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Plataforma que inclinou na Bacia de Campos está estável, diz Petrobras

A Petrobras informou que a plataforma de petróleo P-19, localizada no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, está estável e em segurança. A unidade se inclinou acidentalmente durante uma manobra de estabilidade realizada às 12h deste sábado (21).

De acordo com a estatal, ninguém ficou ferido e não houve qualquer dano ao meio ambiente. A Petrobras informou que a situação foi rapidamente normalizada.

“Atualmente, a unidade marítima está em processo de descomissionamento, após o encerramento da sua atividade produtiva. A Petrobras informou às autoridades competentes e instalou comissão técnica para investigar as causas da ocorrência”, informou a estatal, por meio de nota.

Método Wolbachia contra o Aedes mira cidades da bacia do Paraopeba

Municípios banhados pelo Rio Paraopeba e impactados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019, devem começar a receber, em cerca de quatro meses, mosquitos geneticamente modificados para o controle de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. A iniciativa, conhecida como método Wolbachia, será implementada na região por meio de parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre janeiro de 2025 e dezembro de 2029.

De acordo com o líder de Relações Institucionais e Governamentais do World Mosquito Program no Brasil, Karlos Diogo de Melo, a proposta é liberar mosquitos com a bactéria Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegyptis locais, formando uma nova população de insetos não transmissores de arboviroses. A iniciativa figura ainda como compensação pelos danos sociais e ambientais provocados pelo rompimento da barragem da mineradora Vale.

Segundo o biólogo, o método Wolbachia reduziu os casos de dengue em 77% na Indonésia, em 96% na Austrália, em 86% no Vietnã e em 95% na Colômbia. No Brasil, a iniciativa já foi implementada em Niterói, (RJ), onde os casos de dengue caíram 69%. A cidade registrou ainda queda de 60% nos casos de chikunhunya e de 37% nos de zika. “E esses são resultados quando a gente ainda tinha apenas 75% do município com Wolbachia”, explicou.

Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Melo lembrou que Petrolina, em Pernambuco, também foi projeto-piloto do método Wolbachia no Brasil. A diferença é que lá a proposta não foi liberar mosquitos geneticamente modificados, mas distribuir ovos contaminados com a bactéria. Nesse caso, como não há estabelecimento uniforme da população de novos mosquitos, não é possível aferir de forma pontual a redução de doenças. “Mas a gente considera ter uma cobertura suficiente para trazer proteção”.

O biólogo destaca que o método Wolbachia, apesar de promissor, deve ser considerado pelos governos estaduais e municipais como estratégia complementar no combate às arboviroses e não como única arma contra o Aedes.

“Ainda precisamos de vacina e de todos nós fazendo o nosso papel. Se a gente não cuidar da nossa casa, se o vizinho não cuidar da casa dele, se o governo não cuidar, a gente não vai conseguir”, concluiu. Segundo Meloe, mais de 80 cidades já demonstraram interesse em parcerias.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

 

PFAS “ubíquo” na água, atmosfera na bacia dos Grandes Lagos

18 de maio de 2024

 

Um estudo inédito publicado esta semana mostra que os níveis de substâncias tóxicas fluorosurfactantes chamadas perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas, ou PFAS, são agora tão omnipresentes no ambiente que começaram a acumular-se na bacia dos Grandes Lagos após a sua entrada através da água da chuva e do ar, contaminando 95% do abastecimento de água doce de superfície dos Estados Unidos.

Pesquisadores da Universidade de Indiana, Bloomington e da Environment and Climate Change Canada publicaram o estudo na quinta-feira, revelando que os “níveis de fundo” de PFAS, também chamados de “químicos eternos” tóxicos, são tão altos que as contagens atmosféricas foram consistentes em toda a bacia.

“Os PFAS na chuva poderiam ser transportados de fontes locais ou ter viajado longas distâncias de outras regiões. Independentemente disso, é uma importante fonte de poluição que contribui para os níveis dos Lagos”, informou o The Guardian no sábado.

Os níveis de PFAS na precipitação não se correlacionaram com a industrialização ou de uma área na bacia dos Grandes Lagos, disse o principal autor Chunjie Xia, associado de pós-doutorado na Universidade de Indiana, ao The Hill.

“Os níveis de precipitação não dependem da população”, disse Xia. “Eles são semelhantes em Chicago, que é densamente povoada, e em Eagle Harbor, Michigan, onde há talvez 500 pessoas vivendo em um raio de 25 quilómetros.”

“Isso nos diz que os níveis são omnipresentes”, disse ele. “Esta é a primeira vez que vemos isso. Nunca vimos isso para outros poluentes antes.”

No interior da bacia, no entanto, os níveis de PFAS eram mais elevados perto das zonas urbanas.

Vinte por cento da água doce do mundo é mantida na bacia dos Grandes Lagos, enquanto 10% da população dos EUA e 35% dos canadenses vivem na região.

Em 2023, a Universidade de Duke e o Environmental Working Group analisaram amostras de peixes coletadas do Programa de monitoramento dos Grandes Lagos da Agência de Proteção Ambiental e descobriram que comer apenas um peixe de água doce capturado localmente poderia ser o equivalente a beber água contaminada com PFAS por um mês.

Os químicos eternos ganharam o seu apelido porque não se decompõem naturalmente e ganham alta mobilidade depois de permanecer no meio ambiente e circular. Por isso movem-se continuamente atráves do solo, ar e água. Os PFAS são utilizados por dezenas de indústrias para fabricar produtos resistentes ao calor, resistentes à água e a manchas. Os químicos estão ligados a casos de cancro, doenças do fígado, defeito congénitos, redução de imunidade, problemas do fígado, e uma gama grande de outros problemas.

Os níveis encontrados na água e na atmosfera aumentarão provavelmente à medida que os cientistas forem capazes de identificar mais PFAS, a maioria dos quais não pode ser detectada por tecnologia actualmente fiável.

Legisladores europeus propuseram uma proibição que poderia entrar em vigor já em 2026, mas a Reuters informou na quarta-feira que a lei poderia incluir isenções para certos setores.

No mês passado, a administração Biden finalizou uma regra que estabelece limites para os PFAS na água potável.

“Precisamos adotar uma abordagem ampla para controlar as fontes que liberam PFAS na atmosfera e em corpos d’água”, disse Marta Venier, coautora do novo estudo, “uma vez que, eventualmente, todos acabam nos lagos.”

 
 
 
 

Bacia dos Grandes Lagos está contaminada com substâncias tóxicas

18 de maio de 2024

 

Os Grandes Lagos são o maior grupo de lagos de água doce da Terra em área total e são o segundo maior em volume total, contendo 21% da água doce da superfície do mundo em volume (Wikipédia)

Um estudo inédito publicado esta semana mostra que os níveis de substâncias tóxicas fluorosurfactantes chamadas perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas, ou PFAS, são agora tão omnipresentes no ambiente que começaram a acumular-se na bacia dos Grandes Lagos após a sua entrada através da água da chuva e do ar, contaminando 95% do abastecimento de água doce de superfície dos Estados Unidos.

Pesquisadores da Universidade de Indiana, Bloomington e da Environment and Climate Change Canada publicaram o estudo na quinta-feira, revelando que os “níveis de fundo” de PFAS, também chamados de “químicos eternos” tóxicos, são tão altos que as contagens atmosféricas foram consistentes em toda a bacia.

“Os PFAS na chuva poderiam ser transportados de fontes locais ou ter viajado longas distâncias de outras regiões. Independentemente disso, é uma importante fonte de poluição que contribui para os níveis dos Lagos”, informou o The Guardian no sábado.

Os níveis de PFAS na precipitação não se correlacionaram com a industrialização ou de uma área na bacia dos Grandes Lagos, disse o principal autor Chunjie Xia, associado de pós-doutorado na Universidade de Indiana, ao The Hill.

“Os níveis de precipitação não dependem da população”, disse Xia. “Eles são semelhantes em Chicago, que é densamente povoada, e em Eagle Harbor, Michigan, onde há talvez 500 pessoas vivendo em um raio de 25 quilómetros.”

“Isso nos diz que os níveis são omnipresentes”, disse ele. “Esta é a primeira vez que vemos isso. Nunca vimos isso para outros poluentes antes.”

No interior da bacia, no entanto, os níveis de PFAS eram mais elevados perto das zonas urbanas.

Vinte por cento da água doce do mundo é mantida na bacia dos Grandes Lagos, enquanto 10% da população dos EUA e 35% dos canadenses vivem na região.

Em 2023, a Universidade de Duke e o Environmental Working Group analisaram amostras de peixes coletadas do Programa de monitoramento dos Grandes Lagos da Agência de Proteção Ambiental e descobriram que comer apenas um peixe de água doce capturado localmente poderia ser o equivalente a beber água contaminada com PFAS por um mês.

Os químicos eternos ganharam o seu apelido porque não se decompõem naturalmente e ganham alta mobilidade depois de permanecer no meio ambiente e circular. Por isso movem-se continuamente atráves do solo, ar e água. Os PFAS são utilizados por dezenas de indústrias para fabricar produtos resistentes ao calor, resistentes à água e a manchas. Os químicos estão ligados a casos de cancro, doenças do fígado, defeito congénitos, redução de imunidade, problemas do fígado, e uma gama grande de outros problemas.

Os níveis encontrados na água e na atmosfera aumentarão provavelmente à medida que os cientistas forem capazes de identificar mais PFAS, a maioria dos quais não pode ser detectada por tecnologia actualmente fiável.

Legisladores europeus propuseram uma proibição que poderia entrar em vigor já em 2026, mas a Reuters informou na quarta-feira que a lei poderia incluir isenções para certos setores.

No mês passado, a administração Biden finalizou uma regra que estabelece limites para os PFAS na água potável.

“Precisamos adotar uma abordagem ampla para controlar as fontes que liberam PFAS na atmosfera e em corpos d’água”, disse Marta Venier, coautora do novo estudo, “uma vez que, eventualmente, todos acabam nos lagos.”

 
 
 
 

Bacia do Paraguai tem escassez hídrica declarada até outubro

A Bacia do Paraguai, que abrange parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi declarada nesta terça-feira (14) em situação crítica de escassez de recursos hídricos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A seca na região afeta de forma intensa o Pantanal, maior área úmida contínua do planeta, uma vez que 36% de seus rios estão localizados no bioma.

De acordo com nota divulgada pela ANA, a situação foi constatada por meio da comparação de dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB), que apontaram que Rio Paraguai atingiu em abril o nível mais baixo desde o início da série histórica, após reduções observadas nas estações de monitoramento, desde o início deste ano.

Uma resolução publicada no Diário Oficial da União permitirá a adoção de medidas preventivas, como o estabelecimento de regras para o uso da água nos reservatórios e a adoção de tarifas diferenciadas de contingência, que viabilizem a gestão dos recursos hídricos na região.

A medida possibilita a declaração de situação de calamidade ou emergência por seca nos municípios ou estados atingidos, com vigência até o dia 31 de outubro de 2024. O prazo pode ser prorrogado ou antecipado, conforme haja permanência ou mudança nas condições críticas de escassez de recursos da bacia.

De acordo com a agência, desde o dia 7 de maio, uma sala de crise foi instalada na região, com a participação de gestores estaduais, representantes de usuários e do setor hídrico para acompanhamento e tomada de decisões.

Rios da bacia amazônica demoram a recuperar vazão em período chuvoso

Apesar do início das chuvas na região amazônica, os rios estão demorando a recuperar a vazão. Segundo o  boletim semanal de monitoramento climático elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), das 32 bacias hidrográficas da região, apenas duas apresentaram volume regular de chuva para janeiro e cinco estão com climatologia próxima para o período.

De acordo com o meteorologista e pesquisador do Centro de Dinâmica Ambiental (Codam) do Inpa, Renato Senna, as chuvas regulares estão ocorrendo nas nascentes, em áreas da Amazônia internacional, no Peru e na Colômbia, nas bacias Ucayalli e Marañon. “Embora as chuvas tenham retornado, como esperado para esta época do ano, em grande parte da região estão com volumes inferiores ao que normalmente é observado”, explica.

Segundo o Inpa, apesar de o período das chuvas ter iniciado, continuam atuando sobre a região os fenômenos El Niño, que é o aquecimento superficial das águas do Pacífico Equatorial, e o aquecimento do Atlântico Tropical Norte. Ambos influenciam a circulação dos ventos, inibindo a formação de nuvens e, por consequência, as chuvas regulares.

O monitoramento climatológico das bacias feito pelo Inpa também registra déficit. A bacia do Rio Purus, afluente do Rio Solimões, acumulou 211 mm nos últimos 30 dias, quando o normal seria de 264 a 304 mm. A condição deve interferir na recuperação das áreas, especialmente para a recuperação da umidade do solo, que foi afetada após a seca de 2023. 

De acordo com Senna, a recuperação do volume de vazão dos principais rios à Oeste, como Solimões, Negro e Madeira, também é importante para a navegabilidade do transporte de cargas e de pessoas.

Petrobras começa medições eólicas no pré-sal da Bacia de Santos

As medições eólicas em alto-mar, na região do pré-sal, começaram a ser feitas pela Petrobras, Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC e CNOOC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Campo de Búzios, na Bacia de Santos, foi o escolhido para a primeira coleta de dados. Durante o ano, a previsão é que o mesmo trabalho seja feito no Campo de Mero. 

A pesquisa faz parte do Projeto Ventos de Libra, que recebeu R$ 8 milhões em investimentos. Além do desenvolvimento de tecnologias para os estudos, estão previstos a criação de metodologias para analisar os ventos e uma avaliação sobre a viabilidade técnica de instalação das eólicas. Por meio do projeto, será possível subsidiar projetos futuros de eólica offshore no pré-sal. 

“Trata-se de mais uma iniciativa com viés de desenvolvermos conhecimento e capacitação no segmento de eólicas offshore, de grande potencial no Brasil, desta vez com envolvimento de importantes parceiros no pré-sal e do setor acadêmico, representado por instituições de renome”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. 

Um passo importante do projeto é a capacidade de aprimorar modelos, para reduzir os riscos na implantação da tecnologia eólica flutuante em regiões de águas profundas. Nas etapas seguintes, será avaliada a possibilidade de implantar turbinas eólicas associadas aos sistemas de produção de óleo e gás. 

“Os projetos eólicos offshore consistem em um grande desafio científico e tecnológico, ampliado pelas condições que se apresentam na região do pré-sal, a cerca de 200 km da costa, em profundidades d´água de até 2 mil metros”, explicou Joelson Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras. 

“Projetos dessa natureza podem indicar potenciais caminhos para continuarmos avançando na descarbonização das nossas atividades, em linha com o que já anunciamos no nosso Plano Estratégico”, destacou Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal. 

Potencial eólico

A estação de medição de ventos está instalada no navio-plataforma P-75, uma unidade flutuante que produz, armazena e transporta petróleo. A estatal explicou que a tecnologia é baseada em um sistema de medições de sensoriamento remoto do tipo Lidar (Light Detection and Ranging). Os dados vão ser transmitidos diretamente para o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes) e serão avaliados por um período de 3 anos.  

“As campanhas de medição não são novidade para a Petrobras. Há uma década a empresa iniciou estudos de viabilidade para implantação da atividade eólica offshore, com a instalação da primeira torre anemométrica, capaz de medir características do vento, no mar do Brasil, em uma plataforma instalada em águas rasas no litoral do estado do Rio Grande do Norte”, lembra Carlos Travassos, diretor de Engenharia e Tecnologia e inovação da Petrobras. 

O projeto Ventos de Libra é liderado pela engenheira Cristiane Lodi, que coordena o projeto pela Petrobras e pelo Consórcio de Libra, e a professora Adriane Prisco Petry, da UFRGS, que coordena o Núcleo de Integração de Estudos, Pesquisa e Inovação em Energia Eólica (Niepiee). O consórcio é operado pela Petrobras (38,6%) em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA (3,5%).

Bacia Amazônica registra menores volumes de chuva em mais de 40 anos

Em 2023, todos os 9 países da Bacia Amazônica registraram os menores volumes de chuva, em mais de 40 anos, para os meses de julho a setembro. De acordo com pesquisa recente do Centro Científico da União Europeia, o quadro afetou os rios e a biodiversidade, especialmente nas cabeceiras dos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira, todos na região centro-sul do estado do Amazonas, até os países mais ao sul da floresta, Peru e Bolívia. 

No Amazonas, por exemplo, as chuvas variaram de 100 a 350 milímetros abaixo do normal, o que  corresponde a cerca da metade do esperado para a região. 

O estudo do Centro Científico da União Europeia também confirmou que, de agosto a novembro, uma série de ondas de calor elevou a temperatura para uma marca recorde nessa época do ano. As máximas nesses meses ficaram de 2 graus Celsius (°C) a 5°C acima da média histórica. 

Segundo o boletim de estiagem mais recente, divulgado pelo governo do Amazonas, no último sábado (23), todos os 62 municípios do estado continuam em situação de emergência, sendo mais de 630 mil pessoas afetadas pela seca até o momento. 

Entre os principais problemas agravados pelo clima deste ano, o centro científico aponta: o perigo à vida dos animais, o aumento do risco de incêndio e os níveis fluviais mais baixos, que desafiam a mobilidade nas comunidades ribeirinhas e o acesso a bens essenciais. 

O estudo da União Europeia ainda sugere a necessidade de uma resposta regional abrangente, para além das fronteiras nacionais. As previsões indicam que as condições mais secas e quentes devem prosseguir em 2024, principalmente por causa da continuidade do El Niño, que é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.