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Receita Digital continua valendo no Paraná e em todo o Brasil 

A plataforma de prescrição de documentos de saúde digitais permanece de livre escolha dos médicos e dentistas

25 de julho de 2022 – Os médicos e dentistas usuários da plataforma Receita Digital no Paraná e em todo o Brasil podem continuar usando a ferramenta gratuita de prescrição digital. Todos os documentos emitidos na plataforma sempre estiveram, em sua integralidade, de acordo com a legislação em vigor. 

O CRM-PR (Conselho Regional de Medicina do Paraná) publicou em 20 de julho um comunicado referente à desativação da plataforma de emissão de documentos de saúde da instituição a partir do dia 1º de agosto, e divulgou que as emissões de documentos em telemedicina deveriam ser feitas não mais pela sua plataforma regional, mas “exclusivamente” pela plataforma federal – no caso, do CFM (Conselho Federal de Medicina).

A legislação em vigor referente às prescrições digitais são as seguintes: Lei Federal nº 14.063/20, Lei Federal nº 5991/73, Resolução nº 2.314 do Conselho Federal de Medicina-CFM e Portaria GM/MS nº 1348 de 02 de junho de 2022 referente às disposições do exercício da Telessaúde. Elas continuam valendo em todo o território nacional, inclusive no estado do Paraná. 

“O motivo principal da descontinuidade da plataforma regional do CRM foi que as emissões feitas por lá, de prescrições de medicamentos, atestados, declarações e pedidos de exames não estavam em conformidade com as legislações federais. Elas exigem que os documentos de saúde sejam assinados obrigatoriamente com assinatura eletrônica qualificada, ou seja, com certificado digital no padrão ICP-Brasil, afirma Ihvi Aidukaits, Gerente Executiva da Receita Digital. 

Plataforma de emissão de prescrições digitais permanece de livre escolha dos prescritores 

“Salientamos que todos os documentos de saúde emitidos na plataforma Receita Digital estão de acordo com a legislação em vigor e também seguem todos os requisitos exigidos na regulamentação nº 2299 de dezembro de 2021 do CFM sobre prescrições digitais, inclusive o de possuir um diretor técnico responsável que seja médico e o cadastro no Conselho Regional de Medicina no endereço sede da empresa, ou seja, em Curitiba no Paraná. Sempre exigimos que todos os documentos gerados na plataforma sejam assinados com assinatura eletrônica qualificada, via certificado digital ICP-Brasil desde o nosso nascimento em 2019″, declara Ihvi . “Acreditamos que o propósito principal do comunicado do CRM-PR tenha sido o de informar sobre a descontinuidade da plataforma do CRM-PR e sugerir a migração dos profissionais para o portal de prescrição do CFM. Portanto, não se trata de uma obrigação, e sim de uma sugestão, pois entendemos que a decisão por uma plataforma segura e legal de emissão de receitas médicas digitais é tomada por cada profissional prescritor”, esclarece.  

A Receita Digital trabalha incansavelmente para oferecer os melhores serviços aos seus usuários e está sempre atenta às mudanças do mercado para trazer todas as atualizações à público. 

Sobre a Receita Digital: Plataforma 100% on-line de prescrição e dispensação de medicamentos para médicos, dentistas, pacientes e farmácias de todo o país. Gratuita, segura, totalmente legalizada, e podendo ser acessada via qualquer dispositivo, a startup oferece uma jornada completa da consulta ao remédio permitindo que médicos, dentistas, e em breve veterinários e outros profissionais da área da Saúde possam prescrever medicamentos, suplementos e itens de cuidado pessoal, além de emitir outros documentos relacionados ao atendimento ao paciente, como pedidos de exames, atestados, laudos e recibos. Com ela, os pacientes reúnem todos os documentos de saúde em um único lugar. A plataforma pertence ao ecossistema de saúde do marketplace de farmácias Consulta Remédios. Mais informações podem ser acessadas em www.receitadigital.com. 

Refrigeração solar de medicamentos é projeto em caminhões da Luft Logistics

Luft Healthcare inova ao lançar primeiro caminhão no Brasil com refrigerador da Innovaklim para veículos pesados, 100% elétrico, alimentado por energia solar 

A Luft Healthcare, operadora da Luft Logistics voltada à área da Saúde, acaba de lançar um projeto piloto de caminhões com refrigeradores elétricos 100% alimentados por energia solar fotovoltaica, para o transporte de medicamentos e produtos de saúde. O projeto de inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental visa atender à resolução (RDC) 430 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.  

“O primeiro caminhão a receber o sistema no Brasil, um Mercedez-Benz Atego 1725, percorrerá todo o país transportando medicamentos. O sistema permite que os produtos sejam transportados na temperatura entre 15o a 25o no interior do baú. Ele é fruto de um projeto de sustentabilidade e de redução de custos operacionais, desenvolvido ao longo dos últimos dois anos pela Luft em parceria com a Innovaklim”, afirma Wilson Medina, Gerente de Transportes da Luft Healthcare.  

Redução do consumo de combustível  

Segundo Rafael Barreto Bornhausen, CEO da Innovaklim, o sistema não aumenta o consumo de diesel e nem polui, pelo contrário. “Com a refrigeração alimentada por energia solar no caminhão, não há aumento do consumo de combustível e consequente aumento de emissão de CO2. O sistema fotovoltaico ocupa toda a área do teto do baú do caminhão e pode suprir 100% da demanda energética do sistema de refrigeração e dos componentes elétricos do caminhão, com 2/3 da capacidade instalada de geração. Na ausência de insolação o sistema de refrigeração, por ter baixo consumo de energia e trabalhar em 24V, é atendido pelo próprio alternador do caminhão ou por conexão à rede elétrica, gerando impacto desprezível no consumo de diesel. Em comparação, um refrigerador elétrico tradicional movido por gerador a diesel, consome três litros de diesel por hora. Isso deixa de ocorrer com a utilização do refrigerador elétrico INNOVAKLIM SYSTEM”, explica.   

Com três anos de pesquisa, desenvolvimento e testes, o refrigerador Innovaklim System é fabricado com material de alta resistência à corrosão e à vibração. A tecnologia utiliza o gás refrigerante 134a, um dos mais ecológicos do mundo, que não degrada a camada de ozônio por não possuir derivados de cloro em sua composição. Ele é silencioso, o que gera mais conforto aos motoristas. 

A Luft Healthcare tem matriz em Itapevi (SP), com filiais em Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (SP) e cross docking em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES). Sua frota é composta por modelos que oferecem segurança, força, sustentabilidade e excelente desempenho operacional, com o objetivo de atender com qualidade e eficiência às demandas dos seus clientes. 

Sobre a Luft Logistics – Desde que foi fundada, em 1975, a Luft Logistics especializou-se na implementação de soluções customizadas e exclusivas. A companhia desenvolve soluções inovadoras na área de armazenagem e transporte nos segmentos de saúde, agronegócio, varejo e e-commerce, agregando valor aos negócios de seus clientes. Ao longo de quatro décadas, a Luft cresceu, especializou-se e investiu expressivamente em todos os quesitos necessários a uma empresa líder na integração da cadeia logística de um país com dimensões continentais como o Brasil. Desde sistemas de qualidade, gerenciamento da informação, integração com o cliente e gestão de riscos, até automação dos processos, rastreabilidade, armazenagem e validação, a Luft posiciona-se como parceira por excelência na expansão dos negócios por meio de operações logísticas de alto padrão. Mais informações podem ser acessadas em www.luft.com.br. 

Sobre a Innovaklim  

A INNOVAKLIM é uma empresa desenvolvedora de soluções para diminuição de consumo de diesel e emissão de CO2 em veículos de transporte de cargas e passageiros, visando a sustentabilidade com retorno financeiro do investimento via economia de combustível e manutenção. Mais informações podem ser acessadas em www.innovaklim.com.br. 

Casos de varíola dos macacos não param de subir 

Infectologista consultor do Minuto Saudável comenta o aumento dos casos e fala sobre sintomas, tratamento e prevenção 

Segundo o Ministério da Saúde, já estão confirmados mais de 100 casos de varíola dos macacos no Brasil, distribuídos em diferentes estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença, antes restrita a países do continente africano, está surgindo em países que não tem histórico da doença, já ultrapassando os 6 mil casos pelo mundo. O surto global foi declarado por representantes da OMS como “incomum e preocupante” e levou o Ministério da Saúde a instalar, em maio, uma Sala de Situação para monitorar e investigar os casos, e o Instituto Butantan a recém-criar um comitê para estudar a criação de uma vacina. 

“Ao mesmo tempo em que estão sendo medidos os riscos de uma pandemia de varíola dos macacos, a comunidade médica está acompanhando a evolução dos casos e trazendo a público as características de contágio, sintomas, prevenção e possíveis tratamentos”, comenta Dr. Marcelo Mostardeiro, infectologista e consultor do Minuto Saudável. “Trata-se de uma zoonose viral transmitida de animais para humanos, causada pelo vírus monkeypox”, explica. 

O vírus foi identificado pela primeira vez em 1958 em macacos importados da África para a Dinamarca. Em humanos, os primeiros registros foram nos anos 1970, na República Democrática do Congo. Desde então, a doença passou a ser detectada em países nas regiões central e ocidental da África, e mais recentemente teve o seu primeiro caso registrado na Europa, continente que deu início ao novo surto.  

“Uma investigação epidemiológica está em andamento para tentar identificar o motivo do surto atual, mas ainda não se sabe a causa do surgimento em países que não têm o histórico da doença, uma vez que esses casos não tiveram vínculo epidemiológico com alguém que tenha tido contato com pessoa que veio de regiões endêmicas da África, ou que tenha ido para algum desses países”, afirma Mostardeiro.  

Quais os sintomas da doença? 

Inicialmente, explica o infectologista, os sintomas da doença são inespecíficos, como dor no corpo, dor de cabeça, febre (38,5 graus C), gânglios (linfonodos) inchados, mal-estar geral. Cerca de 2 a 3 dias após, há o surgimento de manchas vermelhas e bolhas pelo corpo.  

Com taxa de mortalidade expressivamente menor em comparação à varíola humana (erradicada nos anos 1980), a varíola dos macacos é uma doença com letalidade de 3% a 10%, sinalizando que casos mais graves podem ocorrer. Vale destacar que existem duas variantes da doença, conhecidas como África Ocidental e África Central, sendo a primeira mais branda, e a segunda mais virulenta e perigosa. O atual surto tem sido associado à primeira variante. 

Como acontece a transmissão? 

“A transmissão acontece pelo contato físico (principalmente as mãos), fluidos corporais, contato sexual, através de secreções respiratórias e compartilhamento de objetos como roupas, roupas de cama, ou qualquer objeto de uso comum”, aponta o especialista.  

Como é feito o diagnóstico? 

“O diagnóstico para confirmar a suspeita da doença é feito por exame de biologia molecular ou sequenciamento genético da secreção das feridas”, diz Mostardeiro. “No caso de contágio, o isolamento é necessário, até que não haja mais lesões na pele. Além disso, a interrupção da transmissão é feita com isolamento dos casos, monitoramento dos seus contatantes, uso de máscara e lavagem frequente das mãos.   

Existe vacina ou tratamento disponível? 

Não há vacina disponível no Brasil e os remédios receitados ajudam apenas a controlar os sintomas da doença. A maioria dos pacientes se recupera apenas com repouso relativo, hidratação oral (ingestão de líquidos), medicações para controle dos sintomas, como febre ou dores, afirma. 

Quais os métodos de prevenção? 

“Assim como na prevenção contra a Covid-19, a forma de se proteger contra a varíola dos macacos passa pelo uso de máscara, lavagem frequente das mãos e o distanciamento social”, ressalta Marcelo. 

Em caso de suspeita de varíola dos macacos, é preciso procurar rapidamente o serviço de saúde para diagnóstico, tratamento e interrupção do contágio. 

Sobre o Minuto Saudável – Presente na internet desde 2017, traz informações claras e confiáveis sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e mais, para uma vida mais saudável e equilibrada. O site é do Grupo Consulta Remédios, marketplace que através de suas soluções, facilita a vida de milhões de pessoas, com informações que vão desde bulas até sobre medicamentos e produtos de beleza e bem-estar, oferecendo comparação de preços e proporcionando economia em centenas de farmácias de todo o Brasil. 

Sobre Dr. Marcelo Mostardeiro – Mestre pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), especialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia, e especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica.  Atua no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo como médico infectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas e como preceptor da residência médica em infectologia. Atuou como médico infectologista e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Transplantes Euriclydes de Jesus Zerbini por 16 anos.