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Apagão cibernético afetou 8,5 milhões de computadores da Microsoft

A gigante da tecnologia Microsoft informou neste sábado (20) que o apagão tecnológico que afetou diversos setores ao redor do mundo prejudicou 8,5 milhões de máquinas com o Windows, software fabricado pela Microsoft. Montante representa menos de 1% do total dos processadores da empresa, segundo informou a companhia.  

“Embora a porcentagem tenha sido pequena, os amplos impactos econômicos e sociais refletem o uso do CrowdStrike por empresas que executam muitos serviços críticos”, afirmou a companhia em blog.

A Microsoft explicou que o apagão ocorreu porque a CrowdStrike – empresa independente de segurança cibernética – fez uma atualização do sistema, o que levou ao apagão de softwares de Tecnologia de Informação (TI) em todo o mundo.

“Desde que este evento começou, mantivemos comunicação contínua com nossos clientes, CrowdStrike e desenvolvedores externos para coletar informações e agilizar soluções. Reconhecemos a interrupção que este problema causou para as empresas e nas rotinas diárias de muitas pessoas”, acrescentou, em nota, a empresa.

A Microsoft disse ainda que trabalha junto à CrowndStrike para desenvolver uma solução, mobilizando “centenas de engenheiros e especialistas” para atuar diretamente com os clientes e restaurar os serviços. Colaboraram também outros provedores de nuvem – serviços de armazenamento on-line de dados – como a Google Gloud Platform e a Amazon Web Services (AWS).

Ao finalizar o informe, a gigante da tecnologia disse que o apagão demonstra a natureza interconectada de todos os sistemas que cercam o ambiente cibernético. “Também é um lembrete de quão importante é para todos nós no ecossistema de tecnologia priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastres usando os mecanismos que existem”, concluiu.

Apagão global

Na madrugada desta sexta-feira (19), uma falha na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões de hackers, foi a causa do apagão cibernético que deixou milhares de empresas e pessoas em todo o mundo sem acesso a sistemas operacionais, especialmente o Windows, da Microsoft.

O evento afetou indústrias e serviços de diversos tipos, desde bancários, de transporte, de saúde até meios de comunicações de todo o mundo.

Polícia procura ladrões que roubaram computadores para escolas no Rio

Agentes de três delegacias especializadas realizaram na terça-feira (30), uma operação para cumprir mandados de prisão temporária contra dois homens acusados de roubar computadores e monitores que seriam entregues para escolas públicas do município do Rio de Janeiro.

A ação policial aconteceu na comunidade da Kelson’s e no Parque União, na zona norte do Rio. O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro deste ano. Nessa data, um grupo de criminosos invadiu o galpão de uma empresa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e roubou 246 computadores e 264 monitores. Os agentes recuperaram o material dois dias depois do assalto, durante ação conjunta das delegacias de Roubos e de Entorpecentes.

As investigações revelaram que, pelo menos dez integrantes da associação criminosa especializada em roubo, participaram do crime. Armados com fuzis e pistolas, os bandidos ameaçaram e roubaram telefones celulares de diversos funcionários da empresa.

Durante as investigações, os agentes identificaram dois alvos da operação desta terça-feira e que a dupla possui passagens pela polícia por crime de roubo. Eles são considerados foragidos. A Polícia Civil ressalta que denúncias sobre o paradeiro dos criminosos podem ser feitas em qualquer delegacia ou por meio do Disque Denúncia. Eles são Lucas Wendel Meireles do Nascimento, o LC, e Alisson Lucas dos Santos, o Alisson Pepa.

As investigações continuam para identificar outros integrantes da associação criminosa que participaram do assalto.