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Fernanda Montenegro, 95 anos: atriz começou no rádio aos 15

Antes do palco, do cenário da TV, das câmeras de cinema, a estrela maior da arte dramática brasileira, a atriz Fernanda Montenegro, era conhecida apenas pela voz. Ela era a locutora e radioatriz Arlete Pinheiro, da Rádio MEC. Fernanda, que começou na emissora com 15 anos de idade, reconheceu que foi em um estúdio sem câmeras que nasceu a atriz que iria fazer um país inteiro reverenciar, se orgulhar e se emocionar. Nesta quarta (16), essa carioca, que criou o próprio nome artístico e levaria a sensibilidade brasileira para o mundo, completa 95 anos de idade.

“Eu era a locutora Arlete Pinheiro e a radioatriz Arlete Pinheiro. Quando fui escrever, achei que era muito ‘Arlete Pinheiro’. Aí inventei esse nome (Fernanda Montenegro) para redigir”, disse a atriz, em entrevista à Rádio MEC há três décadas. “A primeira coisa que fiz no teatro foi a partir de um convite de uma colega que fazia parte do radioteatro [da Rádio MEC]”.

Confira entrevistas de Fernanda Montenegro no acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Fernanda foi indicada ao dramaturgo Adacto Filho, que era o diretor, e, para ela, um “ensaiador à moda antiga”. “Foi nesse teste que pisei no palco de forma mais consciente pela Rádio Ministério”, lembrou, em entrevista à Sociedade de Amigos Ouvintes da Rádio MEC.

“Comecei minha vida”

A atriz saiu do radioteatro, foi para os palcos e, depois, direto para a televisão – também em entrevista, em um episódio do programa Kinoscope, da Rádio MEC, apresentado pelo produtor Fabiano Canosa, Ela celebrou a volta ao local especial. “Estou aqui no estúdio da Rádio MEC, onde comecei a minha vida”.

Não só a dela. Fernanda lembrou ainda do marido e colega de trabalho Fernando Torres (1927 – 2008). O casal formava uma dupla de locutores que se dirigia ao público como “caros ouvintes”. “Esse programa ‘Falando de Cinema’ foi uma ideia do Fernando. Tinha cenas e bastidores”.

Também em entrevista histórica à Rádio MEC, a atriz recordou que a equipe na rádio teve uma professora de interpretação chamada Esther Leão. “Eu me lembro que o primeiro programa foi uma adaptação da peça “Sinhá Moça Chorou”, de Ernani Fornari. E aí comecei a trabalhar em rádio e teatro. Essas aulas eram dadas algumas na própria emissora e outras no Ministério da Educação”. 

Sentimento e técnica

Ela citou as aulas de interpretação na sua formação. “Como por um sentimento numa proposta de trabalho em ambiente de um veículo artístico. Nesse primeiro trabalho, fomos muito felizes. E começamos a fazer um radioteatro por semana”, disse em entrevista no final da década de 1990.

Desde então, no currículo, estão pelo menos 65 espetáculos, 18 filmes, 14 novelas e dezenas de prêmios como melhor atriz. A estreia no teatro ocorreu em 1950, na peça “Alegres Canções nas Montanhas”, ao lado de Fernando Torres. 

“Figura exponencial”

Fernanda Montenegro é imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2022 e ocupa a cadeira 17. Também imortal, a escritora Rosiska Darcy de Oliveira, considera Fernanda a maior atriz brasileira de todos os tempos.

 “Fernanda é figura feminina exponencial da cultura brasileira. Tenho por ela a mais absoluta reverência. Forte amizade e foi realmente um orgulho muito grande quando, há 15 anos, encenamos pela primeira vez o ‘Viver sem tempos mortos’, com direção do Filipe Dias”,  afirmou a escritora.

No cinema, entre tantos prêmios, ficou na memória recente dos brasileiros o Urso de Prata, em Berlim, pela atuação no papel de Dora, em Central do Brasil (1998), de Walter Salles. O trabalho rendeu a indicação ao Oscar de melhor atriz. 

Esse reconhecimento não veio, mas a Associação Norte-americana de Críticos de Cinema rendeu a ela o prêmio de atriz do ano, entre outros troféus. Em 2013, conquistou o Emmy Internacional como melhor atriz pelo papel de Dona Picucha no especial “Doce de Mãe”. A atriz faz ainda participação especial no filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles. O longa representa o Brasil para tentar uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. 

CCBB apresenta 16 filmes que mostram a trajetória da atriz Léa Garcia

Um grande programa para aproveitar o fim de semana do Dia das Crianças é visitar, no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, a primeira retrospectiva dedicada ao trabalho da atriz carioca Léa Garcia (1933-2023), uma das figuras mais importantes do cinema brasileiro.

Léa Garcia – 90 anos apresenta 15 longas e um curta-metragem, protagonizados por Léa, com entrada franca. A programação faz parte das comemorações pelos 35 anos do CCBB Rio. Os curadores Ewerton Belico e Leonardo Amaral selecionaram títulos marcantes da carreira de Léa, que destacam seu pioneirismo como protagonista negra no cinema brasileiro. Eles serão exibidos, na maior parte, em cópias em 35 milímetros (mm), oferecendo ao público uma oportunidade rara de assistir aos filmes em seu formato original.

A mostra inédita é uma homenagem a atriz, falecida ano passado, durante o Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul, onde ela receberia o Prêmio Oscarito, a maior honraria do Festival. Foi em Gramado também que Léa ganhou outros dois prêmios importantes de sua carreira – o Kikito de Melhor Atriz e o Prêmio do Júri Popular, em 2004, por Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, que será exibido na mostra.

O filme de estreia de Léa no cinema, Orfeu Negro, Marcel Camus, outro destaque da mostra, lhe rendeu a indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, de 1959. Orfeu Negro ganhou a Palma de Ouro no Festival e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, pela França.

Mostra em homenagem a uma das mais importantes atrizes brasileiras apresenta 16 filmes protagonizados por Léa Garcia CCBB/Divulgação – CCBB/Divulgação

Léa Garcia é uma das principais atrizes negras do país, com uma atuação importantíssima no teatro e também na televisão, onde participou de diversas novelas. Ela fez parte do Teatro Experimental do Negro, iniciativa pioneira e uma das mais relevantes já realizadas no teatro afro-brasileiro – , no cinema e na televisão e de notório engajamento político a partir das personagens às quais deu corpo e voz”, comentam os curadores Ewerton Belico e Leonardo Amaral. A mostra promove uma série de sessões comentadas ao longo das suas quatro semanas.

Neste sábado, (12), o professor e cineasta Juliano Gomes conversa com o público após a exibição de O Pai da Rita, às 14h30. Na quarta-feira, 30 de outubro, será a vez da cineasta e pesquisadora Milena Manfredini comentar a sessão do filme A Deusa Negra, às 18h. E, o pesquisador e programador Hernani Heffner estará presente na sessão de Ganga Zumba, no dia 2 de novembro (sábado), às 16h, para bater um papo com o público. Léa Garcia – 90 anos tem o patrocínio do Banco do Brasil e banco BV, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A mostra logo depois do Rio de Janeiro, seguirá para o CCBB Brasília, onde permanecerá de 5 de novembro a 1º de dezembro.

Mostra de cinema “Léa Garcia – 90 Anos” celebra obra da artista Foto: Divulgação/CCBB-SP – Divulgação/CCBB-SP

Atriz Maggie Smith, de Harry Potter e Downton Abbey, morre aos 89 anos

Maggie Smith, atriz shakespeariana vencedora de dois Oscars que esteve nos filmes de Harry Potter, morreu aos 89 anos, disse a BBC nesta sexta-feira (27).

Uma das poucas atrizes ou atores a ganhar o trio de prêmios do Oscar (dois), do Emmy (quatro) e do Tony, Smith começou sua carreira nos palcos na década de 1950.

Mas, para muitos fãs mais jovens no século 21, ela era mais conhecida como a professora McGonagall em sete filmes do “Harry Potter” e como a Condessa Viúva na série de TV e nos spin-offs cinematográficos de “Downton Abbey”. O papel da condessa parecia feito sob medida para uma atriz conhecida por comentários com cara de desaprovação e piadas maliciosas.

Sua primeira indicação ao Oscar foi por sua atuação como Desdêmona em “Otelo”, de Laurence Olivier, em 1965, antes de ganhar o prêmio por seu papel como uma professora de Edimburgo em “Primavera de uma Solteirona”, de 1969.

Ela ganhou seu segundo Oscar por um papel coadjuvante na comédia “California Suite — um Apartamento na Califórnia”, de 1978, numa atuação que levou a co-estrela Michael Caine a dizer: “Maggie não apenas roubou o filme, ela cometeu um grande furto”.

Outros papéis aclamados pela crítica incluíram Lady Bracknell em “The Importance of Being Earnest”, de Oscar Wilde, nos palcos de West End. Ela também interpretou uma senhora de 92 anos lutando contra a senilidade na peça “Three Tall Women”, de Edward Albee, e participou do filme de humor negro “Assassinato em Gosford Park”, de 2001.

Em 1990, Smith recebeu honraria da rainha Elizabeth e se tornou uma Dama.

Morre aos 75 anos a atriz Shelley Duvall, de O Iluminado

A atriz norte-americana Shelley Duvall morreu nesta quinta-feira (11) em sua casa na cidade de Blanco, no estado do Texas (EUA). A atriz de 75 anos passava por complicações em decorrência de diabetes e morreu enquanto dormia. O falecimento foi confirmado pelo seu companheiro de longa data, Dan Gilroy.

O currículo de Shelley Duvall inclui mais de 50 participações em filmes e séries de televisão. Seu personagem mais marcante foi o de Wendy Torrance no clássico de terror O Iluminado, de 1980. Mas ela também atuou em filmes como Popeye (1980), Três Mulheres (1977) e Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977).

Atuação marcante

Duvall ficou conhecida mundialmente pelo seu papel em O Iluminado, do diretor Stanley Kubrick. A atriz se destacou no papel de Wendy, esposa do escritor Jack, interpretado por Jack Nicholson. Sua performance marcante é celebrada até os dias de hoje.

O filme conta a tentativa de Jack de finalizar seu livro. Para isso, ele decide levar sua família para um hotel fechado para o inverno. Em busca de paz no isolamento no gigantesco hotel nas montanhas do estado do Colorado (EUA), Jack começa a ser influenciado pelos fantasmas que moram no local. Assim, ele é levado progressivamente à loucura, aterrorizando sua esposa e filho.

Para construir o personagem da esposa aparentemente frágil, assustada e à beira de um ataque de nervos, Shelley Duvall se submeteu a um processo de pressão psicológica constante pelo diretor. Isso levou a atriz às lágrimas, perda de peso e queda de cabelos. Anos depois, reconhecendo o talento de Kubrick de extrair o melhor dos atores, ela disse que não trocaria por nada a experiência de ter trabalhado em O Iluminado, mas “não passaria por aquilo de novo”.

Jack Nicholson disse em uma entrevista, anos depois, que a performance de Duvall foi o trabalho mais difícil que ele já viu um colega fazer.

* com informações da agência Reuters

Antigo advogado de Trump reitera pagamento a atriz pornográfica no tribunal

Michael Cohen (2019)

14 de maio de 2024

 

O antigo advogado do ex-Presidente americano Donald Trump, Michael Cohen, afirmou nesta segunda-feira, 13, que Trump ordenou-lhe que fizesse um pagamento de 130 mil dólares à estrela de filmes pornográficos Stormy Daniels, poucos dias antes das eleições de 2016.

Cohen disse no tribunal que o pagamento visava evitar que Daniels falasse sobre um suposto romance com Trump, que depois reembolsou-lhe o dinheiro, mas disfarçado de honorários.

Cohen passou horas no banco das testemunhas no tribunal de Nova Iorque, no primeiro julgamento criminal de um Presidente dos EUA.

Trump responde a 34 acusações de falsificação de registos comerciais no seu grupo imobiliário Organização Trump para fazer parecer que os pagamentos a Cohen em 2016 foram de honorários em vez de um reembolso pelo dinheiro secreto que ele enviou a Daniels.

Num depoimento emocionante, Cohen disse ao júri de 12 membros que ouviu o caso que Trump autorizou o pagamento de dinheiro numa reunião pouco antes da eleição.

Na altura, a campanha de Trump tomou conhecimento de que Daniels pretendia vender a sua história com Trump num torneio de golfe de celebridades em 2006 ou ser paga para ficar calada.

Cohen citou Trump dizendo “‘não há razão para manter isso lá fora, apenas faça.’ Então, ele me disse: ‘Apenas faça’”.

Trump supostamente disse a Cohen para definir os detalhes com o então diretor financeiro da Organização Trump, Allen Weisselberg, e “resolver tudo isso”.

O advogado narrou que depois que ele e Weisselberg elaboraram um plano sobre como pagar Daniels e que Cohen seria reembolsado, eles contaram a Trump e ele disse: “Bom, bom”.

Poucos dias antes de Trump tomar posse como 45º presidente do país, em janeiro de 2017, Cohen disse que ele e Weisselberg se reuniram com o antigo Presidente no seu escritório na Trump Tower, em Nova Iorque, e o acordo para o reembolso foi finalizado.

A procuradora Susan Hoffinger perguntou a Cohen se este era um pagamento por futuros serviços jurídicos.

“Foi para isso que foi projetado”, respondeu Cohen.

“O que foi realmente?” Hoffinger perguntou.

“Reembolso do meu dinheiro”, concluiu o advogado.

Durante a audiência, Trump, com os olhos frequentemente fechados, ouviu o relato do seu ex-assessor sobre como fez o pagamento a Daniels, um dos três acordos secretos que Cohen orquestrou para silenciar as afirmações que pessoas fizeram sobre Trump nas semanas antes da eleição de 2016, em que venceu Hillary Clinton.

Após a sessão desta segunda-feira, Trump, o presumível candidato presidencial republicano em 2024, disse aos repórteres: “Não há fraude aqui. Não há crime aqui”.

Ele voltou a atacar o juiz do Supremo Tribunal de Nova Iorque, Juan Merchan, como “altamente conflitante” e “corrupto”.

Ele disse que o juiz o impede de fazer campanha” contra o Presidente Joe Biden, seu adversário nas eleições de novembro.

Trump nega as alegações de Daniels e McDougal e todas as 34 acusações que enfrenta em Nova Iorque

Referências
Caso Donald Trump em Nova York WikipédiaFonte
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Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.

A atriz de filmes adultos Stormy Daniels descreve a sua ligação sexual de 2006 com Trump

Stormy Daniels 2010

8 de maio de 2024

 

A atriz de cinema adulto Stormy Daniels ficou cara a cara com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na terça-feira, dizendo graficamente aos jurados em seu julgamento em Nova York que ela teve um encontro sexual indesejado com ele em 2006 e depois recebeu US$ 130 mil para ficar quieta sobre isso antes do sucesso de Trump. concorrer à presidência em 2016.

Daniels testemunhou durante horas sobre como ela conheceu Trump em um torneio de golfe de celebridades em Lake Tahoe, em Nevada, como ele a convidou para jantar em sua suíte de hotel, como ela o achou “rude e arrogante”, como eles discutiram uma possível aparição para ela em seu reality show, “O Aprendiz”, e depois acabou na cama para uma breve ligação que Trump nega ter ocorrido.

O advogado de defesa de Trump, Todd Blanche, pediu a anulação do julgamento após seu testemunho às vezes sinistro. Mas o juiz da Suprema Corte de Nova York, Juan Merchan, embora tenha dito que parte de seu relato “pode ter sido melhor não ter sido dito”, negou o pedido.

Horas após o término do depoimento do dia, uma transcrição do julgamento mostrou que Merchan, em uma conferência de bancada ao meio-dia, disse a Blanche que Trump estava “amaldiçoando audivelmente” durante o depoimento de Daniels e possivelmente a intimidando.

“Eu entendo que seu cliente esteja chateado neste momento”, disse Merchan ao advogado de defesa, “mas ele está xingando em voz alta e balançando a cabeça visualmente, e isso é desdenhoso. posso ver isso.”

Blanche garantiu ao juiz que falaria com Trump para fazê-lo parar de fazer comentários na mesa da defesa.

Mais tarde, durante um interrogatório irritado, Susan Necheles, outra advogada de defesa de Trump, perguntou a Daniels: “Estou certo de que você odeia o presidente Trump?”

Daniels respondeu: “Sim”, seguido por Necheles perguntando: “E você quer que ele vá para a cadeia?”

“Quero que ele seja responsabilizado”, respondeu Daniels.

O seu testemunho foi um ponto crucial na acusação de 34 acusações dos procuradores de Nova Iorque que acusaram Trump de falsificar registos comerciais no seu conglomerado imobiliário Trump Organization para esconder um reembolso de 130 mil dólares ao seu antigo advogado e mediador político Michael Cohen.

Cohen pagou US$ 130 mil a Daniels para silenciar sua alegação de sexo com Trump, que Trump supostamente tentou esconder dos eleitores poucos dias antes da eleição, há oito anos. Depois de pagar ao advogado, Daniels disse que acabou com US$ 96 mil.

Daniels não foi questionado sobre nenhum dos registros comerciais supostamente falsificados, mas foi amplamente questionado pela promotora Susan Hoffinger e Necheles sobre seu contato inicial em 2006 com Trump e tudo relacionado que ocorreu desde então.

Daniels sentou-se no banco das testemunhas a uma curta distância de Trump, aparentemente o primeiro encontro deles desde 2007, quando ela o visitou em seu escritório comercial na Trump Tower, em Nova York, e ele a apresentou às pessoas que por acaso estavam lá.

Ela disse que eles tiveram inúmeras conversas telefônicas depois de seu alegado encontro sexual com ele em 2006 no resort de golfe, quando ela tinha 27 anos e ele 60, mas nunca mais fizeram sexo.

Trump, who rarely is forced to come face to face with people accusing him of impropriety, sat through her testimony, listening intently, whispering to his defense attorneys at various points, and once, according to reporters in the courtroom, seemingly mouthing a profanity in response to one of Daniels’ claims.

That came as Daniels described their conversation in his hotel suite.
She said she asked him: “Are you always this rude? Are you always this arrogant and pompous? Like you don’t even know how to have a conversation.”

“I said, ‘Someone should spank you,’” Daniels testified. “So, he rolled up the magazine and dared me to do it, so he gave me to it, and I swatted him. Right on the butt.”

After that, she said, the tone of the conversation improved.

“He was much more polite,” she said.

She said she asked about him about his wife, Melania, whom he had married the year before, and that he replied not to worry because the two did not “even sleep in the same room.”

Com o julgamento suspenso nas quartas-feiras, Necheles continuará o interrogatório de Daniels na quinta-feira, e Hoffinger disse que também tem mais perguntas.

Trump, agora o presumível candidato presidencial republicano em 2024, negou a alegação de Daniels de um caso e todas as 34 acusações que enfrenta. Se condenado, ele poderá ser colocado em liberdade condicional ou pegar até quatro anos de prisão.

As testemunhas dos promotores no julgamento, agora em sua quarta semana, contaram ao júri de 12 membros histórias de sexo e escândalo, jornalismo sensacionalista de tablóide de histórias fabricadas para ajudar Trump nas eleições de 2016 ou pagamentos clandestinos a Daniels e outra mulher, a modelo da Playboy. Karen McDougal, para esconder suas alegações de encontros com Trump. Ele também negou a alegação de McDougal de um caso de 10 meses com ele em 2006 e 2007.

Fonte
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Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.

DR com Demori recebe a apresentadora, atriz e psicóloga Maria Paula

A apresentadora, atriz, escritora e psicóloga Maria Paula é a entrevistada do DR com Demori que a TV Brasil leva ao ar nesta terça-feira (12), às 22h. O canal, que estreou uma nova grade de programação no dia 4, agora passa a exibir o programa DR com Demori com uma hora de duração.

Depois de ter passado pela MTV e ter feito sucesso como parte da equipe do programa humorístico Casseta & Planeta, Urgente!, da TV Globo, a carreira de Maria Paula seguiu outro rumo. Hoje, além de fundadora da Embaixada da Paz, ela também faz parte da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. No bate-papo inédito com o jornalista Leandro Demori, Maria Paula fala sobre a trajetória profissional na televisão e como aconteceu a virada na carreira para a psicologia, área em que  se tornou mestre em desenvolvimento humano e saúde.

No bate-papo, ela fala sobre o convite para ser representante da campanha de aleitamento materno e também aborda o feminismo e a sororidade. Como escritora, ela já lançou dois livros que abordam a equidade de gêneros e as conquistas femininas.

Atriz e diretora, Maria Paula é a convidada do programa DR com Demori – Joédson Alves/Agência Brasil

Sobre a passagem pela MTV, onde iniciou a carreira como VJ, ela afirma que aquela geração mudou a cara da TV brasileira da época.

“Era tudo muito careta, tudo muito certinho e aí de repente chegou a MTV quebrando tudo e aí rapidamente transformou esse espaço para uma coisa mais descontraída, mais autêntica. De repente, entrou no espaço de uma coisa mais improvisada, com mais suingue, e nessa eu surfei”, disse.

Durante a conversa, ela relembra também o trabalho no Casseta & Planeta, em que ficou por 17 anos. Maria Paula diz que foi um privilégio participar de um programa com um pensamento crítico fortíssimo. “A gente sacaneava todo mundo. Os políticos, a própria Globo, a sociedade, as nossas próprias mazelas, os nossos preconceitos. A gente dava aquela sacaneada geral e era muito legal porque isso fazia com que as pessoas também se vissem melhor, se reconhecessem ali nas suas dificuldades.”

Maria Paula, que hoje tem o título de embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, conta que recebeu o convite quando tinha acabado de dar à luz a primeira filha, hoje com 19 anos – na época ela fez a campanha de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. O convite fez com que ela viajasse pelo país lutando pela ampliação da licença-maternidade, o que aconteceu em 2008.

Sobre o programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente DR com Demori, traz personalidades para um papo mais íntimo e direto, na tela da TV Brasil. Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), o psicólogo Alexandre Coimbra e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

A atração vai ao ar às terças-feiras, às 22h, na programação da emissora. DR com Demori tem janela alternativa aos domingos às 22h30. Disponível no app TV Brasil Play, a produção ainda é veiculada pela Rádio Nacional e pela Rádio MEC na terça, às 23h.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.   

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 12/03, às 22h, na TV Brasil
Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 12/03, às 23h, na Rádio Nacional e na Rádio MEC
Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 12/03, para quarta-feira, dia 13/03, às 4h, na TV Brasil
Dando a Real com Leandro Demori – domingo, dia 17/03, às 22h30, na TV Brasil

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Oscar 2024: Cillian Murphy e Emma Stone são eleitos melhor ator e atriz

11 de março de 2024

 

A cerimônia do Oscar 2024 premiou ontem Cillian Murphy como Melhor Ator por seu papel em Oppenheimer. Entre as mulheres, a veterana e atriz Emma Stone levou a estatueta dourada por sua atuação em Poor Things.

Também foi para Oppenheimer o troféu de Melhor Filme e para o ingles The Zone of Interest, o de Melhor Filme Estrangeiro.

Christopher Nolan levou o Oscar de Melhor Diretor, também por Oppenheimer.

A lista completa dos vencedores pode ser acessada aqui.

Curiosidades

Com Maestro, Steven Spielberg estendeu seu recorde de maior número de indicações para o prêmio de Melhor Filme com 13 no total.
Aos 81 anos, Martin Scorsese, diretor do filme Killers of the Flower Moon, recebeu sua décima indicação para Melhor DiretorReferência
Oscar 2024, Wikipedia.
 
 

Morre a atriz Jandira Martini, aos 78 anos

A atriz Jandira Martini faleceu na noite de segunda-feira (29) em São Paulo. Nascida na cidade de Santos, ela tinha 78 anos e tratava um câncer no pulmão.

Além de atuar, ela também era autora, diretora e produtora teatral. Em sua longa carreira televisiva teve destaque ao participar de novelas como O Clone, Caminho das Índias, América e Salve Jorge entre outras.

O ator Marcos Caruso, amigo de Jandira há mais de 40 anos, escreveu em suas redes sociais:

“Minha maior amiga é a prova de que os opostos se atraem e se completam. Juntos escrevemos peças, roteiros de cinema, séries e novelas. Minha grande confidente, conselheira e responsável pelas minhas maiores gargalhadas. Minha mestra. Sabe quando você passa pela escola na qual você estudou e vê que o prédio foi demolido? Assim me sinto com a sua partida”, destacou.

Atriz Cacau Protásio deverá ser indenizada por ataques racistas

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o estado indenize a atriz Cacau Protásio em R$ 80 mil por danos morais em decorrência de ataques racistas cometidos por militares do Corpo de Bombeiros. O fato ocorreu após a gravação do filme Juntos e Enrolados no pátio do quartel na Praça da República, no centro da capital, em 2019.

“A autora narra a gravação de vídeo clandestino por um dos agentes públicos e sua divulgação nas redes sociais. Aponta que foi alvo de preconceito, gordofobia e racismo, conforme publicações e áudios compartilhados em aplicativos de mensagem”, diz trecho da ação, complementando que a atriz argumenta que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares. 

Ainda segundo a ação, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo Whatsapp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina, por um agente, dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio.

A ação também mostra que os áudios foram compartilhados em massa e o caso foi divulgado amplamente na internet e demais veículos de comunicação, o que causou “infelicidade e constrangimento” à atriz. 

A reportagem entrou em contato com a assessoria da atriz e do Corpo de Bombeiros e aguarda um posicionamento.