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TV Brasil: Caminhos da Reportagem vence festival de cinema ambiental

O programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, foi o vencedor da 32ª edição do Festival Ecocine, evento internacional de cinema ambiental e direitos humanos. O episódio Cafuringa, a última fronteira verde do Distrito Federal, venceu na categoria Melhor Documentário Média Metragem sobre Meio Ambiente.

Exibido em junho de 2023, o programa revelou como a Área de Proteção Ambiental (APA) de Cafuringa, situada próxima à capital federal, ainda é um local de preservação e de bons exemplos de cuidado com o Cerrado. Desde iniciativas de reintrodução de animais apreendidos do tráfico, passando por ecovilas sustentáveis e por brigadas voluntárias de incêndio na região. Assista aqui ao episódio.

O Cerrado está presente em 14 estados e no Distrito Federal, abriga mais de 130 mil nascentes, sendo uma das principais fontes de água do país. Das 12 bacias hidrográficas do Brasil, oito nascem no Cerrado.

O programa teve reportagem e a edição de texto de Marieta Cazarré, produção de Marieta e Tiago Bittencourt, com edição de imagem de Jerson Portela. As imagens são dos repórteres cinematográficos André Rodrigo Pacheco, Rogerio Verçoza e Osvaldo Alves, com auxílio técnico de José Carlos Soares e Thiago de Souza. Assinam as artes Caroline Ramos e Alex Sakata. O Caminhos da Reportagem vai ao ar todas as segunda-feiras, às 23h, na TV Brasil, e os episódios estão disponíveis on demand no TV Brasil Play.

O Festival Ecocine existe há 32 anos e já exibiu mais de 1.150 obras, atingindo um público de 168 mil pessoas com mostras presenciais e online.

Começa hoje o mais longevo festival de cinema do Brasil

Os aficionados pela sétima arte têm, na 57ª edição Festival Brasília do Cinema Brasileiro, oportunidade para dar vazão a esta paixão, acompanhando as dezenas de filmes que vão compor a mostra, repleta também de debates, conferências, masterclasses, apresentações musicais e encontros, além, é claro, das premiações.

O mais longevo festival de cinema do país começa neste sábado (30) e vai até o dia 7 de dezembro. Haverá, em meio à programação, sessões especiais, com filmes voltados ao público infantil e, também, obras cinematográficas antigas, algumas delas, restauradas.

As amostras serão no Plano Piloto e, também, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga, até o dia 7 de dezembro.

Programação, locais de exibição e outras informações sobre a 57ª edição estão disponíveis no site do festival ou nas redes sociais do evento.

O ingresso para a cerimônia de abertura é gratuito, bastando ao interessado retirá-lo presencialmente na bilheteria do Cine Brasília a partir das 14h deste sábado. Cada pessoa pode retirar no máximo dois ingressos. A cerimônia está prevista para começar às 20h.

“Conforme a tradição do Festival de Brasília de manter a sua programação amplamente acessível, praticamente todas as sessões da 57ª edição serão gratuitas”, informam os organizadores. 

As sessões também serão gratuitas em Planaltina, Gama e Taguatinga.

No Cine Brasília só será necessário comprar ingressos para a Mostra Competitiva Nacional – até 4 por pessoa -, que custarão R$ 10 a meia e R$ 20 a inteira. 

“A compra e retirada de ingressos deve ser feita de forma presencial, na bilheteria do Cine Brasília, no dia da sessão pretendida, a partir das 14h. Todas as outras exibições têm entrada gratuita, por ordem de chegada e sem retirada de ingressos”, explicam os organizadores.

Abertura

Durante a abertura do festival serão feitas reverências à grande homenageada desta edição, a atriz Zezé Motta, de 80 anos de idade. Ela receberá o primeiro Troféu Candango do 57º Festival de Brasília em celebração ao conjunto de sua obra, composta por 55 filmes e mais de 50 produções para TV, além de 14 álbuns lançados.

Na edição de 1975 do festival, a atriz recebeu o Candango de Melhor Atriz pela atuação no filme Xica da Silva, de Cacá Diegues, motivo pelo qual o filme integra a programação da atual edição.

Será também homenageado o documentarista Delvair Montagner, que receberá, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho. Já o prêmio Leila Diniz será concedido à produtora Sara Silveira, pela “extensa trajetória na produção que marcou o cinema brasileiro para sempre”.

Será também homenageado o professor, curador, autor e organizador de publicações João Luiz Vieira, que receberá a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes por sua dedicação à pesquisa, preservação e pensamento do cinema nacional.

Debates

É também tradição do Festival de Brasília debates sobre filmes assistidos. A ideia é a de provocar reflexões para os paradigmas da sociedade contemporânea. Esses debates, gratuitos e abertos ao público, serão, em geral, nas próprias salas de exibição, exceto a do filme de abertura e da Mostra Competitiva Nacional, que serão no Hotel Grand Mercure, no Eixo Monumental.

Os debates da mostra competitiva serão transmitidos no canal do festival no YouTube . Serão, ao todo, 27 debates, todos conduzidos por mediadores. 

Nesta edição ocorrerá também a 4ª Conferência Audiovisual, um espaço para debates e proposições com o tema Soberania do Audiovisual Brasileiro em 2024.

O ambiente de mercado será abordado também nas masterclasses do festival, a serem ministradas gratuitamente pelas cineastas Rita von Hunty e Petra Costa, no Cine Brasília, nos dias 1º e 3 de dezembro, respectivamente. Será um espaço destinado a “aprendizado, trocas e debates essenciais para que o público afie o pensamento crítico e mergulhe nas narrativas e estéticas do nosso audiovisual”. A entrada é por ordem de chegada, respeitando a lotação da sala.

Segundo os organizadores, os números do 57º Festival de Brasília demonstram o bom momento do cinema brasileiro. Com 264 projetos inscritos, 102 deles foram selecionados para participar de 179 reuniões exclusivas com os 19 players convidados.

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa neste sábado

Começa neste sábado (30) um dos festivais de cinema mais tradicionais do país. O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro terá a sua 57º edição, em 59 anos de colaborações à sétima arte brasileira. Trata-se do festival de cinema mais longevo do Brasil. 

Para a edição deste ano, estão previstas apresentações dos filmes selecionados, debates, conferências, masterclasses, apresentações musicais e encontros, além, é claro, das premiações.

Haverá também sessões especiais, com filmes voltados ao público infantil e, também, obras cinematográficas antigas, algumas delas, restauradas. As amostras serão no Plano Piloto e, também, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga, até o dia 7 de dezembro.

Programação, locais de exibição e outras informações sobre a 57ª edição estão disponíveis no site do festival ou nas redes sociais do evento.

O ingresso para a cerimônia de abertura é gratuito, bastando ao interessado retirá-lo presencialmente na bilheteria do Cine Brasília a partir das 14h deste sábado. Cada pessoa pode retirar no máximo dois ingressos. A cerimônia está prevista para começar às 20h.

“Conforme a tradição do Festival de Brasília de manter a sua programação amplamente acessível, praticamente todas as sessões da 57ª edição serão gratuitas”, informam os organizadores. 

As sessões também serão gratuitas em Planaltina, Gama e Taguatinga.

No Cine Brasília só será necessário comprar ingressos para a Mostra Competitiva Nacional – até 4 por pessoa -, que custarão R$ 10 a meia e R$ 20 a inteira. 

“A compra e retirada de ingressos deve ser feita de forma presencial, na bilheteria do Cine Brasília, no dia da sessão pretendida, a partir das 14h. Todas as outras exibições têm entrada gratuita, por ordem de chegada e sem retirada de ingressos”, explicam os organizadores.

Abertura

Durante a abertura do festival serão feitas reverências à grande homenageada desta edição, a atriz Zezé Motta, de 80 anos de idade. Ela receberá o primeiro Troféu Candango do 57º Festival de Brasília em celebração ao conjunto de sua obra, composta por 55 filmes e mais de 50 produções para TV, além de 14 álbuns lançados.

Na edição de 1975 do festival, a atriz recebeu o Candango de Melhor Atriz pela atuação no filme Xica da Silva, de Cacá Diegues, motivo pelo qual o filme integra a programação da atual edição.

Será também homenageado o documentarista Delvair Montagner, que receberá, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho. Já o prêmio Leila Diniz será concedido à produtora Sara Silveira, pela “extensa trajetória na produção que marcou o cinema brasileiro para sempre”.

Será também homenageado o professor, curador, autor e organizador de publicações João Luiz Vieira, que receberá a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes por sua dedicação à pesquisa, preservação e pensamento do cinema nacional.

Debates

É também tradição do Festival de Brasília debates sobre filmes assistidos. A ideia é a de provocar reflexões para os paradigmas da sociedade contemporânea. Esses debates, gratuitos e abertos ao público, serão, em geral, nas próprias salas de exibição, exceto a do filme de abertura e da Mostra Competitiva Nacional, que serão no Hotel Grand Mercure, no Eixo Monumental.

Os debates da mostra competitiva serão transmitidos no canal do festival no YouTube . Serão, ao todo, 27 debates, todos conduzidos por mediadores. 

Nesta edição ocorrerá também a 4ª Conferência Audiovisual, um espaço para debates e proposições com o tema Soberania do Audiovisual Brasileiro em 2024.

O ambiente de mercado será abordado também nas masterclasses do festival, a serem ministradas gratuitamente pelas cineastas Rita von Hunty e Petra Costa, no Cine Brasília, nos dias 1º e 3 de dezembro, respectivamente. Será um espaço destinado a “aprendizado, trocas e debates essenciais para que o público afie o pensamento crítico e mergulhe nas narrativas e estéticas do nosso audiovisual”. A entrada é por ordem de chegada, respeitando a lotação da sala.

Segundo os organizadores, os números do 57º Festival de Brasília demonstram o bom momento do cinema brasileiro. Com 264 projetos inscritos, 102 deles foram selecionados para participar de 179 reuniões exclusivas com os 19 players convidados.

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos. 

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal. 

Série de Joel Zito sobre cinema africano estreia na TV Brasil

No mês da Consciência Negra, a TV Brasil apresenta uma programação especial com produções temáticas para debater temas como cultura negra, ancestralidade e combate ao preconceito por meio do audiovisual. A emissora pública destaca conteúdos desenvolvidos através do edital Prodav TVs Públicas.

A partir do dia 2 de novembro, o canal exibe duas atrações documentais independentes em sequência, aos sábados, na faixa das 23h, ambas com cinco edições. O seriado Voz da Pele aborda o racismo na sociedade brasileira. Logo depois, às 23h30, a novidade é a estreia da série Encontros com o Cinema Africano, obra criada, dirigida e apresentada pelo cineasta Joel Zito Araújo.

A produção Voz da Pele traz depoimentos de importantes pensadores negros da atualidade como Muniz Sodré, Rosane Borges, Flavio Gomes, Katiúscia Ribeiro, Rosana Paulino, Ana Flavia Magalhães, Renato Noguera, Alexya Salvador, Veronica Oliveira, Mônica Lima e Paco Gomes.

Cinema Africano

Novo conteúdo da programação do canal público, a série documental de Joel Zito Araújo busca refletir sobre estéticas e narrativas da sétima arte. A atração inédita revela a cena do cinema africano contemporâneo e traça um panorama sobre sua trajetória para o público brasileiro.

O seriado constrói essa narrativa ao acompanhar as viagens e as visitas feitas pelo cineasta a grandes diretores em diferentes países do continente. A produção exibida com exclusividade pela TV Brasil traz um papo do anfitrião com personalidades que fizeram história na sétima arte, ultrapassaram as fronteiras da África e conquistaram repercussão internacional. O primeiro convidado é o cineasta mauritano Abderrahmane Sissako.

As conversas de Joel Zito com diretores de vários países do continente são intercaladas com cenas dos filmes desses entrevistados. A série Encontros com o Cinema Africano também mostra trechos de outros longas mencionados que estão no contexto dos diálogos.

“Entendo essa série como um veículo de aproximação da riqueza e da diversidade do cinema africano, um grande ausente em nossas telas de cinema e TV, e na formação da grande maioria dos cineastas brasileiros e brasileiras”, explica Joel Zito.

A produção dedica dois programas para cineastas do continente que se tornaram grandes referências mundiais na direção, o etíope Haile Gerima e o mauritano Abderrahmane Sissako. Em três edições, a série contempla a lusofonia ao mergulhar no cinema de países que falam a língua portuguesa: Angola, Moçambique e Cabo Verde.

“Creio que o cinema, em seus diferentes gêneros, como as séries, é uma porta de entrada para conhecer a alma de um povo, de um país e até de um continente. Encontros com o Cinema Africano também busca cumprir esse papel: aumentar o nosso conhecimento sobre a África através de sua história cinematográfica”, define o responsável pelo seriado.

Referência no cinema negro, Joel Zito fomenta o debate e a relação entre culturas. A obra que ganha primeira janela na TV Brasil busca, também, de forma indireta, mostrar os vínculos da sétima arte brasileira com o cinema realizado pelos africanos do continente e da diáspora.

Brasília (DF) 01/11/2024 Estreia da série documental Encontros com o Cinema Africano, obra criada, dirigida e apresentada pelo cineasta Joel Zito Araújo. Foto TV Brasil – Foto TV Brasil

Joel Zito

Diretor, roteirista e produtor, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira, a obra de Joel Zito Araújo inclui o livro e filme A Negação do Brasil (2000), ganhador do Festival É Tudo Verdade no ano seguinte.

O cineasta fez os longas ficcionais Filhas do Vento (2005), ganhador do Festival de Tiradentes e de 8 Kikitos no Festival de Gramado, e O Pai da Rita (2022). Também realizou os docs Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e Meu Amigo Fela (2019), com diversos reconhecimentos internacionais.

Os últimos trabalhos de Joel Zito foram as séries documentais PCC – Poder Secreto (2022), para a HBOMAX, e A Ética do Silêncio (2023), para o Canal Curta. Ele também conquistou outros prêmios como o de Roteirista Homenageado de 2022 pela Associação Brasileira de Autores Roteiristas e o troféu Eduardo Abelin, no Festival de Gramado.

Primeiro episódio

Considerado o cineasta mais influente da África contemporânea, Abderrahmane Sissako conversa com Joel Zito no programa de estreia da série Encontros com o Cinema Africano. O diretor bate um papo com o amigo sobre suas obras e a respeito de sua forma de pensar a sétima arte.

Natural da Mauritânia, Abderrahmane Sissako migrou para o Mali em 1962. O cineasta foi presidente do júri do Festival de Cannes em 2015. Desde 1991, dirigiu 14 filmes e recebeu 37 grandes prêmios em sua carreira. Uma de suas produções mais recentes, o drama “Timbuktu” (2014), ganhou sete césares e concorreu ao Óscar de melhor filme estrangeiro em 2015.

Conteúdo independente

Os seriados documentais Voz da Pele e Encontros com o Cinema Africano são apresentados pela TV Brasil todo sábado a partir das 23h, em sequência, com horário alternativo durante a madrugada, a partir das 4h. As produções são conteúdos audiovisuais selecionados pela linha de fomento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através do Prodav TVs Públicas.

A TV Brasil é um dos canais que mais exibe conteúdo independente nacional. Além de ser uma grande apoiadora da produção de atrações dessa natureza no mercado audiovisual do país, a emissora estimula novos realizadores.

Prodav

O Prodav é uma parceria entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para incentivar a produção regional e independente.

A proposta é ofertar esse conteúdo para as emissoras públicas de televisão. A EBC distribui o material ao disponibilizar as obras para todos os canais de televisão do campo público que aderirem ao projeto.

Mostra de Cinema Negro Zózimo Bulbul comemora 17 anos

O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul está completando 17 anos de fundação, com programação variada em três espaços culturais ao mesmo tempo, a partir desta sexta-feira (18). A mostra será realizada no Cine Odeon, no Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio (MAR), três pontos da região central da cidade, até o dia 25 deste mês.

O tema deste ano é “Fortalecendo pontes” e tem a finalidade de unir cineastas, pensadores e público de diferentes partes do mundo, numa reunião para compartilhar, questionar e reinventar histórias. O ator baiano Antônio Pitanga, um dos grandes nomes do Cinema Novo, será o homenageado desta edição, com a exibição do filme  Malês.

Uma das grandes novidades da programação é a apresentação de filmes sobre povos indígenas, com destaque para o filósofo indígena, Ailton Krenak, compartilhando as perspectivas sobre a ancestralidade e as lutas em comum.

Além disso, o cineasta Joel Zito Araújo lançará a série Cadernos Negros com o minicurso Cinema Africano Contemporâneo. O objetivo da formação é auxiliar a criar bases artísticas, estéticas e narrativas para futuros projetos de cinema. Ele sintetiza duas décadas de pesquisas, viagens, encontros, afetos e memórias do cineasta Joel Zito Araújo sobre o cinema africano.

O processo de trabalho será baseado na exibição de cenas de filmes e entrevistas com grandes realizadores africanos da contemporaneidade. O projeto conta com o apoio da Fundação Ford e do Centro Afrocarioca de Cinema. Toda a programação é gratuita.

O Encontro de Cinema Negro Zozimo Bulbul, recebe, nesta edição, mais de 400 filmes inscritos e 128 obras de cineastas brasileiros, africanos, caribenhos e de outras diásporas selecionadas para exibição. Durante o encontro também serão oferecidas 15 atividades de formação. 

“Nossa curadoria coletiva reuniu profissionais de diversas áreas da cultura e foi movida por temas como memória, ancestralidade, família, amores diversos e questões LGBTQIAPN+, buscando expandir horizontes e aprofundar as narrativas que entrelaçam o passado, o presente e o futuro”, explica Biza Vianna, diretora-presidente do Centro AfroCarioca de Cinema.

O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul é realizado pelo Centro AfroCarioca de Cinema e este ano reforça  parcerias importantes com o continente africano, como a Federação Pan-Africana de Cineastas (FEPACI) e a Aliança Pan-Africana de Roteiristas e Diretores (APASER). Biza reforça o compromisso com a história e o trabalho de Zózimo em prol do cinema negro.

“Nosso compromisso com o legado de Zózimo Bulbul permanece firme em cada detalhe deste encontro. Suas contribuições para a valorização das produções negras e sua visão de aproximação com a África continuam a iluminar nossos caminhos. Com isso, fortalecemos parcerias fundamentais”, afirmou.

A 17ª edição do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul também reservou um espaço para receber convidados de honra, como Cheick Oumar Sissoko, uma das figuras mais icônicas e respeitadas do cinema africano contemporâneo. Cineasta maliano, Sissoko é internacionalmente reconhecido por sua habilidade única de mesclar a narrativa visual com as questões políticas, sociais e culturais que marcam profundamente o continente africano.

A curadoria tem a direção de Laza e contará também com nomes expressivos do cinema negro, como Macario, responsável pela coordenação de curadoria. Além dele, Vania Lima fará a curadoria internacional e Dani Ornellas, Antonio Molina, Leila Xavier e Glenda Nicácio são os responsáveis pela curadoria nacional.

O diretor de comunicação, Vitor José, sobrinho de Zózimo Bulbul e um dos gestores dos projetos do Centro AfroCarioca de Cinema, celebra também a expressiva marca de mais de mil filmes exibidos nas 16 edições do encontro e lembra que Zózimo foi um visionário ao dar corpo para o evento, trazendo para o centro das discussões questões cruciais como o racismo e a importância das contribuições históricas da comunidade negra na construção do Brasil.

“Hoje, a sua memória e o seu legado continuam guiando os nossos passos, inspirando as gerações futuras a continuarem na luta pela justiça e pelo reconhecimento. Ao longo de 16 anos de sucesso, o Encontro de Cinema Negro iluminou nossas telas com mais de mil filmes do Brasil, da África, do Caribe e de outros cantos da Diáspora. Nada menos do que 700 sessões permitiram que mais de 200 diretores africanos, 40 dos Caribes, 50 de outras diásporas e 500 diretores brasileiros compartilhassem sua visão do mundo”, disse Vitor.

Lugar de resistência da cultura afro-brasileira, fundado em 2007 por Zózimo Bulbul, o Centro AfroCarioca de Cinema é pioneiro como espaço de pensamento e construção dos novos rumos do cinema e, mais especificamente, do cinema negro no país. Uma de suas grandes realizações é o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul: Brasil, África, Caribe e outras diásporas que, nas suas 17 edições, já apresentou mais de 1.500 obras de cineastas brasileiros, africanos e caribenhos.

Com exibição de 415 filmes, mostra de cinema começa nesta quinta em SP

O maior e mais tradicional festival de cinema do Brasil, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, começa nesta quinta-feira (17) na capital paulista. Em sua 48ª edição, a mostra apresentará 415 filmes de 82 países que poderão ser vistos em 29 salas de cinemas, espaços culturais e centros educacionais unificados (CEUs) espalhados pela cidade. A programação ainda contará com algumas exibições gratuitas e ao ar livre.

A grande novidade deste ano é a criação da Mostrinha, que dedica parte de sua programação a obras infantojuvenis. A Mostrinha apresentará 22 títulos, como os filmes Corações Jovens, premiado no Festival de Berlim, e Vivendo em Excesso e O Grande Natal dos Animais, que estiveram no Festival de Annecy, na França.

A 1ª edição da Mostrinha homenageará as três décadas do programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e os 25 anos do filme baseado na série de Cao Hamburger. Também haverá uma homenagem especial a Ziraldo, cartunista e escritor que morreu no início deste ano, com a exibição dos filmes O Menino Maluquinho, um dos personagens mais queridos do autor.

A abertura da Mostrinha será amanhã (17), às 14h45, na Sala São Paulo, com a exibição gratuita da animação Arca de Noé. Os demais ingressos para a Mostrinha custarão R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

A abertura da 48ª Mostra Internacional  de Cinema ocorre nesta quarta-feira (16), na Sala São Paulo, com o filme Maria Callas, de Pablo Larraín, protagonizado por Angelina Jolie.

Programação

Entre os filmes que estarão na Mostra de São Paulo neste ano está Anora, de Sean Baker, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Além dele também serão exibidos Dahomey, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim; Memórias de um Caracol, vencedor do prêmio de melhor filme de animação no Festival de Annecy; e Ainda Estou Aqui, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e indicado pelo Brasil para concorrer à indicação ao Oscar do próximo ano.

Além dos premiados, o festival também trará um olhar para o conflito atual no Oriente Médio, apresentando filmes como Contos de Gaza, do palestino Mahmoud Nabil Ahmed; Israel Palestina na TV Sueca 1958-1989, do sueco Göran Olsson; A Lista, da iraniana Hana Makhmalbaf; e o libanês Linha Verde, de Sylvie Ballyot. O filme recente Por que a Guerra?, do diretor israelense Amos Gitai, e que retrata uma correspondência trocada entre Albert Einstein e Sigmund Freud sobre como evitar a guerra, terá duas exibições durante o evento.

Homenagens

Entre os homenageados do festival está o cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que terá uma retrospectiva com sete filmes que produziu entre os anos de 1955 e 1966. Aliás, os filmes produzidos na Índia são um dos focos da mostra neste ano, com a exibição de 30 longas-metragens que oferecem uma visão abrangente da cinematografia do país, líder mundial na produção de filmes.

Outro que ganhará uma homenagem especial é o ator Marcello Mastroianni (1924-1996). Para celebrar os 100 anos de nascimento do ator italiano serão exibidos seis filmes em que ele atua.

Em memória aos 50 anos da Revolução dos Cravos, o festival vai exibir uma cópia restaurada do filme Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros. A exibição será seguida de uma conversa com a diretora.

Além dos filmes, a mostra também realizará, pelo quarto ano consecutivo, o Encontro de Ideias Audiovisuais. Gratuito, ele acontece entre os dias 24 e 26 de outubro na Cinemateca Brasileira apresentando debates, exibições e lançamentos de livros. Também serão promovidas três masterclasses gratuitas que abordarão a evolução do cinema indiano, os primórdios do audiovisual e as adaptações literárias para as telas.

Itinerância

Entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, a mostra terá ainda uma passagem por Belém (PA), onde será exibido o filme Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes. A sessão, no Cine Líbero Luxardo, contará com a participação do diretor.

Além disso, entre os dias 15 de novembro e 15 de dezembro, o Sesc levará o festival para dez cidades paulistas.

Mais informações e toda a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo podem ser obtidas no site do festival.

CineBH mergulha no cinema latino-americano e homenageia Anna Muylaert

Uma viagem pelo cinema latino-americano contemporâneo. Assim pode ser descrita programação da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte (CineBH) que dá início à sua 18ª edição na noite desta terça-feira (24). Os participantes poderão assistir a 17 filmes de diferentes países vizinhos do continente: República Dominicana, Uruguai, Argentina, Colômbia, Chile, Panamá, Cuba, Costa Rica e México. Em sua maior parte, são títulos inéditos para o público brasileiro.

Ao mesmo tempo, serão apresentadas em primeira mão algumas produções nacionais. Logo após a abertura, será exibido em pré-estreia o longa-metragem “O Clube das Mulheres de Negócios”, da cineasta paulista Anna Muylaert, homenageada desta edição.

A CineBH é organizada anualmente desde 2007 pela Universo Produção, também responsável pelas tradicionais mostras de cinema de Tiradentes e de Ouro Preto. Nesta edição, 110 filmes nacionais e internacionais (59 longas, 49 curtas e 2 médias-metragens) serão levados para as telas. A programação, que se encerra no domingo (29), inclui ainda mesas de debate e outras atividades para diversas idades, todas gratuitas.

Quem não estiver presente em Belo Horizonte poderá ter acesso a uma programação online que vai reunir variados títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento.

De acordo com Raquel Hallak, coordenadora-geral do evento, um novo viés conceitual  foi assumido em 2022. “Tornou-se um espaço para celebrar e refletir sobre o cinema latino-americano, colocando-o em contato direto com vários olhares que poderão constatar a efervescência da produção que marca o território. A proposta é exatamente para criar um espaço alternativo de exibição e reflexão em torno destas trabalhos que não encontram espaço no circuito comercial no Brasil”, explica.

O tema da edição sintetiza esse movimento: Estados do Cinema Latino-Americano. Hallak considera que o apoio a essas produções contribui para chamar atenção do mercado de exibição brasileiro. Mas alerta que esse uma maior abertura só terá sustentabilidade com ações contínuas, como parcerias envolvendo distribuidoras e salas de cinema e políticas públicas que incentivem a diversidade na programação.

Ainda assim, ela acredita que a decisão adotada pela coordenação da Mostra CineBH gera efeitos positivos para a visibilidade destas produções.

“Ao criar uma plataforma para cineastas latino-americanos, facilitando a troca cultural e a valorização das narrativas locais, vemos um aumento no interesse do público e da crítica brasileira por filmes de países vizinhos, resultando em mais exibições e espaços dedicados a eles. No entanto, a abertura das salas de cinema para essas produções ainda enfrenta desafios. O mercado cinematográfico brasileiro é dominado por grandes produções, muitas vezes de Hollywood”, pondera.

Dos 17 filmes latino-americanos, seis integram a Mostra Território. Trata-se de uma categoria competitiva que busca apresentar ao público brasileiro uma nova geração de diretores nacionais e de outros países do continente, a maioria estreando em longas-metragens.

“A programação refletirá sobre as imagens e situações de poder e fragilidade que caracterizam este universo latino-americano, em que o cinema é um campo de constantes alternâncias, refletindo as fases de luto, luta, celebração e confronto que os países da região vivenciam. Entre outras questões, a mostra se dedicará a analisar, também a partir dos filmes, como as relações entre as produções e as políticas públicas moldam a capacidade dos filmes locais de prosperar e se destacar diante de plateias em outros países”, acrescenta Hallak.

Além dos filmes latino-americanos, serão exibidas produções brasileiras provenientes de 13 estados e alguns títulos europeus e africanos. Entre eles, o longa-metragem espanhol O Professor que Prometeu o Mar, dirigido por Patricia Font e inspirado em livro do escritor Francesc Escribano. O trabalho narra a história real de um professor em uma escola rural que implementou técnicas pedagógicas inovadoras e foi perseguido pelo regime franquista na década de 1930. Indicado ao Goya e ao Feroz, principais premiações da Espanha, o filme será exibido pela primeira vez no Brasil.

Homenageada

A cerimônia também marcará a entrega do Troféu Horizonte à Anna Muylaert, diretora do filme Que Horas Ela Volta?, protagonizado pela atriz Regina Casé. Lançado em 2015, ele foi premiado nos aclamados festivais de Sundance (Estados Unidos) e de Berlim (Alemanha) e acabou sendo indicado pelo Brasil para buscar uma vaga no Oscar no ano seguinte, embora tenha ficado de fora da lista final de melhores filmes estrangeiros.

Entre outros trabalhos, a homenageada desta edição da Mostra CineBH também assina os longas-metragens Mãe só Há uma Uma (2016) e Alvorada (2021).

Ao longo dos seis dias da Mostra CineBH, será apresentada uma retrospectiva completa de sua carreira, com exibição de curtas e longas-metragens. Hallak descreve a cineasta como “uma das vozes mais marcantes do cinema brasileiro contemporâneo”.

Seu novo filme O Clube das Mulheres de Negócios, que será apresentado em uma sessão de pré-estreia nacional, promove reflexões sobre o machismo, o racismo e a corrupção enraizada na cultura patriarcal. A narrativa é ambientada em um mundo onde os estereótipos de gêneros são invertidos: as mulheres ocupam posições de poder que normalmente são ocupados por homens.

Divulgação do filme O Clube das Mulheres de Negócios, da diretora Anna Muylaert – Divulgação

“O trabalho de Muylaert é conhecido por seus personagens complexos e contraditórios, que muitas vezes refletem as tensões sociais brasileiras, desde as dinâmicas de poder entre homens e mulheres até as relações entre empregadores e empregados. É uma cineasta que mantém total controle sobre suas obras, atuando também como roteirista e produtora. Sua importância no cinema brasileiro vai além da qualidade artística de seus filmes, pois ela também provoca reflexões profundas sobre temas relevantes da sociedade”.

Conexões

Dentro da programação da CineBH, há também o Brasil CineMundi, que chega à sua 15ª edição. De acordo com os organizadores, é atualmente o maior encontro de mercado do país voltado para o cinema. A programação reúne cineastas, produtores e representantes da indústria mundial com interesse em coproduzir com o Brasil e conhecer pessoalmente projetos que, muitas vezes, não chegam até eles. Em outras palavras, é uma plataforma de intercâmbio para potencializar conexões entre realizadores brasileiros independentes e potenciais interessados.

Todos os anos, alguns projetos são escolhidos para serem apresentados em rodadas de negócio. Desde a sua primeira edição, o Brasil CineMundi já contribuiu para tirar do papel mais de 30 filmes, incluindo títulos como Benzinho (2018), Bacurau (2019), Ossos da Saudade (2021), Paterno (2022) e Mato Seco em Chamas (2022). A programação do encontro também inclui masterclasses, painéis de mercado e workshops que abordam temas variados como estratégias de lançamento, planejamento de vendas e experiências de sucesso.

Para a edição deste ano, foram convidados 40 nomes vinculados ao mercado de 20 países, como representantes da indústria cinematográfica, de fundos de financiamento e de canais de streaming e televisão, além de agentes de vendas, distribuidores e programadores de festivais internacionais. Eles irão conhecer 38 projetos selecionados, sendo alguns na fase de pós-produção e outros em desenvolvimento ou já na etapa de montagem.

São distribuídos prêmios aos projetos mais bem cotados pelos júris de avaliação.

Pioneira do cinema e das radionovelas, Gilda Abreu nascia há 120 anos

Nascida em Paris, na França, mas naturalizada brasileira, a multiartista Gilda de Abreu “estreava” há 120 anos. Gilda começou sua carreira artística cantando em eventos beneficentes e concertos de ópera. Em 1920, apresentou-se no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em óperas como Os Contos de Hoffmann, de Offenbach e O Barbeiro de Sevilha, de Rossini. Foi nessa época que conheceu Vicente Celestino, que se tornaria seu marido.

Em 1933, estreou no teatro musicado com a opereta A Canção Brasileira e, após cinco meses, casou-se com Celestino no próprio palco, em uma cerimônia que teve grande repercussão.

No começo dos anos 40, com a popularidade das radionovelas em alta, Gilda começa a escrever para esse formato.

Para a Rádio Nacional, ela cria obras como Mestiça, Aleluia, A Cigana e Pinguinho de gente, entre outras, e escreve Alma de palhaço para a Rádio Tamoio. Ainda na década de 40, mais precisamente em 1945, inicia seu trabalho como diretora no filme O Ébrio, que se torna um grande sucesso de bilheteria e está disponível para streaming gratuito na Itaú Cultural Play.

O filme foi lançado em 1946, se tornou um grande sucesso de bilheteria e consolidou sua carreira como diretora. Ela seguiu dirigindo outros filmes, como Pinguinho de Gente (1948) e Coração Materno (1951), que também obtiveram boa recepção.

Hernani Heffner, conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, conta que décadas depois do lançamento de O Ébrio, a exibição da versão restaurada emociona o público.

“Quando você vê o filme numa sala grande e todo mundo começa a soluçar, é um acontecimento. De fato, O Ébrio calou muito profundamente no coração das pessoas”, conta Heffner, que, em depoimento ao Itaú Cultural, lamentou a pouca visibilidade dada à obra de Gilda. “Hoje usa-se o termo ‘apagamento’, e é sugestivo que muito pouco do processo de criação da Gilda no filme tenha sobrevivido.”

Além do cinema, a artista escreveu vários livros, incluindo romances infantis e uma biografia de Vicente Celestino, A Vida de Vicente Celestino.

Gilda de Abreu é lembrada como uma figura importante na história do cinema e da música no Brasil, contribuindo significativamente para a cultura do país com seu talento multifacetado, em especial como uma figura fundamental na história do cinema brasileiro, sendo uma pioneira que desbravou caminhos para as mulheres na indústria cinematográfica.

Projeto Cine Petrobras leva cinema gratuito para população

O projeto itinerante Cine Petrobras, a partir desta quinta-feira (19), dará a milhares de jovens e crianças de diferentes estados a oportunidade de frequentar o cinema de uma forma bem diferente. Uma carreta transformada em uma sala de cinema completa percorrerá o país em um ação patrocinada pela Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Serão 450 sessões gratuitas para a população em 45 municípios.

Na primeira etapa do projeto, a carreta cinema passará por cinco locais, começando pelo Distrito Federal, onde estaciona em Planaltina nesta quinta-feira (19) e sexta-feira (20) e em Brazlândia na segunda-feira (23) e terça-feira (24). Depois, segue por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

“A Petrobras é uma grande incentivadora do desenvolvimento do país em suas diferentes manifestações e iniciativas. Investimos em muitas formas de energia, e a cultura é uma delas. A empresa tem orgulho de valorizar a cultura brasileira, apoiando a sua diversidade, que faz nosso país ser tão único. Para a Petrobras, é motivo de grande satisfação poder patrocinar e dar nome a este projeto que leva o cinema com qualidade e tecnologia a tantas cidades”, destaca Alessandra Teixeira, gerente de Patrocínio da estatal.

O veículo do cinema se expande e recebe, confortavelmente, 91 pessoas com poltronas reclináveis e confortáveis; ar-condicionado; sistema digital de som e imagem; dois banheiros; guichê de distribuição de pipoca e refrigerante; e iluminação de segurança. Toda essa tecnologia é patenteada e exclusiva, com certificação de segurança aprovada por órgãos internacionais.

Os recursos de acessibilidade incluem espaço para cadeirantes e rampa de acesso. Já a programação com janela de libras e legendagem descritiva está disponível mediante solicitação prévia.

A carreta cinema permanecerá dois dias em cada município. Durante o dia, quatro sessões previamente agendadas são direcionadas a escolas e instituições públicas da localidade.

Há uma sessão noturna por dia, também gratuita e aberta ao público, com grandes lançamentos da telona. Devido às vagas limitadas, os interessados em participar do projeto devem ir até a carreta cinema impreterivelmente no dia do evento, para garantir a retirada de seus ingressos.Todos os participantes terão direito a pipoca e refrigerante gratuitamente.

O Cine Petrobras é um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura e viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Petrobras, e apoio das prefeituras dos municípios.