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Temperatura elevada leva cidade do Rio ao Nível de Calor 2

A cidade do Rio de Janeiro entrou no Nível de Calor 2 (NC2), às 09h20 desta segunda-feira (2). Esta etapa é a segunda de cinco níveis e se caracteriza, segundo o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura do Rio, “pela previsão ou registro de índices de calor tanto em temperatura, como na umidade, entre 36ºC e 40ºC, por um período de um ou dois dias consecutivos e por quatro horas ou mais”.

Por causa das áreas de instabilidade, associadas à aproximação de uma frente fria, a previsão para hoje é temperatura máxima de 40°C. De acordo com o Sistema Alerta Rio, as condições meteorológicas devem continuar neste patamar ao longo do dia. Já amanhã (3) e na quarta-feira, a previsão é de declínio das temperaturas em decorrência da passagem desta frente fria.

O monitoramento das condições de tempo permanece sendo realizado pelo Sistema Alerta Rio e qualquer atualização será publicada nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Operações.

Para esta situação de intenso calor, a Prefeitura do Rio recomendou, que mesmo sem ter sede, a população aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar. Além disso, consuma alimentos leves, como frutas e saladas; use roupas leves e frescas; evite bebidas alcoólicas com elevado teor de açúcar, porque pode provocar desidratação.

A exposição direta ao sol deve ser evitada, principalmente, entre 10h e 16h. Quanto aos pets, é preciso evitar os passeios na mesma faixa de horário e é necessário checar também a temperatura do solo. “Não esqueça de disponibilizar água fresca para o seu pet. Hidratação é fundamental”, completou.

A prefeitura sugeriu ainda que a população acesse as redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde para se informar sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro. É muito importante também, não deixar de tomar medicamentos de rotina, uma vez que o calor pode prejudicar mais quem tem hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca. “Ofereça água com frequência a crianças e idosos, mesmo que não sintam sede”, acrescentou.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio esclareceu, no entanto, que “o nível de calor não altera os estágios operacionais da cidade” e que o Rio está no Estágio 1.

 

Rio de Janeiro terá calor normal e chuvas acima da média no fim do ano

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta segunda-feira (4), seu Plano Verão 2024/2025. O “verão”, para a prefeitura, é considerado o período de seis meses em que ocorrem mais chuvas e as temperaturas estão mais altas, ou seja, de novembro de um ano até abril do ano seguinte, englobando, portanto, partes da primavera e do outono, além do verão propriamente dito.

Em novembro do ano passado, por exemplo, a cidade atingiu a temperatura recorde de 43,8ºC. Apesar do novo protocolo, o Rio de Janeiro não espera calores tão intensos para o município nos três primeiros meses deste verão de 2024/2025.

A meteorologista Raquel Franco, chefe do Sistema Alerta Rio, destaca que o fim desta temporada do El Niño (fenômeno climático que provoca aquecimento das águas do Pacífico e afeta o clima no país) deve significar um verão com temperaturas mais amenas, mesmo que não ocorra a La Niña (fenômeno climático que esfria as águas do Pacífico).

“Ano passado, a gente estava com um forte El Niño. E esse fenômeno afeta principalmente as temperaturas aqui da região Sudeste. Como este ano temos previsão de La Niña ou de neutralidade [ou seja, nenhum dos dois fenômenos], é provável que não tenhamos um verão tão quente quanto no ano passado”, explica Raquel.

Apesar de não esperar temperaturas tão altas, uma das novidades para este verão é o protocolo para diferentes níveis de calor, criado em junho deste ano. São cinco níveis em que o primeiro (NC1) é considerado normal, enquanto o último (NC5) significa calor extremo com impactos críticos para a saúde humana, no qual a prefeitura poderá determinar suspensão de atividades não prioritária, inclusive eventos ao ar livre com grande aglomeração de pessoas.  

Os níveis NC2 e NC3 demonstram aumento do risco para a população, nos quais a prefeitura ampliará sua comunicação com a população e emissão de alertas. O nível NC4 já demonstra calor extremo que, apesar de menos intenso do que o NC5, pode representar a ocorrência de casos graves de saúde. Nesse penúltimo nível, a prefeitura mobilizará a rede de saúde e avaliará a suspensão de atividades externas.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o Rio de Janeiro é a primeira capital a adotar um protocolo de preparação para o calor extremo. “A gente tem o primeiro verão onde há definição clara de como se portar em cada momento de temperatura, de pressão e de umidade da cidade”, afirma.

Segundo ele, com base na previsão meteorológica, a prefeitura poderá avisar com antecipação a chegada de níveis de calor 4 ou 5.

“A gente vai saber com antecedência se tiver probabilidade muito alta de acontecer um nível de calor 5. E, antecipadamente, vamos orientar que, nessa data, será preciso tomar determinadas medidas de suspensão. Claro que ninguém quer interferir na normalidade da cidade, mas a saúde humana e a proteção da vida das pessoas têm que ser sempre prioridade”.

Chuvas

Se o calor para este trimestre não deve ser tão forte, por outro lado as chuvas no Rio de Janeiro devem ser acima da média no período de novembro deste ano a janeiro de 2025, assim como ocorreu em janeiro passado, que apresentou pluviosidade recorde para o mês.

Os maiores riscos oferecidos pelas chuvas no Rio são deslizamentos de encostas e enchentes. Para os deslizamentos, a prefeitura continua contando com as sirenes de alerta, além da realização de quase 200 obras de contenção nos últimos quatro anos.
Para as enchentes, a prefeitura informou que fez limpeza e desobstrução de quase 3,5 mil quilômetros de galerias de águas pluviais e limpou mais de 500 mil caixas de ralos na cidade no mesmo período.

O prefeito carioca, Eduardo Paes, destacou, no entanto, que ainda há locais críticos para enchentes, que devem continuar sofrendo com cheias de rios pelos próximos anos, como as margens dos rios Acari, na zona norte, e Cabuçu-Piraquê, na Jardim Maravilha, na zona oeste, apesar de obras para resolver os problemas já estarem em andamento.

Paes pediu que a população fique atenta aos alertas emitidos pela prefeitura. “A gente reza, torce para que nossos alertas, com sirene tocando, sejam alertas falsos, mas o risco de acontecer [a tempestade] é grande. Portanto, acreditem e preservem sua vida, porque essa é a única coisa que não se recupera”.

A cidade também conta, desde março, com novo radar meteorológico em Mendanha, além do que já estava em operação desde 2010 no Sumaré. O novo sistema oferece melhores condições para a realização de previsões de tempestades.

Matéria alterada às 11h19 de hoje (4/11) para atualização.

Novembro terá chuvas e calor em excesso em algumas regiões do país

Iniciado nesta sexta-feira (1º), o mês de novembro terá chuvas acima da média em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre, Roraima, noroeste e sudeste do Amazonas. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

Já o Rio Grande do Sul terá precipitação na faixa normal, com algumas localidades acima da média.

Para grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, bem como no sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média do mês.

Soja

O Inmet estima que essa pouca chuva para o nordeste da região amazônica e parte significativa da região Nordeste pode dificultar o plantio de soja com a redução dos níveis de umidade no solo, principalmente na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba.

A previsão do clima para as regiões Centro-Oeste e Sudeste neste 11º mês do ano é de chuvas mais regulares que devem favorecer o plantio e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

Em grande parte da região Sul, haverá chuvas próximas à média histórica e os níveis de umidade no solo permanecerão elevados, podendo beneficiar os cultivos de inverno – na fase de enchimento de grãos e o desenvolvimento da safra 2024/2025.

Temperaturas

As informações meteorológicas do Inmet indicam, ainda, que as temperaturas deverão ser acima da média em grande parte do país.

Especificamente em áreas do norte das regiões Norte e Nordeste, dias de calor em excesso podem ter temperaturas médias acima dos 28 graus celsius (ºC).

Mas, em localidades do leste da região Sudeste e região Sul, por causa da ocorrência de dias consecutivos com chuva, as temperaturas ficarão próximas ou ligeiramente abaixo da média.

Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

Umidade

Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

Previsão do tempo

A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

Inmet alerta para onda de calor a baixa umidade no fim de semana

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu pelo menos três avisos para diversas regiões do país que devem sofrer com ondas de calor e baixa umidade ao longo deste fim de semana.

O primeiro aviso, de onda de calor com grau de severidade classificado como “grande perigo”, permanece em vigor ao longo de todo este sábado (28). Segundo o Inmet, as temperaturas devem ficar até 5 graus Celsius (°C) mais altas nas seguintes regiões: centro goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, leste goiano, Central Mineira, sul goiano, sul/sudoeste de Minas, Belo Horizonte, noroeste goiano, Ribeirão Preto, oeste de Minas, noroeste de Minas, norte de Minas, Distrito Federal, extremo oeste Baiano, Jequitinhonha e norte goiano.

O segundo aviso, de baixa umidade com grau de severidade classificado como “perigo”, segue em vigor até as 19h. Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12% nas seguintes regiões: leste goiano, oriental do Tocantins, norte goiano, sul maranhense, ocidental do Tocantins, extremo oeste baiano, noroeste de Minas, sudoeste piauiense, Vale São-Franciscano da Bahia, centro goiano, norte de Minas, Distrito Federal, centro sul baiano, centro norte baiano, noroeste goiano e sul goiano. Há risco de incêndios florestais e riscos à saúde, incluindo ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

As instruções do instituto para este caso são:

– beber bastante líquido;
– atividades físicas não são recomendadas;
– evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
– usar hidratante para pele e umidifcar o ambiente.

Já o terceiro aviso, também de baixa umidade, mas classificado como “perigo potencial”, entra em vigor às 11h deste domingo (29) e segue até as 21h.

Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20% nas seguintes regiões: centro goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, leste goiano, Central Mineira, sul cearense, Vale São-Franciscano da Bahia, Ocidental do Tocantins, sudeste piauiense, sertões cearenses, sertão pernambucano, São Francisco Pernambucano, centro-norte piauiense, sertão paraibano, sul goiano, oeste potiguar, Oriental do Tocantins, norte goiano, sul maranhense, Jaguaribe, sudoeste piauiense, centro norte baiano, extremo oeste baiano, centro-sul cearense, metropolitana de Belo Horizonte, nordeste mato-grossense, noroeste goiano, noroeste de Minas, leste maranhense, norte de Minas, centro sul baiano, Distrito Federal, Jequitinhonha, oeste de Minas e centro maranhense. Há baixo risco de incêndios florestais e baixo risco à saúde.

Para este caso, as instruções do instituto são:

– beber bastante líquido;
– evitar desgaste físico nas horas mais secas;
– evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Chuva no DF

O Inmet informou ainda que, em meio a quase 160 dias sem chuva, o Distrito Federal pode registrar a ocorrência de precipitação em áreas isoladas neste último final de semana de setembro.

“As chances são pequenas, mas não estão descartadas”, avaliou o instituto, ao destacar que as temperaturas na região vão continuar elevadas, com máximas podendo chegar aos 35°C. A entidade orienta que a população não se esqueça de beber bastante água.

Inmet alerta laranja para onda de calor em 10 estados e no DF

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para onda de calor para dez estados e o Distrito Federal. Nesses locais, a temperatura registrada está 5° acima da média.

Serão afetados pelo forte calor, além do Distrito Federal, os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do Sul.

Baixa umidade

O Inmet também divulgou alerta laranja para baixa umidade. Estão incluídas no alerta as regiões Centro-Oeste, parte dos estados do Nordeste (com exceção de Alagoas e Sergipe), nos municípios mais afastados do litoral, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Nesses locais, a umidade relativa do ar deve variar de 20% e 12%. Há risco de incêndios florestais e à saúde da população, com ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60%.

O Inmet orienta a população a beber mais líquido e evitar tanto atividades físicas quanto a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratante de pele e umidifiquem os ambientes.

Inmet emite alerta laranja para onda de calor em 10 estados e no DF

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para onda de calor para dez estados e o Distrito Federal. Nesses locais, a temperatura registrada está 5° acima da média.

Serão afetados pelo forte calor, além do Distrito Federal, os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do Sul.

Baixa umidade

O Inmet também divulgou alerta laranja para baixa umidade. Estão incluídas no alerta as regiões Centro-Oeste, parte dos estados do Nordeste (com exceção de Alagoas e Sergipe), nos municípios mais afastados do litoral, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Nesses locais, a umidade relativa do ar deve variar de 20% e 12%. Há risco de incêndios florestais e à saúde da população, com ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60%.

O Inmet orienta a população a beber mais líquido e evitar tanto atividades físicas quanto a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratante de pele e umidifiquem os ambientes.

Rio tem calor de 41 graus e pouca umidade relativa do ar

O Rio de Janeiro registrou, nesta quinta-feira (12), pelo segundo dia consecutivo, a maior temperatura no inverno deste ano. Os termômetros marcaram 41,1°Celsius (ºC) às 13h35, na estação meteorológica de Guaratiba, zona oeste da cidade.

Além da temperatura, a cidade também teve recorde de umidade relativa do ar, batendo a marca de 10,3%, às 15h25, a menor do ano. Os dados são do Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia.

Hoje, a temperatura máxima atingiu 40,4ºC na estação de Irajá, zona norte da capital, o recorde de temperatura máxima no inverno deste ano, superada pela máxima de hoje.  

Para esta sexta-feira (13), o Alerta Rio informa que, devido a um sistema de alta pressão, a previsão é de céu com poucas nuvens, sem chuvas e com ventos variando entre fracos e moderados, mais intensos no período da manhã, com a temperatura máxima ficando em torno dos 39ºC.

Chuvas só na segunda-feira

Para o sábado (14), o tempo deve ser de céu claro passando a parcialmente nublado, sem previsão de chuva e com ventos variando entre fracos e moderados, novamente mais intensos no período da manhã. A temperatura máxima deve ficar em torno dos 39ºC.

No domingo (15), o céu ficará parcialmente nublado a nublado, sem chuva e a temperatura entrará em declínio, com a máxima em torno dos 30ºC, devido à chegada de uma frente fria vinda do oceano, precedida de ventos fortes na direção Sudoeste.

A previsão para a próxima segunda-feira (16) é de o céu nublado, com chuva fraca e isolada a partir da tarde. A temperatura máxima ficará em torno dos 28ºC e a mínima em 16ºC.

Brasil levará ao G20 preocupação com efeito de ondas de calor na saúde

A preocupação com os efeitos que ondas de calor causam à saúde humana vai ser levada pelo governo brasileiro para discussões no G20 (Grupo dos 20 países que reúne as maiores economias do mundo). A informação é da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participou, nesta segunda-feira (9), da conferência que reuniu institutos nacionais de saúde pública, no Rio de Janeiro.

“As ondas de calor têm um efeito bastante forte sobre a saúde, principalmente nas pessoas idosas e com maior vulnerabilidade e para a sociedade como um todo, podendo acarretar problemas não só cardiovasculares e desidratação. São pontos de preocupação e grande alerta”, disse a ministra a jornalistas, após a abertura do encontro.

A conferência marca a primeira reunião dos institutos nacionais de saúde pública no âmbito do G20, que está sob a presidência temporária do Brasil. Ao todo são mais de 120 instituições, presentes em cerca de 100 países. No Brasil, o papel de instituto nacional cabe à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A ministra Nísia Trindade ressaltou que as ondas de calor afetam não somente a saúde humana. “Afetam condições de pesca, condições do ar e tudo isso com o impacto até na possibilidade de um uso racional e sustentável da biodiversidade. É um impacto enorme. Por isso é tão importante a preparação do Brasil nessa agenda tanto no G20 quanto na COP 30 [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontecerá em novembro de 2025 em Belém]”.

Cada vez mais o Brasil tem vivenciado ondas de calor em diversas regiões, com temperaturas superando 40 graus Celsius (°C). Além disso, o país enfrenta a pior seca em mais de 70 anos, além de focos de incêndio em quase todas as unidades da federação.

Prioridades

A ministra explicou que a preocupação com as ondas de calor faz parte de um dos quatro eixos prioritários da conferência de institutos nacionais de saúde pública: mudanças climáticas e saúde.

Além do eixo mudanças climáticas e saúde, os demais três temas prioritários são: preparação e resposta a emergências de saúde; saúde digital para expansão de acesso à saúde e integração de dados; e equidade no acesso à saúde.

Este último é considerado pela ministra um tema “transversal”, pois está presente em todas as prioridades.

Em relação à preparação para emergências, Nísia acrescentou que há a proposta de uma “aliança para a produção local e regional de vacinas, medicamentos e garantir acesso a esses bens de saúde”.

A conferência acontece até quarta-feira (11) no hotel Rio Othon Palace. No último dia de discussões, os participantes farão uma declaração que será encaminhada aos ministros da Saúde do G20. O objetivo é que as prioridades cheguem até os chefes de Estado.

Conhecimento estratégico

Nísia Trindade ressaltou a importância dos participantes do encontro. “São institutos que reúnem pesquisa, ações de saúde pública, de vigilância em saúde, ou seja, que concentram um conhecimento estratégico para a saúde pública”.

Entre os participantes estão instituições como a Fiocruz e os Centro de Controle de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos, China, África e Europa, que têm sido fundamentais na detecção de epidemias.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, enfatizou que a realização do evento é um alinhamento com a reinserção do governo brasileiro no contexto internacional, sobretudo, defendendo o multilateralismo.

“Saúde global não pode ser tratada de uma forma individual [apenas dentro de um país]. A Fiocruz está plenamente afinada nisso, fazendo no seu âmbito de atuação os acordos regionais, bilaterais, sempre na perspectiva de uma saúde global”, disse ele, que apontou a América Latina e a África como regiões de grande interesse de cooperação.

Ele anunciou que a Fiocruz, que já tem um escritório em Maputo, capital de Moçambique, caminha para abrir mais três: em Adis Abeba (Etiópia), Lisboa (Portugal) e Washington (Estados Unidos).

Mpox

A ministra Nísia Trindade destacou a presença no evento do CDC – África. O órgão foi o primeiro que, inicialmente, declarou estado de emergência em saúde para mpox no continente africano, na primeira quinzena de agosto. Na sequência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência global.

Nísia explicou que o foco principal no ministério em relação à doença é “vigilância e acompanhamento dos casos”.

De janeiro a agosto, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox, segundo a pasta. O número supera o total de todo o ano passado (853).

Ela explicou que a nova variante (1b) que causou a emergência global não foi identificada no Brasil, mas não descartou a chegada do vírus.

“Temos um centro de operação de emergência fazendo monitoramento permanente no Brasil. Até o momento não houve entrada de nenhuma pessoa com essa variante do vírus que causou a emergência”, disse.

No entanto, ela acredita ser possível a chegada da variante: “com a globalização e as viagens, sempre tem um potencial de risco de rápida chegada”.

A ministra considera que a mpox tem potencial menor de disseminação comparada a outras doenças.

“No caso da mpox é diferente de uma doença respiratória, em que a transmissão é muito mais rápida e extensa.”

“Em caso de qualquer sintoma, principalmente lesões de pele, a orientação é buscar imediatamente a unidade de saúde”, orientou.

G20

A presidência brasileira do G20 vai até a reunião de cúpula nos dias 18 e 19 de novembro. O G20 é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, e duas alianças regionais: a União Africana e a União Europeia.

Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta. A próxima presidência temporária do grupo caberá à África do Sul.

Onda de calor atinge grande parte do país nesta terça-feira

A terça-feira (3) será de calor na maior parte do Brasil. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que 17 capitais têm máximas acima de 30º na parte da manhã, com cenário se mantendo na parte da tarde.

O recorde de temperatura está na capital do Mato Grosso. Cuiabá registra máxima de 42º no dia de hoje. As outras temperaturas acima de 30º, entre as capitais, estão em Rio Branco (36º), Porto Velho (39º), Manaus (36º), Boa Vista (36º), Belém (35º), Macapá (34º), Palmas (38º), São Luis (33º), Teresina (36º), Aracaju (31º), Campo Grande (37º) Goiânia (36º), Brasília (31º), Belo Horizonte (34º), Rio de Janeiro (31º) e São Paulo (31º).

Seca

A baixa umidade tem atingido grande parte do país. Nesta terça-feira, toda a região centro-oeste, bem como os estados de Tocantins, Rondônia e Minas Gerais, estão afetados pela seca. Além disso, parte da região norte e nordeste do país, além dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina (nos municípios mais afastados do litoral) estão incluídos em grau de “perigo potencial” pelo Inmet.

Para reduzir os impactos da baixa umidade, é importante que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.