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MEC vai nomear 220 técnicos em assuntos educacionais

O Ministério da Educação (MEC) foi autorizado a contratar 220 técnicos em assuntos educacionais aprovados no concurso público realizado em 2023. De acordo com o edital do processo seletivo os novos servidores serão lotados em Brasília.

De acordo com o edital do concurso os profissionais realizarão “atividades de execução qualificada, sob supervisão superior, de trabalhos pedagógicos, visando à solução de educação, de orientação educacional, administração escolar e de educação sanitária”.

A medita, publicada no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (17), acontece em meio a greve de servidoras e servidores das universidades e institutos federais. Entre as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores estão a reestruturação de suas carreiras, além de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, por meio da recomposição do orçamento das instituições federais.

Em uma audiência na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (16), o secretário de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, José Celso Cardoso Jr reafirmou o compromisso do governo federal em criar mesas específicas para tratar das diversas carreiras da Educação, mas considerou o tema complexo por envolver aspectos orçamentários, técnicos e relativos ao funcionamento de diferentes carreiras. “É uma discussão complexa, que não se esgota no curto prazo”, disse.

Cardoso Jr antecipou ainda que o governo federal apresentará uma proposta aos trabalhadores, na próxima sexta-feira (19) baseada no relatório do grupo de trabalho que debateu a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) com a participação de representantes das universidades e instituições de ensino federais.

Russos questionam segurança no país, enquanto Polônia diz que Putin deveria “parar guerra na Ucrânia para cuidar de assuntos internos”

24 de março de 2024

 

“Há câmeras por toda parte que podem rastrear pessoas que apoiam políticos da oposição indo para um comício e elas também são paradas no metrô, mas a segurança básica não funcionou em um evento público”, disse Ekaterina em Moscou ontem, referindo-se à repressão antes das eleições. Ela, como vários outros russos que falaram com a imprensa, não quis fornecer seu sobrenome nem posar para fotos por questões de segurança. E ela, como milhares de russos agora, questionam a segurança interna na Rússia, que trava uma guerra na Ucrânia há mais de dois anos, após o ataque terrorista de sexta-feira.

“Isso significa que as câmeras estão voltadas para pessoas que carregam um livro, mas você pode carregar uma bomba ou um Kalashnikov e tudo bem?”, perguntou.

O ataque terrorista no Crocus City Hall, onde centenas de pessoas se reuniam para assistir um show, abalou os nervos em Moscou e trouxe à memória ataques semelhantes que aconteceram nos primeiros anos da presidência de Vladimir Putin. Embora o Estado Islâmico tenha reivindicado a responsabilidade, Putin culpou a Ucrânia sem, no entanto, apresentar qualquer evidência para suas afirmações.

À medida que o número de mortos aumentava e Putin ordenava medidas de segurança reforçadas em todo o país, alguns russos tinham dúvidas sobre a segurança interna.

A maioria dos russos conhece bem os ataques em massa com elevado número de mortos, pois durante o início dos anos 2000 e 2010, uma série de atentados ocorreram, principalmente na capital Moscou, incluindo o cerco ao teatro Nord Ost em 2002, onde 132 reféns e 40 sequestradores chechenos morreram durante uma tentativa de resgate mal conduzida.

A maioria destes ataques foi levada a cabo por separatistas islâmicos do Norte do Cáucaso, mas, nos últimos anos, cessaram em grande parte. A relativa ausência de tal violência embalou os russos para uma sensação de segurança, mesmo enquanto o exército do país luta na Ucrânia.

“Temo que possamos voltar aos tempos das guerras chechenas”, disse Mikhail Batsyn, outro entrevistado em Moscou, referindo-se aos atentados à bomba em apartamentos ocorridos naquela época. “Eu realmente gostaria que isso não acontecesse e que este ato de terror continuasse sendo um evento raro.”

O facto de as autoridades não terem conseguido impedir os homens armados de invadirem a sala de concertos, que supostamente tinha medidas de segurança em vigor, assustou os russos e lançou dúvidas também no cenário internacional.

O governo polonês, que hoje exigiu explicações após um míssil russo invadir seu espaço aéreo, disse através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pawel Wronski, que “acima de tudo, pedimos à Federação Russa que ponha fim aos seus ataques (…) contra a população e o território da Ucrânia (…) e se concentre nos problemas internos do próprio país”.

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Sem Censura reestreia e fica entre assuntos mais comentados nas redes

O Sem Censura, programa histórico da televisão brasileira, voltou à grade da TV Brasil nessa segunda-feira (26). A apresentadora Cissa Guimarães recebeu convidados especiais na icônica bancada, em cenário repaginado. E o papo descontraído rendeu nas redes sociais – o programa ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no X (o antigo Twitter).

Participaram da edição a atriz e bailarina Cláudia Raia; o ator, roteirista e diretor teatral Miguel Falabella e a jornalista e apresentadora Luciana Barreto, nova âncora e editora-chefe do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil. O programa contou ainda com a participação do cantor Xande de Pilares. Completou o time o jornalista e influenciador digital Murilo Ribeiro, o Muka, que é um dos debatedores do programa. O tema da edição foi recomeços.  

“Hoje eu me senti parindo uma criança, realmente. Não só eu, eu pari junto com uma equipe esse projeto novo e foi lindo. A sensação que eu tive mais forte foi de alegria e bem-estar. As pessoas estavam curtindo estar ali e a conversa fluiu generosamente entre nós todos”, contou Cissa após a estreia.  

Cláudia contou como descobriu a gravidez do último filho Luca, aos 55 anos, e os detalhes do parto. Ela também falou sobre o seu novo musical sobre a vida e a obra de Tarsila do Amaral.  

Xande de Pilares falou da emoção de gravar um álbum cantando Caetano Veloso e de como aprendeu a tocar com um tio. Miguel Falabella lembrou grandes sucessos na TV e compartilhou como amparou a amiga Cissa Guimarães na ocasião da morte do filho dela, Rafael Mascarenhas, em 2010, após um atropelamento no Rio de Janeiro.  

Luciana Barreto, que acabou de retornar à TV Brasil, destacou a alegria de fazer parte da emissora pública e comentou sua pesquisa sobre racismo.  

“Eu me diverti, foram momentos de emoção. Teve choro, alegria, boas gargalhadas. É isso que a gente quer levar para o público”, disse a apresentadora.  

Sucesso nas redes

O Sem Censura foi o assunto mais comentado do X (antigo Twitter) na tarde dessa segunda-feira. Os termos “Cissa Guimarães” e “TV Brasil” também ficaram entre os dez temas mais falados na rede.