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TV Brasil transmite três jogos da sexta rodada do Brasileirão Série B

A TV Brasil acompanha, ao vivo, três confrontos válidos pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B nos próximos dias. Os destaques da jornada esportiva programados pela emissora pública são as partidas Amazonas (AM) x Paysandu (PA) neste sábado (18), às 17h30; Mirassol (SP) x Ituano (SP) neste domingo (19), às 16h; e Guarani (SP) x América (MG), nesta segunda-feira (20), às 21h.

O canal apresenta um pré-jogo de 15 minutos antes de cada duelo. Durante esse aquecimento, a equipe de transmissão da TV Brasil traz notícias sobre os times, detalhes sobre as escalações e a tabela atualizada da competição.

Primeira disputa deste sábado pela Série B do Brasileirão, com a bola em campo às 17h30, o embate Amazonas (AM) x Paysandu (PA) é atração na telinha da TV Brasil a partir das 17h15. O time da casa recebe o rival paraense na Arena da Amazônia, em Manaus. André Marques narra o jogo com os comentários do veterano Waldir Luiz e do ex-jogador convidado Sorato.

O clube mandante está em décimo quinto na tabela da competição com quatro pontos em quatro partidas. A equipe do Amazonas (AM) teve uma vitória, um empate e duas derrotas. Já o Papão da Curuzu ocupa a penúltima posição no campeonato com apenas dois pontos. O Paysandu (PA) ainda não ganhou, empatou duas vezes e foi superado em outras duas oportunidades.

O duelo paulista Mirassol (SP) x Ituano (SP) ganha a telinha da TV Brasil a partir das 15h45 no domingo (19). O árbitro dá o apito inicial às 16h para o confronto no Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol, no interior do estado. André Marques traz as emoções do jogo comentado por dois convidados, o jornalista Alexandre Vasconcellos e o ex-jogador Wilson Gottardo. A reportagem é de Juliano Justo no gramado.

A equipe da casa ocupa a oitava colocação com sete pontos. O Mirassol (SP) venceu dois jogos, empatou um e perdeu outro. Já o Ituano (SP) está em má fase no Campeonato Brasileiro da Série B. O clube ainda não pontuou e está na lanterna da disputa. O time perdeu os quatro jogos da competição até agora.

Em confronto isolado, Guarani (SP) x América (MG) é o embate que fecha a sexta rodada nesta segunda-feira (20), às 21h, com transmissão a partir de 20h45 na programação esportiva da TV Brasil, direto do Brinco de Ouro, estádio situado no município paulista de Campinas. Rodrigo Campos narra com a participação de dois convidados: o ex-jogador Fabio Augusto e o jornalista JP Scofano.

O Bugre tem só o décimo oitavo lugar com três pontos no Brasileirão da Série B. O Guarani (SP) garantiu apenas 1 vitória e sofreu quatro derrotas. Já o América (MG) está em quinto na tabela com oito pontos. Invicto, o time mineiro ganhou dois jogos e empatou as outras duas disputas que fez na competição.

Transmissão da Série B

Neste ano, 20 clubes disputam o campeonato que vai até novembro e vale vaga na Série A e na Copa do Brasil. Dos 380 jogos da competição, a TV Brasil selecionará três por rodada, totalizando 114 partidas transmitidas. 

A chegada da Série B faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente o Brasileirão Feminino e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país poderão assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título.

Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade.

Sobre a competição

Em 2024, a Série B terá 380 jogos e será disputada no sistema de pontos corridos, em turno e returno, com 19 jogos de ida e 19 jogos de volta. Disputam a competição os seguintes clubes: Amazonas (AM), América (MG), Avaí (SC), Botafogo (SP), Brusque (SC), Ceará (CE), Chapecoense (SC), Coritiba (PR), CRB (AL), Goiás (GO), Guarani (SP), Ituano (SP), Mirassol (SP), Novorizontino (SP), Operário (PR), Paysandu (PA), Ponte Preta (SP), Santos (SP), Sport (PE) e Vila Nova (GO). Os quatro primeiros conquistam uma vaga na Série A em 2025.

Serviço
Brasileirão Série B 2024 na TV Brasil
Sábado, dia 18/5, 17h15 – Amazonas (AM) x Paysandu (PA)
Domingo, dia 19/5, 15h45 – Mirassol (SP) x Ituano (SP)
Segunda-feira, dia 20/5, 20h45 – Guarani (SP) x América (MG)

Saiba como assistir aos jogos da Série B na TV Brasil

Brasil tem estreia arrebatadora no Mundial de Atletismo Paralímpico

O atletismo brasileiro estreou com força total no Mundial Paralímpico em Kobe (Japão), a três meses da abertura da Paralimpíada de Paris. Só nesta sexta-feira (17), primeiro dia de competições, foram quatro medalhas de ouro, três pratas e um bronze. Os vencedores foram o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques – com quebra de recorde mundial nos 5.000 metros -, o paraibano Petrúcio Ferreira (tetracampeão nos 100m), a amapaense Wanna Brito (lançamento de club) e a paulista Zileide Cassiano (salto à distância). O Mundial reúne ao todo 1.069 atletas de 102 países até 25 de maio. A delegação brasileira está em Kobe com 46 atletas e 10 atletas-guia.

O primeiro dia de Mundial de Atletismo Kobe 2024 🇯🇵 terminou assim!

Esse é o quadro de medalhas desta sexta-feira, 17 de maio, COM O BRASIL NA LIDERANÇA!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

Mais tarde tem mais! 💛💚 Confira todos os resultados: https://t.co/2BIpGLCP40#Kobe2024 #MundialAtletismo pic.twitter.com/wNWgd4hX8j

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

O primeiro pódio do dia teve dobradinha brasileira. Yeltsin não só foi campeão na prova dos 5.000m T11 (deficiência visual), como estabeleceu um novo recorde mundial ao concluir o percurso em 14min53s97, superando em dois segundos a marca que pertencia ao japonês Kenya Karasawa (14min55s39). Em segundo lugar, com a prata, ficou o paulista Júlio Agripino (14min57s70).

“Estou muito feliz, foi uma prova muito forte, com vários atletas fazendo suas melhores marcas da vida. Mas a gente conseguiu se sair bem. Tivemos muito controle na prova, largando mais atrás para depois impor um ritmo mais forte nos últimos 1.500 metros”, comemorou Yeltsin, que competiu ao lado dos os guias Antônio Henrique Lima e Guilherme Santos.

First gold 🤝first world record

Brazilian 🇧🇷 Yeltsin Jacques wins the men’s 5000m T11 with a world record time (14:53.97) and grabs the first 🥇 medal at #Kobe2024!

🥈Julio Agripino 🇧🇷 14:57.70
🥉Kenya Karasawa 🇯🇵 15:03.25@BraParalimpico @Paralympics @kobe2022wpac pic.twitter.com/wNGRprEwSr

— #ParaAthletics (@ParaAthletics) May 17, 2024

A outra dobradinha do dia foi no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). Zileide Cassiano, que fora prata na última edição,  foi ouro hoje ao cravar 5,80 m no salto. A acreana Débora Lima, estreante em Mundiais, assegurou a prata com a marca de 5,54m e, de quebra, carimbou o passaporte paralímpico, pois já assegurara vaga para o Brasil na última edição do Mundial ano passado, em Paris.

“Não foi fácil não, estávamos um pouco nervosas. Mas uma apoiou a outra e conseguimos essa medalha e mais uma dobradinha para o Brasil”, comemorou Zileide, que teve diagnosticada a deficiência intelectual aos seis anos de idade.

MAIS UMA DOBRADINHA DO BRASILLLLL! 🇧🇷

Zileide Cassiano 🥇 e Debora Lima 🥈 são as novas medalhistas mundiais no salto em distância T20.

Só orgulho para o nosso país! 🫶#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalímpico pic.twitter.com/o9N9ysX66m

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

Quem também sobrou na estreia hoje foi Petrúcio Ferreira, tetracampeão nos 100m classe T47 (amputados de braço) ao concluir a prova em (10s82). O paraibano já vencera nas edições  de Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023.

“O trabalho que a gente constrói antes de chegar nessas grandes competições e conseguir entregar esse 100% me deixa muito feliz. São 11 anos de carreira, acaba ficando um pouco mais ansioso. A classe T47 é uma das classes que mais cresceu no paradesporto e a prova mostrou isso. Ser atleta mais rápido do mundo é ser inspiração e exemplo para outras pessoas e outros atletas”, disse Petrúcio emocionado, logo após vencer a prova dos 100m.

Mesmo com 11 anos de carreira, tantos títulos e tantas medalhas, a emoção de acompanhar o Petrucio é sempre a mesma! ❤️🥹

Hoje foi mais um dia de frio na barriga assistindo a prova dos 100m T47. E que venha muuuuuuito mais!#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimplico pic.twitter.com/ZUwYrrTCIw

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

E teve ainda o ouro inédito do Brasil nas provas de campo, também com dobradinha de bronze. Wanna Brito conquistou o primeiro título mundial da carreira no lançamento de club F32 (paralisados cerebrais), com direito à quebra do recorde da competição, ao  atingir a marca de 26.66m.  Em terceiro lugar, ficou a paulista Giovanna Boscolo (24,35m), que debutou hoje em Mundiais. A tunisiana Maroua Ibrahmi (26,60m), completou o pódio com a prata.  

“Deu certo, conseguimos repetir o que a gente estava treinando. No meio da prova, comecei a sentir muito frio e precisei ficar batendo na perna para esquentar. Mas depois consegui me recuperar e fazer o lançamento do ouro. Sou muito grata a tudo. Trabalhei muito para que isso acontecesse. Estou muito emocionada”, disse Wanna, que ano passado foi prata na edição de Paris.

MAIS UMA DOBRADINHA 🇧🇷 PARA FECHAR O 1° DIA DE MUNDIAL DE ATLETISMO KOBE 2024!

Wanna Brito 🥇e Giovanna Boscolo 🥉 fizeram uma prova incrível e emocionante, do começo ao fim, no lançamento de club F32. Parabéns, meninas! 💛💚#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/vF0LQRMZA9

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

 A terceira prata brasileira no Mundial foi do caçula da delegação, o paulista Vinícius Quintino, de 17 anos, nos 100m T72 petra (de velocidade disputada por atletas com paralisia cerebral). Vinícius concluiu a prova em 17s54, atrás apenas do italiano Carlo Calgani (15s39), que estabeleceu o novo recorde mundial. O lituano Deividas Podobajevas (17s82) ficou com o bronze.

Marta celebra Copa do Mundo de 2027 no Brasil e defende 1º jogo no RS

Eleita por seis vezes pela Fifa a melhor jogadora do mundo, Marta celebrou nesta sexta-feira (17) a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 e defendeu que a primeira partida seja disputada no Rio Grande do Sul, que foi devastado por enchentes nas últimas semanas.

“Fiquei muito feliz com a notícia e tenho certeza de que a Copa do Mundo Feminina de 2027 será um sucesso, e o povo brasileiro, como sempre, estará de braços abertos para receber a comunidade mundial do futebol”, afirmou a meia-atacante de 38 anos em sua rede social. “Se fosse possível, gostaria que a primeira partida da seleção brasileira fosse no Rio Grande Sul. O Estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho merecem”, acrescentou.

Nesta sexta-feira (17), a Defesa Civil do Estado informou que subiu para 154 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes no Estado, acrescentando que as equipes de resgate ainda procuram por 98 pessoas desaparecidas.

Bom dia, Brasil! 👋🇧🇷

— FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) May 17, 2024

Vitória sobre candidatura europeia

O Brasil foi escolhido para sediar a Copa feminina de 2027 pelo congresso da Fifa superando a proposta conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha para se tornar o primeiro país sul-americano a realizar o torneio.

A candidatura brasileira recebeu o apoio de 119 associações membros do congresso da Fifa para sediar a 10ª edição da competição, em comparação com 78 votos para a candidatura europeia.

Em vídeo divulgado pela candidatura brasileira, Marta, que já anunciou que este ano será seu último com a camisa da seleção, chorou com a escolha do Brasil como sede do Mundial, torneio que ela disputou por seis vezes e do qual é a maior artilheira, com 17 gols.

“Jogar uma Copa do Mundo em casa é o sonho de tantas meninas no Brasil. Por isso quero agradecer a todos que fizeram parte dessa conquista, e vamos seguir juntas construindo o futuro que o futebol de mulheres no Brasil, na América do Sul e no mundo merece”, declarou Marta.

A Fifa disse que os 10 estádios definidos pelo Brasil para a Copa feminina foram construídos e configurados especificamente para grandes torneios, tendo sediado a Copa do Mundo masculina de 2014, e que a candidatura tinha uma forte posição comercial e compromisso governamental.

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Brasil comemora retirada de Cuba da lista dos EUA sobre terrorismo

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil comemorou, em nota publicada nessa quinta-feira (16), a decisão do governo dos Estados Unidos da América (EUA) de retirar Cuba da lista de países que considera que não cooperam contra o terrorismo. Por outro lado, o governo brasileiro condenou a manutenção da ilha caribenha na lista de países que patrocinam o terrorismo.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com satisfação, da decisão do governo dos Estados Unidos de retirar Cuba da lista unilateral de países que não cooperam plenamente no combate ao terrorismo. O Brasil estima tratar-se de passo importante na direção correta e insta o governo norte-americano a excluir Cuba também de sua lista unilateral de Estados patrocinadores do terrorismo, da qual derivam pesadas e injustificadas sanções ao país caribenho”, disse o Itamaraty.

De acordo com o governo brasileiro, a manutenção de Cuba nessa outra lista é repudiada por “ampla maioria da comunidade internacional” e de forma unânime pelos países da América Latina e do Caribe, de acordo com a Declaração aprovada na última Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Kingstown, na Jamaica, no dia 1º de março deste ano. 

A mudança na postura dos Estados Unidos foi enviada em relatório do Departamento de Estado do país ao Congresso estadunidense. De acordo com a agência Reuters, a lista manteve Coreia do Norte, Irã, Síria e Venezuela como países que não cooperam plenamente contra o terrorismo.

A retirada de Cuba da lista tem efeito simbólico uma vez que Washington mantém o embargo comercial e financeiro contra Cuba há mais de 60 anos. Já a inclusão do país caribenho na lista de patrocinadores do terrorismo foi feita no final do governo de Donald Trump, endurecendo restrições do embargo.

Em uma rede social, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, comentou que os EUA admitiram o que é conhecido por todos: “Cuba coopera plenamente com os esforços contra o terrorismo”.

Em nota, o governo cubano disse que não basta retirar o país dessa lista, é preciso também retirar da lista de patrocinador do terrorismo, além de acabar com o bloqueio econômico de seis décadas.

“A verdade clara e absoluta é que Cuba não patrocina o terrorismo, mas tem sido vítima dele, incluindo o terrorismo de Estado”, acrescentando que tal lista é “totalmente unilateral e infundada, cujo único objetivo é difamar os Estados soberanos e servir de pretexto para lhes impor sanções econômicas coercivas”, informou o Ministério das Relações Exteriores de Cuba.

Questão eleitoral

A decisão do governo Joe Biden é uma tentativa de agradar a ala mais à esquerda do Partido Democrata e também conquistar o voto latino-americano diante dos desgastes que sofre com o apoio à guerra na Faixa de Gaza, segundo avaliou para Agência Brasil o especialista nas relações entre EUA e América Latina, o sociólogo Carlos Eduardo Martins, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“O governo Biden tem se desgastado demais com a esquerda do Partido Democrata, que é um segmento relativamente importante por conta das suas posições em Israel. E o voto latino tem sido muito importante para o Partido Democrata vencer o Republicano no voto direto nas sucessões eleitorais. Eu creio que é um aceno para esses segmentos”, afirmou.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para o dia 5 de novembro deste ano.

Brasil vai sediar Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027

Após ser eleito país-sede pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Brasil vai receber, em 2027, a Copa do Mundo Feminina. A eleição ocorreu nesta sexta-feira (17) durante o 74º Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia.

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo Masculina de futebol, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

A Copa do Mundo Feminina de futebol 2027 será a décima edição do torneio. Antes de chegar à Austrália e à Nova Zelândia, em 2023, a competição já havia sido sediada pela China, Suécia, pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pelo Canadá e pela França.

A seleção espanhola é a atual campeã mundial, juntando-se aos Estados Unidos, à Alemanha, ao Japão e à Noruega como as seleções que ergueram o tão cobiçado troféu Fifa. Os Estados Unidos contabilizam o maior número de títulos (4), seguidos pela Alemanha, que foi campeã duas vezes.

Já a seleção brasileira é uma das equipes que participou, até o momento, de todas as edições da Copa do Mundo Feminina de futebol. Com a sede do torneio de 2027 definida, a décima participação brasileira fica garantida, como time da casa. A equipe brasileira já subiu ao pódio duas vezes, mas nunca ergueu a taça de campeã.

Brasil bate Coreia do Sul e encara EUA nesta sexta na Liga das Nações

A seleção brasileira feminina de vôlei cravou a segunda vitória seguida na Liga das Nações, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (16), o time precisou de pouco mais de uma hora para derrotar a Coreia do Sul, por 3 sets a 0 (parciais de 25/15, 25/19 e 25/17).

E mal dá tempo de comemorar: nesta sexta (17), as brasileiras voltam à quadra às 21h (horário de Brasília) para embate contra as rivais norte-americanas, Será um desafio e tanto: nos últimos oito confrontos entre as duas seleções na Liga das Nações, o Brasil venceu apenas uma vez, em 2019. 

Tainara explora o bloqueio e fecha o jogo. Brasil vence a Coreia do Sul por 3 sets a 0. 🇧🇷 25 x 17 🇰🇷#VNLnoRio pic.twitter.com/6kS9PyuBF9

— Vôlei Brasil (@volei) May 16, 2024

No duelo desta quinta (16), a  ponteira Ana Cristina, que já fora destaque na estreia contra o Canadá, voltou a ser a maior pontuadora diante das sul-coreanas, ao totalizar 18 pontos. Aos 20 anos, a atleta foi escolhida no mês passado como melhor ponteira da Liga Turca, jogando pelo clube Fenerbahçe. Referência no vôlei, a Turquia é a atual campeã da Liga das Nações Feminina. A competição, com as 16 seleções mais bem ranqueadas no mundo, é o última grande preparação do time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães a Olimpíada de Paris. O Brasil competirá nos Jogos tanto com a seleção feminina quanto com a masculina. 

As relacionadas que entraram em quadra contra as sul-coreanas foram as levantadores (Macris, Roberta), as opostas (Kisy e Tainara), as ponteiras (Ana Cristina, Gabi, JúIia Bergmann, Helena), as centrais (Carol, Diana, Júlia Kudiess, Luzia), e as líberos (Natinha e Nyeme).  Outras quatro jogadoras – Lorene (oposta), Pri Daroit e Rosamaria (ponteiras) e Thaísa (central) – estão inscritas na competição  e podem entrar em quadra até o fim da primeira semana da LNV. 

As brasileiras buscam um título inédito na Liga das Nações, após tropeçarem em três finais (2019, 2021 e 2022), ficando com o vice-campeonato. Na edição do ano passado, a seleção foi eliminada nas quartas de final.

O último jogo desta semana na primeira fase da Liga será contra a Sérvia, no domingo (19),  a partir das 10h (horário de Brasília). 

As partidas da primeira fase ocorrem concomitantemente no Rio de Janeiro e em Antalya (Turquia). As próximas duas semanas de jogos ocorrerão de 28 de maio a 2 de junho; e  de 11 a 16 de junho. Ao final, as oito equipes mais bem colocadas avançam às quartas de final (jogos eliminatórios), nos dias 20 e 21 de junho,, na Tailândia.  O país asiático também sediará as semifinais (22 de junho) e a decisão do título em 23 de junho.  

Mais de 98% dos territórios quilombolas no Brasil estão ameaçados

Levantamento inédito do Instituto Socioambiental (ISA) em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) aponta que 98,2% dos territórios quilombolas estão ameaçados por obras de infraestrutura, empreendimentos minerários e por sobreposições de imóveis particulares. 

“Os resultados mostram que praticamente todos os quilombos no Brasil estão impactados por algum vetor de pressão, evidenciando a violação dos direitos territoriais das comunidades quilombolas”, avalia Antonio Oviedo, pesquisador do ISA.

“É urgente o cancelamento de cadastros de imóveis rurais e de requerimentos minerários que incidem sobre os quilombos, bem como consulta prévia da comunidade sobre qualquer obra de infraestrutura ou projeto que possa degradar o território ou comprometer os modos de vida dos moradores”, alerta o pesquisador.

Entre os impactos ambientais que afetam os territórios quilombolas estão o desmatamento, a degradação florestal e os incêndios, além da  perda de biodiversidade e degradação de recursos hídricos pela exploração mineral e atividades de agricultura e pecuária no entorno dos territórios, facilitadas por obras de infraestrutura como a abertura de estradas e rodovias.

“Estudos mostram que obras de infraestrutura e outros projetos agropecuários e de mineração são planejados, implementados e medidos conforme expectativas setoriais e segundo metas macroeconômicas, mas desconectados das reais demandas sociais locais”, aponta o estudo. 

“O resultado tende a violações de direitos, perda de oportunidades socioeconômicas e estrangulamento de modos de vida e usos dos recursos naturais. Tais obras e projetos acabam abrindo caminho para mais degradação ambiental e impactos sociais de todo tipo. As rodovias, por exemplo, causam grandes impactos sociais e ambientais, especialmente os projetos que não contemplam medidas de controle do desmatamento”, diz o pesquisador.

Biko Rodrigues, coordenador executivo da Conaq, lembra que os quilombolas estão na Caatinga, no Cerrado, no Pantanal, no bioma amazônico, na Mata Atlântica, estão em todos os biomas. “As comunidades quilombolas são a fronteira que impede a destruição dessa biodiversidade. Mas, mesmo assim, os megaempreendimentos têm assolado o nosso território e deixado o nosso povo na miséria e na pobreza. Nossos territórios são territórios étnicos e territórios ricos, mas mesmo a gente sendo essa fronteira, nosso povo vem sofrendo ameaça e perseguição e assassinato das nossas lideranças por defender o território livre para as futuras gerações”, denuncia.

“E essa morosidade no processo [de titulação dos territórios] é o que coloca as comunidades quilombolas nessa situação de vulnerabilidade. Porque se as comunidades tivessem com o seu território regularizado, muitos desses empreendimentos não estariam sobrepostos ao nosso território”, acrescenta o líder quilombola.

Os territórios quilombolas da Região Centro-Oeste registram mais da metade (57%) de sua área total afetada por obras de infraestrutura, seguida das regiões Norte (55%), Nordeste, Sul (34%) e Sudeste (16%). O quilombo Kalunga do Mimoso, em Tocantins, tem 100% de sua área em sobreposição com três empreendimentos planejados, uma rodovia, uma ferrovia e uma hidrelétrica.

Um total de 1.385 empreendimentos minerários pressionam 781 mil hectares em territórios quilombolas. O Centro-Oeste também figura como a região em que os quilombos estão mais pressionados por requerimentos minerários, com 35% da área dos territórios afetados, seguido do Sul (25%), Sudeste (21%), Norte (16%) e Nordeste (14%). O território Kalunga, no Goiás, é o mais pressionado, com 180 requerimentos em sobreposição a 66% de sua área.

Mais de 15 mil cadastros de imóveis rurais foram identificados em sobreposição aos territórios quilombolas. As regiões Sul e Centro-Oeste são as mais impactadas, onde 73% e 71% da área dos territórios quilombolas, respectivamente, encontra-se pressionada por imóveis rurais privados.

A Região Sudeste também apresenta uma alta taxa de sobreposição, de 64%, seguida da Região Norte, com 19%. No Pará está o território com a mais alta taxa, o Erepecuru, com 95% de sua área em sobreposição a imóveis rurais.

Os territórios quilombolas ocupam 3,8 milhões de hectares, o que corresponde a 0,5% de todo território nacional, e exercem um papel positivo na conservação ambiental, com mais de 3,4 milhões de hectares de vegetação nativa.

Visitas de judoca japonês tiveram papel essencial na consolidação do esporte no Brasil

16 de maio de 2024

 

A difusão do judô no Brasil foi grandemente influenciada pela imigração japonesa, iniciada em 1908. O modelo explicativo mais usual entre autores sugere que a introdução do judô se divide em duas vertentes: a “intencional” e a “ocasional”. A primeira é centrada nos pioneiros que utilizavam a modalidade como atividade profissional, participando de desafios e lutas por entretenimento. A segunda considera como principais introdutores os imigrantes que usavam a prática como modo de fomentar a cultura japonesa, e como ferramenta de socialização entre os imigrantes.

Para compreender a popularização da luta no país, o pesquisador Gustavo Maçaneiro, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, analisou a trajetória de Sumiyuki Kotani, judoca japonês que teve papel essencial na popularização da modalidade no Brasil, em suas visitas a partir de 1939. A pesquisa, realizada sob orientação do professor Emerson Franchini, consistiu na análise de diversas fontes bibliográficas, como jornais, relatos e até escritos do próprio Kotani. A principal fonte desses documentos foi a Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e o acervo digital do International Research Center for Japanese Studies.

Kotani foi aluno de Jigoro Kano, criador do judô, cuja ideia era unificar os conhecimentos das antigas escolas de jiu-jitsu em um sistema que pudesse atender às demandas de sua época. Para isso fundou seu próprio dojo, o Kodokan. Neste começo, Kano e seus alunos, entre eles Kotani, viajaram pelo mundo para difundir a luta.

Na primeira visita de Kotani ao Brasil, em 1939, o judô ainda estava no seu início. Embora a comunidade japonesa tenha fundado a Federação de Judô e Kendô do Brasil (Hakkoku Jukendo Renmei) em 1933, conhecida como “Jukendo”, poucos brasileiros participavam de seus campeonatos. A maioria de seus membros fazia parte da colônia japonesa. Além disso, grande parte dos praticantes brasileiros naquela época ainda conhecia o judô por jiu-jitsu, erro compreensível tendo em vista a origem do esporte.

A partir dessa visita, Kotani assumiu um papel fundamental de aproximar o Kodokan à colônia japonesa, e ao judô do Brasil e seus praticantes. As informações transmitidas pelo judoca influenciaram até mesmo um grupo de pesquisadores da USP que, em 1940, realizou uma viagem de campo ao Japão. Buscando compreender melhor a cultura do país nipônico, esse grupo visitou o Kodokan para entender como o judô era praticado em seu país de origem. Um dos membros da comitiva, Mario Botelho de Miranda, permaneceu no Japão e tornou-se membro do Kodokan.

Após a Segunda Guerra Mundial, Kotani teve uma influência importante na reconexão da Confederação Brasileira de Pugilismo e o Kodokan. Ele também intermediou a realização do Mundial de Judô Masculino no Brasil em 1965. Segundo os autores do estudo, a pesquisa demonstrou que Kotani era visto no país como um herdeiro legítimo do legado de Jigoro Kano. Assim, assumiu “o papel de autoridade carismática e tradicional no Brasil”, impactando o alinhamento do judô no país aos ideais do Kodokan.

O estudo foi publicado no The International Journal of the History of Sport, sob o título Sumiyuki Kotani, the Kodokan Emissary to Brazil (Sumiyuki Kotani, o emissário do Kodokan no Brasil).

O judô é um dos esportes mais praticados no Brasil. Segundo a Confederação Brasileira de Judô, cerca de 2 milhões de pessoas praticam o esporte no país, número 12 vezes maior que o do Japão, que tem cerca de 160 mil praticantes. Essa popularidade se reflete em resultados nas grandes competições da modalidade. O judô brasileiro já conquistou 22 medalhas olímpicas (4 ouros, 3 pratas e 15 bronzes). Desde os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, o Brasil subiu ao pódio em todas as edições.

Fonte
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Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil

Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting (GRELL 2024, na sigla em inglês), na Suíça.

Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, o estudo visa a apresentar para a sociedade dados que possibilitem ações de prevenção da doença. “O câncer de pulmão tem uma relação direta com o hábito do tabagismo. A gente pode dizer que, tecnicamente, é o responsável hoje pela grande maioria dos cânceres que a gente tem no mundo, e no Brasil, em particular.”

Cigarro eletrônico

Alfredo Scaff acredita que o cigarro eletrônico poderá contribuir para aumentar ainda mais o percentual de óbitos do câncer de pulmão provocados pelo tabagismo. “O cigarro eletrônico é uma forma de introduzir a juventude no hábito de fumar.” O epidemiologista lembrou que a nicotina é, dentre as drogas lícitas, a mais viciante. O consultor da Fundação do Câncer destacou que a ideia de usar cigarro eletrônico para parar de fumar é muito controvertida porque, na maioria dos casos, acaba levando ao vício de fumar. “E vai levar, sem dúvida, ao desenvolvimento de cânceres e de outras doenças que a gente nem tinha.”

O cigarro eletrônico causa uma doença pulmonar grave e aguda, denominada Evali, que pode levar a óbito, além de ter outro problema adicional: a bateria desse cigarro explode e tem causado queimaduras graves em muitos fumantes. “Ele é um produto que veio para piorar toda a situação que a gente tem em relação ao tabagismo.”

Gastos

O estudo indica que o câncer de pulmão representa gastos de cerca de R$ 9 bilhões por ano, que envolvem custos diretos com tratamento, perda de produtividade e cuidados com os pacientes. Já a indústria do tabaco cobre apenas 10% dos custos totais com todas as doenças relacionadas ao câncer de pulmão no Brasil, da ordem de R$ 125 bilhões anuais.

“O tabagismo não causa só o câncer de pulmão, mas leva à destruição dos dentes, lesões de orofaringe, enfisema [doença pulmonar obstrutiva crônica], hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral [AVC] ou derrame. Ele causa uma quantidade enorme de outras doenças que elevam esses valores significativos de gastos do setor público diretamente, tratando as pessoas, e indiretos, como perda de produtividade, de previdência, com aposentadorias precoces por conta disso, e assim por diante”, afirmou Alfredo Scaff.

Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento no Brasil de 14 mil casos em mulheres e 18 mil em homens. Dados mundiais da International Agency for Research on Cancer (IARC), analisados por pesquisadores da Fundação do Câncer, apontam que, se o padrão de comportamento do tabagismo se mantiver, haverá aumento de mais de 65% na incidência da doença e 74% na mortalidade por câncer de pulmão até 2040, em comparação com 2022.

O trabalho revela também que muitos pacientes, quando procuram tratamento, já apresentam estágio avançado da doença. Isso ocorre tanto na população masculina (63,1%), como na feminina (63,9%). Esse padrão se repete em todas as regiões brasileiras.

Sul

O estudo constatou que na Região Sul o hábito de fumar é muito intenso. O Sul brasileiro apresenta maior incidência para o câncer de pulmão, tanto em homens (24,14 casos novos a cada 100 mil) quanto em mulheres (15,54 casos novos a cada 100 mil), superando a média nacional de 12,73 casos entre homens e 9,26 entre mulheres. “Você tem, culturalmente, um relacionamento forte com o tabagismo no Sul do país, o que eleva o consumo do tabaco na região levando aí, consequentemente, a mais doenças causadas pelo tabagismo e mais câncer de pulmão”, observou Scaff.

Apenas as regiões Norte (10,72) e Nordeste (11,26) ficam abaixo da média brasileira no caso dos homens. Já em mulheres, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste ficam abaixo da média brasileira com 8,27 casos em cada 100 mil pessoas; 8,46; e 8,92, respectivamente.

O Sul também é a região do país com maior índice de mortalidade entre homens nas três faixas etárias observadas pelo estudo: 0,36 óbito em cada 100 mil habitantes até 39 anos; 16,03, na faixa de 40 a 59 anos; e 132,26, considerando maiores de 60 anos. Entre as mulheres, a Região Sul desponta nas faixas de 40 a 59 anos (13,82 óbitos em cada 100 mil) e acima dos 60 anos (81,98 em cada 100 mil) e fica abaixo da média nacional (0,28) entre mulheres com menos de 39 anos: 0,26 a cada 100 mil, mesmo índice detectado no Centro-Oeste, revela o estudo.

Em ternos de escolaridade, o trabalho revelou que, independentemente da região, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão tinha nível fundamental (77% para homens e 74% para mulheres). A faixa etária de 40 a 59 anos de idade concentra o maior percentual de pacientes com câncer de pulmão: 74% no caso dos homens e 65% entre as mulheres.

Embora as mulheres apresentem taxas mais baixas de incidência e de mortalidade do que os homens, a expectativa é que mulheres com 55 anos ou menos experimentem diminuição na mortalidade por câncer de pulmão somente a partir de 2026. Já para aquelas mulheres com idade igual ou superior a 75 anos, a taxa de mortalidade deve continuar aumentando até o período 2036-2040.

Vacina contra a dengue usada no Brasil é pré-qualificada pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (15) que pré-qualificou a vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda e atualmente usada para imunização contra a dengue no Brasil. Este é o segundo imunizante que combate a doença pré-qualificado pela entidade.

Em nota, a OMS define a Qdenga como uma vacina viva atenuada que contém versões enfraquecidas dos quatro sorotipos do vírus causador da dengue. A organização recomenda que a dose seja aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em locais com alta transmissão de dengue.

Ainda de acordo com a OMS, a Qdenga deve ser administrada em esquema de duas doses com intervalo de três meses entre elas – mesmo esquema vacinal atualmente adotado no Brasil.

“A pré-qualificação é um passo importante na expansão do acesso global a vacinas contra a dengue, uma vez que torna a dose elegível para aquisição por parte de agências da ONU [Organização das Nações Unidas], incluindo o Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância] e a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde]”, avaliou o diretor de regulação e Pré-qualificação da OMS, Rogerio Gaspar.

“Com apenas duas vacinas contra a dengue pré-qualificadas até o momento, esperamos que mais desenvolvedores de vacinas se apresentem para avaliação, para que possamos garantir que as doses cheguem a todas as comunidades que necessitam delas”, completou. A outra dose pré-qualificada é a da Sanofi Pasteur.

Vacinação no Brasil

No Brasil, a Qdenga começou a ser aplicada na rede pública de saúde em fevereiro. Em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a imunização é feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos.

Pessoas com mais de 60 anos não têm indicação para receber a dose em razão da ausência de estudos clínicos.

Anvisa

O imunizante teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização da vacina no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro do ano passado, o ministério anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).