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Gallup: EUA à frente da China na aprovação da liderança global

6 de maio de 2024

 

Agência VOA

A aprovação global da liderança dos EUA é maior do que a da China, de acordo com uma análise da Gallup na segunda-feira. O relatório diz que embora mais países tenham um maior apoio líquido à liderança dos EUA, o apoio global tanto aos EUA como à China diminuiu em 2023.

O relatório também especifica que, embora os EUA derrotem a China na aprovação da liderança global, o apoio varia dependendo de quem lidera. Os dados da Gallup ao longo de quase 20 anos mostram que a liderança Democrata tende a obter maior apoio global do que a liderança Republicana.

Dos 133 países pesquisados ​​em 2023, os EUA mantiveram uma vantagem em 81 deles, e a China em 52. Os EUA detinham a maior vantagem no Kosovo, enquanto a China desfrutava da maior vantagem na Rússia.

Ter uma vantagem na aprovação da liderança é importante para a capacidade de um país exercer influência, afirma a Gallup no relatório. “Mantendo outros factores constantes, a grande potência que tem uma vantagem líquida de aprovação num país de interesse pode ter uma melhor oportunidade de realizar os seus objectivos.”

O relatório também afirma que a pontuação líquida de aprovação “oferece um indicador útil para uma componente importante do poder brando a nível da população”.

Apesar de os EUA terem uma clara vantagem, o apoio tanto à China como aos EUA diminuiu, e a Gallup afirma no relatório que isto “sugere uma crescente falta de entusiasmo por estas duas potências globais”.

Apesar do declínio geral no apoio à liderança de ambos os países, os EUA e a China obtiveram ganhos respectivos a longo prazo em certas partes do mundo. A China obteve ganhos em países africanos como a Tanzânia, Uganda, África do Sul e Malawi. Os EUA obtiveram ganhos em países asiáticos como a Índia, as Filipinas, a Coreia do Sul e o Vietname.

De acordo com o relatório, “as atividades musculares da China na sua vizinhança parecem ter suscitado uma resposta de ameaça que empurra estes países para a órbita dos EUA”, provavelmente referindo-se à agressão contínua da China no Mar do Sul da China.

O apoio este ano poderá depender de uma variedade de factores, tais como mudanças na liderança ou o desenvolvimento de grandes conflitos globais. Este ano é o maior ano eleitoral alguma vez registado na história, com mais de metade da população mundial em mais de 50 países a ir às urnas.

Julie Ray, coautora do relatório Gallup, disse que será difícil prever o impacto das eleições deste ano, mas que “os riscos são definitivamente elevados este ano”.

O apoio à liderança dos EUA pode estar em causa, uma vez que o presidente dos EUA, Joe Biden, tem recebido críticas a nível interno e externo pelo apoio contínuo a Israel durante a guerra em Gaza, que matou mais de 30.000 palestinianos. Israel iniciou a sua campanha militar contra o Hamas depois que os combatentes do Hamas cruzaram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 como reféns.

O impacto do apoio dos EUA a Israel “realmente ainda está para ser visto”, disse Ray, que acrescentou que “quando analisamos os países pesquisados ​​em 2023 com trabalho de campo antes e depois de 7 de outubro, não vimos nenhuma grande diferença uniforme nos índices de aprovação”. .”

Ray acrescentou que o apoio dos EUA a Israel teve um impacto notável no apoio à liderança dos EUA dentro de Israel, dizendo que as classificações dispararam “para níveis recordes”.

A pesquisa Gallup calcula a aprovação líquida relativa, que é a diferença entre a percentagem que aprova e a percentagem que desaprova a liderança de um país.

Para qualquer país, a aprovação líquida dos EUA menos a aprovação líquida da China resulta numa pontuação que varia de +200 a -200.

Uma pontuação de +200 indica apoio total à liderança dos EUA e desaprovação total à liderança chinesa. Uma pontuação de -200 indica o oposto, e uma pontuação de zero indica paridade total no apoio.

O Kosovo, o maior apoiante da liderança dos EUA, teve uma pontuação de +154 pontos, enquanto a Rússia, o maior apoiante da liderança chinesa, teve uma pontuação de -132 pontos.

Fonte
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Biden apela à rápida aprovação da ajuda à Ucrânia e Israel pelo Congresso

18 de abril de 2024

 

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou na quarta-feira, 17, o seu forte apoio a uma maior ajuda militar à Ucrânia e a Israel, e à assistência humanitária aos palestinianos em Gaza, depois de o Presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, ter afirmado que a Câmara irá votar os pacotes de financiamento na noite de sábado.

Johnson hesitou durante semanas em convocar uma votação sobre a ajuda externa, com alguns legisladores de direita da sua bancada republicana a oporem-se a mais assistência para a luta de dois anos da Ucrânia contra a invasão russa e a ameaçarem expulsá-lo da presidência da Câmara dos Representantes se procedesse a uma votação.

Biden defende que “a Câmara deve aprovar o pacote esta semana e o Senado deve seguir-se rapidamente”, afirmou acrescentando que “assinarei esta lei imediatamente para enviar uma mensagem ao mundo: estamos ao lado dos nossos amigos e não deixaremos que o Irão ou a Rússia tenham êxito”.

Num artigo de opinião do Wall Street Journal, Biden classificou a versão aprovada pelo Senado do pacote de ajuda à Ucrânia e a Israel como “forte e sensata”, acrescentando que “não deve continuar a ser refém de um pequeno grupo de membros republicanos extremistas da Câmara”.

Fonte
 

Laboratório submete remédio para câncer infantil à aprovação do SUS

Famílias de crianças com neuroblastoma com necessidade de acesso ao medicamento de alto custo betadinutuximabe (que tem o nome comercial Qarziba) podem ter novidades neste ano. O laboratório farmacêutico Recordati divulgou que submeteu esta semana o remédio à avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Se aprovado, o medicamento passa a fazer parte do sistema público e atender crianças com esse tipo de tumor maligno

Agora, a Conitec tem o prazo de 180 dias (prorrogáveis por mais 90 dias) para a análise da proposta. Um caso que ficou conhecido da doença recentemente foi o do menino Pedro, de 5 anos de idade, filho da antropóloga Beatriz Matos e do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022. O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais recorrente e representa de 8% a 10% de todos os tumores infantis.

Incidência

Há uma estimativa de surjam 387 novos casos de neuroblastoma no Brasil por ano, e, ao menos, metade estariam classificados como neuroblastoma de alto risco (HRNB). 

“Reafirmamos nosso compromisso de construção para acesso público pleno desta imunoterapia”, apontou o laboratório em nota. No documento, a empresa defendeu que o medicamento é recomendado para neuroblastoma de alto risco por agências internacionais de avaliação de tecnologias de saúde como do Reino Unido, da Escócia, da Irlanda, da Bélgica, da Suécia, da Polônia, da Austrália, de Taiwan e de Hong Kong para o tratamento dos pacientes.

No Brasil, a Anisa autorizou o uso do medicamento em 2021, mas sem aprovação da Conitec, o tratamento só é possível na rede privada.

Indicações 

O remédio, conforme defende o laboratório, é indicado para pacientes a partir dos 12 meses, e que já foram tratados com quimioterapia de indução “e que tenham alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco; bem como em pacientes com história de recidiva ou neuroblastoma refratário, com ou sem doença residual”. 

O Qarziba, conforme argumenta a empresa farmacêutica, foi utilizado em estudos clínicos desde 2009 em 126 centros em mais de mil pacientes em 18 países. “A imunoterapia anti-GD2, como é o Qarziba, não apenas melhora a sobrevida, como também reduz o risco de que todos os tratamentos anteriores pelos quais esses pacientes passam falhem com recidiva”. 

Evolução da ciência

Em reportagem publicada pela Agência Brasil no último dia 5, a oncologista Arissa Ikeda, do Instituto Nacional do Câncer, contextualizou que, na última década principalmente, existiu um grande esforço para a melhoria dos tratamentos dessas crianças. 

O tratamento é considerado pela médica uma evolução importante no tratamento contra o neuroblastoma. Ela explica que os tratamentos mais longos envolvem períodos de oito meses a mais de um ano.

Dificuldades

Famílias têm relatado as dificuldades de terem acesso a esses medicamentos de alto custo. Muitas vezes, é necessário recorrer a vaquinhas para conseguir arrecadar os recursos, já que o pedido a planos de saúde ou à rede pública por meio da Justiça é demorado.

Avaliação

Na semana passada, o ministério da Saúde divulgou que “acompanha e apoia com o máximo interesse as pesquisas e os avanços tecnológicos para tratamentos que podem ser incorporados ao SUS”. 

Até aquele momento, o governo havia divulgado que nenhuma empresa havia solicitado incorporação de novo medicamento para tratamento da neuroblastoma no SUS. “A pasta já se reuniu com o laboratório fabricante para demonstrar a possibilidade de análise pela Conitec e está pronta para iniciar o processo de avaliação, assim que a empresa solicitar a incorporação”, explicou o ministério na ocasião. 

Bolsa bate recorde e dólar cai após aprovação da reforma tributária

Influenciado pela aprovação da reforma tributária no Brasil e pela alta na cotação internacional do petróleo, o mercado financeiro teve um dia de alívio. A bolsa de valores voltou a bater recorde, e o dólar caiu para o menor nível em 12 dias.

O índice Ibovespa, da B3, fechou esta segunda-feira (18) aos 131.084 pontos, com alta de 0,68%. O indicador superou o recorde da última quinta-feira (14), quando tinha fechado no nível mais alto em dois anos e meio.

No mercado de câmbio, a sessão foi volátil. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,905, com queda de R$ 0,032 (-0,65%). A cotação operou com leve alta na maior parte das negociações, chegando a R$ 4,95 por volta das 10h30. No entanto, a partir das 15h, a moeda reverteu a trajetória e passou a cair, com a entrada de capitais do exterior.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 6 de dezembro. A divisa cai 0,2% em dezembro e 7,1% em 2023.

Tanto fatores internos como externos contribuíram para o otimismo no mercado financeiro. No Brasil, a aprovação da reforma tributária e da medida provisória que limita as ajudas financeiras do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) compensaram as perdas dos últimos dias após a derrubada do veto da desoneração da folha de pagamentos.

No mercado internacional, a alta da cotação do petróleo trouxe alívio para os países produtores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil. O ataque a navios petroleiros no Mar Vermelho elevou o preço do barril do tipo Brent para US$ 78, contra US$ 73 registrados na semana passada. Isso elevou as ações de petroleiras, que são os papéis com maior peso na bolsa brasileira.

* com informações da Reuters

Lula comemora aprovação da Reforma Tributária

A aprovação da reforma tributária foi comemorada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas redes sociais. Em tom de agradecimento ao Congresso Nacional, ele disse que, além de facilitar investimentos e ajudar o país a crescer, a nova legislação resultará em mais justiça tributária com ricos pagando mais e pobres pagando menos impostos.

“Ontem [sexta-feira (15)], conseguimos aprovar, pela primeira vez na história, uma política de reforma tributária. A capacidade do Haddad, do Padilha, do José Guimarães, do Jaques Wagner foi tão grande, que conseguimos a aprovação. Quero agradecer ao Congresso. Uma reforma para facilitar o investimento, para quem tem mais pagar mais imposto e quem tem menos pagar menos e fazer o Brasil crescer ainda mais”, destacou o presidente da República por meio de sua conta no X, antigo Twitter.

A aprovação em segundo turno, na Câmara, do texto-base da reforma tributária sobre consumo foi por 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção.

Destaques

Os parlamentares votaram dois destaques antes de concluir a sessão. O primeiro manteve o texto original, mas o segundo retirou as armas e munições do imposto seletivo, por 293 votos a favor e 193 contrários.

Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Como a reforma tributária não sofreu alterações de mérito em relação ao texto aprovado pelo Senado, o Congresso promulgará a emenda constitucional da reforma tributária na próxima semana, anunciou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara.

Com o fim da votação, o Congresso conclui mais de 30 anos de discussões, após sucessivas propostas que não prosperaram nas últimas décadas.

Haddad fala em “amadurecimento” do Brasil com aprovação de reforma

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma tributária pela Câmara dos Deputados (https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-12/camara-aprova-texto-base-da-reforma-tributaria-em-primeiro-turno). Para ele, o resultado no Congresso mostra “amadurecimento” do país, ao enfrentar um tema que há décadas não avançava.

“O Brasil amadureceu, sabe que precisava enfrentar essa agenda que é a mais importante das reformas porque organiza o sistema produtivo, coloca o Brasil em compasso com o que tem de mais moderno no mundo”, disse o ministro nesta sexta-feira (15), em São Paulo. “Estamos no meio de uma jornada, mas os passos que foram dados são muito significativos”, acrescentou.

Haddad disse ter conversado com os relatores da proposta na Câmara e no Senado para agradecer pela aprovação do texto. “Penso que hoje é um dia realmente importante para o Brasil. São 40 anos que se fala em reforma tributária no Brasil. Já houve várias tentativas [antes]”, disse o ministro.

A proposta de emenda à Constituição recebeu 371 votos favoráveis, 121 contrários e três abstenções. O quórum mínimo de aprovação era de 308 votos. “Estou muito feliz com esse resultado. Sei que a nossa jornada não termina com a 1185 [MP das subvenções] e com a reforma tributária, mas demos passos importantes neste ano”, disse o ministro

Promulgação

A expectativa, falou ele, é que o texto-base aprovado pelos deputados federais seja “promulgado ainda este ano”. “Temos total condição de já, no ano que vem, encaminhar para o Congresso Nacional, as leis que vão regulamentar os dispositivos constitucionais, mas já com os parâmetros estabelecidos”, disse.

Em entrevista a jornalistas, Haddad falou que sua equipe terá que calcular o impacto das mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no projeto da reforma tributária. “Nós vamos recalcular o impacto. (…) Agora, quanto mais eficaz, quanto mais eficiente nós formos na transição, quanto menos litigiosidade, quanto menos sonegação, quanto mais transparência, tudo isso vai concorrer pra alíquota padrão ser cada vez mais adequada”, disse o ministro.