas e empresas, e dito que o cenário ideal para minimizar riscos de ocorrências graves é ter a cidade esvaziada.

A capital fluminense registrou uma sexta-feira atípica com movimentação muito abaixo da habitual. Depois dos alertas e da mobilização para a chegada de chuvas fortes, a capital registrou uma queda de 63% no número de pessoas nas ruas quando comparado com dias normais.

Apagão deixa Santa Casa e diversos bairros paulistanos sem energia

Moradores de diversos bairros da região central de São Paulo relataram, nas redes sociais, problemas de falta de energia nesta segunda-feira (18). Eles reclamaram de falta de energia em ba irros como Higienópolis, Consolação, Santa Cecília, Bela Vista e Vila Buarque.

O problema atingiu, inclusive, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, localizada na Vila Buarque. Em nota, a Santa Casa informou que ficou sem energia elétrica na manhã de hoje por causa de um apagão que ocorreu na região central.

“Os atendimentos ambulatoriais e exames precisaram ser adiados e serão remarcados posteriormente. O hospital está sendo alimentado por geradores nas áreas de internação e emergências”, informou a Santa Casa.

Segundo a Enel Distribuição São Paulo, a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por uma ocorrência na rede subterrânea que atende a região de Higienópolis. “Equipes da distribuidora estão trabalhando para identificar a causa e realizar reparos. A Enel acrescenta que está mobilizando geradores para abastecer um hospital e outros clientes prioritários da região”, diz nota da concessionária.

Esta foi a terceira ocorrência de falta de luz em São Paulo nos últimos quatro dias, período em que a cidade vem enfrentando uma onda de forte calor.

Na última sexta-feira (15), o Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, ficou sem energia e precisou suspender as operações de pouso e de decolagem por mais de uma hora. A Enel informou, na ocasião, que uma ocorrência na rede elétrica que abastece o aeroporto causou a interrupção no fornecimento de energia no terminal. A concessionária acrescentou que fez manobras na rede e atuou para restabelecer o serviço. De acordo com a Enel, as causas do ocorrido ainda serão apuradas.

No sábado (17), comerciantes da Rua 25 de Março reclamaram de um apagão na região central.

O mais grave apagão na cidade de São Paulo ocorreu no dia 3 de novembro do ano passado, quando 2,1 milhões de clientes da Enel ficaram sem energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. Houve casos em que residências e estabelecimentos comerciais ficaram sem luz por dias.

Por causa disso, em fevereiro deste ano, a Enel foi multada em R$ 165,8 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o auto de infração feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a concessionária Enel não prestou serviços de forma adequada. A companhia só acionou significativamente as equipes de manutenção – próprias e terceirizadas – em 6 de novembro, três dias após um temporal que derrubou árvores e comprometeu o abastecimento de energia em diversas áreas da capital paulista e dos arredores.

Chuva causa alagamentos e deixa uma pessoa desaparecida em São Paulo

As chuvas que atingem o estado de São Paulo desde o fim da tarde deste sábado (10) causaram alagamentos em ao menos seis municípios e deixaram uma pessoa desaparecida, segundo a Defesa Civil. No município de Brotas, na Estrada do Gouvêa, um carro ocupado por duas pessoas foi arrastado pela enxurrada. Apenas uma delas conseguiu deixar o veículo em segurança. Uma mulher de 20 anos está desaparecida.

No mesmo município, duas pontes tiveram a estrutura danificada e foram interditadas preventivamente. A chuva causou ainda a queda de um muro de arrimo e o solapamento de um trecho da avenida Jauber da Silva Braga.

No município de Salesópolis, a precipitação causou o transbordamento do Rio Paraitinga, do Córrego das Antas e do Córrego da Fartura. A inundação atingiu 32 casas e deixou 20 pontos de alagamento na cidade. Os bairros mais afetados foram Totozinho Cardoso, Centro, São Vicente, Jardim Nídia, Sandoval e Fartura. Não houve o registro de desalojados ou desabrigados. 

No município de Potirendaba, a chuva forte causou um deslizamento de terra e duas residências precisaram ser interditadas. A Represa Municipal transbordou, o que provocou inundações em pontos do bairro Alta Floresta. As águas atingiram 14 residências. No bairro Nova Alvorada, duas pessoas foram arrastadas pela enxurrada e precisaram ser hospitalizadas com escoriações leves.

Em Campinas, a precipitação de forte intensidade causou a inundação de quatro casas e deixou veículos submersos no bairro Taquaral. Também foi registrada queda de um muro de arrimo no loteamento Arboreto dos Jequitibás.

No município de Mogi das Cruzes, a chuva resultou em pontos de alagamentos e desabamento de muros. No bairro de Sabaúna, dois veículos ficaram submersos e foram arrastados pela força das águas. Houve ainda o registro de dois desabamentos de muros: um deles sobre uma residência, localizada na Vila São Paulo. Quatro pessoas ficaram desalojadas e foram encaminhadas para a casa de familiares. 

No município de Guararema, a chuva de forte intensidade resultou em pontos de alagamentos nos bairros Nogueira e Dona Anisia, onde o Corpo de Bombeiros precisou atuar com botes. 

Barco de pesca naufraga e deixa um morto e nove desaparecidos em Moçambique

7 de março de 2024

 

Uma embarcação com 12 pessoas a bordo naufragou nesta quarta-feira, 6, ao largo de Ponta Malongane, na província moçambicana de Maputo, e provocou um morto, enquanto nove dos tripulantes estão desaparecidos.

Em nota o Instituto Nacional do Mar (Inamar) informa que “dados preliminares apontam como prováveis causas do acidente” a entrada de água na embarcação denominada Roberto que “encontrava-se a exercer ilegalmente a atividade de pesca à linha”.

O Inamar admite que ante a entrada de água na embarcação “alguns tripulantes ao se aperceberem da situação entraram em pânico, fazendo a embarcação guinar para o estibordo, acabando por naufragar”.

A mesma fonte diz haver dois sobreviventes.

 

Confronto entre PRF e suspeitos de integrar milícia deixa seis feridos

Policiais rodoviários federais se envolveram em um confronto com homens armados na Avenida Brasil (BR-101), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (7). Pelo menos seis pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a um hospital da região.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tiroteio ocorreu por volta das 4h20, na altura do quilômetro 384, e os homens feridos são suspeitos de integrar uma milícia.

A PRF também informou ter prendido nove suspeitos, que foram encaminhados para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Polícia Civil. Ainda segundo a PRF, nenhum agente foi ferido durante o tiroteio. Quatro veículos foram recuperados e armas foram apreendidas.

Operação da polícia do Rio deixa 22 mil alunos sem aulas

Pelo segundo dia consecutivo, mais de quatro mil alunos ficaram sem aulas no Rio de Janeiro por causa de operação da Polícia Militar (PM) contra o crime organizado. A ação desta quarta-feira (28) ocorre na comunidade Vila Aliança e no Complexo Camará, em Bangu, na zona oeste da cidade. Traficantes usaram ônibus e um caminhão de coleta de lixo para evitar o avanço dos policiais.

Na Vila Aliança, equipes do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram atacadas a tiros e houve confronto. Um fuzil e drogas foram apreendidos. Segundo a PM, já são 107 fuzis apreendidos no estado somente este ano.  

Nas redes sociais, a Polícia Militar publicou fotos e vídeos de retiradas de barricadas. Algumas tinham sido incendiadas por traficantes.

Um motorista e garis que faziam coleta de lixo na região foram rendidos por criminosos. O caminhão foi atravessado em uma rua da comunidade para impedir que policiais entrassem na Vila Aliança. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que os funcionários estão bem e em segurança, e a coleta será retomada assim que a situação for normalizada.

Dois ônibus também foram usados como barricadas, segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas do município.

Nos últimos 12 meses, 140 ônibus foram interceptados pelo crime organizado, sendo utilizados como barricadas, ainda segundo o Rio Ônibus.

Serviços

A Secretaria Municipal de Educação informou que sete escolas foram impactadas pelas operações policiais na região da Vila Aliança, afetando 2.109 alunos. Na região de Senador Camará, foram oito unidades, deixando 2.358 alunos sem aulas.

Na rede estadual, dois colégios ficaram sem aulas. A Secretaria de Estado de Educação não divulgou o número de estudantes afetados.

O Centro Municipal de Saúde (CMS) Alexander Fleming e o CMS Waldyr Franco mantêm o atendimento à população, mas suspenderam atividades externas, como as visitas domiciliares.

Apesar de ter estações na região, a Supervia, concessionária responsável pelo serviço de trens urbanos, não informou sobre interrupção na circulação.

Alunos sem aulas

Nessa terça-feira (27), ações das polícias civil e militar deixaram ao menos 22 mil alunos sem aulas nas zonas norte e oeste do Rio. Operações nos Complexos da Penha e do Alemão, Cidade de Deus e outras comunidades terminaram com nove suspeitos mortos e dois policiais militares feridos.

Cerca de 130 mil passageiros de ônibus também foram afetados com o atraso na circulação de 15 linhas da Viação N. Sra de Lourdes, que tem garagem próxima ao conjunto de favelas da Penha.

Segundo dia de operação do Rio deixa 4 mil alunos sem aulas

Pelo segundo dia consecutivo, mais de 4 mil alunos ficaram sem aulas no Rio de Janeiro por causa de operação da Polícia Militar (PM) contra o crime organizado. A ação desta quarta-feira (28) ocorre na comunidade Vila Aliança e no Complexo Camará, em Bangu, na zona oeste da cidade. Traficantes usaram ônibus e um caminhão de coleta de lixo para evitar o avanço dos policiais.

Na Vila Aliança, equipes do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram atacadas a tiros e houve confronto. Um fuzil e drogas foram apreendidos. Segundo a PM, já são 107 fuzis apreendidos no estado somente este ano.  

Nas redes sociais, a Polícia Militar publicou fotos e vídeos de retiradas de barricadas. Algumas tinham sido incendiadas por traficantes.

Um motorista e garis que faziam coleta de lixo na região foram rendidos por criminosos. O caminhão foi atravessado em uma rua da comunidade para impedir que policiais entrassem na Vila Aliança. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que os funcionários estão bem e em segurança, e a coleta será retomada assim que a situação for normalizada.

Dois ônibus também foram usados como barricadas, segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas do município.

Nos últimos 12 meses, 140 ônibus foram interceptados pelo crime organizado, sendo utilizados como barricadas, ainda segundo o Rio Ônibus.

Serviços

A Secretaria Municipal de Educação informou que sete escolas foram impactadas pelas operações policiais na região da Vila Aliança, afetando 2.109 alunos. Na região de Senador Camará, foram oito unidades, deixando 2.358 alunos sem aulas.

Na rede estadual, dois colégios ficaram sem aulas. A Secretaria de Estado de Educação não divulgou o número de estudantes afetados.

O Centro Municipal de Saúde (CMS) Alexander Fleming e o CMS Waldyr Franco mantêm o atendimento à população, mas suspenderam atividades externas, como as visitas domiciliares.

Apesar de ter estações na região, a Supervia, concessionária responsável pelo serviço de trens urbanos, não informou sobre interrupção na circulação.

Alunos sem aulas

Nessa terça-feira (27), ações das polícias civil e militar deixaram ao menos 22 mil alunos sem aulas nas zonas norte e oeste do Rio. Operações nos Complexos da Penha e do Alemão, Cidade de Deus e outras comunidades terminaram com nove suspeitos mortos e dois policiais militares feridos.

Cerca de 130 mil passageiros de ônibus também foram afetados com o atraso na circulação de 15 linhas da Viação N. Sra de Lourdes, que tem garagem próxima ao conjunto de favelas da Penha.

Segundo dia de operação do Rio deixa 4 mil alunos sem aulas

Pelo segundo dia consecutivo, mais de 4 mil alunos ficaram sem aulas no Rio de Janeiro por causa de operação da Polícia Militar (PM) contra o crime organizado. A ação desta quarta-feira (28) ocorre na comunidade Vila Aliança e no Complexo Camará, em Bangu, na zona oeste da cidade. Traficantes usaram ônibus e um caminhão de coleta de lixo para evitar o avanço dos policiais.

Na Vila Aliança, equipes do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram atacadas a tiros e houve confronto. Um fuzil e drogas foram apreendidos. Segundo a PM, já são 107 fuzis apreendidos no estado somente este ano.  

Nas redes sociais, a Polícia Militar publicou fotos e vídeos de retiradas de barricadas. Algumas tinham sido incendiadas por traficantes.

Um motorista e garis que faziam coleta de lixo na região foram rendidos por criminosos. O caminhão foi atravessado em uma rua da comunidade para impedir que policiais entrassem na Vila Aliança. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que os funcionários estão bem e em segurança, e a coleta será retomada assim que a situação for normalizada.

Dois ônibus também foram usados como barricadas, segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas do município.

Nos últimos 12 meses, 140 ônibus foram interceptados pelo crime organizado, sendo utilizados como barricadas, ainda segundo o Rio Ônibus.

Serviços

A Secretaria Municipal de Educação informou que sete escolas foram impactadas pelas operações policiais na região da Vila Aliança, afetando 2.109 alunos. Na região de Senador Camará, foram oito unidades, deixando 2.358 alunos sem aulas.

Na rede estadual, dois colégios ficaram sem aulas. A Secretaria de Estado de Educação não divulgou o número de estudantes afetados.

O Centro Municipal de Saúde (CMS) Alexander Fleming e o CMS Waldyr Franco mantêm o atendimento à população, mas suspenderam atividades externas, como as visitas domiciliares.

Apesar de ter estações na região, a Supervia, concessionária responsável pelo serviço de trens urbanos, não informou sobre interrupção na circulação.

Alunos sem aulas

Nessa terça-feira (27), ações das polícias civil e militar deixaram ao menos 22 mil alunos sem aulas nas zonas norte e oeste do Rio. Operações nos Complexos da Penha e do Alemão, Cidade de Deus e outras comunidades terminaram com nove suspeitos mortos e dois policiais militares feridos.

Cerca de 130 mil passageiros de ônibus também foram afetados com o atraso na circulação de 15 linhas da Viação N. Sra de Lourdes, que tem garagem próxima ao conjunto de favelas da Penha.