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Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil melhora, diz Unicef

Em 2022, das 2.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose – uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Brasília.

A chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, lembrou que o país vivencia quedas nas coberturas vacinais dos principais imunizantes do calendário infantil desde 2015 e que o cenário se agravou em meio à pandemia de covid-19. “Após anos de piora, o Brasil começou a retomar a vacinação”, disse, durante coletiva de imprensa. “Mais de 90 mil crianças. Essa é a diferença. Uma diferença expressiva”, completou.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou que o Brasil registra “uma virada” no cenário de coberturas vacinais. “Estamos vivendo uma virada. Uma virada na direção de alcançarmos coberturas vacinais necessárias para a proteção de nossas crianças, de nossa sociedade, de nossos adolescentes”, disse, ao citar especificamente a vacinação contra o HPV que, este ano, passou a ser feita em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

Nísia destacou que 13 das 16 principais doses infantis que constam no Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentaram melhoras na cobertura vacinal em 2023 quando comparadas ao ano anterior. Entre os imunizantes citados pela ministra estão: pólio, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana.

“Foi uma virada com muita luta. Devemos sim celebrar, mas também apontar os caminhos que temos pela frente”, avaliou Nísia. “Esse aumento geral da cobertura coloca muito bem esse avanço que, como eu disse, celebramos, mas com a consciência de que temos muito a avançar”, completou.

Américas

Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.

A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Após o período de transição, que começou no primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a injetável aos 15 meses.

A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. 

Para Socorro, três intervenções em saúde pública são consideradas essenciais pela Opas para garantir qualidade de vida a todas as crianças: acesso à água potável, aleitamento materno e vacinação. “A região das Américas sofreu muito ao longo dos últimos anos. Perdemos muito nas coberturas de vacinação.”

Rio reforça campanha para cobertura da vacina do HPV

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro começou nesta quinta-feira (4) uma campanha de mobilização para reforçar a vacinação, agora em dose única, contra o vírus HPV, causador do câncer de colo do útero e de pênis, entre outros tipos da doença. O anúncio de que a vacina agora passar a ser em dose única foi feito no último dia 1º pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.

As organizações Mundial e Pan-Americana da Saúde comprovaram que uma dose da vacina HPV quadrivalente pode ser tão benéfica quanto duas ou três doses em áreas com alta cobertura vacinal. Seguindo orientação do Ministério da Saúde, o município do Rio passa a aplicar o imunizante em dose única em adolescentes de 9 a 19 anos.

“O objetivo dessa campanha é ampliar a cobertura vacinal contra o vírus do HPV e vacinar o maior número de pessoas nessa faixa etária. É uma vacina que protege contra vários tipos de câncer, mas principalmente contra o câncer de colo de útero, mais prevalente nas mulheres. O HPV ainda é uma das doenças que mais mata no município do Rio de Janeiro. Cerca de 700 mulheres por ano têm câncer de colo do útero na nossa cidade, que pode ser evitável com a vacinação. Vários países já erradicaram o HPV e aqui no Brasil também é possível fazer isso”, explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A vacina HPV quadrivalente está disponível em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados por toda a cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e do Super Centro Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, localizado no ParkShoppingCampoGrande, que também funciona todos os dias, de acordo com o horário de funcionamento do centro comercial; e nos dois Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indicações especiais. Ao se dirigir aos postos, os responsáveis devem levar a caderneta ou comprovante de vacinação da criança e do adolescente sempre que disponível e um documento de identificação.

Segundo a secretaria municipal, estudos recentes apontam que a vacinação pode reduzir em até 87% as taxas de câncer de colo do útero. Nos últimos 10 anos, mais de 815 mil pessoas tomaram pelo menos a primeira dose da vacina na cidade, no entanto, atingir a meta de 80% de cobertura ainda é um desafio. No município do Rio, 74% das meninas tomaram ao menos uma dose da vacina e apenas 48% dos meninos foram vacinados.

“Além do benefício individual para a saúde, a vacinação contra o HPV também reduz o impacto social e econômico dos tratamentos de câncer e outras complicações relacionadas ao vírus. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 17 mil novos casos de câncer de colo do útero são diagnosticados por ano no país, com 7 mil óbitos anuais”, informou a pasta.

A neoplasia de colo de útero é o quarto tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo. Desde 2014, a vacina HPV quadrivalente é oferecida gratuitamente pelo SUS para adolescentes até 19 anos. O imunizante atua na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo de útero e contra as verrugas genitais em mulheres e homens, estimulando o organismo a produzir anticorpos que vão agir contra o vírus, transmitido durante a relação sexual. A indicação, portanto, é que a aplicação da vacina seja anterior ao início da vida sexual, antes do possível contato com o vírus, por isso a faixa etária adotada pelo Programa Nacional de Imunizações. O HPV também pode causar câncer de pênis, ânus, vulva, vagina, boca e garganta.

Cobertura florestal mundial perde 3,7 milhões de hectares em 2023

Em 2023, os trópicos perderam 3,7 milhões de hectares de floresta primária, o que corresponde, em média, à destruição de dez campos de futebol por minuto ou a uma área do tamanho do Butão.

Tanto para autoridades locais como para a comunidade internacional, que tem metas estabelecidas em acordos, o Brasil representa um desafio, já que ainda lidera a lista dos países com os piores cenários, embora tenha tido uma queda de 36% no índice, puxada, sobretudo, pela melhora na Amazônia.

Os dados constam de relatório produzido anualmente pelo Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais (Glad), da Universidade de Maryland, que toma como referência o monitoramento da plataforma Global Forest Watch (GFW), do World Resources Institute (WRI). A GFW está no ar desde 2014 e exibe dados praticamente em tempo real sobre proteção das florestas.

De acordo com o levantamento, enquanto Brasil e Colômbia apresentaram desempenhos positivos na conservação das florestas, houve retrocessos nas políticas da Bolívia, Laos, Nicarágua e outros cantos do globo.

No caso do Brasil, o que os especialistas pontuam é que as diretrizes ambientais do governo Lula, de modo geral, são o que é capaz de transformar os indicadores. Como exemplos, listam a promessa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez de demarcar terras indígenas e a importância da aplicação da lei e da revogação de medidas que iam na contramão da preservação ambiental.

O que se recomenda ao Brasil é que se olhe para os diferentes biomas com o mesmo cuidado. A análise evidencia que, ao mesmo tempo que na Amazônia houve queda de 39% no desmatamento de floresta primária do que em 2022, o Cerrado teve um aumento de 6%, mantendo a tendência de aumento de cinco anos, e o Pantanal sofreu as consequências de perda florestal por queimadas que têm se alastrado por grandes perímetros.

Na Bolívia, a perda de floresta primária subiu 27% em 2023. O país vizinho registrou alta pelo terceiro ano consecutivo e ficou em destaque por ter a terceira maior perda de floresta primária dos países tropicais. O dado chama a atenção porque sua área de florestas já é menor do que a metade das existentes na República Democrática do Congo e na Indonésia.

Metas

De 2022 para 2023, a perda de floresta primária no Brasil caiu de 43% para 30%. Apesar disso, atualmente, o país tem um quadro mais grave do que o da República Democrática do Congo e o da Bolívia.

Em linhas gerais, o relatório demonstra que, ao se confrontar dados de 2023, 2019 e 2021, observa-se pouca variação no grau de perda florestal, o que significa que também não tem havido grandes saltos em direção à Declaração dos Líderes de Glasgow, que estabelece como meta o comprometimento dos países com a causa.

O tempo para alcançá-la, alertam os pesquisadores, vai se extinguindo, uma vez que o prazo fixado é o ano de 2030 e, a cada ano, nas últimas duas décadas, o mundo perdeu de 3 a 4 milhões de hectares de floresta tropical.

O Canadá também é mencionado pela equipe de pesquisadores, lembrado pelos inúmeros focos de incêndio que teve de debelar recentemente. O país, que está fora dos trópicos, mas dá também mostras do que acontece neles, conforme ressaltam os acadêmicos, viu a perda de cobertura florestal ocasionada por incêndios quintuplicar entre 2022 e 2023.

A Indonésia registrou um aumento de 27% na perda de floresta primária, no ano passado, quando houve a passagem do fenômeno El Niño na região, algo que gerou especulação sobre a possibilidade de o país assistir a uma reprise da temporada de incêndios de 2015. O relatório frisa que tal taxa segue historicamente baixa, em comparação com a daquela época.

Cobertura vacinal completa contra covid em crianças não chega a 12%

A cobertura vacinal completa contra a covid-19 em crianças é baixa e traz um alerta para a persistência no número de mortes causadas pela doença. Entre os jovens com menos de 14 anos, apenas 11,4% receberam as três doses do imunizante. O alerta foi feito nesta segunda-feira (11) pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Faculdade de Medicina de Petrópolis.

Desde 2023, a vacina da covid-19 está disponível para crianças a partir de 6 meses de idade. O esquema vacinal completo é composto por três doses para esse público. O boletim Observa Infância aponta que, quanto menor a idade, menor a aplicação do imunizante. Na população adulta, 14,9% estão com o ciclo completo (quatro doses da vacina).

Entre crianças de 6 meses e 2 anos de idade, 14,2% tomaram duas doses e apenas 6,3% completaram o ciclo de três aplicações.

No universo de 3 a 4 anos, 23,1% têm duas doses e apenas 6,7% completaram a cobertura vacinal. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, pouco mais da metade recebeu (56%) duas aplicações, enquanto apenas 12,8% tomaram as três doses.

Vacinação x mortes

O boletim traz dados sobre mortes de crianças com covid-19 para enfatizar a eficácia da vacina. A comparação se dá sempre entre as oito primeiras semanas dos anos entre 2021 e 2024.

Em 2021, foram 118 mortes de crianças de até 14 anos, representando 38,3% do total de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na faixa etária. No ano seguinte, esse número saltou para 326, equivalendo a 47,1% das mortes por SRAG.

Em 2023, período em que já havia imunizante para crianças a partir de 6 meses de idade, o número de mortes regrediu a 50, sendo 24,5% do total de óbitos por SRAG. Agora em 2024, o número foi praticamente o mesmo, 48, sendo 32,4% dos casos de morte por SRAG.

Para a Fiocruz, os números indicam a eficácia da vacinação, que deve ser intensificada. Segundo os pesquisadores, a persistência no número de mortes entre 2023 e 2024 pode estar diretamente associada à baixa cobertura vacinal.

“Apesar da diminuição observada entre 2022 e 2023, a relativa estabilidade dos números de óbitos em 2024 é preocupante, sublinhando a necessidade urgente de esforços concentrados para aumentar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, como uma estratégia chave para combater efetivamente a disseminação do coronavírus e proteger os mais jovens das formas graves da doença”, afirma o boletim. 

“Temos uma vacina segura, eficiente e disponível em todos os municípios. Precisamos usar o recurso que nós temos para garantir a saúde das crianças, especialmente em um cenário desfavorável com a circulação de outras doenças perigosas, como a dengue”, alerta o coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini.

Cobertura vacinal contra sarampo no DF alcança 73,7% em 2023

O Distrito Federal alcançou 73,7% de cobertura vacinal contra o sarampo ao longo de 2023. O índice está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 95%.

Em fevereiro, a entidade voltou a alertar sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Natasha também citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

Dados mais recentes da OMS apontam para mais de 300 mil casos de sarampo reportados ao longo do ano passado, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Em 2023, um total de 51 países reportaram grandes surtos da doença, contra 32 no ano anterior.

Crianças e vacinação

A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis ao sarampo por não terem sido vacinadas, sendo que 62% delas vivem em países de baixa e média renda, onde o risco de surtos da doença são maiores.

Natasha lembrou que, durante a pandemia da covid-19, muitas crianças não foram imunizadas contra o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal global contra a doença está em 83%, o que, segundo ela, não é suficiente, uma vez que a doença é altamente contagiosa. “Precisamos de uma cobertura de 95% para prevenir que casos de sarampo aconteçam”, reforçou.

Brasil

Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela OMS. Em 2018, entretanto, o vírus voltou a circular no país e, em 2019, após 1 ano de franca circulação do sarampo, o país perdeu a certificação de país livre do vírus.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, de 2018 a 2022 foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo no Brasil, respectivamente. Em 2022, os seguintes estados confirmaram casos da doença: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado no país foi registrado no estado do Amapá, em junho de 2022.

A doença

O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.

Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta, acima de 38,5°, acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

Vacina

Atualmente, três tipos de imunizantes previnem a doença: a vacina dupla viral, que protege contra o sarampo e a rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; a vacina tríplice viral, que o protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; e a vacina tetra viral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora).

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibiliza a vacina tríplice em todas as unidades Básica de Saúde. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade, que seria a última aplicação para a vida toda.

Adultos até 29 anos de idade são considerados vacinados quando há a comprovação de duas aplicações da vacina. Adultos de 30 a 59 anos de idade são considerados vacinados com apenas uma dose. Nos casos em que não há confirmação das duas doses, é realizada a aplicação. Trabalhadores de saúde, independentemente da idade, devem ter aplicadas as duas doses da vacina.

Estudantes de escolas públicas fazem cobertura jornalística do G20

O encontro do G20, que reúne ministros e autoridades das maiores economias mundiais, está sendo acompanhado por jornalistas dos mais importantes veículos de imprensa brasileiros, além de diversos jornalistas estrangeiros. Circulam também na área de imprensa do evento, grupos de estudantes das escolas municipais da capital paulista, que sedia o evento. 

Os adolescentes fazem parte do projeto Imprensa Jovem, que promove educação midiática para alunos de diversas escolas da rede pública. Com celular na mão e muita curiosidade, três participantes do projeto entrevistaram um dos repórteres da Agência Brasil que está cobrindo o evento internacional.

As jovens quiseram saber de tudo, desde o que é preciso para se tornar um bom jornalista, até quais são as especificidades da cobertura de um evento que mistura economia e política internacional. A entrevista também será veiculada pelo programa Boas Práticas, da TV Cultura, que tem uma parceria com a iniciativa.

“O Imprensa Jovem tentar sempre criar conteúdos midiáticos para outros jovens”, explica Winnie Stefanie a respeito do trabalho realizado no projeto. A adolescente de 17 anos diz que a iniciativa teve um papel importante no seu desenvolvimento pessoal. “Eu era muito interessada em edição de vídeo, tinha interesse também em me comunicar melhor. Esse projeto abriu portas enormes e, hoje, eu consigo fazer isso com muita facilidade”.

Isabela Lima, de 14 anos, é aluna do ensino fundamental e pretende ingressar no ensino técnico já na área de jornalismo. “Eu sempre tive um amor muito grande por conversar com pessoas e escutar. Porque ser jornalista, acredito eu que não seja só falar, mas também escutar”, conta a jovem, que estuda em uma escola da zona sul paulistana, sobre como se interessou pela área.

O Programa Imprensa Jovem surgiu em 2005 como um projeto de rádio com notícias sobre a comunidade escolar. Atualmente, participam da iniciativa cerca de 7 mil alunos em mais de 350 escolas da rede municipal de educação. 

Na cobertura das reuniões do G20 estão estudantes de seis unidades escolares paulistanas. 

Vendaval danifica muro, derruba cobertura de posto e destelha imóveis na RMP

Rajadas de vento de mais de 90 km/h causaram estragos principalmente nas áreas mais ao sul da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP)

Muro do córrego Itapuã danificado
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Região Metropolitana de Piracicaba, SP, Brasil • 1 de fevereiro de 2024

 

A Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) foi atingida por uma série de tempestades e vendavais na tarde de ontem, 31 de janeiro de 2024. Por volta das 15h, as rajadas de vento chegaram a ultrapassar os 90 km/h em alguns locais, segundo estimativas. As áreas situadas mais ao sul da RMP foram as mais atingidas.

Na zona sul de Piracicaba, o vendaval derrubou galhos de árvores, mas sem causar maiores transtornos. O muro que cercava o córrego Itapuã, feito de telhas leves, foi danificado pelo vento e ficou inclinado. Além disso, alguns imóveis tiveram suas telhas de zinco arrancadas pela ventania, algumas sendo encontradas a dezenas de metros de distância dos locais originais. Os bairros mais atingidos foram: Campestre, Itapuã, Monte Líbano, Novo Horizonte e Jardim Planalto, além da zona rural.

O município de Capivari foi ainda mais atingido. O vento forte derrubou a cobertura de um posto de gasolina sobre um caminhão que estava abastecendo no local. Felizmente, não houve feridos. Devido às condições adversas, o posto ficou sem energia. A cidade também sofreu com uma chuva intensa que reduziu a visibilidade.

O evento foi provocado pela entrada brusca de uma frente fria em um dia quente e úmido, o que gerou uma onda de tempestades que atingiu várias regiões do estado de São Paulo.

 

Rio volta a ter 70% de cobertura básica de saúde

O município do Rio de Janeiro retoma a marca de 70% de cobertura da população pela Atenção Primária à Saúde com a incorporação, nesta sexta-feira (19), de 218 médicos para a Saúde da Família, vinculados ao Programa Mais Médicos do governo federal. Segundo a prefeitura, essa cobertura de 70% havia sido atingida pela primeira vez em 2016 e vem sendo retomada com a reestruturação da rede municipal desde 2021, após o período em que a atenção primária caiu para 46%, entre 2017 e 2020.

Em cerimônia de recepção aos novos médicos, no Palácio da Cidade, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que os profissionais vão trabalhar nas zonas oeste, norte e favelas da capital. “Quem precisa de saúde pública é quem não tem como pagar plano de saúde ou hospital particular, ou seja, a população mais pobre da cidade”.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, mais 100 médicos vão se integrar ao programa em março no Rio de Janeiro. “A Saúde da Família tem papel muito importante no apoio às emergências climáticas e sanitárias, que a gente sabe que são os grandes desafios de hoje”.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, 80% dos problemas de saúde se resolvem na atenção primária. “Casos de pré-natal, cuidados aos hipertensos e diabéticos, crianças no primeiro ano de vida, sem dúvida nenhuma a base de um sistema universal sólido é ter uma atenção primária forte. A gente realiza quase 11 milhões de consultar por ano”.

Podcast da EBC compartilha memórias de jornalista na cobertura do 8/1

Na semana em que os ataques golpistas ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, completam um ano, a Radioagência Nacional (veículo da EBC) lançou o podcast Histórias em Pauta: grades de janeiro. Na edição, o repórter Alex Rodrigues, da Agência Brasil, conta, em entrevista ao jornalista Leyberson Pedrosa, como o 8 de janeiro de 2023 passou de um dia de folga para um dia de cobertura intensa e histórica. 

Rodrigues relata detalhes como o momento da percepção de que os eventos do 8/1 haviam fugido do controle, a ação das forças policiais durante o ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes e o momento em que adentrou o Palácio da Justiça e o prédio do STF. O repórter da Agência Brasil foi o primeiro a registrar imagens da destruição de dentro do Supremo Tribunal Federal. 

O idealizador do podcast, Leyberson Pedrosa, destaca a importância de um produto como este na construção da memória do que ocorreu. “O tempo pode diluir ou aprofundar a percepção sobre algo. Contar o 8/1 em podcast e videocast faz com que esse amadurecimento do que acontece entre os fatos não se perca. Outras pessoas podem também passar a ver, ouvir e sentir o que o Alex sentiu naquele dia. Contar de forma documentada  é um jeito de evitar distorções no futuro”, diz.  

Rodrigues também ressalta que a importância do podcast como registro histórico: “O produto pode contribuir para fortalecer a noção de jornalismo como testemunha da história, principalmente, por permitir que os jornalistas que presenciaram os fatos acrescentem novos detalhes aos seus relatos iniciais, trazendo a público também suas impressões pessoais. O roteiro e a edição final conseguiram usar meu relato de forma a explorar pequenas nuances de parte do que aconteceu no fatídico dia”.

O Histórias em Pauta: grades de janeiro pode ser ouvido e assistido na Radioagência Nacional, em plataformas de podcasts e também nos players abaixo:

Cobertura vacinal no Rio aumentou 10 pontos percentuais no último ano

A cidade do Rio de Janeiro termina 2023 com a maior cobertura vacinal dos últimos seis anos. Em média, as coberturas vacinais tiveram um crescimento de 10 pontos percentuais entre 2022 e 2023, interrompendo a tendência de queda observada nos anos anteriores.

Os principais imunizantes disponíveis na rede municipal de saúde para crianças de até 2 anos de idade registraram aumento em relação ao ano passado, entre elas a vacina contra a poliomielite (aumento de 17 pontos percentuais), a vacina contra a febre amarela (10 p.p.) e a pentavalente (17,5 p.p.). Também se destacam as coberturas das vacinas contra a hepatite A, que cresceu 18,5 pontos percentuais entre 2022 e 2023; da pneumo-10, que subiu 15 p.p.; e da vacina contra o rotavírus, que aumentou 17 p.p.

Segundo a prefeitura, a recuperação das coberturas vacinais é resultado de uma série de iniciativas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), como o GeoVacina Rio, ferramenta virtual de georreferenciamento para busca ativa das crianças cadastradas nas clínicas da família e nos centros municipais de saúde. No caso da vacina pentavalente, por exemplo, a proporção de crianças com o ciclo completo passou de 76% para 90% em cinco meses.

Em algumas áreas, o incremento de cobertura vacinal foi de mais de 20%. Hoje, apenas 14 das 238 unidades têm classificação vermelha, o que indica um percentual de imunização abaixo de 80%. 

Outra iniciativa de incentivo à imunização foi o programa Vacina na Escola, que levou vacina para 1.319 instituições das redes pública e privada, com a aplicação de 31.039 doses em quatro meses.