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Tênis de mesa: Brasil vai à semi nas duplas e crava 2º bronze em Paris

As brasileiras Bruna Alexandre e Danielle Rauen avançaram às semifinais de duplas femininas do tênis de mesa na classe W20 (atletas andantes) e já asseguraram ao menos a medalha de bronze, a segundo o país na modalidade, na Paralímpíada de Paris. Nesta sexta-feira (30), Bruna e Dani venceram com facilidade as ucranianas Iryna Shynkarova e Maryna Lytovchenko, por 3 sets a 0 (parciais de 11/04, 11/02 e 11/03), pelas quartas de final na Arena Paris Sul.

Como no tênis de mesa não há disputa de terceiro lugar, Bruna e Danielle já têm lugar garantido no pódio, resta saber qual. As mesa-tenistas disputam as semifinais neste sábado (31) a partir das 7h (horário de Brasília), contra as australinas australianas Yang Qian e Lei Lina, bicampeãs paralímpicas (Tóquio 2020 e Rio 2025). Se vencerem se classificam à final valendo ouro. Em caso de derrota, levarão o bronze.

Vem aí semifinais no tênis de mesa para a dupla Bruna Alexandre e Dani Rauen 🏓🇧🇷

As semifinais de duplas femininas WD20 ocorrem amanhã, a partir de 7h e estamos prontos para mais uma medalha! 🤩 #BrasilParalimpico #jogosparalimpicos #Paris2024 pic.twitter.com/J255d9c5BP

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

“A gente merece muito esse resultado. Obviamente a gente vai buscar muito mais. Vamos pegar a Austrália na semi. A gente jogou com elas este ano em Montenegro, vencemos mas é um jogo bem difícil. Elas são campeãs da Rio 2016 e Tóquio 2020, mas a gente merece muito. A gente treinou muito para estar aqui”, disse Bruna Alexandre, após a classificação, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Natural de Criciúma (SC), Bruna, de 29 anos, está em sua quarta Paralimpíada. Prata em Tóquio 2020 e bronze na na Rio 2016, a mesa-tenista perdeu o braço direito, aos seis meses de vida, quando precisou ser submetida a uma amputação, em razão de uma trombose provocada por uma injeção mal aplicada. Há poucas semanas, Bruna fez história em Paris, ao se tornar a primeira brasileira a disputar tanto a Olimpíada quanto a Paralimpíada.

Horas antes da alegria da classificação nas duplas femininas, Bruna e Dani amargaram derrotas em suas respectivas duplas mistas. Ao lado do compatriota Paulo Salmin, com quem divide o atual título mundial, Bruna foi superada pelos ucranianos Iryna Shynkarova e Viktor Didukh, por 3 sets a 0, em partida das quartas da classe XD17 (atletas andantes). Também pelas quartas, a dupla de Dani Rauen com Luiz Manara perdeu de virada para os poloneses Piotr Gruszien e Karolina Pek, cabeças de chave número 1, também por 3 set a 2.

“O tênis de mesa é muito mental, a gente fala que o mental vale muito mais que o físico. Eu perdi um jogo na mista para a dupla número 1 do mundo, saí muito triste, fiquei muito sentida mesmo, mas tive que virar a chave muito rápido. Até faleu com a Bruna: se a gente vai ganhar eu não sei, mas vamos nos dedicar muito para isso. Então saímos com a vitória e a gente está muito feliz com isso”, comemorou Dani, catarinense de São Bento do Sul, que sofre como artrite reumatóide juvenil, diagnosticada aos quatro anos de idade.

Não perca as contas, torcedor! Temos mais uma medalha chegando para o #BrasilParalímpico! 🇧🇷🥉

A dupla Catia Oliveira e Joyce Quinzote, da classe WD5, garantiu a primeira medalha do tênis de mesa brasileiro em #Paris2024. Arrasaram muito! 🇧🇷🏓#Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/CzBUxhLlgM

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 30, 2024

As brasileiras Cátia Oliveira e Joyce  Quinzote arremataram o bronze, a primeira medalha do pais no tênis de mesa  em Paris, nesta sexta (30), após derrota para as sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, por 3 sets a 0 (parciais de 06/11, 09/11 e 11/13),  nas semifinais da classe WD5 (atletas cadeirantes). 

Inscrições para Fies do 2º semestre começam nesta quinta-feira

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre começam nesta quinta-feira (22) exclusivamente pela internet, por meio do sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção). O candidato precisa de uma conta Gov.br para se inscrever. O prazo vence no dia 27 de agosto e o resultado deve ser divulgado no dia 9 de setembro.

Para a inscrição, o interessado precisa informar e-mail pessoal válido; nomes e número de registro no CPF dos membros de seu grupo familiar com idade igual ou superior a 14 anos e as respectivas datas de nascimento; e renda bruta mensal de cada componente.

Podem se inscrever em processos seletivos do Fies candidatos que, cumulativamente, atendam às seguintes condições:

– Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições, além de obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos e nota na prova de redação acima de zero. O candidato não poder ter participado do exame como “treineiro”.

– Possuir renda familiar mensal bruta per capita até três salários mínimos.

“Compete exclusivamente ao candidato certificar–se de que cumpre os requisitos estabelecidos para concorrer a cada processo seletivo, observadas as vedações previstas em edital do processo seletivo vigente”, destacou o Ministério da Educação (MEC).

Entenda

Instituído em julho de 2001, o Fies tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e ofertados por instituições de educação superior privadas que participam do programa.

Vôlei: seleção masculina leva virada da Polônia, o 2º revés em Paris

A seleção brasileira masculina de vôlei lutou como nunca, mas perdeu de virada para a Polônia, no tie-break, na manhã desta quarta-feira (31), na Olimpíada de Paris. Os adversários venceram por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 25/19, 25/19, 25/23 e 15/12). Apesar do segundo revés seguido na fase de grupos – na estreia foi superada pela Itália (3 a 1) – o Brasil segue em condições de avançar às quartas de final.

O Brasil é o atual terceiro colocado no grupo B com um ponto e vai enfrentar o Egito na sexta-feira (2), 8h (horário de Brasília) . A depender da combinação de resultados nas outras chaves, uma vitória por 3 sets 0 classifica os brasileiros para as quartas. Pelas regras do torneio olímpico, passam para o mata-mata os dois mais bem colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. Na chave do Brasil, Itália e Polônia já tem lugar garantido nas quartas de final, e se enfrentam no sábado (3) pela liderança do grupo.

Brasil perde para a Polônia no tie-break. A seleção volta a quadra na próxima sexta-feira (2) contra o Egito. #volei

📸 : Alexandre Loureiro/COB#TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/fjzZlflAhZ

— Time Brasil (@timebrasil) July 31, 2024

A seleção masculina de vôlei entrou em quadra pressionada para o clássico contra a Polônia, atual líder do ranking mundial. Era necessário pontuar na classificação para manter viva a esperança de avançar às quartas de final. A partida na Arena Paris teve a emoção esperada.

No primeiro set, o Brasil começou melhor que os poloneses, e chegou a ter vantagem de seis pontos. Os adversários conseguiram a virada na parcial, mas o ponteiro Leal chamou a responsabilidade e os brasileiros fecharam em 25/22.

Na segunda parcial a Polônia foi dominante, se aproveitando da queda de rendimento do time do Brasil. Os poloneses fecharam na frente por de 25/19 e empatarem o duelo.

No terceiro set, o técnico Bernardinho fez uma troca de ponteiros. Adriano entrou no lugar de Leal e o desempenho da seleção em quadra melhorou. Num saque para fora da Polônia, o Brasil fechou a parcial em 25/19, abrindo 2 a 1 no jogo.

A quarta parcial seguiu equilibrada, com as duas equipes sem conseguirem se desgarrar uma da outra no placar. Mas na reta final, os poloneses contaram com pontos de saque e bloqueio para conseguir vantagem e vencer o set por 25/23. O bom momento da Polônia continuou no quinto set. Os europeus logo abriram vantagem e seguiram assim até a parte decisiva da parcial. O Brasil tentava a recuperação, e conseguiu buscar o empate em 12 a 12. Porém, dois saques decisivos do ponteiro León desequilibraram a favor da Polônia, que fechou o set desempate em 15/12, e o jogo em 3 a 2.

Decisivo para os poloneses no final do duelo, León foi o principal pontuador da partida, com 26 pontos: 21 de ataque, 2 de bloqueio e 3 de saque. No lado do Brasil, os ponteiros Ricardo Lucarelli e Adriano fizeram 18 pontos cada.

Prouni 2º semestre: inscrições começam na próxima terça-feira

As inscrições para o processo do 2º semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderão ser feitas entre os dias 23 e 26 de julho, segundo edital do Ministério da Educação (MEC). Serão ofertadas mais de 243 mil bolsas para esta edição do programa. A inscrição deve ser feita pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior

As inscrições são gratuitas e os resultados com os pré-selecionados do Prouni do 2º semestre de 2024 serão divulgados no dia 31 de julho, em primeira chamada, e 20 de agosto, em segunda chamada.

Quem não for selecionado, pode entrar na lista de espera, manifestando interesse entre os dias 9 e 10 de setembro. A lista de espera estará disponível no dia 13 de setembro no Sistema do Prouni (Sisprouni)

Para participar do Prouni, o estudante tem que ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2022 ou 2023 e com nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas, além de nota acima de zero na redação. As inscrições são gratuitas.

O interessado também deve ter renda familiar por pessoa que não ultrapasse um salário mínimo e meio para bolsas integras e até três salários mínimos para bolsas parciais, que cobrem 50% dos custos no ensino superior.

O MEC deve publicar, ainda nesta quinta-feira (18), as informações detalhadas sobre oferta de bolsas, local, cursos, turnos e instituições participantes na página do Prouni na internet. Para se inscrever, o participante tem que ter cadastro no Login Único do governo federal e criar uma conta no portal gov.br. Caso já esteja cadastrado, basta realizar o login com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha. 

Prouni

Criado em 2004, o Prouni oferta bolsas de estudo (integrais ou parciais) em cursos de graduação e de formação específica em instituições de educação superior privadas. O Prouni ocorre duas vezes ao ano e tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.  

EUA usam 2º escalão para condenar tentativa de golpe na Bolívia

A condenação do governo dos Estados Unidos (EUA) à tentativa de golpe de Estado na Bolívia na última quarta-feira (26) ocorreu por meio de autoridades do segundo escalão do governo de Joe Biden. Especialistas avaliam que pouca ênfase do governo Biden contra o golpismo na Bolívia tem relação com disputa política no país andino.  

Quase 29 horas após a denúncia do presidente boliviano Luis Arce sobre a movimentação golpista do general Juan José Zúñiga, o secretário de estado adjunto de gestão e recursos do Departamento de Estados dos EUA, Richard R. Verma, condenou a ação em uma rede social.

“Os Estados Unidos condenam veementemente a movimentação ilegal de unidades militares na Bolívia, assim como condenam qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional”, afirmou, em nota, o funcionário do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Horas depois, a manifestação foi compartilhada por Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. “Condenamos qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional na Bolívia. Os Estados Unidos, incluindo a nossa missão na Embaixada dos EUA na Bolívia, apoiam a democracia e o povo da Bolívia”.

A manifestação por meio de funcionários do 2º escalão dos EUA difere de outros países, onde a condenação foi feita pelo chefe de Estado ou ministros do 1º escalão, como nos casos do Brasil, Espanha, Rússia, México, Chile, Paraguai, Venezuela, Cuba, Argentina e Colômbia.

Quando golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.  foi o próprio presidente Joe Biden um dos primeiros a condenar o ato, que contestava o resultado das eleições brasileiras.

Direita boliviana

O diretor-executivo do Washington Brazil Office (WBO), Paulo Abrão, avalia que a manifestação do governo Joe Biden foi tímida e marcada pelo interesse de não fortalecer a posição da esquerda boliviana.

“As manifestações foram mornas, desde autoridades secundárias e muito aquém dos padrões que os EUA expressam em outras situações similares. Em Washington atua uma direita boliviana muito entrosada com a burocracia do departamento de estado. E a política externa de Biden não difere com a de Trump em relação aos grupos que têm aliança na América Latina”, destacou o especialista da WBO, organização não governamental brasileira sediada nos EUA.

Para Abrão, a política exterior dos EUA sempre agiu por conveniência política. “Não devemos nos surpreender. Eles apoiaram o golpe de 2019 na Bolívia, inclusive via OEA [Organização dos Estados Americanos]. Os democratas [do Partido Democrata], por exemplo, têm aliança histórica com Sánchez de Losada na Bolívia, opositores ferrenhos da esquerda boliviana. Por isso eles tem dificuldades em manifestar-se assertivamente quando calculam que isso possa favorecer a esquerda boliviana. Isso se repete em outros países também”, completou.

As relações entre Bolívia e Estados Unidos foram reduzidas em 2008, quando o então presidente Evo Morales expulsou o embaixador de Washington no país depois de outra tentativa de golpe. Desde então, os EUA mantêm apenas um encarregado de negócios na capital La Paz.

Presidente da Bolívia denunciou tentativa de golpe – REUTERS/Claudia Morales/Proibida Reprodução

Lítio

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sociólogo Carlos Eduardo Martins avalia que a manifestação tímida dos EUA reforça as denúncias do presidente Luis Arce de que Washington estaria interferindo nos assuntos internos da Bolívia.

“A provável entrada da Bolívia no BRICS e o acordo de cooperação entre o país andino e Rússia e China para explorar e industrializar o lítio desagradam fortemente os Estados Unidos, cujo imperialismo é muito sensível ao uso soberano e competitivo dos recursos estratégicos”, destacou o especialista em política latino-americana.

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionou a tentativa de golpe na Bolívia com o interesse pelo lítio, mineral fundamental para a indústria de carros elétricos. “É preciso que a gente tenha em mente que tem interesse em dar golpe”, disse Lula. 

As suspeitas de interferências externas na Bolívia são reforçadas pelo comentário do dono da empresa de carros elétricos Tesla, o multibilionário Elon Musk, dono da plataforma X, o antigo Twitter.   

Em um debate no X, em junho de 2020, sobre a acusação de que os Estados Unidos estariam por trás da destituição do presidente boliviano Evo Morales, ocorrida em 2019, Musk afirmou: “vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”.

Por outro lado, o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o antropólogo Salvador Schavelzon, avalia que o atual golpe frustrado não foi promovido pelos Estados Unidos.

“Não faria nenhum sentido os Estados Unidos, neste momento, fazer uma intervenção militar como foi essa, mal feita, sem apoio, nem dentro do exército, nem da população, para obter um contrato particular [de lítio], numa situação irregular e instável. O capitalismo precisa de estabilidade na Bolívia, inclusive para fazer negócios. Esse levante não se relaciona com os Estados Unidos nem com o lítio”, ponderou o especialista em política na América Latina.

 

TV Brasil exibe 2º amistoso feminino entre Brasil e Jamaica amanhã

A TV Brasil transmite nesta terça-feira (4), às 20h, o segundo jogo feminino de futebol entre Brasil x Jamaica, na Arena Fonte Nova, em Salvador. No primeiro amistoso, no sábado (1º), na Arena de Pernambuco, as brasileiras venceram por 4 a 0, com destaque para a rainha Marta, que fez dois gols na partida.

Na ocasião, o estádio em Pernambuco registrou 33.272 torcedores pagantes. Com isso, a seleção brasileira feminina de futebol estabeleceu recorde de público no Nordeste.

Brasil e Jamaica voltaram a se enfrentar dez meses depois da Copa do Mundo Feminina. Na época, as equipes terminaram empatadas no 0 a 0, mas isso significou a eliminação do Brasil na competição. O jogo de amanhã é a última etapa rumo às Olimpíadas de Paris.

A transmissão dos amistosos preparatórios para as Olimpíadas faz parte da estratégia da TV Brasil de intensificar a presença do esporte feminino na sua programação. A emissora também transmite o Brasileirão Feminino A1 e a Liga de Basquete Feminino (LBF).

Serviço

Brasil x Jamaica  
Competição: amistoso de futebol feminino 
Data: terça-feira (4/6), às 20h 
Local: Arena Fonte Nova, Salvador

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.
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Sampaio Corrêa inicia 2º turno da LBF com triunfo sobre São José

O Sampaio Corrêa iniciou a sua participação no 2º turno da Liga de Basquete Feminino (LBF) com uma vitória de 76 a 44 sobre o São José, na noite desta terça-feira (16) no Ginásio Teatrão, em São José dos Campos.

PLACAR FINAL! ⏰️

Pontz São José Basketball 44×76 @SampaioBasket

A DÉCIMA DO TUBARÃO! 🦈

Avassalador, o tricolor domina desde o início e conta com duplo-duplo da MVP @7Sassah (20 pontos, 10 rebotes) para chegar ao 10° triunfo na LBF CAIXA 2024! 🇧🇴

📸 Léo Lenzi/Agência NTZ pic.twitter.com/0N6QLMHaot

— Liga de Basquete Feminino (@LBF_Oficial) April 17, 2024

Esta vitória manteve a Bolívia Querida na ponta classificação da competição com 21 pontos. O destaque da partida foi a ala-pivô Sassá, do Santo André, que conseguiu um duplo-duplo (20 pontos e 10 rebotes) para garantir o 10º triunfo na competição.

Mil assistências

Outra equipe a triunfar pela LBF nesta terça foi o Ituano, que, jogando no Ginásio do Tênis Clube, superou o Campinas por 65 a 57. O destaque individual do confronto foi a pivô Gabi Guimarães, que alcançou um duplo-duplo para o Ituano (18 pontos e 15 rebotes).

Apesar do revés no final, a equipe da casa teve um motivo para comemorar, a marca alcançada pela armadora Babi, que superou as mil assistências na história da competição.

1️⃣0️⃣0️⃣0️⃣ ASSISTÊNCIAS!

Babi escreve mais uma vez seu nome na história da LBF CAIXA!

A armadora do @unimed_basquete recebeu a placa comemorativa das mãos da campeã mundial Simone Pontello, representante da LBF na partida em Campinas!

📸 Giuliano Abrahão pic.twitter.com/CGdgO5aU6i

— Liga de Basquete Feminino (@LBF_Oficial) April 17, 2024

Matheus Lima crava seu 2º índice a Paris, agora nos 400m com barreiras

A corrida olímpica do atletismo brasileiro para Paris 2024 teve um fim de semana animador. O cearense Matheus Lima, já classificado para os 400 metros rasos, conseguiu completar a prova dos 400m com barreiras com o tempo de 48s55 – abaixo do índice olímpico de 48s70 –  ao liderar a prova na semifinal do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, em Bragança Paulista (SP), no sábado (6).  Matheus, de 20 aos, tornou-se o segundo brasileiro a obter índice olímpico em duas provas do atletismo, assim como Alison dos Santos, o Piu, campeão mundial em 2022 e bronze em Tóquio 2020. A classificação a Paris se dá pela obtenção do índice olímpico, ou pelo total de pontos no ranking da Federação Internacional de Atletismo (World Athetics) até o dia 30 de junho. O Brasil já tem 183 vagas garantidas em Paris, 14 delas apenas no atletismo. 

Matheus Lima conquista índice olímpico nos 400m com barreira 🇧🇷💪

O brasileiro correu muito bem e fez a marca de 48.55 na semifinal do Troféu Adhemar Ferreira da Silva.

Sensacional 🔥

📸 Matias Santana#TimeBrasil pic.twitter.com/qQgD7hcKxG

— Time Brasil (@timebrasil) April 6, 2024

Quem também teve muito o que comemorar foi Wellington Silva Morais, conhecido pelo apelido de Maranhão, que venceu a prova do arremesso de peso, com a marca de 21.01 metros, ficando bem próximo do índice olímpico que é de 21.50m. O ouro foi conquistado no Challenge da World Athletics, na cidade de Concepción del Uruguai (Argentina).  A performance de Maranhão foi a segunda melhor do país na história, atrás apenas da marca obtida pelo catarinense Darlan Romani, já classificado para Paris. Romani é recordista sul-americano no arremesso de peso 22,61 m. 

Os velocistas brasileiros também se destacaram no Hurricane Alumni Invitational, na Flórida (Estados Unidos), competição preparatória para o Mundial de Revezamentos de Bahamas, em Nassau (dias 4 e 5 de maio). A equipe brasileira (Rodrigo do Nascimento, Renan Gallina, Erik Cardoso e Paulo André Camilo) venceu o revezamento 4 x 100m com o tempo de 39s08. A prata ficou com a equipe da Universidade de Princeton (Zachary Della Rocca, Jackson Clarke, Daniel Duncan e Joey Gant) que concluíram a prova em 40s06, e o bronze com o quarteto da Universidade de Bethune-Cookman (Ja’Quan King, Derrick Andrews-Powley, Jonathan Gaines e Montrael Bennett), em 41s00. 

Nas provas individuais, o paulista Paulo André, o P.A., conquistou a prata nos 100m rasos ao completar a prova em 10s14, ficando a apenas três décimos do norte-americano Fred Kerley (10s11). Também teve medalha de prata do brasileiro Gabriel Garcia nos 200m rasos que concluiu o percurso em 20.89. O vencedor foi Jackson Clarke (20.77), atleta da Universidade de Princeton Jackson Clarke.

Reforma em organizações internacionais é destaque em 2º dia de G20

A discussão sobre mudanças na chamada governança internacional, o que inclui a forma de funcionamento de instituições globais como a Organização das Nações Unidas (ONU), é o grande foco do segundo e último dia de reunião de chanceleres do G20 (Grupo dos 20, que reúne as principais economias do mundo), nesta quinta-feira (22) no Rio de Janeiro. A programação do encontro começou às 9h e deve se estender até as 13h, quando está previsto uma declaração do G20 à imprensa.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, usou o primeiro dia do encontro de chancelarias para destacar a necessidade de reforma em organismos internacionais, com mais ênfase no multilateralismo.

“Não podemos ignorar o fato de que a governança global precisa de profunda reformulação. Nossas diferenças devem ser resolvidas ao amparo do multilateralismo e das Nações Unidas, utilizando como métodos o diálogo e a cooperação, e nunca por meio de conflitos armados – questões essas que serão discutidas com mais profundidade amanhã [nesta quinta-feira], na sessão dedicada à reforma da governança global”, discursou para a plateia de chanceleres.

O evento acontece na Marina da Glória, ponto turístico na orla carioca com vista para o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. Por causa dos dois dias de encontros, o policiamento está reforçado na capital fluminense, com agentes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, além das forças de segurança estaduais. Diversas ruas de bairros vizinhos à Marina da Glória estão bloqueadas, para facilitar a passagem das comitivas internacionais.

A chegada dos chanceleres começou por volta das 8h. Na última noite, os representantes internacionais foram recepcionados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, em um jantar no Palácio da Cidade, sede do executivo municipal, na zona sul carioca. Eles puderam presenciar uma apresentação da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Entre os chanceleres que compareceram estão o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido e ex-primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Conflitos internacionais

O primeiro dia de reuniões de ministros das Relações Exteriores teve como foco principal uma análise sobre o cenário internacional e a atuação do G20 como fórum para a busca de diálogo e acordos. Na pauta, conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia e a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

Desde dezembro de 2023 o Brasil está na presidência rotatória do G20. Nesse mandato, a política externa brasileira busca fortalecer a relevância do chamado Sul Global – conjunto de países emergentes – com protagonista em grandes discussões internacionais.

“Diante do quadro que vivemos, no entanto, este grupo [G20] é hoje, possivelmente, o foro internacional mais importante onde países com visões opostas ainda conseguem se sentar à mesa e ter conversas produtivas, sem necessariamente carregar o peso de posições arraigadas e rígidas que têm impedido avanços em outros foros, como o Conselho de Segurança [da ONU]”, disse Vieira.

No Conselho de Segurança da ONU, 15 países discutem e tomam decisões sobre segurança internacional e conflitos entre países. Mas apenas cinco deles (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) têm poder de veto, o que tem inviabilizado resoluções como um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Nesse caso, o veto foi americano.

Outros encontros

O encontro na Marina da Glória é a primeira reunião em nível ministerial do G20 sob a presidência brasileira. Na semana que vem, dias 28 e 29 de fevereiro, ministros das finanças e presidentes de bancos centrais se encontrarão em São Paulo.

Também estão previstas diversas reuniões de grupos de trabalho em cidades brasileiras até o encontro final sob a presidência brasileira, quando chefes de Estado e de governo se encontraram nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.

Além de encontros em território brasileiro, o país pretende organizar uma cúpula de ministros também em Nova York, em setembro, em paralelo ao encontro anual da Assembleia Geral da ONU.

Países

O G20 é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.

Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.

Como presidente do G20, o Brasil tem o direito de convidar outros países e entidades. Entre os convidados estão: Angola, Bolívia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Paraguai, Portugal, Singapura e Uruguai. Em 2025, o G20 será presidido pela África do Sul.

Mais de 50% das crianças do 2º ano do fundamental não conseguem ler

Mais da metade das crianças do segundo ano do Ensino Fundamental da rede pública não aprenderam a ler e escrever no Brasil. A informação é do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base nos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2021.

Segundo o Unicef, os resultados indicam que 56% dessas crianças não foram alfabetizadas na faixa etária esperada e elas se somam a outros milhares de meninas e meninos no Brasil que estão na escola sem saber ler e escrever.

A situação já era preocupante antes da pandemia da covid 19, quando o país registrava quase 40% de crianças não alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental, e se agravou ao longo da emergência mundial.

A oficial de Educação do Unicef, Júlia Ribeiro, afirma que a pandemia teve um grande impacto nesses resultados com a redução dos dias letivos, dificuldade de acesso aos materiais educacionais e a falta de um profissional orientando os alunos de forma próxima.

Segundo a especialista, a alfabetização é uma etapa fundamental da trajetória escolar de crianças e adolescentes e a perda desse momento pode repercutir não só no seu desempenho acadêmico, mas em toda a sua vida.

Júlia avalia que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada – lançado em 2023 pelo Ministério da Educação – está alinhado às principais estratégias para enfrentar o problema.

O programa – realizado em parceria com estados e municípios – prevê medidas para assegurar que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do Ensino Fundamental, além da recomposição das aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano que foram afetadas pela pandemia.

Acompanhamento

A oficial de Educação do Unicef reforça, no entanto, que é preciso acompanhamento e monitoramento constante da iniciativa para que ela seja implementada corretamente e alcance os resultados esperados.

O Ministério da Educação informou, em nota, que 100% dos estados aderiram ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e quase a totalidade dos municípios do país. Ainda de acordo com o MEC, mais de R$ 620 milhões de investimentos do programa foram executados no ano passado.

Entre os projetos, estão a designação de mais de seis mil articuladores, com potencial de beneficiar mais de 15 milhões de crianças desde a educação infantil, e a instalação de Cantinho de Leitura nas escolas com turma de educação infantil.

A iniciativa também formalizou junto a cinco universidades – uma em cada região do país – parceria de oferta de formação continuada do Programa de Formação Leitura e Escrita na Educação Infantil para a etapa da pré-escola.