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Amazonas: 16 são presos em confronto entre policiais e garimpeiros

Ao menos 16 pessoas foram detidas, nesta quarta-feira (21), em Humaitá, no sul do Amazonas, durante um confronto entre garimpeiros e policiais. Segundo a secretaria estadual de Segurança Pública, pessoas insatisfeitas com uma ação da Polícia Federal (PF) contra o garimpo ilegal na região atacaram prédios de órgãos públicos e reagiram violentamente à chegada das forças de segurança.

Atacados, os agentes federais receberam apoio de policiais militares e civis do Amazonas e também de policiais militares do estado vizinho, Rondônia, que se deslocaram para apoiar as tropas amazonenses.

Imagens que circulam nas redes sociais registraram garimpeiros avançando pela região central de Humaitá enquanto lançavam rojões contra os policiais, que regiram disparando balas de borracha e bombas de gás contra os agressores.

De acordo com as autoridades, o ataque dos garimpeiros foi uma reação à deflagração, na segunda-feira (20), da chamada Operação Prensa, realizada conjuntamente pela PF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo a PF, nos três primeiros dias de operação, as equipes inutilizaram 223 balsas usadas por garimpeiros que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes. “A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região”, informou a PF, em nota divulgada hoje.

Ainda de acordo com a PF, policiais federais e servidores dos demais órgãos públicos seguirão percorrendo municípios do sul do Amazonas por prazo indeterminado.

Amazonas derrota Ponte Preta para se aproximar do G4 da Série B

Em partida transmitida pela TV Brasil, o Amazonas derrotou a Ponte Preta por 2 a 1, na noite desta terça-feira (20) na Arena da Amazônia, em Manaus, em partida válida pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e se aproxima do G4 (zona de classificação para o acesso à Série A).

VITÓÓÓÓÓÓRIA DA ONÇAAAAAAAAAA!!! 🐆🟡⚫

🏆 @BrasileiraoB | rodada 22
🆚 Amazonas 2-1 Ponte Preta
@LuanL9Oficial 🅰️ Erick Varão
⚽ Matheus Serafim 🅰️ Diego Torres#AvanteOnçaPintada pic.twitter.com/Zd7mRPlsDr

— Amazonas FC (@oficialamfc) August 21, 2024

Com este resultado a Onça assumiu a 9ª posição da classificação com 30 pontos. Já a Macaca permanece com 28 pontos após o revés, na 12ª colocação.

Atuando dentro de sua casa o Amazonas precisou de apenas 7 minutos para abrir o marcador. O volante Erick Varão fez boa jogada pela ponta direita e cruzou na medida para o atacante Luan Silva, que teve apenas o trabalho de escorar para o fundo da rede.

Em desvantagem no marcador a Ponte Preta passou a oferecer espaços para a equipe da casa contra-atacar com mais liberdade. E foi assim que a Onça marcou pela segunda vez no confronto, já aos 2 minutos do segundo tempo, quando Diego Torres acertou um lançamento de três dedos para Matheus Serafim, que precisou apenas bater na saída do goleiro Pedro Rocha.

Aos 10 da etapa final a Macaca conseguiu descontar com o lateral Igor Inocêncio com um chute da entrada da área, mas a vitória final ficou mesmo com o Amazonas.

Unicef alerta sobre qualidade do ar insalubre em cidades do Amazonas

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou um alerta, nesta segunda-feira (12), aos municípios do Amazonas atingidos pela fumaça das queimadas durante o período de seca.

Há três dias, a capital do estado, Manaus, mantém áreas encobertas voltando a registrar imagens semelhantes as de outubro de 2023, quando em um único dia, havia 1,6 mil focos de incêndio ativos no estado.

De acordo com a plataforma que mede o Índice de Qualidade do Ar (AQI) em tempo real da fundação IQAir, a cidade de Manaus registra atualmente qualidade insalubre para pessoas sensíveis, com alerta laranja para impactos como desconforto respiratório para crianças e idosos, e pessoas acometidas por doenças pulmonares e cardíacas.

O alerta considera a concentração dos oito principais poluentes no ar e os efeitos associados à saúde, em uma escala de seis níveis, sendo o laranja o quarto mais grave.

A nutricionista e consultora do Unicef em Manaus nas áreas de emergência, saúde e nutrição, Neideana Ribeiro, orienta que o cuidado com as crianças nessas cidades precisa ser redobrado.

“É melhor evitar a exposição fora de casa, ao ar livre, e esperar a melhoria da qualidade do ar para que a criança tenha a possibilidade de sair e brincar fora”, explica.

De acordo com a profissional, também é necessário aumentar a hidratação e fazer o uso de máscara nos momentos de maior exposição. Para pessoas com problemas respiratórios, como asma, é necessário manter em casa medicamentos para alívio dos sintomas, conforme a orientação médica.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), foi acionada pela reportagem da Agência Brasil, mas até o momento da publicação da matéria não houve resposta.

Fogo

Com o início do período de estiagem e o alerta da Defesa Civil do estado de baixos níveis da Bacia do Amazonas, o governo estadual decretou situação de emergência em Manaus e outras 22 cidades.

Também foi proibida a prática de atear fogo, com ou sem uso de técnicas de queima controlada nas cidades de Apuí; Novo Aripuanã; Manicoré; Humaitá; Canutama; Lábrea; Boca do Acre; Tapauá; Maués; Manaus; Iranduba; Novo Airão; Careiro da Várzea; Rio Preto da Eva; Itacoatiara; Presidente Figueiredo; Manacapuru; Careiro Castanho; Autazes; Silves; Itapiranga; e Manaquiri.

Desde o início do mês de agosto, o estado registrou pouco mais de 3 mil alertas para focos de incêndio, segundo o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os municípios mais atingidos são Apuí, Novo Aripuanã e Lábrea.

Hepatite Delta avança entre ribeirinhos no Amazonas

Casos de hepatite Delta entre ribeirinhos no Amazonas preocupam autoridades da saúde e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A doença, que pode ser silenciosa, é o tipo mais agressivo das hepatites virais, podendo causar cirrose, câncer e até mesmo levar à morte. Apesar da alta incidência, poucos pacientes estão em tratamento, de acordo com a Fiocruz

Desde junho deste ano, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia e profissionais de Saúde de Lábrea (AM) acompanha comunidades ribeirinhas na região sul do Amazonas. Segundo o Centro de Testagem Rápida e Aconselhamento (CTA) da Secretaria Municipal de Saúde de Lábrea (AM), há aproximadamente 1,4 mil casos notificados da doença na cidade e apenas 140 pacientes em acompanhamento.

Em Lábrea, de acordo com a Fiocruz, a equipe de pesquisadores e profissionais de saúde percorreu as comunidades ribeirinhas de Várzea Grande e Acimã, no Rio Purus. Durante dois dias foram realizados testes rápidos e exames laboratoriais, mas o foco principal da equipe foi o diagnóstico e rastreamento das hepatites virais, em especial a hepatite Delta. Dos 113 moradores atendidos nas duas comunidades, 16 foram diagnosticados com a hepatite.

Pesquisadores descreveram método molecular para a quantificação da carga viral de indivíduos portadores de hepatite Delta Foto: Fiocruz Rondônia/Divulgação

As amostras são levadas para a Fiocruz Rondônia onde são processadas e avaliadas e os indivíduos com diagnóstico positivo são assistidos pela equipe de saúde de Lábrea e o Ambulatório de Hepatites Virais, que auxilia na conduta clínica dos pacientes.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico sobre Hepatites Virais, de 2023, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2022 foram diagnosticados no Brasil 4.393 casos de hepatite Delta. A maior incidência ocorreu na Região Norte, com 73,1% dos casos, seguida das regiões Sudeste (11,1%), Sul (6,6%), Nordeste (5,9%) e Centro-Oeste (3,3%). Em 2022 foram 108 novos diagnósticos, com 56 (51,9%) casos confirmados na Região Norte e 23 (21,3%) no Sudeste.

Hepatite Delta

A hepatite Delta pode não apresentar sintomas iniciais. Ela está associada a uma maior ocorrência de cirrose, até mesmo dentro de dois anos da infecção, podendo levar a outras complicações como câncer e até mesmo à morte.

Quando há sintomas, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Segundo o Ministério da Saúde, a principal forma de prevenção é a vacina contra hepatite B.

A doença, de acordo com o Ministério da Saúde, pode ser transmitida por relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto; pelo compartilhamento de material para uso de drogas, como seringas, agulhas, cachimbos; compartilhamento de materiais de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam; na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam as normas de biossegurança, entre outras formas de contágio.

Por isso, é importante, por exemplo, para se proteger, o uso de preservativos em relações sexuais e não compartilhar objetos pessoas que podem entrar em contato com cortes, como lâminas de barbear, equipamentos para piercing e tatuagem, entre outros.

Comunidade de ribeirinhos em Manaus. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em relação ao tratamento, não há medicamentos que promovam uma cura. O que é feito é o controle do dano da doença ao fígado, para que ela não evolua. As terapias são disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além do tratamento com medicamentos, orienta-se que não se consuma bebidas alcoólicas.

Testes

Segundo o Laboratório de Virologia Molecular, um dos desafios é a testagem da doença, para que seja detectada a tempo para um tratamento eficaz. Isso porque a rede pública dispõe do teste de carga viral apenas para hepatite B, e os exames sorológicos disponíveis no SUS demonstram somente se o indivíduo teve contato com o vírus, sem informar a atual carga viral e se o vírus está se replicando no organismo. De acordo com o Laboratório, isso é extremamente importante para a definição da conduta clínica adequada ao paciente.

A Fiocruz Rondônia passou, então, a fazer testes de carga viral nos pacientes, por meio do método molecular para quantificação do vírus HDV – que é o vírus causador da hepatite Delta-, desenvolvido pelo próprio Laboratório de Virologia Molecular e, atualmente, já aplicado no diagnóstico e monitoramento de pacientes nos estados de Rondônia e Acre. A tecnologia ainda não é ofertada pelo SUS.

Festival de Parintins, no Amazonas, aquece produção cultural

No centro de Parintins, no Amazonas, a calmaria de outros períodos do ano dá lugar a uma intensa movimentação. Vendedores locais e também provenientes de outras cidades, alguns com estruturas fixas e trabalhando como ambulantes, fazem dali um agitado centro comercial. É possível comprar desde diferentes tipos comidas e bebidas até dispositivos eletrônicos. Mas o que salta aos olhos é a criativa produção cultural local que envolve artesanato, telas, adereços e roupas.

O artesão Mateus Pereira relata que, nessa época, o Festival de Parintins é fundamental para impulsionar todo esse trabalho. Ele destaca a importância de inovar todos os anos para agradar aos torcedores de cada um dos dois protagonistas: o Boi Caprichoso e o Boi Garantido. “Não pode repetir porque o cliente que vem, volta no ano seguinte. E ele não vai comprar uma peça que viu no ano anterior”, diz.

Observando técnicas que já eram empregadas por sua mãe, Mateus trilhou um caminho de artesão autodidata a partir dos seus 12 anos de idade. Embora nascido em Manaus, mudou-se ainda criança para Parintins e ali desenvolveu um trabalho que ganhou visibilidade, com destaque para peças em madeira. Ele, no entanto, tem uma vasta produção que envolve telas, esculturas e arte com material reciclável.

“Tudo que eu tenho na minha vida eu consegui através da arte. Eu procuro fazer aquilo que mais vende em cada temporada. Mas busco sempre oferecer uma produção diferenciada, dando uma perfeição às minhas peças, finalizando com um bom acabamento e usando boa matéria-prima. Tudo isso agrega valor e a gente ganha mais respaldo com os clientes. Com isso, tenho obras que foram vendidas para fora do país. Tem obra na Alemanha, Polônia, Itália, França,  Espanha, Canadá, Estados Unidos, México, Argentina e na Colômbia”.

O impulso que o festival dá ao artesanato local é inegável. Mateus conta que há muitos produtores que trabalham apenas na época do evento. Mas, mesmo aqueles que produzem o ano inteiro, como ele, conseguem efetuar um maior volume de vendas quando o Boi Garantido e o Boi Caprichoso atraem milhares de turistas para a cidade.

Apresentação do Boi Garantido na segunda noite do 57º Festival Folclórico de Parintins, no Bumbódromo. foto – Fernando Frazão/Agência Brasil

“Eu trabalho 365 dias por ano. Eu não tenho outro meio para me sustentar. Então, depois do festival, eu mudo a temática e faço peças mais voltadas para o religioso devido à festa de Nossa Senhora do Carmo. Depois chegam os navios de cruzeiro. E eles trazem visitantes que não estão interessados em boi. Se você tentar vender boi, você passa fome porque eles querem arara, tucano, onça, todo tipo de animal da fauna e da flora amazônica. Mas o festival é sempre a época que mais vende. Eu fiz uns bois que movimentam a cabeça e todos foram vendidos rapidamente”, conta.

Cidade dividida

O Festival de Parintins, em sua 57ª edição, divide a cidade entre o vermelho do Boi Garantido e o azul do Boi Caprichoso. Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ele está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá, na qual é narrada uma lenda onde ocorre a ressurreição do boi. As apresentações no Bumbódromo começaram na noite de sexta-feira (28) e terminaram no domingo (30). Ao longo dos três dias, 10 jurados avaliaram 21 quesitos. O anúncio do campeão ocorrerá nesta segunda-feira (1º).

Revelando-se torcedor do Boi Caprichoso, Mateus enaltece a importância da disputa sadia e mostra sua produção que atende a todos os gostos. Ele cita um projeto que desenvolveu em 2022 com recursos da Lei Aldir Blanc, criada para apoiar o setor cultural em meio à pandemia de covid-19. “Eu fiz personagens e itens do festival. Tinha uma sinhazinha e uma cunhã-poranga de cada boi. Fiz uma exposição aqui. E com a visibilidade e a repercussão, um museólogo de São Paulo entrou em contato comigo e comprou todas as peças”, lembra.

Para Mateus, o impulso dado pelo festival fomenta uma grande cadeia de produção. “A gente estrutura uma rede de colaboradores muito grande. Tem o rapaz que tira a matéria-prima lá no interior: a raiz, os galhos, as frutas, as sementes. Há pessoas que fazem o transporta desse material de lá para cá”, detalha.

O artesanato está espalhado por Parintins, mas há alguns pontos de maior concentração. A Central de Artesanato Soarte é um deles. Ali, uma grande variedade de produções com a temática do festival chama a atenção. Se algumas peças são assinadas pelos próprios artesões que administram suas barracas, outras chegam prontas para os vendedores.  É o caso de muitos bois de pano e de pelúcia e de adereços de cabeça, com penas e detalhes vermelhos ou azuis. As múltiplas origens dos produtos indicam como o festival fomenta uma complexa cadeia de produção.

A expectativa do governo amazonense é de que o evento movimente R$ 160 milhões. A prefeitura de Parintins estima 120 mil visitantes, mais do que o número de habitantes da cidade. Segundo o Censo Demográfico 2022, a população local é de 96,3 mil pessoas.

Os benefícios econômicos no estado vão além da cidade de Parintins, beneficiando setores como o de transporte, tendo em vista que boa dos turistas são de Manaus e de outras cidades do próprio Amazonas. Na capital, o impulso dado pelo festival também beneficia profissionais envolvidos com a arte e a cultura.

É o caso do designer gráfico Weucles Santos. Natural de Itacoatiara (AM) e morador de Manaus, ele integra o Movimento Amigos do Garantido (MAG) e é responsável por produzir materiais artísticos de divulgação. Sem ter tido nenhuma influência da família, que não acompanha o festival, ele se apaixonou pelo boi vermelho e branco. Para estar presente no evento, encarou uma viagem de 16 horas de barco saindo da capital.

Weucles manifesta a satisfação de trabalhar com algo que desperta sua paixão. “Nós somos a vitrine em Manaus. Fazemos os eventos e lançamos a campanha para o festival. É muito legal participar do processo, se envolver e saber o que vai acontecer é muito legal”,  opina.

Características próprias

Os figurinos e os demais elementos cênicos das apresentações também envolvem amplo conjunto de profissionais, alguns dos quais trabalham no carnaval carioca. Não é por acaso que os dois eventos populares foram evoluindo ao longo do tempo e adotando alegorias cada vez mais grandiosas. Agostinho Rodrigues, coordenador de figurinos do Boi Garantido, destaca, porém, que há diferenças e que o Festival de Parintins tem suas características próprias.

“A gente nunca trouxe o carnaval para cá. Mas fomos lá estudar sobre materiais melhores que a gente pode aproveitar. Hoje, a parte de figurino do nosso boi foi toda construída dentro do próprio galpão. Até nossas penas foram feitas aqui dentro. A gente importava, comprava muito material de fora, do eixo Rio-São Paulo”, pondera.

Ele conta que, alinhado com mensagem transmitida pelo festival, a sustentabilidade é uma diretriz da produção. “Se você observar as penas, parece que é de verdade, das aves. Mas é tudo plotado, feito na cidade. Nós queremos um festival que não agrida a natureza. E a natureza nos dá muito material sem que seja necessário agredi-la. A gente trabalha por exemplo com palha seca e com folha de castanheira seca”.

Agostinho Rodrigues conta que os envolvidos no trabalho são, assim como o artesão Mateus Pereira, autodidatas. “Tudo começou como uma brincadeira lá atrás. A gente saía na rua com o Boi Garantido, mas nunca imaginava que ia ganhar essa evolução toda. E hoje a gente já tem 35 anos nessa estrada trabalhando com o Boi Garantido. Desde lá no início quando ainda não era o fenômeno atual. O nosso boi evoluiu através da nossa cultura. Os nossos artistas já vêm de berço. Aqui não tem ninguém que fez faculdade de arte. A gente aprendeu a fazer arte sem fazer faculdade”, observa.

Ele destaca a importância da renovação. “Lá atrás, eu aprendi muita coisa. Então, tudo é uma questão de adquirir conhecimento e passar para as pessoas. Chega um momento que é preciso ter um grupo preparado para assumir no nosso lugar e preservar a cultura. E é vivenciando a produção que os jovens adquirem um conhecimento diferenciado”.

O processo de produção envolve diversas etapas. A comissão de arte do Boi Garantido começa a pensar a apresentação em setembro do ano anterior, fornecendo os subsídios para a criação dos figurinos.

“Na entrada do ano, a gente já está com todo o projeto pronto para tirar do papel. São 22 artistas só no setor tribal. Na alegoria, há mais 15 artistas. A gente termina com umas 120 pessoas. Inclui as costureiras e o pessoal que prepara as penas. Inclui também os soldadores que são muito importantes. Eles fazem o trabalho inicial, a estrutura. E, em cima dela, a gente vai dando forma”, afirma Agostinho.

Curral do Boi Caprichoso, a sede onde são produzidas as fantasias e os ensaios, em Parintins. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ele se vangloria de tudo ser feito de forma artesanal, sem recursos eletrônicos ou hidráulicos. “É tudo manual com corda e cabo de aço. São as mãos das pessoas que movimentam as alegorias. Às vezes há 50 pessoas movimentando uma única alegoria. É o que eu sempre digo: esse festival é uma vitrine. Ele está vendendo a nossa imagem, mostrando o conhecimento do artista parintinense. E esse artista é muito bem valorizado. Há pessoas que hoje estão fazendo muito trabalho fora daqui. E é por conta do festival”.

Produção musical

Os organizadores estimam que 10 mil pessoas sejam envolvidas de alguma forma na realização das apresentações. Cada boi escolhe anualmente um tema para conduzir a apresentação. Serve também de norte para a produção das fantasias e alegorias. Neste ano, a encenação do Caprichoso se dá sob o mote “Cultura – O Triunfo do Povo”. Já a apresentação do Garantido aborda os “Segredos do Coração”.

É também com base nesses temas que são lançados álbuns com cerca de 20 novas toadas usadas para guiar o espetáculo. Os bois também podem executar músicas dos anos anteriores. As composições ficam também disponíveis nas plataformas digitais. As duas mais reproduzidas registradas pelo Spotify até esse domingo (30) eram Málúù Dúdú, do Caprichoso, com 609 mil reproduções e Perreché da Puraca, do Garantido, com 528 mil.

Esses trabalhos muitas vezes estruturam toda uma carreira artística. É o caso do compositor Tadeu Garcia que, em um vídeo divulgado pelo festival, lembrou sua dedicação de décadas ao Boi Garantido e fala sobre o desafio de escrever uma letra que intensifique as emoções durante as apresentações. “O Garantido desperta em cada um de nós uma hipersensibilidade, que vai muito além de algo que possa ser explicado. A gente faz a toada para que cada um dos torcedores sinta como se a toada fosse sua”, observa.

Além de fomentar a produção de toadas dos álbuns oficiais de cada boi, o festival busca estimular outros gêneros da cena musical local. Na quinta-feira (27), ocorreu a Festa dos Visitantes, momento em que artistas da cidade se uniram a nomes nacionais como Belo e Thiaguinho numa espécie de boas-vindas aos turistas.

Ao ser anunciada como uma das atrações do evento, a cantora Márcia Novo celebrou a realização de um sonho. “Todo o ano que vinha curtir a festa, pensava: um dia vou cantar aí! E agora que esse dia chegou. Te prepara que vou espucar a malhadeira! Esse ano estou comemorando 20 anos de carreira e preparei um grande baile de beirada de rio recheado de Beiradão, Brega, Boi Bumbá”, escreveu ela em suas redes sociais.

Amazonas planeja construir um novo Bumbódromo em Parintins

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta sexta-feira (28) a intenção de construir um novo Bumbódromo, palco das apresentações do Festival de Parintins. O plano, segundo ele, é licitar a obra no ano que vem e iniciá-la em janeiro de 2026. A estimativa é de que a construção leve dois anos.

O atual Bumbódromo, inaugurado em 1988, tem capacidade 16,5 mil pessoas. Um vídeo institucional divulgado para anunciar o projeto indica que a nova estrutura poderá receber 26 mil pessoas e terá uma área de fun fest no entorno. Também deverá ter uma moderna estrutura para iluminação.

De acordo com o vídeo, haverá uma nova identidade visual. “Inspirada na técnica milenar dos trançados da cestaria indígena, a arena terá um formato de um grande cesto”, diz o locutor. O novo Bumbódromo deverá ser erguido no mesmo local do atual, sem prejudicar o festival enquanto as obras estiverem ocorrendo.

Boi Garantido e o Boi Caprichoso

O anúncio ocorreu antes do início da 57ª edição do Festival de Parintins. As apresentações dos dois protagonistas – o Boi Garantido e o Boi Caprichoso – começaram na noite desta sexta-feira (28). Elas se repetem neste sábado (29) e no domingo (30). Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá, que cresceu pela Amazônia e contou com influências do Bumba Meu Boi, do Maranhão.

A manifestação popular narra uma lenda: grávida, Catirina revela ao seu marido Francisco o desejo de comer língua de boi. Para atendê-la, ele sacrifica um animal do seu patrão. O boi, no entanto, é ressuscitado com a ajuda de curandeiros. Ganhando características particulares ao longo do tempo, o Festival de Parintins se converteu em uma manifestação multiartística, que engloba música, dança e artes cênicas no coração da Floresta Amazônica.

Movimentação

A expectativa do governo amazonense é de que sejam movimentados R$ 150 milhões. A prefeitura de Parintins espera ao todo 120 mil visitantes. Isso significa que, nesses dias, o número de pessoas na cidade mais que dobra. Segundo o Censo Demográfico 2022, Parintins tem 96,3 mil habitantes o que faz dela o quarto município mais populoso do Amazonas.

A cidade, que também é conhecida como Ilha Tupinambarana ou Ilha da Magia, fica no extremo leste do estado, na divisa com o Pará. Distante 369 quilômetros em linha reta de Manaus, o acesso só é possível por barco ou avião.

O evento, no entanto, contagia todo o estado. No Largo de São Sebastião, no centro histórico de Manaus, um telão foi instalado para transmitir as apresentações. Na noite deste sexta (28), centenas de pessoas se reuniram para acompanhar o primeiro dia. Boa parte delas vestidas de azul ou vermelho para manifestar a sua torcida.

História

A história do festival remonta ao início do século passado, quando foram criados o Boi Garantido e o Boi Caprichoso e duelos informais passaram ocorrer nas ruas todos os anos. Foi somente em 1965 que um grupo ligado à Igreja Católica organizou um evento, com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da Catedral Nossa Senhora do Carmo, padroeira do município. Com o sucesso, a festa se firmou no calendário anual da cidade.

O Boi Garantido, que se destaca pela cor vermelha, é o maior vencedor e possui 32 títulos. Já o Boi Caprichoso, marcado pelo cor azul, venceu 24 vezes e busca o tricampeonato, uma vez que foi o campeão de 2022 e de 2023. Houve ainda em empate, no ano de 2000.

A ordem das apresentações, que podem durar até 2 horas e 30 minutos, é definida por sorteio. Nos dois primeiros dias, o Boi Caprichoso entra no Bumbódromo antes do rival. No domingo, será a vez do Boi Garantido abrir as apresentações. O festival se inicia sempre às 20h no horário local (21h de Brasília) e termina por volta de 2h30 da madrugada.

Os três dias de apresentações são avaliados por 10 jurados, que precisam observar 21 quesitos. A apuração ocorrerá na segunda-feira (1°). A festa pode ser acompanha pela internet, através da transmissão pelo canal do jornal A Crítica na plataforma Youtube.

* Equipe viajou a convite da Petrobras, uma das patrocinadoras do Festival de Parintins

Série B: Novorizontino arranca empate com Amazonas

O Novorizontino arrancou um empate de 1 a 1 com o Amazonas, na noite desta terça-feira (18) no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte, São Paulo, em partida válida pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A TV Brasil transmitiu o confronto ao vivo.

Fim de jogo em Novo Horizonte (SP).

🏆 @BrasileiraoB | rodada 11
🆚 Novorizontino 1-1 Amazonas
⚽ Ênio

📷 Pedro Zacchi#AMFC pic.twitter.com/uuPgbXovfV

— Amazonas FC (@oficialamfc) June 19, 2024

Com o resultado, a equipe da casa chegou aos 15 pontos, passando a ocupar a 10ª posição da classificação. Já os visitantes estão na 14ª colocação com 12 pontos.

A partida começou em ritmo lento, com as equipes criando muito pouco de lado a lado. Neste panorama o Amazonas foi mais eficiente, abrindo o marcador aos 34 minutos, quando, em rápida jogada de contra-ataque, o experiente centroavante Jô deixou Ênio com toda a liberdade para superar o goleiro Jordi.

Com o Novorizontino em desvantagem no marcador, o técnico Eduardo Baptista lançou sua equipe ao ataque após o intervalo, com a entrada de nomes como os dos atacantes Rodolfo e Lucca. E foi justamente o segundo que garantiu o empate do Tigre, de cabeça após cobrança de escanteio, já aos 51 minutos.

TV Brasil exibe Chapecoense x Operário e Novorizontino x Amazonas

A TV Brasil transmite dois confrontos da Série B do Campeonato Brasileiro neste início de semana pela décima primeira rodada da competição. A partida Chapecoense (SC) x Operário (PR) é a atração da jornada esportiva desta segunda-feira (17), às 21h; e o duelo Novorizontino (SP) x Amazonas (AM) tem destaque na programação desta terça-feira (18), no mesmo horário.

Saiba como assistir aos jogos da Série B na TV Brasil

A emissora pública apresenta um pré-jogo de 15 minutos antes de cada disputa. Durante esse aquecimento, logo após a exibição da trama turca Um Milagre, o canal traz as informações sobre os times envolvidos, revela as escalações e atualiza a classificação das equipes na tabela do Brasileirão.

O confronto Chapecoense (SC) x Operário (PR) abre a décima primeira rodada do Brasileirão Série B nesta segunda (17). A TV Brasil exibe o duelo a partir das 20h45. O clube de Santa Catarina recebe o time paranaense na Arena Condá, em Chapecó, para a partida que começa às 21h.

O jogo tem narração de Luciana Zogaib. Os lances são analisados pela jornalista Brenda Balbi e pela jornalista convidada Fernanda Pizzotti. Direto do estádio catarinense, o repórter Igor Santos traz as notícias da partida.

Clube mandante, a Chapecoense (SC) ocupa apenas a décima segunda posição no campeonato com 14 pontos. A equipe tem três vitórias, cinco empates e duas derrotas. Já o Operário (PR) está em quinto lugar na tabela com 18 pontos. O time ganhou cinco confrontos, empatou três e perdeu dois.

A TV Brasil acompanha Novorizontino (SP) x Amazonas (AM) nesta terça-feira (18), às 21h, com aquecimento a partir das 20h45. O jogo será disputado no estádio Jorge de Biasi, mais conhecido como Jorjão, em Novo Horizonte, no interior de São Paulo.

O duelo é narrado por Rodrigo Campos e tem os comentários das jornalistas Rachel Motta e Brenda Balbi. A transmissão ainda conta com as reportagens do gramado apresentadas por Lincoln Chaves.

Os adversários estão em posições intermediárias na classificação. O Novorizontino (SP) é o décimo primeiro com 14 pontos. A equipe paulista acumula quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas no campeonato. O clube visitante é somente o décimo quarto com 11 pontos. O Amazonas (AM) venceu três disputas, empatou duas e foi superado em cinco.

Transmissão da Série B

Neste ano, 20 clubes disputam o campeonato que vai até novembro e vale vaga na Série A e na Copa do Brasil. Dos 380 jogos da competição, a TV Brasil selecionará três por rodada, totalizando 114 partidas transmitidas. 

A chegada da Série B faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente o Brasileirão Feminino e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país poderão assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título. Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade.

Sobre a competição

Em 2024, a Série B terá 380 jogos e será disputada no sistema de pontos corridos, em turno e returno, com 19 jogos de ida e 19 jogos de volta. Disputam a competição os seguintes clubes: Amazonas (AM), América (MG), Avaí (SC), Botafogo (SP), Brusque (SC), Ceará (CE), Chapecoense (SC), Coritiba (PR), CRB (AL), Goiás (GO), Guarani (SP), Ituano (SP), Mirassol (SP), Novorizontino (SP), Operário (PR), Paysandu (PA), Ponte Preta (SP), Santos (SP), Sport (PE) e Vila Nova (GO). Os quatro primeiros conquistam uma vaga na Série A em 2025.

Serviço

Brasileirão Série B 2024 na TV Brasil
Segunda-feira, dia 17/6, 20h45 – A TV Brasil apresenta pré-jogo de 15 minutos antes de cada partida. Durante o aquecimento, logo após a exibição da trama turca Um Milagre, o canal traz as informações sobre os times envolvidos. (PR)
Terça-feira, dia 18/6, 20h45 – Novorizontino (SP) x Amazonas (AM)

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SGB confirma baixa probabilidade de cheias no Amazonas até agosto

O 3º Alerta de Cheias do Amazonas, realizado nesta quinta-feira (6), pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), confirmou baixas probabilidades de cheias severas nos rios Negro, Solimões e Amazonas. A divulgação é a última do período de cheias da região, que teve início em outubro de 2023 e se estende até o mês de agosto de 2024.

Os dados são da Rede Hidrometeorológica Nacional e reúnem informações dos sistemas de alerta nas cidades de Manaus (Rio Negro), Manacapuru (Rio Solimões), Itacoatiara (Rio Amazonas) e Parintins (Rio Amazonas). De acordo com o SGB, na região vivem 8 milhões de pessoas em 84 cidades.

Para a cidade de Manaus (Rio Negro), a previsão da média de cheia é 26,88 metros, ficando abaixo da cota de alerta de 27 metros, com probabilidade de 52% de ultrapassar essa cota e atingir máxima de 27,38 metros. Para a região metropolitana, monitorada pelo sistema de Manacapuru (Rio Solimões), a cota média ficou em 17,79 metros, com máxima de 18,22 metros, um pouco acima da cota de alerta, que é 17,70 metros.

No sistema de Itacoatiara (Rio Amazonas), a previsão média ficou em 12,40 metros e a máxima em 12,64, abaixo da normalidade, com menos de 1% de probabilidade de inundação severa. Também o sistema de Parintins (Rio Amazonas), a média também ficou abaixo da normalidade, em 7,17 metros, com máxima de 7,29 metros, bastante distante da cota de alerta que é de 8 metros.

De acordo com Gustavo Ribeiro, pesquisador do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o trimestre de junho a agosto tem previsão de chuvas dentro da normalidade, com um alerta de baixos volumes para a parte sul da bacia do Amazonas, na região do Rio Madeira e com chuva acima da média, apenas no extremo norte.

Segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Renato Senna, a redução significativa no volume de água na região, foi influenciada pelo fato da estação chuvosa ter iniciado ainda durante a atuação do El Niño e com um aquecimento bastante atípico do Oceano Atlântico Tropical Norte. “Estamos há 12 meses com precipitação abaixo da climatologia em quase toda a Bacia Amazônica”, explica.

De acordo com as previsões, embora haja uma perspectiva de atuação do La Niña (resfriamento das águas do Oceano Pacífico) que favorecerá chuvas para a região, isso só acontecerá no início da próxima estação chuvosa, a partir de outubro. Por essa razão, a pesquisadora do SGB, Jussara Cury, alerta que mesmo o período de cheia sendo mais extenso e contemplando a maior parte do ciclo hidrológico na região, a vazante é período que mais preocupa pelos baixos volumes de chuvas, que podem desfavorecer o abastecimento das cidades dependentes do transporte fluvial. “Todo o mercado, todo o abastecimento, todos ficam preocupados se vai passar navio, ou não”, diz.

Na comparação com anos anteriores que tiveram El Niño seguido de La Niña, a pesquisadora chama atenção para três regiões que já chama a atenção nas previsões para o trimestre que acaba em agosto, com um alerta para o Rio Madeira, na região de Porto Velho (RO) e a regão do meio da bacia, com ponto de cuidado para Itacoatiara (AM), onde o volume de água não chegou na faixa da normalidade e há uma tendência de decida no volume de chuvas.

Operário supera o Amazonas por 1 a 0 pela Série B do Brasileiro

O Operário encerrou uma série negativa de seis jogos sem vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro ao superar o Amazonas por 1 a 0, na noite desta segunda-feira (3) no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. A partida foi válida pela 8ª rodada da competição e teve transmissão ao vivo da TV Brasil.

VITÓRIA DO FANTASMA, VITÓRIA NO GK 👻🏟#MaiorDoInterior

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— Operário Ferroviário (@OFECoficial) June 4, 2024

Com o triunfo o Fantasma alcançou os 12 pontos, assumindo a 7ª posição da classificação geral. Já os visitantes permaneceram com oito pontos, na 15ª colocação.

O único gol da partida foi marcado aos 34 minutos do primeiro tempo, quando Rodrigo Rodrigues bateu com categoria para superar o goleiro Marcão. Aos 40 minutos da etapa final Diego Torres teve a oportunidade de garantir o empate para o Amazonas, mas cobrou pênalti na trave.

Derrota do Santos

Outra equipe a entrar em campo nesta segunda pela Série B foi o Santos, que, jogando no estádio do Café, em Londrina, perdeu de 2 a 1 para o Botafogo-SP. Com o revés o Peixe perdeu a oportunidade de assumir a liderança isolada da competição, estacionando na 3ª posição com 15 pontos.

Final de #SANxBSP. pic.twitter.com/b4WIGtj2Jo

— Santos FC (@SantosFC) June 4, 2024