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Ceará bate Avaí e segue com chance de retornar à Série A do Brasileiro

Atual quinto colocado na classificação da Série B, o Ceará fez 2 a 0 no Avaí na noite deste domingo (3) e segue firme na luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro. Com a vitória na Arena Castelão, em Fortaleza, o Vozão totalizou 57 pontos, dois a menos que o Mirassol (4º lugar) e o Sport (5º). Já o Avaí segue com 46 pontos, na 11ª posição, a três rodadas do fim da competição. Apenas os quatro primeiros colocados subirão para a Série A no ano que vem.

Os rivais do Vozão na briga pelo acesso ainda entrarão em campo esta semana na pela 35ª rodada. O Sport visita o Operário nesta segunda-feira (4), às 19h (horário de Brasília), em Ponta Grossa (PR). Já o Mirassol fecha a rodada jogando em casa contra o Coritiba, às 21h30 de terça (5).

O @CearaSC TÁ NA BRIGA! ⚫⚪

O Vozão dominou a partida, venceu mais uma vez em casa e segue na cola do G4. Acredita, alvinegro! Pode acreditar! 👴🏼 pic.twitter.com/ysGg1te03j

— Brasileirão Betnacional – Série B (@BrasileiraoB) November 3, 2024

O Ceará buscou mais o gol no início da primeira etapa, mas pecou nas finalizações. Com o tempo, o Avaí ficou mais prositivo, com boa troca de passes. Aos 24 minutos, após cobrança de escateio, Hygor mandou de cabeça no travessão, e no rebote Rodrigo Santos abriu o placar para os catarinenses. No entanto, após revisão do VAR, o gol foi anulado por impedimento de Rodrigo. O Vozão seguiu empenhado no ataque, mas sem efetividade.

12 VEZES ERICK PULGA! ⚡️🏁

📸 Stephan Eilert / Ceará SC#CearáSC pic.twitter.com/U0hwZ0c8mR

— Ceará Sporting Club (@CearaSC) November 4, 2024

Após o intervalo, a história do jogo foi outra. Mais criativo, o Ceará abriu o placar aos 12 minutos. Após um cruzamento perfeito do argentino Lucas Mugni, o artilheiro Erick Pulga estufou a rede. Foi o 12º gol dele na competição. Dez minutos depois, após cruzamento dentro da área, Hygor desperdiçou uma chance incrível de empatar. Na sequência, o camisa 10 Mugni aproveitou o ótmo passe de Saulo Mineiro para chutar na saída de bola do goleiro César, e ampliar para 2 a 0 a vitória do Ceará. Após o segundo gol, o Vozão administrou a vantagem até o apito final.

Série B: vice-líder Novorizontino bate Chape a três rodadas do fim

A três rodadas do fim da Série B do Campeonato Brasileiro, o Novorizontino emplacou a terceira vitória seguida ao bater a Chapecoense por 2 a 0, com gols de Neto Pessoa e Patrick, em partida transmitida pela TV Brasil direto da Arena Condá. Vice-líder na tabela, com 63 pontos – atrás do Santos, com 65 – o clube do interior paulista, conhecido como Tigre, está cada vez mais próximo do inédito acesso à elite do futebol nacional.

Apenas os quatro primeiros colocados disputarão a Série A do Brasileirão em 2025. No domingo (3), às 18h30 (horário de Brasília), tem transmissão ao vivo de Ceará x Avaí na TV Brasil.. Se o Vozão não vencer na Arena Casteão, em Fortaleza, o Santos poderá comemorar o retorno à Série A no ano que vem.

O TIGRE DO VALE ESTÁ PERTO DE FAZER HISTÓRIA! 🟡⚫

Fora de casa, o @novorizontino venceu e convenceu mais uma vez. Vitória muito importante para o time se aproximar do acesso. ⬆️ pic.twitter.com/711AHh93eT

— Brasileirão Betnacional – Série B (@BrasileiraoB) November 2, 2024

Embora fora de casa, o Novorizontino começou dominando a partida, que começou sob uma chuva fina. Três minutos foram suficientes para o Tigre abrir o placar na Arena Condá. A jogada começou com o camisa 9 Neto Pessoa pela esquerda: ele lançou para o lateral Igor Formiga na direita, que cruzou de volta para Neto chutar certeiro no fundo da rede. Após o gol, o jogo perdeu o ritmo e a chuva mais volumosa deixou o campo pesado.

O Novorizontino recuou, e a Chape aproveitou para atacar em busca do empate. A melhor chance do Verdão do Oeste foi aos 45 minutos, após um lindo passe de Ítalo para o meia Rafael Carvalheira chutar uma bomba, que foi pelo lado de fora do goleiro Airton.

Após o intevalo a chuva deu uma trégua, mas o gramado seguiu sofrível. A Chape voltou ainda mais ofensiva no segundo tempo, e os visitantes pouco criaram. Ao 16 minutos, Marcinho avançou e cruzou para a grande área, mas a defesa do Tigre estava atenta e impediu a jogada. Dois minutos depois, foi Maílton que lançou e o goleiro Airton se adiantou e defendeu. A melhor chance de empate ocorreu aos 32 minutos, mas Airton fechou o gol do Tigre duas vezes. A primeira foi um chute preciso de Rafael Carvalheira e, na sequência, a bola para Marcelo Júnior, que chutou para nova defesa de Airton. Nos 10 minutos finais, a chuva voltou a castigar na Arena Condá. E quando o placar já parecia definido, o Novorizontino ampliou com gol de cabeça de Patrick, após encanteio cobrado por Danilo Barcelos.

AQUI É SANTOS! ⚪️⚫️

O Santos vence o Vila Nova por 3 a 0, garante mais três pontos e fica próximo do principal objetivo da temporada! #PelaReconstrução

João Basso, Guilherme e Otero marcaram os gols santistas! pic.twitter.com/dcqc8NBf9G

— Santos FC (@SantosFC) November 2, 2024

Outros resultados

Outras três partidas movimentaram a 35ª rodada da Série B neste sábado (2). Jogando na Vila Belmiro, o líder Santos aplicou 3 a 0 no Vila Nova, com gols de Otero, Guilherme (de pênalti) e João Basso.

Em Goiânia, o Goiás superou o Guarani por 1 a 0, com gol de Breno Herculano.

Degradação de florestas na Amazônia bate recorde mensal em setembro

A degradação florestal na Amazônia Legal atingiu 20.238 quilômetros quadrados (km²) em setembro de 2024, o que equivale a mais de 13 vezes a área da cidade de São Paulo.

O número representa um aumento de 1.402% em relação a setembro de 2023, quando a degradação detectada foi de 1.347 km². O instituto de pesquisa Imazon apontou que essa foi a maior área atingida – no período de um mês – pelo dano ambiental dos últimos 15 anos. Degradação ambiental é o processo de deterioração do meio ambiente, que pode ser causado por ações humanas ou naturais.

Os dados de desmatamento e degradação florestal na Amazônia, do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), são monitorados pelo Imazon por imagens de satélite desde 2008 e 2009, respectivamente.

O desmatamento corresponde à remoção completa da floresta, enquanto a degradação é um dano causado por queimadas ou pela extração madeireira – não remove toda a vegetação, mas destrói parte dela. A entidade ressalta que ambos ameaçam espécies da fauna e da flora.

“Setembro costuma ser um mês marcado pelo aumento dessas práticas na Amazônia, por estar dentro de um período mais seco. Porém, os números registrados em 2024 são muito mais elevados do que os vistos anteriormente. E a maioria dos alertas ocorreu devido à intensificação dos incêndios florestais”, disse, em nota, a pesquisadora Larissa Amorim, do Imazon.

Ela afirmou que esse pico da degradação é bastante preocupante e que rios importantes da Amazônia estão em situação crítica. O Imazon atribui o resultado do levantamento ao aumento das queimadas causadas pela ação humana e favorecidas pela seca severa na região.

Setembro deste ano foi ainda o quarto mês consecutivo com aumento nas áreas degradadas, o que contribuiu para que o acumulado desde janeiro também fosse o maior dos últimos 15 anos, atingindo 26.246 km². Antes disso, o recorde para o período era de 2022, quando a degradação alcançou 6.869 km².

Estado mais afetado

O estado do Pará concentrou 57% das áreas de florestas degradadas na Amazônia em setembro deste ano. A degradação passou de 196 km² em setembro de 2023 para 11.558 km² no mesmo mês de 2024, área quase 60 vezes maior. Sete dos 10 municípios que mais degradam a região amazônica são paraenses, incluindo  São Félix do Xingu (3.966 km²), Ourilândia do Norte (1.547 km²) e Novo Progresso (1.301 km²).

Outros estados com percentuais significativos, segundo o Imazon, de áreas degradadas em setembro foram Mato Grosso (25%), Rondônia (10%), Amazonas (7%). A entidade destacou, também, a situação de Rondônia, onde a degradação passou de 50 km² em setembro de 2023 para 1.907 km² no mesmo mês de 2024, o que representa uma alta de 38 vezes.

“Historicamente, no período de setembro, Mato Grosso costumava liderar como o estado que mais degradava a Amazônia. Porém, em 2024, o Pará surpreendeu com números muito altos. Ainda em setembro, foi decretada situação de emergência e ficou proibido o uso de fogo, mas precisamos que essa decisão seja acompanhada de fiscalização e responsabilização dos culpados para que seja mais eficaz”, observou o coordenador do programa de Monitoramento da Amazônia, do Imazon, Carlos Souza Jr, em nota.

Além disso, o Pará concentra sete das 10 unidades de conservação mais degradadas no período. As quatro primeiras do ranking são Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, com 1030 km²; Flona do Jamanxim, com 670 km²; APA do Tapajós, com 165 km²; e Flona de Altamira, com 124 km².

Entre as terras indígenas, a Kayapó segue pelo segundo mês consecutivo como a mais degradada, com 3.438 km² afetados. O território concentrou 17% de toda a área com degradação na Amazônia em setembro.

“A permanência dessa terra indígena entre as dez com as maiores áreas degradadas é um forte indicativo de que as medidas para conter o fogo na Amazônia não estão sendo suficientes. A presença desse problema ambiental nas áreas indígenas e unidades de conservação ainda compromete diretamente a biodiversidade local, ameaçando tanto a fauna quanto a flora, e representa um impacto negativo no modo de vida, na subsistência e na saúde das populações tradicionais”, explicou Larissa.

Desmatamento

O desmatamento também cresceu na Amazônia em setembro deste ano e teve o quarto mês consecutivo com alta, após 14 meses corridos de redução de devastação na região. No mês, um território de 547 km² foi desmatado, o que significa a perda 1.823 campos de futebol por dia de floresta, destacou o Imazon. A área foi 0,2% maior do que em 2023, quando foram degradados 546 km².

No acumulado de janeiro a setembro, a área desmatada foi de 3.071 km², a oitava maior da série histórica.

A maioria do desmatamento, em setembro deste ano, ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse (61%). O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (30%), Unidades de Conservação (7%) e Terras Indígenas (2%).

Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, três concentraram 83% de todo o desmatamento identificado em setembro. O Pará liderou com 52% do desmatamento, seguido pelo Amazonas (16%) e pelo Acre (15%). Sete dos dez municípios que mais desmataram são paraenses.

Assentamentos

O Pará reúne ainda sete dos dez assentamentos e sete das dez unidades de conservação com as maiores áreas desmatadas. Já entre as dez terras indígenas mais desmatadas, três estão integralmente no Pará e outras três têm parte da sua área no estado.

“No mês de setembro, o território paraense liderou o desmatamento destruindo uma área correspondente a 970 campos de futebol de floresta por dia. Todo esse impacto está refletido nos municípios, assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas. Por isso, é urgente investir em ações eficazes e integradas que protejam a região, como o investimento nos órgãos ambientais de fiscalização”, disse Carlos Souza.

Ele avalia que, dessa forma, será possível combater as mudanças climáticas que são impulsionadas pela retirada de vegetação e oferecer uma maior proteção à biodiversidade e aos povos que habitam a floresta. Outro ponto de atenção, de acordo com os pesquisadores do instituto, é a busca de alternativas para reduzir os impactos das queimadas que já ocorreram tanto na cobertura florestal quanto nas populações.

Arrecadação federal bate recorde de R$ 203,17 bilhões em setembro

A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve recorde para o mês de setembro, alcançando R$ 203,17 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pela Receita Federal. Em comparação com setembro de 2023, o resultado representa aumento real de 11,61%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a setembro. No período, a arrecadação alcançou R$ 1,93 trilhão, representando um acréscimo, corrigido pelo IPCA, de 9,68%.

Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal.

Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 196,64 bilhões, representando acréscimo real de 11,95%. No acumulado do ano, a arrecadação da Receita Federal alcançou R$ 1,84 trilhão, alta real de 9,67%.

“Vemos no desempenho da arrecadação em setembro, comparado com o ano passado, um crescimento bastante expressivo, explicado em parte pelos indicadores macroeconômicos. Ou seja, a atividade econômica é que está impulsionando o resultado da arrecadação”, explicou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.

Houve também arrecadação extra no mês de setembro, em razão da situação de calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul, pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. O estado foi atingido por enchentes nos meses de abril e maio, o pior desastre climático da sua história, com a destruição de estruturas e impacto a famílias e empresas.

Além disso, de forma atípica, os resultados do acumulado do ano foram influenciados pela tributação dos fundos exclusivos, atualização de bens e direitos no exterior e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis.

“Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,22% na arrecadação do período acumulado e de 8,64% na arrecadação do mês de setembro”, informou a Receita Federal.

Fatores atípicos

Em setembro, houve uma receita extra de R$ 3,7 bilhões pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. As contribuições previdenciárias com vencimentos em abril, maio e junho deste ano foram postergadas para julho, agosto e setembro, respectivamente.

A reoneração das alíquotas do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre combustíveis contribuiu para evitar a perda de arrecadação. Em setembro de 2023, a desoneração com esses tributos foi de R$ 2 bilhões. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, a União deixou de arrecadar R$ 27,25 bilhões com essa desoneração.

Mas em setembro de 2023 houve receita extra de R$ 47 bilhões do imposto de exportação de óleo bruto, o que não houve no mesmo mês deste ano. No acumulado do ano de 2024, a perda de arrecadação com esse item chegou a R$ 4,44 bilhões do imposto de exportação sobre óleo bruto, a qual integrava essa agregação em 2023.

Contribuindo para melhorar a arrecadação, no acumulado do ano, houve recolhimento extra de R$ 13 bilhões do Imposto de Renda Retido na Fonte – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, o que não ocorreu em 2023. Com isso, de janeiro a setembro, a arrecadação desse item teve aumento de 18,71% em relação ao mesmo período de 2023, alcançando R$ 100,93 bilhões. A lei que muda o Imposto de Renda incidente sobre fundos de investimentos fechados e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores foi sancionada em dezembro do ano passado.

Com base na mesma lei das offshores, as pessoas físicas que moram no Brasil e mantêm aplicações financeiras, lucros e dividendos de empresas controladas no exterior, tiveram até 31 de maio para atualizar seus bens e direitos no exterior. Só com a regularização, foram arrecadados R$ 7,67 bilhões. No total, no acumulado do ano, o Imposto de Renda Pessoa Física apresentou uma arrecadação de R$ 56,92 bilhões, com crescimento real de 17,81%.

Outros destaques

Também foram destaque da arrecadação de setembro o PIS/Pasep e a Cofins, que apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 45,68 bilhões no mês passado, representando crescimento real de 18,95%. No acumulado do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 395,29 bilhões. O desempenho é explicado, entre outros aspectos, pelo retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e pela atividade produtiva, com aumento na venda de bens e serviços.

No mês passado, houve crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incidem sobre o lucro das empresas e refletem o impacto positivo da atividade econômica. A arrecadação somou R$ 28,01 bilhões, com crescimento real de 6,4% sobre o mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, o aumento foi de 1,07%, com arrecadação chegando a R$ 376,34 bilhões.

Já a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 54,49 bilhões em setembro, com crescimento real de 6,29%. Esse resultado se deve à alta real de 7,28% da massa salarial, da postergação do pagamento para municípios gaúchos, além do crescimento de 12,62% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em setembro de 2024 em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No acumulado do ano, a Receita Previdenciária teve aumento real de 5,72%, chegando a R$ 482,69 bilhões.

Indicadores macroeconômicos

A Receita Federal também apresentou os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação no mês, todos positivos.

Entre eles, estão o crescimento da venda de bens e serviços, respectivamente, em 3,05% e 1,75% em agosto (fator gerador da arrecadação de setembro) e alta de 3,95% e 2,26% entre dezembro de 2023 e agosto de 2024 (fator gerador da arrecadação do acumulado do ano).

A produção industrial também subiu 1,68% em agosto passado e 2,6% no período acumulado. O valor em dólar das importações, vinculado ao desempenho industrial, teve alta de 20,23% em agosto deste ano e de 7,97% entre dezembro de 2023 e agosto deste ano.

Também houve crescimento de 11,82% da massa salarial em agosto e de 11,79% no acumulado encerrado no mês.

PM bate recorde de apreensão de fuzis no Rio

A Polícia Militar do Rio apreendeu – desde janeiro deste ano – o maior número de fuzis da série histórica da corporação, iniciada em 2015. Entre 1º de janeiro e 11 de outubro, os policiais militares recolheram 519 fuzis, superando a marca de 2019, quando foram tomadas de criminosos 504 armas de guerra.

Os dados são de levantamento da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria da Polícia Militar (SPM). Ela contabiliza diariamente o saldo operacional da corporação e analisa informações como, por exemplo, a procedência das armas e as áreas de policiamento que registram mais apreensões.

Para o secretário, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, os números de fuzis apreendidos revelam o empenho diário dos policiais e a certeza de que muitas vidas foram preservadas com a retirada de circulação dessas armas.

“Essa quantidade de fuzis indica também que o desafio de combater o tráfico internacional de armas depende de uma sinergia maior com as forças federais de segurança. Quase todas essas armas são fabricadas no exterior. A Polícia Militar continuará atuando para apreender os fuzis, mas precisamos evitar que cheguem ao nosso estado”, afirmou Nogueira.

Procedência

Levantamento da Subsecretaria de Inteligência sobre a procedência dos fuzis apreendidos por policiais militares, analisando as apreensões entre janeiro e 26 de setembro deste ano, indica que quase 50% das armas eram da marca norte-americana Colt. Menos de 5% das armas foram fabricadas por empresas brasileiras.

Um outro detalhe chamou a atenção: quase 30% dos fuzis não tinham marca definida, indicando que chegaram ao Rio em peças separadas para depois serem montados por armeiros das facções criminosas.

Outra pesquisa – feita no período de 1º de janeiro a 6 de outubro deste ano – compilou as apreensões de fuzis pelas áreas de policiamento, ou seja, por Comandos de Policiamento de Área (CPA).

Os números indicam, também, que 46,8% dos fuzis foram apreendidos na zona oeste e parte da zona norte do Rio); 25,2% na Baixada Fluminense; 18,7% no Centro, zona sul e parte da zona norte; 7,3% no leste do estado; 1,3% na região sul e na chamada Costa Verde e 0,3% na zona norte e noroeste).

Corinthians bate Olimpia e vai às semifinais da Libertadores Feminina

Atual campeã da Copa Libertadores feminina, a equipe do Corinthians carimbou a vaga nas semifinais da competição no início da noite deste sábado (12), ao derrotar o Olimpia, por 2 a 0, em jogo único em Assunção (Paraguai). Os gols saíram no segundo tempo: Gabi Zanotti abriu o placar aos quatro minutos e dois minutos depois Millene ampliou. O adversário nas semifinais sairá do confronto Santos x Boca Júnior (Argentina), que jogam logo mais, às 20h (horário de Brasília), também em Assunção.

O carrossel da nossa classificação! ⚽💜

📸 Staff Images Woman / CONMEBOL#AsBrabas#VaiCorinthians pic.twitter.com/Rc8wMnicN0

— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) October 12, 2024

O time paulista, que busca o penta na Libertadores, controlou o jogo na etapa inicial, criando boas chances de gol, apesar do gramado castigado do Arsenio Erico. A primeira delas surgiu com menos de um minuto de jogo, com Carol Nogueira após um cruzamento da direita, mas a atacante chutou por cima do gol do Olímpia. Quatro minutos depois, em mais uma bola levantada da direita, Carol avançou livre e bateu de canhota, novamente para fora.

Com marcação forte, o Olimpia abusou da força para tentar parar as corintianas. Aos 20 minutos, Yanina Gonzales perdeu o tempo da bola e atingiu a brasileira Yasmin. A falta desproporcional gerou reclamação da comissão técnica e jogadoras do Corinthians contra as adversárias. A confusão em campo durou cinco minutos e terminou com cartão amarelo para Gonzalez, autora da falta, e também expulsão (cartão vermelho) para o fisioterapeuta do Timão. Depois do tumulto, as Brabas reduziram o ritmo e o jogo seguiu morno.

Depois do intervalo, a história da partida mudou. Aos quatro minutos, Mariza cruzou para Gabi Zanotti abrir o placar de cabeça para o Corinthians. Mal deu tempo de comemorar. Dois minutos depois, Mariza cruzou de novo com precisão, da esquerda para a direita para a Millene – a atacante deixara o banco de reservas após o intervalo – que desferiu um chute cruzado certeiro no fundo do gol.

Com dois gols de vantagem, as Brabas passaram a controlar a partida, mas levaram sufoco nos minutos finais. O primeiro susto em cobrança de falta de Lacoste, um bomba no travessão. Em seguida, nos acréscimos, Aguilera chutou à queima roupa, mas a goleira Nicole fez ótima defesa espalmando para fora, para a alegria do Corinthians.

Bota bate Timão e aumenta vantagem na ponta do Campeonato Brasileiro

Da forma como terminar a 26ª rodada do Brasileirão de 2024, o Botafogo chegará ao fim com distância maior na liderança do que quando a jornada começou. Isso porque, em partida transmitida pela Rádio Nacional, o Glorioso derrotou o Corinthians por 2 a 1 na noite deste sábado (14) no Estádio Nilton Santos e abriu mais dois pontos em relação ao Fortaleza, que empatou por 1 a 1 com o Athletico Paranaense em Curitiba. No momento, o time carioca é o líder com 53 pontos, enquanto o tricolor cearense aparece em segundo, com 49. No entanto, caso o Palmeiras passe pelo Criciúma, neste domingo, às 16h, roubará a vice-liderança do Leão ao chegar a 50 pontos.

No Nilton Santos, o Botafogo imprimiu forte ritmo no primeiro tempo, finalizando um total de 14 vezes. O goleiro Hugo Souza realizou uma série de intervenções importantes, mas nada pôde fazer aos 38, quando Thiago Almada fez bela jogada individual e encontrou Savarino dentro da área. O venezuelano apenas rolou para Luís Henrique completar para o gol.

Logo depois, o Timão teve uma chance de ouro. Marçal cometeu pênalti. Angel Romero foi para a cobrança e John defendeu.

Na volta do segundo tempo, o Corinthians teve nova oportunidade, desta vez em penalidade cometida por Alexander Barboza. Rodrigo Garro cobrou e converteu.

No entanto, logo depois o Botafogo voltou à dianteira. Almada fez nova jogada individual pela esquerda e chutou, a bola desviou na zaga e acabou enganando Hugo Souza. O primeiro gol do argentino pelo clube foi também o gol da vitória.

Furacão e Leão ficam no empate em Curitiba

Mais cedo, o Fortaleza, que tinha a expectativa de retomar a liderança perdida na rodada passada após duelo direto com o Botafogo, visitou o Athletico Paranaense na Arena da Baixada. As equipes ficaram no 1 a 1, com ambos os gols sendo marcados na primeira etapa. O time cearense abriu o placar aos 14, em belo gol de Moisés, que iniciou a jogada pela esquerda, tabelou com um companheiro e costurou a defesa rubro-negra até finalizar na saída do goleiro Mycael.

Aos 28, Canobbio recebeu pela esquerda e finalizou cruzado para vencer João Ricardo e igualar. O Furacão teve diversas chances para virar, inclusive duas bolas na trave, mas não conseguiu evitar o sexto jogo consecutivo sem vitórias pelo Campeonato Brasileiro, sendo quatro em casa. A equipe até chegou a vencer na Arena na quarta-feira, diante do Vasco, pela Copa do Brasil, mas a eliminação na disputa de pênaltis deixou um gosto amargo. Com apenas três vitórias nos últimos 16 compromissos pelo Brasileirão, o Athletico inicia o domingo na 12ª posição, com 30 pontos. A equipe, no entanto, realizou apenas 24 partidas até o momento.

Vitória derrota o Atlético-GO em duelo no Z-4

A rodada foi aberta com um confronto de duas equipes que ocupam a zona de rebaixamento da competição. Jogando em Goiânia, no Estádio Antônio Accioly, o Vitória derrotou o Atlético-GO por 2 a 0 e ficou mais próximo de deixar a zona da degola. O rubro-negro baiano agora tem 25 pontos, em 17º, dois a menos que Fluminense e Grêmio, as equipes que estão imediatamente acima do Z-4. O Dragão, por outro lado, se isola cada vez mais na lanterna, com 18 pontos.

Alerrandro, após jogada de Gustavo Mosquito pela direita, abriu o placar aos 12 minutos da primeira etapa. Aos 32 minutos do segundo tempo, Matheuzinho recebeu pela direita, carregou para o meio e finalizou com a perna esquerda no ângulo de Ronaldo para fechar o 2 a 0.

Pix bate recorde e supera 227 milhões de transações em um dia

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 227 milhões de transações em 24 horas.

Somente no dia 6, foram feitas 227,4 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido anotado em 5 de julho, com 224,2 milhões de movimentações.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC, em comunicado.

Volume movimentado

Em valores, foram movimentados R$ 118,418 bilhões na última sexta-feira. O montante é o segundo maior da história para um dia, só perdendo para os R$ 119,429 bilhões movimentados em 5 de julho.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de agosto, 168,15 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 153,11 eram milhões de pessoas físicas; e 15,04 milhões, pessoas jurídicas. Em julho, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,415 trilhões movimentados.

Mariana D’Andrea bate recorde e fica com ouro no halterofilismo

A paulista Mariana D’Andrea fez história na manhã deste sábado (7), pois conquistou nos Jogos Paralímpicos de Paris o bicampeonato no halterofilismo, categoria até 73 quilos, ao levantar 148 quilos, novo recorde paralímpico. Para ficar com o ouro a brasileira superou a uzbeque Ruza Kuzieva, prata com 147 quilos, e a turca Sibel Cam, bronze com 120 quilos.

“Sem dúvida, o que eu quero é fazer história, deixar registrado esse momento quando eu sair, que eu ganhei novamente o ouro, virando bicampeã paralímpica. Já falei com o meu treinador que não vou parar, em Los Angeles [sede dos próximos Jogos Paralímpicos] vai ter mais um [ouro]”, afirmou a atleta de 26 anos.

Desde a conquista do ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (2020), as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023 a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79 quilos e erguendo 151 quilos, o que ainda deu à brasileira o recorde mundial da prova.

Ela também conseguiu outros resultados expressivos, como o ouro na categoria até 73 quilios nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, o ouro na categoria até 73 quilos na Copa do Mundo de Dubai 2022 e o ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.

Gabrielzinho bate recorde em eliminatória da natação na Paralimpíada

Na manhã deste domingo (1º) em Paris, o nadador Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, mostrou que não está mesmo para brincadeira nestes Jogos Paralímpicos. Já vencedor de dois ouros nas piscinas parisienses, ele nadou a eliminatória dos 150 metros medley com atletas das classes S1, S2 e S3 (variados graus de comprometimento físico-motor) e, mesmo ainda não valendo medalha, registrou o novo recorde mundial da classe S2, com o tempo de 3min15s06. Ele baixou a própria marca anterior em quase nove segundos (3min23s83).

“O recorde era a ideia, mas com esse tempo jamais, foi bastante forte. Vamos ver o que acontece a tarde”, disse Gabrielzinho, em referência à final, programada para as 14h20 (horário de Brasília). A declaração foi dada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Vale lembrar que nesta prova o brasileiro, que geralmente compete pela S2, enfrenta atletas da S3, com limitações menos severas que as dele. Por este motivo, mesmo batendo um recorde da própria classe, Gabriel passou com a quarta melhor marca no geral nas eliminatórias.

Neste domingo, o Brasil estará em mais cinco finais. Na agenda, o primeiro a cair na água para buscar uma medalha é Phelipe Rodrigues. O nadador – maior medalhista paralímpico do país em atividade – tenta seu décimo pódio na carreira a partir das 12h44, na final dos 100 metros livre classe S10, para atletas com comprometimento físico e motor mais leve. Phelipe, que tem duas pratas e um bronze nesta prova em Paralimpíadas passadas, passou com o terceiro melhor tempo nas classificatórias (53s29).

Às 14h10, Lídia Cruz e Patrícia Pereira nadam a final dos 150 metros medley na classe SM4, para atletas com deficiência física moderada. Lídia fez o quarto melhor tempo das eliminatórias e Patrícia, o sexto.

Às 14h47, Roberto Rodriguez faz a final dos 100 metros peito SB5, para atletas com nível de comprometimento físico e motor um pouco menor que os da S4. Às 14h55, Laila Suzigan disputa a mesma prova entre as mulheres.

Fechando a programação do domingo, às 15h19, o Brasil estará representado no revezamento 4×100 metros livre da classe S14, para atletas com deficiência intelectual. Os adversários serão Hong Kong, Grã-Bretanha, Austrália e Japão. Em Tóquio, o Brasil levou o bronze nesta prova.