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Seleção feminina bate Austrália de novo em último compromisso do ano

A seleção feminina de futebol concluiu os amistosos diante da Austrália com 100% de aproveitamento. Neste domingo (1º), as brasileiras voltaram a derrotar as anfitriãs, desta vez no CBUS Stadium, em Gold Coast, por 2 a 1. Na última quinta-feira (28), a equipe verde e amarela havia ganhado por 3 a 1 no Suncorp Stadium, em Brisbane.

Foi a décima vitória brasileira sobre as australianas, em 23 confrontos entre as seleções. As rivais lideram a estatística, com 11 triunfos. Antes de quinta-feira, eram oito anos sem levar a melhor sobre a equipe da Oceania. A seleção canarinho ocupa o oitavo lugar do ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa), enquanto a Austrália está em 15º.

O Brasil termina 2024 com 12 vitórias em 20 partidas, além de três empates e cinco derrotas. Foram 41 gols marcados e 15 sofridos. Com quatro gols, Adriana foi a artilheira da temporada, marcada pela medalha de prata na Olimpíada de Paris, na França, e pelo vice-campeonato da Copa Ouro da Concacaf (entidade responsável pela modalidade no Caribe e nas Américas do Norte e Central). Em ambos os torneios, o título ficou com os Estados Unidos.

O técnico Arthur Elias escalou o Brasil com seis mudanças em relação ao amistoso anterior, com as entradas da goleira Lorena, das zagueiras Lauren e Kaká, da volante Angelina e das atacantes Adriana e Gio Queiróz. Apesar de tantas trocas, a postura brasileira em campo foi a mesma do jogo passado, pressionando a saída de bola australiana e saindo em velocidade quando retomava a posse.

Foi assim que, aos 28 minutos, Adriana recebeu ótimo passe da meia Duda Sampaio e lançou a atacante Gabi Portilho, que disparou pela direita, invadiu a área e bateu forte para abrir o marcador. O Brasil seguiu melhor e ampliou aos 39. A atacante Amanda Gutierres cruzou pela direita e Lauren, quase debaixo do travessão, mandou para as redes. No lance seguinte, as anfitriãs diminuíram com Hayley Raso, completando, na pequena área, assistência rasteira, pela esquerda, da também atacante Caitlin Foord.

A Austrália tomou a iniciativa na etapa final e rondou por mais tempo a área brasileira. Arthur tentou renovar a energia do contra-ataque canarinho com as entradas da meia Laís Estevam e das atacantes Nycole e Dudinha, mas a equipe teve dificuldades para encaixar os lances em velocidade. As donas da casa, contudo, apesar do maior volume, não assustaram Lorena.

País-sede da próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, o Brasil tem como principal desafio do ano que vem a Copa América, disputada entre 12 de julho e 2 de agosto, no Equador. A seleção verde e amarela venceu oito das nove edições da competição. A última em 2022, na Colômbia, ainda sob comando de Pia Sundhage, superando as anfitriãs por 1 a 0 na final.

Com indicadas a prêmio da Fifa, Brasil revê Austrália em amistoso

Três dias após derrotar a Austrália por 3 a 1 na casa das adversárias, em Brisbane, a seleção feminina de futebol volta a campo para um segundo amistoso contra as anfitriãs. O confronto deste domingo (1º), às 5h45 (horário de Brasília), será no CBUS Stadium, em Gold Coast.

O estádio tem capacidade para 28 mil torcedores, e a expectativa é de casa cheia, já que os ingressos colocados à venda se esgotaram. Desde a última sexta-feira (29) em Gold Coast, as brasileiras conheceram o gramado do CBUS Stadium neste sábado (30), debaixo de chuva.

Entre as jogadoras com as quais o técnico Arthur Elias pode contar no domingo, estão três das seis brasileiras indicadas à seleção feminina da temporada no The Best, prêmio concedido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa): a goleira Lorena (Grêmio) e as atacantes Adriana (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Gabi Portilho (Corinthians). Elas integraram a equipe medalhista de prata na Olimpíada de Paris, na França, assim como as zagueiras Tarciane (Houston Dash, dos EUA) e Rafaelle (Orlando Pride) e a atacante Kerolin (North Carolina Courage, dos EUA), também candidatas.

A votação para a seleção da temporada ocorre pelo site da Fifa, após cadastro gratuito. O internauta, primeiro, seleciona a goleira e depois escolhe até quatro defensoras, quatro meio-campistas e três atacantes.

No jogo anterior diante das australianas, no Suncorp Stadium, somente Portilho – que foi a 18ª colocada da Bola de Ouro, premiação da revista France Football – iniciou como titular. Lorena e Adriana entraram no decorrer da partida, nos lugares de Natascha e Amanda Gutierres, respectivamente.

Natascha, aliás, foi uma das quatro jogadoras que saíram do confronto de quinta-feira (28) contundidas e que preocupam para o segundo jogo. Também precisaram serem substituídas as laterais Fê Palermo e Yasmin e a atacante Marília. A zagueira Vitória Calhau, por sua vez, foi expulsa no fim do segundo tempo.

Amanda Gutierres, duas vezes, e Gio Queiróz balançaram as redes para o Brasil em Brisbane. Caitlin Foord descontou para a equipe da casa. Outro destaque da vitória canarinho foi a também atacante Aline Gomes. Uma das principais revelações da nova geração, a jogadora de 19 anos, vendida ao North Carolina Courage pela Ferroviária em julho por pouco mais de R$ 1 milhão, iniciou pela primeira vez um jogo como titular da seleção principal e deu duas assistências.

“Eu estava falando com a Portilho antes, no comecinho, quando a gente já estava no campo para entrar, que estava me sentindo um pouco estranha, um pouco nervosa. Ela falou para que eu jogasse meu futebol, fosse leve, que, se errasse, todas correriam por mim, juntas. Isso me confortou muito. Então pensei: ‘vou jogar futebol’. E deu tudo certo”, disse Aline, em depoimento à CBF TV.

Uma possível escalação brasileira para o amistoso deste domingo: Lorena; Bruninha, Kaká (Isa Haas), Lauren e Fê Palermo (Yasmin); Laís Estevam e Duda Sampaio; Gabi Portilho, Aline Gomes, Amanda Gutierres e Adriana.

Brasil aposta em juventude e derrota Austrália por 3 a 1 em amistoso

Apostando em uma equipe jovem, o Brasil derrotou a Austrália por 3 a 1, na manhã desta quinta-feira (28) no Suncorp Stadium, em Brisbane, em partida amistosa. Este é o penúltimo compromisso da equipe comandada por Arthur Elias em 2024. No próximo domingo (1) a seleção brasileira volta a medir forças com as Matildas.

VITÓRIAAAA! É O BRASA! 🇧🇷

Show do Brasil para começar bem o dia! Amanda Gutierres (2x) e Gio marcaram os gols. A palavra é orgulho! Vamos por mais! 💚💛 pic.twitter.com/1B7rDowF3A

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 28, 2024

A equipe verde-amarela entrou em campo com um ataque muito jovem, formado por Amanda Gutierres (23 anos), Giovana Queiroz (21 anos) e Aline Gomes (19 anos). Com fôlego de sobra na frente, o Brasil usou muito a pressão alta para pressionar a saída de bola da defesa adversária e apostou nos lançamentos longos para chegar em velocidade ao ataque.

E foi desta forma que a seleção brasileira abriu o marcador, logo aos seis minutos do primeiro tempo, quando Vitória Calhau lançou a bola direto da defesa para o ataque, onde Amanda Gutierres partiu em velocidade, se livrou da goleira Arnold e bateu para o fundo do gol vazio.

Correu. Driblou. Marcou. É gol! 🎯

A sequência do primeiro gol! Simplesmente Amanda Gutierres! ⚽️⚽️

📸 Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/EBoGi66hO1

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 28, 2024

Seis minutos depois o Brasil ampliou. Duda Sampaio iniciou jogada de contra-ataque acertando um lançamento de trivela para Aline, que avançou em velocidade na ponta esquerda antes de cruzar rateiro para Amanda Gutierres, que pegou de primeira para marcar pela segunda vez no jogo.

A equipe brasileira continuou melhor no confronto, mas, aos 42 minutos, Foord aproveitou indecisão da defesa do Brasil para receber dentro da pequena área, girar e bater sem chances para a goleira Natascha.

DEU BRASIL NA PRIMEIRA ETAPA! 🇧🇷

E que primeiro tempo! Amanda Gutierres brilhou e marcou dois gols. Bem demais! E seguimos por mais… É hora do intervalo!

🇧🇷 2×1 🇦🇺 | #SeleçãoFeminina #BRAxAUS pic.twitter.com/faOE8ssO0L

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 28, 2024

Após o intervalo a pressão na saída de bola resultou em gol. Giovana Queiroz roubou a bola, tabelou com Aline, deu um drible desconcertante em uma adversária e chutou forte para vencer a goleira Arnold e dar números finais ao placar.

As partidas desta quinta e a do próximo domingo (disputada a partir das 5h45 no CBUS Stadium, em Gold Coast) fazem parte do processo de preparação da seleção para a próxima edição da Copa América, que será disputada em 2025.

Arthur Elias projeta grande atuação do Brasil contra a Austrália

O técnico Arthur Elias afirmou que espera uma grande atuação da seleção brasileira diante da Austrália na partida amistosa que será disputada, a partir das 7h10 (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (28) no Suncorp Stadium, em Brisbane.

“Creio que será um jogo muito equilibrado. Para nós, [é] um desafio vir até a Austrália. Mesmo com a nossa dificuldade com o fuso horário e o número pequeno de treinamentos, temos um grupo renovado e estou muito confiante de que faremos uma grande partida amanhã e também no segundo jogo”, declarou o comandante do Brasil em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (27).

Na conversa com a imprensa, Arthur Elias também destacou o fato de o Brasil medir forças com a atual 15ª colocada no ranking de seleções femininas da Fifa em um estádio que contará com cerca de 50 mil torcedores: “Será uma atmosfera muito importante para as duas equipes, esperamos ter essa experiência, o Brasil com jogadoras jovens, [elas] poderem passar por essa experiência, será algo que agregará bastante à carreira delas”.

As duas partidas com a Austrália fazem parte do processo de preparação da seleção para a próxima edição da Copa América, que será disputada em 2025. Após este confronto inicial, as seleções voltam a medir forças a partir das 5h45 do próximo domingo (1) no CBUS Stadium, em Gold Coast.

Seleção feminina é convocada para dois amistosos contra a Austrália

A seleção feminina brasileira de futebol, medalha de prata na Olimpíada de Paris, foi convocada na tarde desta terça-feira (12) para os dois últimos amistosos do ano fora de casa contra a Austrália, que sediou o Mundial Feminino no ano passado. A novidade na lista de 23 jogadoras chamadas pelo técnico Arthur Elias é a goleira Claudia Oliveira, do Juventude-RS, que este ano conquistou o acesso à Série A1 (elite) do Campeonato Brasileiro Feminino no ano que vem. A primeira partida do Brasil, atual número 8 no ranking, contra a Austrália (15ª no ranking da Fifa) ocorrerá em 25 de novembro em Brisbane, e seis dias depois em Gold Coast. No última Copa a Austrália terminou em quarto lugar, após perder para a Suécia, por 2 a 0, o confronto pela terceira posição. Na ocasião, as brasileiras, comandada pela então técnica Pia Sundhage, pararam na fase de grupos. 

Quem não tá assim com a convocação da Claudia tá maluco 🧤🇧🇷

A goleira Jaconera foi chamada pelo técnico Arthur Elias para os jogos amistosos do Brasil contra a Austrália. Foi a primeira jogadora do Juventude a ser convocada para a Seleção Brasileira Feminina principal.… pic.twitter.com/l6CaGu9Bm0

— E.C. Juventude (@ECJuventude) November 12, 2024

“A Cláudia é uma merecedora pelo que vem fazendo nos últimos dois anos, a gente também a acompanhou atualmente no campeonato gaúcho, tem feito grandes jogos, por tudo. Porque a gente vê nela, tecnicamente e fisicamente, os comportamentos que ela mostrou, de quanto ela evoluiu nesses últimos dois anos, a gente entendeu junto ao Edson [preparador de goleiras] e a nossa comissão que ela é uma jogadora que entra nesse perfil de projeção. A gente quer conhecer de perto e dar oportunidade para ela, ainda que com pouco tempo que a gente vai ter na Austrália, mas que possa inspirar ela, outras goleiras, outras jogadoras.”, pontuou Arthur Elias durante a coletiva após a convocação. 

Em meio ao processo de observação de jovens atletas que ainda não tiveram chances de vestir a amarelinha, já pensando na Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil, Arthur Elias afirmou que antes vai priorizar a Copa América, programada para o período 12 de julho a 2 de agosto de 2025, no Equador.  

“O que está claro é que essas duas convocações, Colômbia e Austrália agora, são com um olhar para a frente, e quem obviamente aproveitar vai estar também na próxima junto com outras jogadoras, que provavelmente retornarão ou estarão nas listas, nas três convocações antes da convocação final para a Copa América. A gente vai com o que tem de melhor, as jogadoras certas para vencer”, afirmou o treinador durante a coletiva.

23 atletas. A lista está completa! 📋

Mais um capítulo da nossa história sendo escrito. Confira as jogadoras que irão representar a #SeleçãoFeminina nos amistosos contra a Austrália. Vamos com tudo! 🇧🇷 pic.twitter.com/mjXSftglle

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 12, 2024

O treinador manteve na convocação desta terça (12) boa parte das jogadoras relacionadas nos amistosos de outubro contra a Colômbia, em Cariacica (ES). As brasileiras empataram o primeiro deles em 1 a 1 e depois aplicaram 3 a 1 nas rivais sul-americanas. Na ocasião, a zagueira Isa Hass (Internacional) e a atacante Gio Queiroz (Atlético de Madrid) tiveram ótima performance entre as 12 novas convocadas da seleção pós-prata em Paris. Ambas balançaram a rede na vitória contra a colombianas. 

“Tem muito claro para mim que a partir da primeira convocação do ano que vem a grande missão nossa é pensar mais a curto prazo, que é a Copa América, uma competição que a seleção brasileira tem obrigação de vencer porque nos dá a vaga olímpica para a próxima Olimpíada [Los Angeles 2028], o Brasil sempre participou e também participará da próxima, então a gente tem esse objetivo. E tratando de futebol, a gente precisa se preparar muito bem: o futebol sul-americano evoluiu, o caráter da competição, um jogo só pode tirar da vaga. Eu entendo muito bem a responsabilidade da Copa América. Depois teremos um período maior para a [preparação para] a Copa do Mundo”, afirmou Arthur Elias. 

No retrospecto de confrontos entre Brasil e Austrália, as adversárias levam a melhor, com nove vitórias. O Brasil soma seis triunfos, e o restante das partidas (dois) foram empates.

Convocadas

GOLEIRAS

Cláudia (Juventude)

Lorena (Grêmio)

Natascha (Palmeiras)

ZAGUEIRAS

Isa Haas (Internacional)

Kaká (São Paulo)

Lauren (Atlético de Madrid-ESP)

Vitória Calhau (Cruzeiro)

LATERAIS

Bruninha (Gotham-EUA)

Fê Palermo (Palmeiras)

Yasmim (Corinthians)

MEIO-CAMPISTAS

Angelina (Orlando Pride-EUA)

Camilinha (São Paulo)

Duda Sampaio (Corinthians)

Laís Estevam (Palmeiras)

ATACANTES

Adriana (Orlando Pride-EUA)

Aline Gomes (North Carolina Courage-EUA)

Amanda Gutierres (Palmeiras)

Gabi Portilho (Corinthians)

Gio (Atlético de Madrid-ESP)

Kerolin (North Carolina Courage-EUA)

Marília (Cruzeiro)

Nycole (Benfica-PORT)

Priscila (Club América-MEX)

Skate street: Rayssa Leal e Giovanni Vianna vão à final na Austrália

Os brasileiros Rayssa Leal e Gionanni Vianna vão disputar a final da etapa de Sidney (Austrália) da Liga Mundial de Skate Street (Street League Skateboarding-SLS) logo mais à noite. Ambos se classificaram na vice-liderança das preliminares feminina e masculina, respectivamente, na manhã deste sábado (12). Rayssa disputa o título feminino a partir das 22h30 (horário de Brasília). Já a decisão masculina está prevista para o início da madrugada de domingo (a partir de 1h).

A etapa de Sidney é a última que conta pontos para a decisão do título mundial da temporada 2024, o Super Crown World Championship, programado para 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

TEMOS BRASIL NAS FINAIS! 🤩🇧🇷

Rayssa Leal e Giovanni Vianna venceram suas baterias na etapa de Sydney da SLS, a Liga Mundial de Skate Street, e estão na decisão!

A final feminina acontece hoje às 22h30, e a masculina logo depois, às 00h.

BORA, MEU TIME! 👊

📸 Gaspar… pic.twitter.com/38PPX3Bwlk

— Time Brasil (@timebrasil) October 12, 2024

Única representante feminina do Brasil na etapa de Sidney, Rayssa Leal obteve as notas mais altas na primeira bateria, e terminou em primeiro lugar no seu grupo. No entanto, a bicampeã mundial e medalhista olímpica caiu para a seguda colocação geral, pois a australiana Chloe Covell alcançou 31,4 pontos no outro grupo de participantes – a competição reuniu 10 atletas, divididas em dois grupos. Apenas seis avançaram à final.

Rayssa Leal 🇧🇷 pic.twitter.com/EnUounfLie

— Street League Skateboarding (@StreetLeague) October 12, 2024

Rayssa, de 16 anos, ocupa atualmente a terceira posição na Liga Mundial, com 190 pontos, após faturar o título da etapa de San Diego (Estados Unidos) em abril. Em primeiro lugar está japonesa Yumeka Oda (220 pontos), seguida pela compatriota Liz Akama (210).

Na disputa masculina, também com 10 inscritos – dois deles brasileiros, o atual campeão mundial Giovanni Vianna, de 23 anos, deu show na primeira bateria ao alcançar nota 9.0 nas manobras. O paulista somou 33.7 e avançou à final na vice-liderança, atrás do japonês Sora Shirai (35.1). O outro brasileiro na etapa masculina foi Felipe Gustavo, que somou 31.8, e não avançou à final.

Austrália processa rede social X em casos de abuso sexual infantil

A atuação da rede social X em relação a casos de exploração sexual infantil e de aliciamentos de crianças e adolescentes por meio da plataforma que substituiu o antigo Twitter é tema de audiências na Justiça Federal da Austrália nesta semana.

O caso foi parar nos tribunais devido à fiscalização da Comissão de Segurança Eletrônica (eSafety) da Austrália – órgão responsável por regular o ambiente online no país da Oceania. 

“Nos três meses após a mudança de propriedade do Twitter/X em outubro de 2022 [quando o empresário Elon Musk comprou a rede social], a detecção proativa de material de exploração sexual infantil caiu de 90% para 75%”, diz a investigação da Comissão australiana

A rede social controlada pelo empresário Elon Musk foi multada, em setembro de 2023, em US$ 610 mil por não responder a notificações da instituição australiana em relação a como a plataforma combate o abuso sexual infantil na internet.

Após recorrer da decisão, a rede social X argumentou, na audiência da Justiça nessa segunda-feira (9), que não respondeu aos questionamentos porque a notificação, feita em fevereiro de 2023, foi dirigida ao antigo Twitter que, em março de 2023, se transformou em X. A mudança na composição da companhia foi a justificativa dos advogados para não responderem aos questionamentos da Comissão eSafety.  

Elon Musk, – REUTERS/David Swanson/Proibida reprodução

Devido ao comportamento da companhia, um processo específico foi aberto apenas contra a X em dezembro de 2023. “O que estamos falando aqui são crimes graves acontecendo nessas plataformas, cometidos por adultos predadores contra crianças inocentes, e a comunidade espera que todas as empresas de tecnologia tomem medidas significativas”, disse Julie Inman Grant, chefe da eSafaty.

A Comissão afirmou que enviou questionamentos a diversas plataformas. Além da X, foram notificados o Google, o Tiktok, a Meta (dona do Facebook, Instagram e Whatsapp), entre outros. O eSafery exigiu respostas de como as empresas detectam e combatem conteúdos de abuso sexual infantil e de aliciamento de menores na internet.

De acordo com Julie Inman Grant, a rede X e o Google não responderam corretamente uma série de perguntas que foram formuladas.

“A não conformidade do Twitter/X foi considerada mais séria, com a empresa falhando em fornecer qualquer resposta a algumas perguntas, deixando algumas seções inteiramente em branco. Em outros casos, o Twitter/X forneceu uma resposta que estava incompleta e/ou imprecisa”, informou a eSafaty.

A Comissão de Segurança Eletrônica da Austrália acrescentou que a rede social X não disse quanto tempo a plataforma leva para responder a denúncias de exploração sexual infantil; nem quais medidas implementou para detectar esse tipo de crime em transmissões ao vivo; nem quais ferramentas e tecnologias usam para encontrar materiais de exploração sexual infantil.

Atritos no mundo

Desde que o multibilionário Elon Musk comprou o antigo Twitter, ele tem colecionado atritos com autoridades ao redor do mundo. A rede social X é investigada na União Europeia (UE) por supostamente violar as leis digitais do bloco.

No Brasil, a plataforma foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) depois que a empresa se negou a suspender contas e perfis envolvidos na investigação das milícias digitais, que apura supostas organizações criminosas que atuam nas redes para atacar autoridades e o sistema eleitoral brasileiro.

No Brasil, como na Austrália e na UE, o bilionário Elon Musk acusa as autoridades de praticarem censura. Por outro lado, em países como Índia e Turquia, contas e perfis são suspensos a pedido de autoridades sem que o empresário ataque essas decisões judiciais.  

Além do Brasil, Musk tem atritos com europeus, Austrália e Inglaterra

Controlada pelo multibilionário Elon Musk, a rede social X, o antigo Twitter, tem colecionado atritos com autoridades de diversos países, desde o Brasil, até a Austrália, a Inglaterra, o bloco da União Europeia (UE), a Venezuela, entre outros.

Enquanto na UE, no Brasil e na Austrália, Musk apela à retórica da “liberdade de expressão” irrestrita, na Índia e na Turquia, a plataforma X tem acatado decisões judiciais com suspensões de conteúdos e de perfis sem denunciar suposta “censura”. Na Índia, a plataforma excluiu das redes um documentário da mídia inglesa BBC crítico ao primeiro-ministro do país asiático, Narendra Modi.

No Brasil, Musk fechou o escritório da plataforma X e tem evitado prestar contas à Justiça brasileira. Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das milícias digitais que apura a atuação de grupos que supostamente se organizaram nas redes para atacar o STF, seus membros e a eleição brasileira de 2022.

Sede da plataforma X, no centro de São Francisco, na Califórnia – Reuters/Carlos Barria/Proibida reprodução

 

A especialista em direito digital Bruna Santos, gerente de Campanhas Global na Digital Action, destacou que, desde que assumiu a plataforma, Musk tem desmontado os setores da companhia de regulação de conteúdo. “Musk tem se demonstrado mais refratário em países onde se tentou regular a internet de uma maneira um pouco mais efetiva, como caso da Austrália, onde estão discutindo a remuneração de conteúdo de jornalismo. Ou no caso do Brasil, onde a Suprema Corte está bastante ativa e tinha, até abril deste ano, uma discussão sobre uma possível nova regulação de plataformas digitais”, afirmou.

Representante da Coalizão por Direitos na Rede, Bruna acrescentou que, por outro lado, a plataforma tem colaborado com governantes que têm alinhamento com os posicionamentos do empresário, lembrando ainda que a monarquia da Arábia Saudita é um dos acionistas da plataforma.

“[A plataforma] segue tomada por conteúdos ilegais. Conteúdos que fazem apologia a drogas e que também falam sobre pornografia. Isso demonstra muito que, desde a entrada do Musk, o Twitter tem aplicado essa visão política de uma liberdade de expressão absoluta, não abrindo para nenhum tipo de discussão sobre eventual ilegalidade ou dano gerado por conteúdos a terceiros”, destacou a especialista.

No Brasil, a liberdade de expressão tem limites. A legislação proíbe, por exemplo, defender ideologias nazistas ou racistas, incentivar golpe de Estado, incentivar a animosidade entre as Forças Armadas e outras instituições, fazer apologia a crimes ou ameaçar pessoas.

O bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X – Reuters/Divulgação

União Europeia

Na União Europeia (UE), a primeira investigação contra uma plataforma digital com base na Lei de Serviços Digitais (DSA), aberta em dezembro de 2023, foi contra a rede social X por falta de transparência e por suposta disseminação de desinformação.

Em julho deste ano, a Comissão Europeia emitiu conclusões preliminares afirmando que a plataforma está violando as leis locais. O relatório diz que a verificação de contas da rede é enganosa porque qualquer um pode se inscrever para obter status de “verificado”, desde que pague por isso.

“Há evidências de atores maliciosos motivados abusando da ‘conta verificada’ para enganar os usuários”, disse a comissão. A verificação ocorre quando um usuário recebe um identificar – o “selo azul” – que, em tese, fornece maior confiabilidade ao usuário.

Se a rede social for declarada culpada por violar as regras da União Europeia, a plataforma pode sofrer multas de até 6% do faturamento anual da companhia, entre outras medidas.

Em resposta, o bilionário acusou o órgão regulador do bloco europeu. “A Comissão Europeia ofereceu a X um acordo secreto ilegal: se censurássemos discretamente a fala sem contar a ninguém, eles não nos multariam”, disse.

Austrália

A rede social X também se chocou com as autoridades australianas. O primeiro-ministro do país, Anthony Albanese, chamou Musk de “bilionário arrogante, que pensa que está acima da lei”.

O atrito ocorreu porque a rede social X se negou a acatar decisões judiciais para remover conteúdos violentos e considerados extremistas, como o vídeo de um atentado à faca contra um bispo que circulava nas redes, e que estariam estimulando o ódio e mais violência, segundo as autoridades do país.

Na rede social, Musk voltou a acusar as ordens judiciais de censura. “O comissário de censura australiano está exigindo proibições globais de conteúdo”, disse o bilionário.

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan – Presidential Press Office/Handout via Reuters/Direitos reservados

Turquia

O megaempresário não age da mesma forma em todos os países. Na Turquia, a rede tem removido conteúdos e perfis a pedido de autoridades sem que, por isso, o governo seja acusado de censura.

Em maio de 2023, a plataforma suspendeu perfis e conteúdos após ordens judiciais às vésperas da eleição presidencial que reelegeu Recep Tayyip Erdogan. “Em resposta ao processo legal e para garantir que o Twitter continue disponível para o povo da Turquia, tomamos medidas para restringir o acesso a alguns conteúdos na Turquia hoje”, informou a plataforma.

Perguntado por um jornalista sobre o motivo de ter atendido ao pedido das autoridades turcas sem questionar, Musk respondeu: “A escolha é restringir totalmente o Twitter ou limitar o acesso a alguns tweets. Qual deles você quer?”.

Em setembro de 2023, a Reuters informou que o presidente turco e a Tesla – fábrica de automóveis elétricos de Musk – negociavam a instalação de uma planta da companhia no país.

Primeiro-ministro da República da Índia, Narendra Modi – Valter Campanato/Agência Brasil

Índia

Na Índia, em janeiro de 2023, a plataforma removeu conteúdos relacionados a um documentário da BBC que relata a repressão contra a minoria mulçumana no estado de Gujarat, quando o atual primeiro-ministro Modi governava a província. Estima-se que mais de mil pessoas tenham sido assassinadas.

Em entrevista à própria BBC depois, Musk disse não ter conhecimento do caso específico. “As regras na Índia sobre o que pode aparecer nas mídias sociais são bastante rígidas e não podemos ir além das leis do país”, disse Musk, de acordo com informações divulgadas pela Reuters.

Inglaterra

Nas últimas semanas, Musk ainda entrou em atrito com autoridades inglesas no contexto dos protestos da extrema-direita que atacaram residências e comércios de imigrantes após uma notícia falsa associar um assassinato a imigrantes. Sobre o tema, Musk comentou que uma “guerra civil é inevitável” no país europeu.

O ministro da Justiça do Reino Unido, Heidi Alexander, criticou o empresário classificando como “inaceitáveis” seus comentários, reacendendo o debate e as cobranças para a aplicação de regras para as plataformas digitais, informou a Reuters.

A rede social X tem sido acusada de impulsionar conteúdos anti-imigrantes na internet, o que teria alimentado a violência da extrema-direita.

A especialista em direito digital Bruna Santos avaliou que a plataforma não removeu conteúdos que estavam incitando o caos no Reino Unido e continuou permitindo postagens chamando novos atos violentos contra imigrantes.

“Tem uma falta de escrutínio dos conteúdos hoje em dia no Twitter que pode ter tornado a plataforma como um dos principais lugares para a disseminação de conteúdo relacionado ao que estava acontecendo no Reino Unido”, explicou.

Assange tem recepção calorosa em desembarque na Austrália

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, teve recepção calorosa ao desembarcar na Austrália nesta quarta-feira (26), depois de se declarar culpado de violar a lei de espionagem dos Estados Unidos (EUA) em um acordo que o liberta após uma batalha legal de 14 anos.

Assange desembarcou de um jato particular no aeroporto de Camberra pouco depois das 19h30 (6h30 em Brasília), acenando para a mídia que o aguardava e aplaudindo seus apoiadores antes de beijar a esposa, Stella, e levantá-la do chão.

Ele abraçou o pai antes de entrar no edifício do terminal com sua equipe jurídica.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que há anos faz lobby para libertar Assange, disse que conversou com ele por telefone após o pouso do avião.

“Tive uma conversa muito calorosa com ele esta noite, e ele foi muito generoso em seus elogios aos esforços do governo australiano”, afirmou Albanese em entrevista.

“O governo australiano defende os cidadãos australianos, é isso que fazemos.”

A chegada de Assange encerra uma saga na qual ele passou mais de cinco anos em uma prisão britânica de alta segurança e sete anos em asilo na embaixada do Equador em Londres, lutando contra a extradição para a Suécia por alegações de agressão sexual e para os EUA, onde enfrentava 18 acusações criminais.

Essas acusações foram originadas da divulgação pelo WikiLeaks, em 2010, de centenas de milhares de documentos militares confidenciais dos EUA sobre as guerras de Washington no Afeganistão e no Iraque – uma das maiores violações de informações secretas da história norte-americana.

Durante audiência de três horas no território norte-americano de Saipan, Assange se declarou culpado da acusação criminal de conspirar para obter e divulgar documentos confidenciais de defesa nacional, mas disse que acreditava que a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão, garantia suas atividades.

“Trabalhando como jornalista, encorajei minha fonte a fornecer informações que se dizia serem confidenciais a fim de publicar essas informações”, disse ele ao tribunal.

“Eu acreditava que a Primeira Emenda protegia essa atividade, mas aceitei que era uma violação da lei de espionagem.”

A juíza-chefe do Distrito dos EUA, Ramona V. Manglona, aceitou sua confissão de culpa, observando que o governo dos EUA indicou que não houve vítimas pessoais das ações de Assange.

Ela desejou a Assange, que completa 53 anos em 3 de julho, um feliz aniversário antecipado ao libertá-lo devido ao tempo já cumprido em uma prisão britânica.

Saudado como herói

Enquanto o governo dos EUA considerava Assange imprudente por colocar seus agentes em risco ao publicar seus nomes, os apoiadores o saudavam como herói por promover a liberdade de expressão e expor crimes de guerra.

“Acreditamos firmemente que o sr. Assange nunca deveria ter sido acusado de acordo com a Lei de Espionagem e se envolveu em um exercício que os jornalistas fazem todos os dias”, disse seu advogado nos EUA, Barry Pollack, a repórteres do lado de fora do tribunal.

Ele afirmou que o trabalho do WikiLeaks continuará.

Jennifer Robinson, advogada de Assange no Reino Unido e na Austrália, agradeceu ao governo australiano por garantir a libertação. Seu pai, John Shipton, disse à Reuters que estava aliviado.

“O fato de Julian poder voltar para casa na Austrália, ver sua família regularmente e fazer as coisas comuns da vida é uma preciosidade”, declarou Shipton em Camberra, onde estava esperando o filho.

Assange concordou em se declarar culpado de uma única acusação criminal, de acordo com os registros no Tribunal Distrital dos EUA para as Ilhas Marianas do Norte.

O território dos EUA no Pacífico ocidental foi escolhido devido à oposição dele em viajar para o continente americano e por sua proximidade com a Austrália, disseram os promotores.

Enquanto estava preso na embaixada, ele teve dois filhos com Stella, que era uma de suas advogadas. Eles se casaram em 2022 na prisão de Belmarsh, em Londres.

(Reportagens adicionais de Minwoo Park e Renju Jose e Lewis Jackson)

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Proibição do livro infantil ‘Pais do mesmo sexo’ causa polêmica na Austrália

25 de maio de 2024

 

Quando a Câmara Municipal de Cumberland, em Sydney, proibiu o livro Pais do mesmo sexo nas suas oito bibliotecas públicas, isso causou controvérsia. Além disso, a edição destacou o histórico de censura histórica e atual da Austrália.

Houve indignação online imediata. David Tyler, também conhecido como Urban Wronski, resumiu as reações negativas:

Shannon Molloy se autodenomina “homossexual amante de Deus e repórter sênior” em news.com.au. Ele argumentou, ironicamente, que outros livros da biblioteca, como a Bíblia e o Alcorão, deveriam ser proibidos por causa de seus “temas extremos” e conteúdo “explícito e gráfico”.

Like many attempts at banning material, this has become another instance of the Streisand Effect, where an attempt to suppress something only gets it more attention. A similar situation unfolded in 2023 with the sex education book “Welcome to Sex” in Australia.

One online petition to reverse the ban had over 40,000, with another exceeding 10,000 signatures before the Cumberland Council overturned its ban in a decisive vote of 12 to 2.

O livro tem sido fonte de controvérsia contínua e objeto de muita ira conservadora tanto na Austrália quanto internacionalmente. “Gender Queer” foi referido ao Australian Classification Board (ACB), um órgão estatutário “responsável pela classificação e censura de filmes, videogames e publicações para exibição, venda ou aluguel na Austrália”. Recebeu classificação Irrestrito (M – Não recomendado para leitores menores de 15 anos).

Agora está sujeito a uma ação judicial com o ativista conservador Bernard Gaynor levando o Ministro Federal das Comunicações e a ACB ao Tribunal Federal por causa de uma decisão do Conselho de Revisão para manter a classificação.

A Australian Broadcasting Corporation tem uma série de podcasts em cinco partes, Banned Books. O quarto episódio Gender Queer na Austrália diz respeito às memórias de Maia Kobabe.

Segundo a produtora/apresentadora Sarah L’Estrange, é “o livro mais proibido nos EUA e agora está sendo contestado nos tribunais da Austrália”. Ela explora a questão: “A frente de batalha do movimento de proibição de livros dos EUA chegou à Austrália?”

A Austrália tem uma longa história de proibição de livros, especialmente antes da década de 1970. Exemplos de destaque incluem: ‘Admirável Mundo Novo’ de Aldous Huxley, ‘Outro País’ de James Baldwin e o ‘Lady Chatterley’s Lover’ de D.H. Lawrence. ‘Lolita’, de Vladimir Nabokov, foi proibido até 1965.

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