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Brasil é bronze no Sul-Americano de basquete em cadeira de rodas

A seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas conquistou, no último domingo (3) em Bogotá (Colômbia), a medalha de bronze do Sul-Americano da modalidade. A conquista foi alcançada após um triunfo de 74 a 50 sobre a Venezuela. A medalha também confirmou a presença do Brasil na Copa América, que será disputada em 2025.

Seleção masculina de basquete em cadeira de rodas conquista o bronze no Sul-Americano 🏀

Saiba mais: https://t.co/JHASXz8amZ#LoteriasCaixa pic.twitter.com/qfU460e684

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) November 4, 2024

O torneio realizado na Colômbia contou com a participação de seis seleções. Além de Brasil e Venezuela, competiram as equipes da Argentinal, do Chile, da Colômbia e do Peru.

A seleção feminina de basquete em cadeira de rodas também conquistou um bom resultado no Sul-Americano da modalidade. Na competição realizada no final de setembro em Lima (Peru), a equipe ficou com a prata.

Marcus D’Almeida é bronze na final da Copa do Mundo do tiro com arco

O carioca Marcus D’Almeida faturou a medalha de bronze na grande final da Copa do Mundo de tiro com arco, que reuniu no domingo (20) os oito melhores atletas do planeta em Tlaxcala (México). Campeão ano passado, D’Almeida também já conquistara prata na Copa do Mundo no início da carreira, em 2014. Os sul coreanos Kim Woojlin e Lee Work Seok foram para final, e levaram ouro e prata, respectivamente. Woojlin, que eliminou D’Almeida nas oitavas dos Jogos de Paris, venceu de virada o compatriota Seok, bronze olímpico em Paris, por 7 a 3.

“É muito difícil chegar até a final, e ainda mais desafiador estar no pódio dois anos seguidos. O ouro não veio, mas eu dei o meu melhor, dentro do que meu corpo aguentou e do que minha mente permitiu. Depois de Paris, precisei de muito apoio para me manter firme e focado no objetivo de sair daqui com uma medalha”, revelou o brasileiro após a conquista, em rede social.

Thrilling competition for a spot on Tlaxcala’s podium. 🥉 #ArcheryWorldCup #archery pic.twitter.com/oiioU1BQYj

— World Archery (@worldarchery) October 20, 2024

A final da Copa do Mundo teve início na fase de quartas de final. No primeiro duelo, Marcus D’Almeida passou fácil pelo espanhol Andrés Temiño por 6 a 2. Na sequência, o brasileiro caiu na semifinal diante sul-coreano Seok por 6 a 4. Depois, na disputa pelo bronze, D’Almeida levou a melhor sobre o mexicano Matias Grande, por 6 a 2.

Brasil é prata e bronze no Mundial de triatlo paralímpico na Espanha

As brasileiras Jéssica Messali e Letícia Freitas conquistaram prata e bronze nesta sexta-feira (18), último dia do Mundial de triatlo paralímpico em Torremolinos (Espanha). Por uma diferença de 14 segundos para a vencedora, Messali foi vice-campeã na classe PTWC (cadeirantes) ao concluir a disputa em 1h07min45s. O ouro ficou com a norte-americana Kendal Gretsch (1h07min31s) e o bronze com a australiana Lauren Parker (1h08min57s). O Mundial reuniu mais de 4 mil atletas dos cinco continentes na cidade espanhola.

O segundo pódio brasileiro foi da mineira Letícia, que chegou em terceiro lugar na competição da classe PTVI (atletas com deficiência visual), com o tempo de 1h07min45s. O ouro ficou com a espanhola Susana Rodriguez (1h05min47s) e a prata com a italiana Francesca Tarantello (1h07min31s).

“Os atletas brasileiros mostraram um ótimo desempenho no Mundial, destacando-se em suas respectivas categorias. A determinação e o comprometimento demonstrados por esses atletas os posicionam como fortes candidatos nas próximas competições”, projetou Ivan Razeira, gerente de triatlo paralímpico na confederação brasileira da modalidade.

O Brasil foi representado ainda pelos atletas Jorge Luís Fonseca Ruíter Silva, ambos em classes para andantes com limitações físico motoras. Jorge concluiu a prova da classe PTS4 na nona posição, e Ruíter foi o 10º colocado na disputa da classe PTS5.

Águas abertas: Brasil leva prata e bronze em etapa da Copa do Mundo

O sábado (12) foi de dobradinha brasileira – prata e bronze – na etapa da Copa do Mundo de Águas Abertas em Setúbal (Portugal). A multicampeã Ana Marcela Cunha foi vice-campeã da prova feminina de 10 quilômetros ao concluir o percurso em 2h18m33s80, ficando três segundos atrás da vencedora, a alemã Lea Boy ( 2h18m30s70). A gaúcha Viviane (2h18m34s50 ) chegou na terceira posição e ficou com o bronze.

ANOTA DUAS MEDALHAS PRO BRASIL NA COPA DO MUNDO DE ÁGUAS ABERTAS! 🥈🥉

Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut garantiram a prata e o bronze, respectivamente, na terceira etapa da competição realizada neste sábado, 12, em Portugal.

Deram show, meninas! 🫶

📸 Emanuele… pic.twitter.com/AIChmTFx1m

— Time Brasil (@timebrasil) October 12, 2024

É a segunda vez que a baiana Ana Marcela e Viviane sobem juntas ao pódio em etapas da Copa do Mundo. Em maio, no Golfo Aranci (Itália), Ana Marcela conquistou o ouro e Vivane a prata na maratona de 10 km. Campeã olímpica em Tóquio e com sete títulos mundiais – cinco em provas de 25 km e dois em disputas de 5 km – Ana Marcela ficou fora do pódio nos Jogos de Paris, ao terminar na quarta posição na maratona de 10 Km.

Ana Marcela lidera com vantagem a classificação da Copa do Mundo, com 2000 pontos. Em segundo lugar com 1.650 pontos está a gaúcha Viviane Jungblut empatada com a italiana a italiana Bettina Fabian. As duas últimas etapas da Copa do Mundo de Águas Abertas ocorrerão em Hong Kong (26 e 27 de outubro) e na Arábia Saudita (22 e 23 de novembro).

A delegação brasileira feminina contou ainda com Cibele Jungblut – irmã de Viviane – e Lizian Sobral. Cibele terminou a prova em sétimo lugar, com o tempo de 2:18:37.60,  e Lizian (2:38:37.10) concluiu a disputa na 17ª colocação.

Na disputa masculina, o Brasil competiu com Matheus Melecchi (10º lugar com o tempo de 2:09:17.50), Bernardo Gavioli (12º/ 2:10:05.10), Leonardo Macedo (17º/ 2:13:19.70) e Henrique Figueirinha (18º /2:13:33.20).

Judô: Shirlen Nascimento é bronze no Grand Slam de Abu Dhabi

O Brasil garantiu, nesta sexta-feira (11), a sua primeira medalha no Grand Slam de Abu Dhabi (Emirados Árabes) de judô. A conquista foi alcançada por Shirlen Nascimento, um bronze no peso leve (57 quilos).

É medalha de bronze para o Brasil no Grand Slam de Judô! 🥉🥋

Na competição disputada em Abu Dhabi, Shirlen Nascimento garantiu a primeira medalha brasileira nesta sexta-feira, 11, contra a compatriota Sarah Souza.

🎥 Veja os minutos finais da luta. pic.twitter.com/GajwSADRv3

— Time Brasil (@timebrasil) October 11, 2024

A atleta de 24 anos de idade, que defende o Minas Tênis Clube, garantiu a medalha após superar a também brasileira Sarah Souza após conseguir um waza-ari e administrar a disputa até os minutos finais.

Mais três brasileiros entram em ação no Grand Slam de Abu Dhabi no próximo sábado (12): Gabriella Mantena (63 quilos), Ellen Froner (70 quilos) e Julio Koda (73 quilos).

Maria de Fátima Castro levanta 133 quilos para ganhar bronze em Paris

O Brasil conquistou uma medalha na categoria até 67 quilos do halterofilismo com a amazonense Maria de Fátima Castro. A brasileira alcançou o feito nesta sexta-feira (6) na Arena La Chapelle com a um levantamento de 133 quilos. A atleta de 30 anos ficou atrás apenas da chinesa Yujiao Tan (ouro ao levantar 142 quilos, novo recorde mundial) e da egípcia Fatma Elyan (prata com um levantamento de 139 quilos).

O levantamento de 133 quilos garantiu para Maria o recorde das Américas, que anteriormente estava com a mexicana Amalia Perez Vazques, que suportou 132 quilos em uma etapa da Copa do Mundo da modalidade disputada em junho.

Os Jogos de Paris são a primeira paralimpíada disputada pela amazonense, que tem má-formação congênita nas pernas.

Antônia Keyla conquista bronze nos 1500 metros classe T20

A piauiense Antônia Keyla conquistou, na manhã desta sexta-feira (6) no Stade de France, a medalha de bronze da prova dos 1500 metros classe T20 (deficiência intelectual) dos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

Ela completou a prova com o tempo de 4min29s40 para ficar com o terceiro lugar. Já a medalha de ouro ficou com a polonesa Barbara Zajac (4min26s06), enquanto a prata foi conquistada pela ucraniana Liudmyla Danylina (4min28s40).

“Oficialmente medalhista paralímpica. Estou muito feliz, como se fosse ouro. E quero agradecer a todos que fizeram parte desse sonho”, disse Keyla.

Classificação

Já o paulista Thomaz Ruan fechou a eliminatória dos 400 metros classe T47 (amputados de braço) com o tempo de 48s68, o quarto melhor geral, avançando para a final, que será disputada a partir das 15h59 (horário de Brasília) do próximo sábado (7). Na mesma prova o paraibano Petrúcio Ferreira e o paulista Lucas Lima não se classificaram.

Outra prova com classificação de brasileiras foi a dos 200 metros classe T12 (deficiência visual). A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele alcançaram as semifinais e disputam um lugar na grande decisão a partir das 14h42 desta sexta-feira.

Seleção masculina de goalball garante medalha de bronze em Paris

A seleção brasileira masculina de goalball conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris (França) após derrotar a China por 5 a 3, nesta quinta-feira (5) na Arena Paris 6. Este é o quarto pódio paralímpico seguido da equipe, após o ouro nos Jogos de Tóquio (2020), o bronze no Rio de Janeiro (2016) e a prata em Londres (2012).

O destaque do Brasil na partida desta quinta foi o ala/pivô Leomon Moreno, que marcou três gols. A equipe brasileira também contou com dois tentos de Parazinho.

O time masculino de goalball (formado por André Dantas, Emerson da Silva, Parazinho, Leomon Moreno, Paulo Saturnino e Romário Marques) era uma das grandes esperanças de medalha de ouro em Paris, pois tem três títulos mundiais e conquistou o ouro olímpico em Tóquio.

Seleção feminina

Também nesta quinta, mas a partir das 10h (horário de Brasília), a seleção feminina busca um pódio paralímpico inédito diante da China, na disputa pela medalha de bronze. Até hoje os melhores resultados das mulheres foram duas quartas colocações, nos Jogos de Tóquio e do Rio de Janeiro.

Paris 2024: Vitor Tavares é bronze na classe simples SH6 do badminton

O paranaense Vitor Tavares conquistou uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), o bronze na classe simples SH6 (classes funcionais de baixa estatura) do badminton após superar Man Kai Chu, de Hong Kong, por 2 sets a 1 (parciais de 23/21, 16/21 e 21/12) nesta segunda-feira (2).

“Estou muito feliz em ser medalhista paralímpico. Uma medalha inédita não apenas para a minha carreira, mas para o badminton brasileiro. Essa medalha é a realização de um sonho”, declarou o atleta, que ficou muito perto da conquista de uma medalha nos Jogos de Tóquio, oportunidade na qual ficou na quarta posição.

Futebol

Outro resultado de destaque do Brasil nos Jogos de Paris veio no futebol de cegos, modalidade na qual derrotou a França por 3 a 0 na Arena da Torre Eiffel. Com o triunfo, garantido graças a gols de Ricardinho, Jardiel e Nonato, a equipe brasileira permanece firme na busca do sexto título paralímpico na modalidade (após as conquistas em Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020).

O próximo desafio do Brasil na competição, na última rodada do Grupo A da competição, será contra a China, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

Bronze de André Rocha no lançamento de disco é medalha 400 do Brasil

No apagar das luzes do terceiro dia de competições do atletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris, a modalidade proporcionou ao Brasil um momento marcante: a medalha de número 400 do país na história da competição. O paulista André Rocha, de 47 anos, foi bronze no lançamento de disco da classe F52, para atletas que competem sentados (André é tetraplégico).

A primeira medalha paralímpica da carreira do bicampeão do mundo nesta prova (títulos conquistados em 2017 e em 2024) arredondou as contas do esporte paralímpico do Brasil, que agora tem 117 ouros, 136 pratas e 147 bronzes desde que começou a competir nos Jogos, na edição de 1972, em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental.

A medalha de número 400 veio com alguma dose de drama. No lançamento de disco, cada atleta faz seis tentativas de uma vez e então aguarda pelos desempenhos dos outros para saber em que posição finaliza. André Rocha, que era o detentor do recorde mundial da prova antes de começarem os Jogos, com 23,80 metros, conseguiu 19,48 metros como melhor marca, tendo o segundo lugar como teto. Antes dele, o italiano Rigivan Ganeshamoorthy superara o recorde anterior de André quatro vezes, fechando com 27,06 metros como melhor marca, estabelecendo o novo recorde.

Após André Rocha, ainda restavam mais cinco competidores, e o letão Aigars Apinis logo o superou, registrando 20,62 metros. O paulista de Taubaté então aguardou pelos lançamentos dos outros quatro adversários até finalmente comemorar o bronze.

A medalha de André foi a única do atletismo brasileiro neste domingo. Nas outras finais do dia, Matheus Lima terminou em oitavo nos 100 metros T44, mesma posição de Ariosvaldo Silva na final dos 400 metros T53. Na parte da manhã, Samira Brito e Verônica Hipólito terminaram em sexto e sétimo, respectivamente, na final dos 200 metros T36.

Ao final do quarto dia de competições em Paris, o Brasil – que não conquistou ouros neste domingo – acabou ultrapassado pelos Estados Unidos no quadro de medalhas, caindo para o quarto lugar, com oito ouros, quatro pratas e 15 bronzes, totalizando 27 pódios.