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Equatorial é confirmada investidora estratégica da Sabesp

A Equatorial Participações e Investimentos foi confirmada nesta terça-feira (16) como investidora de referência no processo de privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a maior empresa de saneamento do país.

De acordo com o governo paulista, a Equatorial, a única empresa a apresentar proposta para assumir o posto de investidor de referência, cumpriu as exigências previstas no prospecto da oferta pública de ações para adquirir o bloco prioritário de 15% das ações da companhia de saneamento.

A Equatorial propôs investir cerca de R$ 6,9 bilhões pelos 15% das ações da Sabesp. O preço para cada ação, oferecido pela Equatorial, ficou em R$ 67, abaixo do valor atual das ações da Sabesp, atualmente mais de R$ 80, mas acima do preço mínimo estipulado pelo governo do estado nos contratos de privatização, que ainda não foi tornado público.

“A Equatorial é uma empresa multi-utilities, com reputação no mercado e capacidade de investimento, que certamente auxiliará para que consigamos atingir os objetivos da desestatização”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, Natália Resende.

Na área de saneamento, a Equatorial atua no Amapá, por meio da Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), em operação desde 12 de julho de 2022, atendendo aproximadamente 800 mil pessoas. 

A Sabesp presta serviço a 375 municípios, com 28 milhões de clientes.

Tenista Thiago Monteiro tem vaga confirmada na Olimpíada de Paris

O tênis brasileiro na Olimpíada de Paris contará com Thiago Monteiro, além das paulistas  Beatriz Haddad Mais e Laura Pigossi também classificadas. A confirmação da vaga do atleta cearense foi anunciada nesta quinta-feira (20) pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

Medalhista de bronze ano passado nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Monteiro herdou a vaga olímpica que pertencia ao argentino Facundo Diaz Acosta, o vencedor do torneio de simples em Santiago.  Tanto o campeão pan-americano quanto o vice asseguraram presença em Paris. No entanto, Facundo Diaz não disputará os Jogos, porque a Argentina excedeu o número de tenistas classificados. Dessa forma,  Thiago Monteiro arrematou a  segunda vaga continental das Américas.  

Thiago Monteiro em #Paris2024! 🎾🇫🇷

O tenista se classificou para a chave de simples graças à medalha de bronze conquistada no Pan-Americano de Santiago, em 2023. A vaga foi confirmada hoje pela Federação Internacional de Tênis (ITF).#TimeBrasil #Smartfit pic.twitter.com/CgHXw7deI3

— Time Brasil (@timebrasil) June 20, 2024

“É um sonho realizado. É a conquista do meu objetivo do ano, muito feliz em poder viver esse sonho novamente. É sempre especial estar no ambiente olímpico, tendo essa experiência de estar com os melhores atletas das principais modalidades do mundo e voltar para o complexo de Roland Garros. Muito feliz e mais tranquilo com a oficialização dessa vaga, agora é me preparar para vivenciar tudo isso de novo e fazer uma boa campanha”, disse o tenista canhoto, de 30 anos, que estreou em Olimpíadas na última edição, em Tóquio.

Na atual temporada do circuito mundial, Monteiro se destacou em torneios com piso de saibro, furando os  qualifyings (classificatórios)  dos Masters 1000 de Roma e Madri,  e também o de Roland Garros. O brasileiro alcançou oitavas em Roma e chegou à terceira rodada em Madri. Antes da Olimpíada, Monteiro disputará o ATP 250 de Bastad (Suécia), também no saibro.

O número de tenistas brasileiros em Paris pode aumentar no próximo dia 2 de julho, com a divulgação da lista definitiva de atletas pela ITF. No mesmo dia a entidade anunciará as chaves de duplas masculina, feminina e mista.

Nos Jogos de Tóquio, o Brasil conquistou o bronze, primeira medalha olímpica do país no tênis, na chave de duplas femininas, com a parceria de Laura Pigossi e Luisa Stefani.

Confirmada oitava morte por leptospirose no RS após enchentes

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou, na noite dessa sexta-feira (31), a oitava morte por leptospirose relacionada às enchentes no estado. O registro refere-se a um homem de 31 anos, morador do município de São Leopoldo (RS), que ficou muito tempo exposto à água contaminada. O resultado positivo da amostra foi confirmado após análise do Laboratório Central do Estado (Lacen-RS), em Porto Alegre.

De acordo com informe epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS), da Secretaria Estadual da Saúde, mais 12 mortes estão em investigação. Devido às enchentes, ao todo foram notificados 2.548 casos da doença, sendo que 148 deles (5,8%) foram confirmados.

A leptospirose

Doença bacteriana infecciosa aguda, é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, em contato com a pele e mucosas. A bactéria pode estar presente na água contaminada ou lama, e os alagamentos aumentam a chance de infecção entre a população exposta. A água em regiões alagadas pode se misturar com o esgoto.

Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. Os principais são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios. A orientação à população é procurar um serviço de saúde logo nas primeiras manifestações. Nos municípios sem serviços de saúde disponíveis, as pessoas devem procurar qualquer profissional de saúde em abrigos, albergues ou ginásios.

A Secretaria estadual da Saúde alerta para outros sintomas a serem observados pelos profissionais de saúde, como tosse, sensação de falta de ar ou respiração acelerada, alterações urinárias, vômitos frequentes, icterícia, escarros com presença de sangue, arritmias, alterações no nível de consciência.

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves.

Medidas preventivas

O cidadão deve evitar andar, nadar, tomar banho com água de enchentes. Caso seja inevitável o contato com a água, lama das cheias e esgoto, que podem estar contaminados, a pessoa deve usar luvas, botas de borracha ou sapatos impermeáveis. Se não houver disponibilidade desses itens, usar sacos plásticos duplos sobre os calçados e as mãos.

Ninguém deve ingerir água ou alimentos que possam ter sido infectados pelas águas das cheias.

Se houver cortes ou arranhões na pele, as pessoas devem evitar o contato com a água contaminada e usar bandagens nos ferimentos.

Se tiver contato com a água ou lama e apresentar sintomas como dores de cabeça e muscular, febre, náuseas e falta de apetite, deve procurar uma unidade de saúde.

Os suspeitos com sintomas compatíveis com leptospirose e que vieram de áreas de alagamento devem iniciar tratamento medicamentoso imediato e ter amostra coletada – a partir do 7º dia do início dos sintomas. O material deve ser encaminhado exclusivamente ao Laboratório Central do Estado. 

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, em vídeo divulgado nas redes sociais, orientou a população. “Mexeu na lama, andou na água da enchente e teve sintomas de leptospirose? Procure um atendimento de saúde, pois tem tratamento e temos medicações suficientes. O tratamento não pode esperar, não fique em casa achando que vai passar, pois isso pode se transformar numa doença grave”.

Orientações 

A Secretaria da Saúde do estado publicou a primeira versão do Comunicado de Risco – Leptospirose e Acidentes com Animais Peçonhentos, com reforço e atenção aos sintomas e indicações de coletas para análise laboratorial.

A secretaria também disponibilizou aos gestores e profissionais de saúde o Guia de Consulta Rápida para a vigilância, que inclui informações como manifestações clínicas, diagnósticos e condutas diante de casos suspeitos. 

A versão atualizada e revisada do Guia Básico para riscos e cuidados com a saúde após enchentes também foi publicada na internet pela Secretaria da Saúde. O documento traz informações para a população em geral e a profissionais da área de saúde sobre várias doenças e suas medidas de prevenção, limpeza e higienização de casas, pátios, roupas e alimentos.

Entre as demais doenças destacadas estão tétano, hepatite A, raiva, acidente com animais peçonhentos e doenças diarreicas, que são outros agravos potencializados em situações de alagamentos.