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Seleção Brasileira conquista o hexa da Copa do Mundo de Futsal

A Seleção Brasileira entrou para a história na noite deste domingo (5) no Uzbequistão. Os brasileiros conquistaram o hexacampeonato mundial de futsal ao vencer os argentinos por 2 a 1 na final da Copa do Mundo.

Os gols da vitória na Humo Arena, em Tashkent, foram marcados por Rafa Santos e Ferrão, ambos no primeiro tempo. O goleiro Willian teve uma atuação impressionante e fechou o gol. A Argentina descontou nos minutos finais com Rosa.

O Brasil ampliou a hegemonia no futsal e acabou com o jejum de mais de uma década sem conquistar o cobiçado troféu. Antes de se sagrar campeão no Uzbequistão, o Brasil venceu em cinco ocasiões: 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012. 

Campeões invictos

Essa foi a primeira final entre os rivais sul-americanos na história de um Mundial. Antes de vencer os argentinos na final, o time comandado por Marquinhos Xavier venceu todos os adversários. Na semi, o Brasil derrotou a Ucrânia. Antes disso, os brasileiros venceram Marrocos, Costa Rica, Tailândia, Croácia e Cuba.

Na disputa do terceiro lugar, a Ucrânia levou a melhor ao golear a França por 7 a 1. Esse foi o melhor resultado da equipe em uma edição do Mundial.

 

*Com informações da CBF

Marcus D’Almeida conquista Brasileiro de tiro com arco

Marcus Vinicius D’Almeida deu mais uma prova de que é um dos grandes nomes do Brasil no tiro com arco após conquistar, no último sábado (28) em Salvador (Bahia), o título do arco recurvo masculino no Campeonato Brasileiro da modalidade. Esta foi a nona oportunidade na qual o líder do ranking mundial leva para casa o troféu da competição.

“Essa arena [montada próxima do Elevador Lacerda e ao lado do Mercado Modelo] foi especial. Quem poderia falar que o tiro com arco um dia iria fazer uma final aqui? Foi super legal. Estamos quebrando esse tabu, de que precisa de silêncio, de que não pode ter torcida. Tivemos de tudo aqui: torcida, cachorro passando. São coisas normais que acontecerão por estarmos num lugar como esse. E temos que investir nisso. Precisamos estar mais perto do público. Agradeço a todos que vieram aqui, acompanharam”, declarou Marcus D’Almeida, que na final superou Matheus Gomes.

O Campeonato Brasileiro foi a segunda competição da qual Marcus participou após a última edição dos Jogos Olímpicos, realizados em Paris. Agora o brasileiro viaja para Tlaxcala (México), onde disputa nos dias 19 e 20 de outubro a grande final da Copa do Mundo de tiro com arco. A competição reúne os oito melhores do ranking mundial.

Brasil conquista duas medalhas no Mundial de paraciclismo de estrada

O Brasil conquistou, nesta terça-feira (24) em Zurique (Suíça), duas medalhas no Mundial de ciclismo paralímpico de estrada. As conquistas foram alcançadas em provas de handbike (bicicletas impulsionadas com as mãos), pelo mineiro Marcos Melo Júnior e pela paulista Gilmara Sol do Rosário.

A primeira conquista brasileira veio na classe H1, na qual Marcos Melo Júnior fechou com o tempo de 38min35s40 para ficar com a prata. O ouro ficou com o italiano Fabrizio Cornegliani, com o tempo de 35min59s70. Já o bronze foi conquistado pelo belga Maxime Hordies (38min45s19).

Já na classe H2 feminina, a paulista Gilmara Sol do Rosário alcançou o tempo de 28min50s16 para ficar com o bronze, enquanto a norte-americana Katie Brim ficou com o ouro (18min54s04) e a italiana Roberta Amadeo a prata (23min00s39).

Desta forma o Brasil chegou ao total de três medalhas na competição, pois, na última segunda-feira (23), o paulista Lauro Chaman conquistou uma prata na classe C5 (atletas que competem em bicicletas convencionais) da prova de contrarelógio.

Raicca Ventura conquista Mundial de skate park na Itália

A brasileira Raicca Ventura fez história no último domingo (22) ao conquistar o título do Mundial de skate park disputado em Roma (Itália). Esta foi a primeira vez que uma atleta do Brasil fica no lugar mais alto do pódio em um evento de Park homologado pela federação internacional.

“Acabei de pegar a medalha e o troféu de primeiro lugar. Não dá nem para explicar a sensação. Estou muito feliz e grata. Agradeço primeiramente a Deus e também a todo mundo que me ajudou e acreditou no meu potencial. E agradeço também aos meus pais, que estão aqui”, declarou Raicca Ventura logo após a cerimônia de premiação.

A brasileira garantiu o título mundial ao somar o total de 93,73 pontos em sua segunda volta. Já a prata ficou com a japonesa Hinano Kusaki (91,44 pontos), enquanto o bronze foi garantido pela espanhola Naia Laso (90,14).

Dobradinha no masculino

Já no masculino o Brasil garantiu uma dobradinha, com Augusto Akio somando 93,53 pontos para ficar com o ouro e Pedro Barros chegando aos 90,72 pontos para garantir a prata. O dinamarquês Viktor Solmunde (90,58) conquistou o bronze.

“A sensação é de força, de resiliência. Somos um povo muito lindo por natureza e conseguimos mostrar isso aqui no Mundial, um dos eventos mais difíceis. Tínhamos quatro brasileiros na final, brasileiros representando o evento inteiro. A Rayssa levou no street. Tenho certeza de que podemos passar essa mensagem, essa inspiração de resiliência, de que você pode, basta sonhar, basta acreditar e amar muito o que você está fazendo e as pessoas ao seu redor, porque elas vão te levar lá”, afirmou Pedro Barros.

Assentamento Dorothy Stang, no DF, avança na conquista de direitos

Uma parceria entre o governo federal e a Universidade de Brasília tenta levar mais cidadania para as periferias. Após quase uma década de luta, o Assentamento Dorothy Stang, localizado em Sobradinho, no Distrito Federal, começa a ver avanços no reconhecimento de direitos: com aproximadamente 700 famílias, o assentamento receberá investimento de R$ 2,5 milhões para melhorias de infraestrutura. 

O projeto é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades (SNP) e conta com a parceria do programa de Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU – UnB).

Um posto territorial será ponto de apoio para as ações de mobilização, participação e articulação entre a equipe técnica, o trabalho social, o poder público e a população, facilitando as iniciativas previstas no Plano de Ação.

De acordo com o secretário de Periferias, Guilherme Simões, a ação expressa a retomada dos investimentos do governo federal nesses territórios. “Nosso objetivo é levar infraestrutura urbana, articulada a outras políticas públicas para esses territórios por meio do Programa Periferia Viva”, destaca Simões. 

O projeto tem um comitê gestor formado por 12 integrantes (8 mulheres e 4 homens), além de voluntários que participam das mobilizações e compartilham a gestão do território.

A moradora e integrante do comitê gestor Kênya Santos de Abreu, 36, conta que a insegurança ainda ronda a comunidade. “A polícia só vem aqui quando tem algum incidente, algum tiroteio, alguma coisa nesse sentido, fora isso, não. (…) A gente até fez essa reivindicação, que tivesse um posto de polícia, a gente cedeu aqui que ficasse aqui dentro (do espaço), mas não foi atendido.”

Luciene Xavier Bahia, moradora do Assentamento Dorothy Stang, identifica melhorias com o apoio do programa. O Distrito Federal recebe a Caravana das Periferias: Edição Residências Periferia Viva, realizada em Sobradinho. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A professora e pesquisadora Liza de Andrade também atua no Programa de Pós-graduação da FAU/UnB, e explicou que a escolha do lugar foi baseada na história da comunidade: “Quando eles ocuparam, não tinha nada, nenhuma casinha de madeirite, e eles foram construindo. Esse lugar sempre foi o da plenária, as tomadas de decisão sempre foram aqui. Esse “coração”, essa memória, a gente quis manter, transformando-o em um espaço simbólico do posto territorial e da plenária.”

A moradora Luciene Xavier Bahia, 47, cita melhorias feitas na comunidade com apoio do programa. “Daqui da comunidade, colocaram água, colocaram luz. Isso é uma maravilha. A gente tinha água, mas às vezes a gente passava três dias sem. Agora nós já temos água normal”.

O nome do assentamento é uma homenagem à missionária missionária católica norte-americana Dorothy Stang, da Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur e da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Dorothy Stang se opunha à exploração ilegal da floresta e foi assassinada em 2005, em Anapu, no Pará

 

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão.

Com direito a recorde paralímpico, Tayana Medeiros conquista o ouro

Com direito a recorde paralímpico, a carioca Tayana Medeiros levantou 156 quilos neste domingo (8) para conquistar a medalha de ouro da categoria até 86 quilos do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). Completaram o pódio a chinesa Feifei Zheng, prata com a marca de 155 quilos, e a chilena Marion Alejandra Serrano, bronze ao levantar 134 quilos.

“Nunca tinha feito [156 quilos], meu máximo hoje era 150 quilos. Quando analisamos tudo, meu técnico perguntou: ‘está preparada?’. Respondi: ‘estou mais que preparada’. Estou me preparando por três anos. Foram três anos de mudanças radicais, pelas quais hoje agradeço a Deus: ter largado o Rio, ter ido para Uberlância, ter deixado minha casa para ir morar em outro estado. Valeu a pena, pois estou levando ela [a medalha] para casa”, declarou a atleta de 31 anos de idade.

A medalha de Tayana, que é nascida e criada no Morro da Fé, uma das favelas do Complexo da Penha, no Rio, é a quarta do Brasil no halterofilismo nos Jogos de Paris. Mariana D’Andrea foi ouro na categoria até 73 quilos, Lara Lima bronze na categoria até 41 quilos e Maria Fátima de Castro bronze na categoria até 67 quilos.

Gabriel Bandeira conquista terceira medalha nos Jogos de Paris

O paulista Gabriel Bandeira conquistou, nesta sexta-feira (6), a sua terceira medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), uma prata nos 100 metros costas classe S14 (para atletas com deficiência intelectual). Na disputa realizada na Arena La Défense o paulista fechou a disputa com o tempo de 58s54, ficando atrás apenas do Australiano Benjamin Hance (57s04).

“Meu sentimento [após essa prova] é de que tudo é possível, basta acreditar muito e concentrar minhas forças para alcançar o objetivo”, declarou Gabriel após a prova.

Esta foi a terceira medalha do brasileiro no megaevento esportivo realizado na capital francesa, após os bronzes na prova dos 100 metros estilo borboleta e na do revezamento 4×100 metros livre classe S14.

Antônia Keyla conquista bronze nos 1500 metros classe T20

A piauiense Antônia Keyla conquistou, na manhã desta sexta-feira (6) no Stade de France, a medalha de bronze da prova dos 1500 metros classe T20 (deficiência intelectual) dos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

Ela completou a prova com o tempo de 4min29s40 para ficar com o terceiro lugar. Já a medalha de ouro ficou com a polonesa Barbara Zajac (4min26s06), enquanto a prata foi conquistada pela ucraniana Liudmyla Danylina (4min28s40).

“Oficialmente medalhista paralímpica. Estou muito feliz, como se fosse ouro. E quero agradecer a todos que fizeram parte desse sonho”, disse Keyla.

Classificação

Já o paulista Thomaz Ruan fechou a eliminatória dos 400 metros classe T47 (amputados de braço) com o tempo de 48s68, o quarto melhor geral, avançando para a final, que será disputada a partir das 15h59 (horário de Brasília) do próximo sábado (7). Na mesma prova o paraibano Petrúcio Ferreira e o paulista Lucas Lima não se classificaram.

Outra prova com classificação de brasileiras foi a dos 200 metros classe T12 (deficiência visual). A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele alcançaram as semifinais e disputam um lugar na grande decisão a partir das 14h42 desta sexta-feira.

Carol Santiago conquista medalha de prata nos 100 metros peito

A pernambucana Carol Santiago voltou a fazer história nesta quinta-feira (5) nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), pois, nadando na Arena La Défense, conquistou a medalha de prata da prova dos 100 metros peito da classe SB12 (atletas com baixa visão), a sua 10ª medalha em uma edição do megaevento esportivo.

Nesta quinta, a maior medalhista de ouro paralímpica do Brasil, nadou a prova em 1min15s62 para ficar atrás apenas da alemã Elena Krawzow, que bateu o recorde mundial e paralímpico da prova com o tempo de 1min12s54.

“Estou muito feliz. Esta é uma prova que gosto muito. Mas ela é sempre uma prova muito difícil, pois fica no final do programa. Além disso, ela me dá mais trabalho também, pois tenho que treinar dobrado, pois, além dos meus treinamentos, tenho que fazer as dobras todas desta prova. Mas fico muito feliz de encerrar as paralimpíadas , um programa que foi vencedor, com essa prata”, declarou a nadadora.

Nos Jogos de Paris, Carol Santiago alcançou uma marca impressionante, se tornando a maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, com o total de seis conquistas. Apenas no megaevento disputado na capital francesa, a pernambucana garantiu três medalhas douradas (50 metros livre S13, 100 metros livre S12 e 100 metros costas S12) e duas pratas (no revezamento 4×100 metros livre misto 49 pontos e 100 metros peito da classe SB12).

Já nos Jogos de Tóquio ela conquistou três ouros (50 metros livre, 100 metros livre e 100 metros peito), uma prata (revezamento 4×100 metros livre misto 49 pontos) e um bronze (100 metros costas).

Pratas de Talisson e Cecília

Quem também conquistou uma prata para o Brasil na natação nesta quinta foi o catarinense Talisson Glock, que nadou a prova dos 100 metros livre classe S6 (limitação físico-motora) em 1min05s27 para ficar atrás apenas do italiano Antonio Fantin, que fechou a prova em 1min03s12, novo recorde paralímpico.

“Fico muito feliz com esse resultado, pois é numa prova que não é minha especialidade. A cada evento que passa venho me desenvolvendo melhor nas provas de fundo, e fico muito feliz com o resultado. Em Tóquio peguei bronze nessa prova. Então, sair hoje daqui com a medalha de prata é muito gratificante e demonstra uma grande evolução”, declarou.

A terceira conquista do Brasil na natação nesta quinta veio com a potiguar Cecília Araújo, que ficou com a prata na prova dos 50 metros estilo livre da classe S8 (limitação físico-motora). Ela fechou a prova com 30s31, atrás apenas da britânica Alice Tai, ouro com a marca de 29s91.

Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

A potiguar Rosicleide Andrade viveu um momento especial na manhã desta quinta-feira (5) na Arena do Campo de Marte, pois derrotou a argentina Rocio Ledesma Dure por ippon e conquistou a medalha de bronze na disputa da categoria até 48 quilos da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

“Estou muito feliz e ao mesmo tempo sem acreditar ainda. Eu fiz um ciclo [paralímpico] muito bom. No meu primeiro ciclo [alcancei] alguns títulos muito importantes, como o ouro no Parapan-americano, e agora sendo medalhista de bronze na Paralimpíada, em minha primeira Paralimpíada. Estou muito feliz e não consigo explicar ainda o que estou sentindo”, declarou Rosicleide.

Outro atleta da classe J1 que teve a oportunidade de conquistar uma medalha nesta quinta foi o manauara Elielton Oliveira, que foi derrotado por ippon pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60 quilos.