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“Vamos mostrar ao mundo que é um país chamado favela”

A Central Única das Favelas (Cufa) realiza hoje (24) a etapa estadual da conferência internacional de favela, um momento crítico na preparação para a Global Favela Forum, que acontecerá no Rio de Janeiro. Essas conferências estaduais que acontecem simultaneamente em 20 estados da federação são um marco no processo de engajamento e envolvimento das favelas em discussões importantes para o desenvolvimento social.

A finalidade é produzir um documento onde as propostas consolidadas são apresentadas e debatidas. Este evento é um passo para a construção de uma agenda unificada a ser levada ao G 20 Social.

O presidente da Cufa, Preto Zezé falou sobre a importância desse encontro. “Nós estamos aqui, numa reunião histórica, tendo o reconhecimento nacional do governo brasileiro que preside o G20, para a gente desencadear uma série de agendas importantes, e vamos mostrar ao mundo o que as economias mais potentes do mundo precisam conhecer, que é um país chamado favela”.

O documento vai ter sugestões de mais de 3 mil favelas de onde sairá um compilado para apresentar na reunião do G 20, em novembro, no Rio. Preto Zezé falou que o enfrentamento da desigualdade social é um tema debatido por todos. “Outro tema central é o empreendedorismo nas favelas, onde as pessoas empregam moradores das comunidades e geram economia e renda. Além disso temos que focar na mobilidade, com o objetivo de melhorar infraestrutura desses lugares para a população. Nosso objetivo é conseguir que as pessoas que vivem nessas favelas tenham dignidade”.

O presidente da Cufa falou também das religiões de matrizes africanas como o candomblé e a umbanda, que vivem em constante conflito com os evangélicos. “Na verdade são várias religiões nas comunidades. Tem macumba, tem espírita, tem evangélico. O que nos interessa é o que as pessoas da comunidade realmente querem. Religião todo mundo tem, todo mundo pega o mesmo ônibus, as crianças se encontram na mesma creche e os postos de saúde das comunidades são frequentados por todos os moradores e esses são pontos centrais que nos unem”.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também participou da Conferência Estadual da Central Única das Favelas (CUFA).  O G20 Favelas é uma iniciativa inovadora que coloca as favelas no mapa do G20, liderada pela CUFA, Central Única das Favelas e as frentes  Nacional Antirracista e Parlamentar das Favelas, com chancela da Unesco Brasil.

Para o ministro Márcio Macêdo, a integração das perspectivas das favelas no diálogo global é um passo histórico dentro do G20 Social. “Essa é uma criação inédita do Brasil, no ambiente dos chefes do Estado do G20. Os debates já estão acontecendo no país inteiro e nos outros 20 países com a economia mais forte do mundo. Estão sendo debatidos, engajamento, juventude, tribunais de contas, mulheres, trabalho, movimento social, Os movimentos sociais do Brasil e desses países estão fazendo seus debates, como a Cufa está promovendo o G20 Favelas e isso vai culminar com o G20 Social que vai acontecer nos dias 14, 15 e 16 de novembro, antes da reunião da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Nós vamos produzir um documento que será entregue aos chefes de Estado”.

O ministro Márcio Macêdo disse que “esse é um dos desafios históricos do estado brasileiro que é aperfeiçoar a gestão para chegar a uma estrutura institucional preparada para lidar com a diversidade da democracia brasileira, não só expressa na força das organizações e movimentos sociais, mas na força das narrativas expressas pela sociedade em movimento, com as vozes de pessoas e comunidades que vivem, na ponta, não só os problemas, mas as soluções, pensadas sob a perspectiva local, projetadas para a escala global”, explicou.

Segundo o ministro, “esta é a grande inovação do G20 Social, que recebe com entusiasmo a agenda e atuação extremamente organizada e estratégica do G20 Favelas. O presidente Lula costuma dizer que não há política pública que se efetive sem participação social. Lugar de fazer política pública é nas ruas”, avaliou Macêdo. 

“Vamos mostrar ao mundo o que é um país chamado favela”

A Central Única das Favelas (Cufa) realiza hoje (24) a etapa estadual da conferência internacional de favela, um momento crítico na preparação para a Global Favela Forum, que acontecerá no Rio de Janeiro. Essas conferências estaduais que acontecem simultaneamente em 20 estados da federação são um marco no processo de engajamento e envolvimento das favelas em discussões importantes para o desenvolvimento social.

A finalidade é produzir um documento onde as propostas consolidadas são apresentadas e debatidas. Este evento é um passo para a construção de uma agenda unificada a ser levada ao G20 Social.

O presidente da Cufa, Preto Zezé falou sobre a importância desse encontro. “Nós estamos aqui, numa reunião histórica, tendo o reconhecimento nacional do governo brasileiro que preside o G20, para a gente desencadear uma série de agendas importantes, e vamos mostrar ao mundo o que as economias mais potentes do mundo precisam conhecer, que é um país chamado favela”.

O documento vai ter sugestões de mais de 3 mil favelas de onde sairá um compilado para apresentar na reunião do G 20, em novembro, no Rio. Preto Zezé falou que o enfrentamento da desigualdade social é um tema debatido por todos. “Outro tema central é o empreendedorismo nas favelas, onde as pessoas empregam moradores das comunidades e geram economia e renda. Além disso temos que focar na mobilidade, com o objetivo de melhorar infraestrutura desses lugares para a população. Nosso objetivo é conseguir que as pessoas que vivem nessas favelas tenham dignidade”.

O presidente da Cufa falou também das religiões de matrizes africanas como o candomblé e a umbanda, que vivem em constante conflito com os evangélicos. “Na verdade são várias religiões nas comunidades. Tem macumba, tem espírita, tem evangélico. O que nos interessa é o que as pessoas da comunidade realmente querem. Religião todo mundo tem, todo mundo pega o mesmo ônibus, as crianças se encontram na mesma creche e os postos de saúde das comunidades são frequentados por todos os moradores e esses são pontos centrais que nos unem”.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também participou da Conferência Estadual da Central Única das Favelas (CUFA).  O G20 Favelas é uma iniciativa inovadora que coloca as favelas no mapa do G20, liderada pela Cufa, Central Única das Favelas e as frentes  Nacional Antirracista e Parlamentar das Favelas, com chancela da Unesco Brasil.

Para o ministro Márcio Macêdo, a integração das perspectivas das favelas no diálogo global é um passo histórico dentro do G20 Social. “Essa é uma criação inédita do Brasil, no ambiente dos chefes do Estado do G20. Os debates já estão acontecendo no país inteiro e nos outros 20 países com a economia mais forte do mundo. Estão sendo debatidos, engajamento, juventude, tribunais de contas, mulheres, trabalho e movimento social. Os movimentos sociais do Brasil e desses países estão fazendo seus debates, como a Cufa está promovendo o G20 Favelas e isso vai culminar com o G20 Social que vai acontecer nos dias 14, 15 e 16 de novembro, antes da reunião da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Nós vamos produzir um documento que será entregue aos chefes de Estado”.

O ministro Márcio Macêdo disse que “esse é um dos desafios históricos do estado brasileiro que é aperfeiçoar a gestão para chegar a uma estrutura institucional preparada para lidar com a diversidade da democracia brasileira, não só expressa na força das organizações e movimentos sociais, mas na força das narrativas expressas pela sociedade em movimento, com as vozes de pessoas e comunidades que vivem, na ponta, não só os problemas, mas as soluções, pensadas sob a perspectiva local, projetadas para a escala global”, explicou.

Segundo o ministro, “esta é a grande inovação do G20 Social, que recebe com entusiasmo a agenda e atuação extremamente organizada e estratégica do G20 Favelas. O presidente Lula costuma dizer que não há política pública que se efetive sem participação social. Lugar de fazer política pública é nas ruas”, avaliou Macêdo. 

Embaixador brasileiro na Argentina é chamado a Brasília para consultas

O embaixador do Brasil na Argentina, Júlio Bitelli, foi chamado a Brasília nesta segunda-feira (15) pelo governo brasileiro para consultas. Na linguagem diplomática, a chamada para consultas é uma forma de protesto.

“O deslocamento do embaixador à capital federal tem o propósito de repassar, de maneira aprofundada e pessoal, os principais temas do relacionamento entre Brasil e Argentina com interlocutores no governo brasileiro”, informou o Itamaraty.

A expectativa é que Bitelli reassuma suas funções em Buenos Aires na semana que vem.

Em Brasília, o embaixador teve encontros com o chanceler Mauro Vieira e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante almoço de recepção oficial ao presidente da Itália, Sergio Mattarella.

A iniciativa de convocar o embaixador ocorre em meio à piora na relação entre Lula e o presidente Javier Milei, dias após o chefe do governo argentino participar de uma conferência conservadora em Balneário Camboriú, Santa Catarina, que contou com presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e figuras da extrema-direita brasileira. Na ocasião, Milei deixou de ir à Cúpula de Chefes de Estado de Países do Mercosul, no Paraguai, o que foi alvo de críticas.

Embaixador húngaro é chamado ao Itamaraty para falar sobre Bolsonaro

O embaixador da Hungria, Miklos Halmai, foi chamado ao Itamaraty nesta segunda-feira (25), para dar esclarecimentos a respeito da hospedagem do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada durante o feriado de Carnaval. Imagens com o antigo mandatário foram trazidas a público pelo jornal The New York Times. 

Segundo a assessoria do Ministério das Relações Exteriores confirmou à Agência Brasil, ele foi recebido pela secretária de Europa e América do Norte, a embaixadora Maria Luísa Escorel. Ele esteve no MRE no fim da tarde, e o encontro durou aproximadamente 20 minutos.

O jornal norte-americano informou que as imagens do circuito interno mostram que Bolsonaro chegou à embaixada na noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, e foi embora na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro. O New York Times sugere que Bolsonaro, alvo de investigações criminais, tentou fugir da justiça já que o ex-presidente não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolheu, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

A Polícia Federal vai apurar as circunstâncias da hospedagem, para verificar se Bolsonaro violou alguma das restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).