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Brasil não trata meio ambiente com seriedade, diz promotor

A Associação de Membros do Ministério Público do Meio Ambiente (Abrampa) promove, entre os dias 24 e 26 de abril, em Belém, no Pará, a 22ª edição do Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente. O tema é “Amazônia e Mudanças Climáticas: uma atuação socioambiental estratégica e integrada”. Mais de 30 especialistas vão discutir os desafios e as soluções para lidar com os impactos das mudanças climáticas.

Promotor Alexandre Gaio defende ações efetivas de defesa do meio ambiente e da Amazônia. Foto arquivo pessoal

A Agência Brasil entrevistou o presidente da Abrampa, Alexandre Gaio. Ele falou sobre os principais problemas relacionados à preservação do meio ambiente, em especial, os que envolvem a atuação dos Ministérios Públicos estaduais e federal. O promotor destacou a falta de seriedade com que o país ainda lida com questões ambientais, o crescimento do crime organizado, a falta de proteção com ativistas e comunidades tradicionais, assim como os riscos de que os desmatamentos em curso nos principais biomas do Brasil se tornem irreversíveis.

Agência Brasil: O Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente vai reunir dezenas de especialistas para debates e palestras. Sendo um setor que demanda ações urgentes, como esse encontro pode resultar em medidas práticas e efetivas de proteção do meio ambiente no Brasil?
Alexandre Gaio: Os congressos da Abrampa tradicionalmente buscam palestrantes de várias instituições, que têm uma atuação prática nas temáticas discutidas. Não se trata apenas de trazer diagnósticos, mas também proposições do que precisa ser feito para o enfrentamento dos problemas levantados. Nossos convidados são escolhidos pela atuação destacada para que possam servir de exemplo e referência, e os conhecimentos serem replicados nas mais variadas regiões do Brasil.

Também temos participado, seja a partir dos procuradores ou das instituições de forma ativa de Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP). A Abrampa foi nas duas últimas e vai estar presente na próxima. É um processo contínuo de debate e discussão, de convencimento em relação a prioridades e de enfrentamento às mudanças climáticas. Temos defendido nossos pontos de vista. É um espaço para discutir questões jurídicas e qual deve ser a política de Estado para enfrentar os problemas climáticos.

Agência Brasil: Hoje é possível dizer que o país enfrenta uma série de desafios ambientais. Um, que parece ter cada vez mais ramificações nacionais, é a criminalidade ambiental organizada. Como lidar com essas redes ilícitas complexas?
Alexandre Gaio: Esse tema precisa de muita atenção não só dos Ministérios Públicos, mas das demais instituições públicas do Poder Judiciário e da própria sociedade. A gente sabe que há crimes ambientais em todo o Brasil. E eles são constantes, ocorrem rotineiramente, merecem uma atenção destacada dos órgãos do sistema judiciário. Envolvem grupos especializados, associados com outros ilícitos. Atuam no desmatamento, na dinâmica ilegal do comércio da madeira, entre outras coisas. Há organizações que tratam do desmatamento ligado à grilagem de terras públicas. Outras que são especializadas no tráfico de animais silvestres. Essas situações merecem atuação também especializada dos órgãos de fiscalização, dos Ministérios públicos e do Poder Judiciário. Caso contrário, não teremos uma resposta proporcional a esse tipo de crime, que envolve complexidades, necessita de aprofundamento de investigações e técnicas diferenciadas. Primeiro, precisamos de disposição dos Ministérios Públicos, dos órgãos de Segurança Pública e dos órgãos de fiscalização, especialmente de fiscalização ambiental. E todos esses órgãos devem dispor de recursos humanos, de planejamento, de capacitação e de uma atuação articulada e integrada entre eles. Há uma série de elementos necessários para que esse enfrentamento ocorra de modo efetivo. Dentre esses elementos a gente pode citar a implementação de grupos de atuação especializada na defesa de Meio Ambiente. A gente tem buscado estimular, junto com o Conselho Nacional do Ministério Público, os Ministérios Públicos estaduais a formarem esses grupos. Que tenham equipes técnicas com uso de tecnologia, com integração com os órgãos de segurança pública e com órgãos de fiscalização ambiental. Isso tudo vai permitir uma atuação minimamente à altura das organizações que trabalham na criminalidade ambiental.

Agência Brasil: O país é conhecido negativamente pelo número alto de perseguições e assassinatos de ativistas. No que estamos falhando e como melhorar a proteção de lideranças e de instituições que atuam em defesa do meio ambiente?
Alexandre Gaio: Primeiro, precisamos de recepção e tratamento mais adequados para esses casos de agressões, ameaças e violências contra ativistas, lideranças de organizações ambientais, de povos indígenas e populações tradicionais. Um protocolo ou uma prioridade de atuação em relação a esses casos, porque são atores importantes, que muitas vezes são desestimulados a continuar a luta por causa dessas violências. E quando não há respostas efetivas rápidas a crimes praticados contra os ativistas fica uma sensação de impunidade e de que não haverá resposta estatal à altura. Em segundo lugar, existe a questão do discurso, de como se maneja o discurso ambientalista pela mídia, poder público, sociedade civil. Há ainda um menosprezo em relação aos argumentos ambientais. A pauta ambiental não é tratada com a seriedade que deveria ser tratada, a ponto de se conscientizar e se convencer a sociedade brasileira de que crimes ambientais são fatos de gravidade. Que eles afetam toda a comunidade, a qualidade de vida geral e a própria possibilidade de as gerações futuras usufruírem de um meio minimamente equilibrado.

Agência Brasil: Em relação às questões sociais, ainda estamos muito aquém do que deveríamos na proteção de comunidades tradicionais. Que inclusive são reconhecidas como protetoras do meio ambiente. O que pode ser feito nesse sentido?
Alexandre Gaio: As populações tradicionais são fundamentais para o combate ao desmatamento, à grilagem e às queimadas. São fundamentais para a defesa da biodiversidade. E têm sido vítimas de pressão de grileiros e de proprietários de terras, que querem expandir suas fronteiras agrícolas. E muitas vezes há violações de direitos dessas populações. É preciso ouvir a voz delas e entender suas dinâmicas. O Estado deve proteger e auxiliar os que trazem essas demandas. Atuar fortemente na resposta a essas violações de direitos, garantir a consulta prévia e livre às informações de qualquer atividade, obra ou empreendimento que possa afetar diretos ou modos de vida tradicionais desses povos. Há uma série de medidas, iniciativas e atuações indispensáveis para a defesa dessas comunidades e desses povos. Também vale destacar as discussões que faremos sobre o tema das desigualdades socioambientais. A questão do racismo ambiental, como as decisões de governança, decisões de políticas públicas, são diferentes quando é para atender, por exemplo, grandes empreendimentos e quando é para atender populações socialmente vulneráveis. E como essas populações são atingidas com muito mais frequência do que aquelas mais favorecidas do ponto de vista econômico.

Agência Brasil: Recentemente, o chefe do clima da Organização das Nações Unidas disse, enfaticamente, que a humanidade tem dois anos para tentar salvar o planeta. Uma frase forte, que alerta para a gravidade da proteção ao meio ambiente. Como estamos contribuindo no Brasil para salvar o planeta? Estamos avançando bem ou construindo um futuro sombrio?
Alexandre Gaio: Os desafios são atuais e constantes. O Brasil tem demonstrado esforços, desde o ano passado até abril desse ano, para a redução do desmatamento da Amazônia. É necessário reconhecer esse esforço, especialmente dos órgãos de fiscalização, dos integrantes do Ministério do Meio Ambiente no governo federal. E também a participação de alguns estados e municípios. É um avanço importante, mas há muito a ser feito. A situação é muito delicada, muito preocupante. Primeiro, porque o índice de grilagem de terras públicas na Amazônia ainda é muito alto. Houve redução do desmatamento, mas ele continua acontecendo. Em outros biomas, o desmatamento continua com índices bem elevados, exemplo do cerrado. E a gente continua com muitas dificuldades de estabelecer atuações integradas, planejadas, articuladas e constantes nesse combate ao desmatamento. Ele é a principal causa de emissão de gases do efeito estufa, considerando a alteração no uso do solo. Essa deve ser uma prioridade absoluta: que todas as instituições atuem no combate ao desmatamento ilegal. Há uma série de iniciativas que ainda precisam ser concatenadas com a fiscalização do desmatamento. Por exemplo, a interrupção dos financiamentos feitos por instituições financeiras. A capacidade de rastrear os produtos, algo que não funciona de modo adequado. A cadeia econômica do gado, da madeira.

Além da questão do desmatamento, estamos a passos muito lentos em relação à questão climática. Quando se fala em geração de energia, por exemplo, a transição energética é muito lenta. A matriz de impactos climáticos não é observada nos grandes licenciamentos ambientais. A Abrampa tem um trabalho sobre isso, produziu uma matriz de impactos climáticos e disponibilizou para todos os estados e todos os Ministérios Públicos para fazer o convencimento dos órgãos ambientais. Para que os MPs estaduais convençam os órgãos ambientais de que é necessário se observar condicionantes e pressupostos relacionados às mudanças climáticas nos grandes licenciamentos.

Os desafios são muito grandes. E não tem nada para ser comemorado. Pelo contrário. Há grandes porções territoriais da Amazônia que já não conseguem resgatar mais as suas funções ecológicas. Ou seja, entraram em um processo de irreversibilidade, que já afeta o regime hídrico não só da Amazônia, mas de outras regiões brasileiras. O cerrado, então, que abrange e dá origem a maior parte das bacias hidrográficas brasileiras, tem índices de desmatamento galopantes, que precisam de uma resposta imediata. Isso, sob pena também de irreversibilidade. O cenário não é positivo e a gente precisa ter uma atuação mais efetiva do poder público e da sociedade para freá-lo. Precisamos cumprir as metas que nos obrigamos a cumprir internacionalmente pelo Acordo de Paris. Estamos muito longe de conseguir isso.

 

Flamengo e Palmeiras ficam no 0 a 0 pela Série A do Brasileiro

Em uma das partidas mais esperadas da 3ª rodada da Série do Campeonato Brasileiro, Flamengo e Palmeiras empataram sem gols, na tarde deste domingo (21) no Allianz Parque, em São Paulo. A Rádio Nacional transmitiu o confronto ao vivo.

Fim de jogo: Palmeiras 0x0 Flamengo. #AvantiPalestra #PALxFLA#JuntosNoBrasileirão pic.twitter.com/HtMi9ilV2w

— SE Palmeiras (@Palmeiras) April 21, 2024

Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico Tite chegou aos mesmos sete pontos do líder da competição, o Bragantino, que superou o Corinthians por 1 a 0 no último sábado (20). Já o Verdão ocupa a 11ª posição com quatro pontos.

Goleada do Fogão

Uma partida que não teve falta de gols foi a goleada de 5 a 1 do Botafogo sobre o Juventude, alcançada no estádio Nilton Santos. Com a vitória, construída com gols de Jacob Montes, Savarino, Danilo Barbosa, Tiquinho Soares e Júnior Santos, o Alvinegro chegou aos seis pontos, na 3ª posição da classificação.

GOLEADA NO NILTON SANTOS! 🔥

Botafogo faz excelente jogo, demonstra força coletiva e vence o Juventude por 5 a 1. Júnior Santos, Tiquinho, Danilo Barbosa, Savarino e Jacob marcaram para o Alvinegro. ⚽⭐ #VamosBOTAFOGO

QUARTA-FEIRA tem Conmebol Libertadores! Acesse… pic.twitter.com/9vnrqPQWfI

— Botafogo F.R. (@Botafogo) April 21, 2024

Outros resultados da Série A

Vitória 2 x 2 Bahia
Athletico-PR 1 x 0 Internacional
Atlético-GO 0 x 3 São Paulo

Série B na TV Brasil

Pela Série B do Brasileiro, Ponte Preta e Coritiba iniciaram a caminhada na competição com um empate de 1 a 1, em partida disputada neste domingo (21) no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

Tudo igual na primeira rodada.

Coxa faz grande segundo tempo e por pouco não sai com a virada em Campinas. #AAPPxCFC | 1×1#VamosCoxa#BrasileiraoSerieB pic.twitter.com/KqSrT7gAMz

— Coritiba (@Coritiba) April 21, 2024

A partida, que contou com transmissão da TV Brasil, teve um protagonista, o zagueiro Joilson, da Macaca. O jogador abriu o placar para a Ponte Preta, aos 13 minutos do primeiro tempo. Mas, aos 12 da etapa final, o defensor voltou a marcar, mas desta vez contra, para dar números finais ao placar.

Ginástica artística: seleção feminina brilha no Trofeo Città di Jesolo

A seleção feminina de ginástica artística teve um final de semana dos sonhos no Trofeo Città di Jesolo, competição disputada na região metropolitana de Veneza (Itália) que contou com a participação de alguns dos principais nomes da modalidade e que faz parte de preparação para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França).

Na final da trave, disputada neste domingo (21), Flávia Saraiva somou 14.500 pontos para garantir a medalha de ouro. Já a prata ficou com Rebeca Andrade, com 13.900 pontos. Flavinha também brilhou no solo, aparelho no qual dividiu a medalha dourada com a Julia Soares. Isso aconteceu porque os critérios de desempate não estabeleceram distinções, uma vez que as notas de dificuldade e de execução das brasileiras foram idênticas. Assim, o primeiro degrau do pódio foi ocupado pelas duas ginastas do Brasil.

REBECA ANDRADE É OURO! 🥇🇧🇷

Na final de paralelas do Troféu de Jesolo, na Itália 🇮🇹, nossa campeã olímpica e mundial fez uma série brilhante, com nota 14.700, e garantiu o lugar mais alto do pódio. 🤸‍♀️

É ELA! 👑💚💛

📸: Miriam Jesse/COB pic.twitter.com/pNEeKRZWWf

— Time Brasil (@timebrasil) April 21, 2024

Rebeca Andrade também obteve um ouro nas barras paralelas. A campeã olímpica garantiu a conquista com a nota de 14.700 pontos.

Porém, as conquistas do Brasil tiveram início no último sábado (20), no qual o time formado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Jade Barbosa, Carolyne Pedro e Andreza Lima garantiu a medalha de prata na disputa por equipes, ficando atrás apenas da Itália.

Brasil garante vaga na prova do revezamento misto dos Jogos de Paris

Os brasileiros Caio Bonfim e Viviane Lyra garantiram a participação do Brasil na prova de revezamento misto da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França), ao garantirem, neste domingo (21), a 5ª posição do Mundial de marcha atlética disputado em Antalya (Turquia) com o tempo de 2h59min55s.

🚨MAIS UMA VAGA CONFIRMADA!🚨

Viviane Lyra e Caio Bonfim carimbaram a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 no revezamento misto! 🏃🏃‍♀️🇫🇷

A confirmação veio com o quinto lugar no Mundial de Marcha Atlética em Antalya, na Turquia 🇹🇷

Parabéns! 🤩🇧🇷 pic.twitter.com/WeuOZ43HLY

— Time Brasil (@timebrasil) April 21, 2024

Na Turquia, os dois marchadores, que também já têm índices olímpicos para as provas individuais dos Jogos de Paris, ficaram atrás apenas das equipes da Itália (2h56min45s), do Japão (2h57min04s), da Espanha (2h57min47s) e do México (2h59min21s).

“Estamos felizes pela vaga. Com tudo isso, fomos quinto e sabemos que nós temos condições de disputar de igual para igual com todos os atletas, mas a arbitragem é soberana. Vamos continuar trabalhando, melhorar o que for preciso e seguir em frente”, declarou a treinadora de Caio Bonfim, Gianetti Sena Bonfim, à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo.

Outro destaque do Brasil na competição foi a pernambucana Érica Sena, que comemorou a medalha de bronze na prova individual de 20 km com o tempo de 1h29min22s, ficando atrás da peruana Kimberly García León (1h27min12s) e da chinesa Zhenxia Ma (1h27min55s).

Supremo mantém decisão do TSE que multou Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão individual do ministro Flávio Dino que negou recurso de Jair Bolsonaro para anular a decisão que condenou o ex-presidente ao pagamento de R$ 70 mil por impulsionamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2022. O impulsionamento ilegal ocorre quando um candidato paga anúncios em sites para fazer propaganda negativa contra seu adversário.

Os advogados da campanha de Bolsonaro recorreram ao Supremo para tentar anular decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconheceu a ilegalidade cometida contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão foi tomada pelo colegiado durante sessão virtual finalizada na madrugada de sexta-feira (19).

 Votaram pela manutenção da multa os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Cristiano Zanin não julgou o caso. Ele estava impedido por ter atuado como advogado da campanha de Lula nas eleições.

Em março deste ano, ao analisar o caso, Dino rejeitou o recurso por razões processuais. Para o ministro, a jurisprudência do Supremo impede a reavaliação das provas julgadas pelo TSE.

“Houve reconhecimento de que estes não só efetivaram o impulsionamento de conteúdo negativo na internet, como também não identificaram de forma inequívoca, clara e legível o número de inscrição no CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] ou o número de inscrição no CPF [Cadastro Nacional de Pessoa Física] da pessoa responsável, além de que não colocaram a expressão “Propaganda Eleitoral”, desrespeitando as regras”, escreveu.

Byanca Brasil comanda goleada do Cruzeiro sobre o Atlético-MG

Comandado pela atacante Byanca Brasil, que marcou três gols, o Cruzeiro goleou o Atlético-MG por 4 a 0, na tarde deste domingo (21) no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte, em partida válida pela 6ª rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino.

𝐆𝐎𝐋𝐄𝐀𝐃𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐂𝐀𝐁𝐔𝐋𝐎𝐒𝐀𝐒! 🦊
O @CruzeiroFem venceu o Atlético-MG por 4 a 0 nesta tarde, em partida válida pelo Brasileirão Feminino A1.

⚽ Byanca Brasil deixou o seu hat-trick e Rafa Andrade fez seu gol no jogo.

Parabéns, time! Vamos juntos! 👊

📸 @gustavomjpeg pic.twitter.com/7bJq50rS2R

— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) April 21, 2024

Com a vitória neste confronto, que teve transmissão ao vivo da TV Brasil, as Cabulosas assumiram a 4ª posição da classificação com 11 pontos. Já as Vingadoras permanecem na lanterna da classificação sem ponto algum.

O Cruzeiro mostrou superioridade desde o apito inicial, e aos 8 minutos do primeiro tempo abriu o marcador quando Byanca Brasil bateu na saída da goleira Stefany Castaño. Quatro minutos depois a volante Rafa Andrade aproveitou bola levantada na área para deixar o seu de cabeça.

Porém, a tarde era mesmo de Byanca Brasil, que na etapa final deixou a sua marca em mais duas oportunidades, aos 22 e aos 24 minutos.

Empate em Porto Alegre

Já no Sesc Campestre, em Porto Alegre, Internacional e Flamengo não passaram de um empate de 1 a 1. Este resultado deixou a equipe da Gávea na 13ª posição com 5 pontos, enquanto as Gurias Coloradas aparecem na 14ª posição com 3 pontos.

#INTxFLA 1-1 | 2T | 51′ – Fim de jogo.

Gurias Coloradas voltam a campo no Sábado (27), às 15h, contra o Real Brasília. pic.twitter.com/jeVAeaGjZK

— Gurias Coloradas (@GuriasColoradas) April 21, 2024

Campanha usa título de eleitor gigante para chamar jovens para votar

Incentivar os jovens a votar como forma de fortalecer a democracia é o objetivo da campanha idealizada por sete organizações da sociedade civil. Para chamar a atenção para o tema, foi levado para a Avenida Paulista, região central da capital, neste domingo (21), um título de eleitor em tamanho gigante. A réplica do documento é um lembrete de que o prazo para pedir o título e ficar apto para votar nas eleições de 2024 é o dia 8 de maio.

Homenagem

Os dados do documento gigante são de Edson Luís, estudante assassinado por agentes da ditadura militar em 1968 quando tinha 18 anos de idade. “O Edson não era necessariamente um jovem político, ele não estava brigando por política, por algum partido específico, por uma pauta específica, ele estava brigando por comida, melhorias no bandejão, e ele foi assassinado num confronto com a polícia, numa repressão a essa manifestação que estavam fazendo”, detalha o sociólogo e coordenador da campanha, Hércules Laino.

O estudante não tinha título de eleitor. As eleições diretas para presidente só seriam retomadas em 1989, após grandes mobilizações populares. “Fazer esse título para ele é simbólico. É um ensejo para a gente poder voltar nessa discussão sobre a importância de ter o nosso título, a importância da gente votar, de fortalecer a democracia, porque ela é frágil”, explica Laino a respeito da escolha do nome de Edson para a homenagem.

Democracia frágil

Essa é uma discussão importante de se fazer, segundo o sociólogo, com a juventude de hoje, que não viveu a repressão da ditadura, especialmente com os ataques feitos às democracias pela extrema direita em todo o mundo. “A gente traz um pouco de toda essa história juntos, todas essas questões sobre a fragilidade da democracia, ainda mais num contexto atual, não só brasileiro, mas na América Latina e mundial com alguns governantes um pouco mais conservadores, que têm tendência a flertar com o autoritarismo”, diz.

Nos próximos dias, o título de Edson Luís deve percorrer outros pontos da capital paulista que reúnem jovens. “A gente conversa com os jovens para incentivar a votar, explicar como é esse processo para tirar o título, sobre a obrigatoriedade da biometria. Também conversamos com alguns adultos – pais, tios – para eles conversarem com filhos e sobrinhos sobre a importância disso”, acrescenta. 

A campanha é promovida pelas seguintes organizações: Instituto Lamparina, labExperimental, Girl Up, Quid, Avaaz, Em Movimento e Politize.

Como tirar o título

De acordo com os organizadores, a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, estão aptos a votar 5,7 milhões de jovens, de 16 a 18 anos.

Para tirar o título pela primeira vez é necessário buscar um Cartório Eleitoral no mesmo estado em que mora, com documento oficial com foto e comprovante de residência. Pessoas do gênero masculino que completem 19 anos de idade neste ano devem apresentar ainda o comprovante de quitação militar.

Brasília comemora 64 anos com roda de choro na rua

Conhecida como a capital do rock na década de 1980, Brasília deixou de ser lembrada no cenário cultural apenas pelo sucesso das bandas Legião Urbana e Capital Inicial. 

Todos os domingos, o grupo brasiliense Choro Livre se reúne no Eixão Norte, uma das principais avenidas da cidade, para tocar os clássicos do ritmo brasileiro. Conhecido como Eixão do Lazer, a avenida é fechada para carros aos domingos, quando a população aproveita para fazer caminhadas, andar de bicicleta e participar de eventos culturais. 

Para comemorar o aniversário de Brasília, o grupo reuniu convidados em mais uma edição do Choro no Eixo. O evento teve transmissão ao vivo da Rádio Nacional de Brasília, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Enquanto ouvia os clássicos do choro, o público apreciava as barracas de comidas e buscava as sombras das árvores para fugir do calor de aproximadamente 27°C.

Reunidos em roda comandada pelo cavaquista Márcio Marinho, os artistas receberam convidados e tocaram canções próprias e clássicos do choro.

Marinho afirmou que o objetivo do Choro no Eixo é levar a cultura para a população. “A gente continua fomentando esse projeto. É sempre importante mobilizar a cultura popular brasileira, porque ela está sempre em transformação. O que estamos fazendo aqui é história, transformando a cultura brasileira”, acrescentou.

Durante o evento, a Articulação dos Povos Indígenas (Apib) aproveitou para mobilizar a população a se posicionar contra o marco temporal de suas terras. Uma barraca foi montada para distribuição de panfletos destinados à conscientização sobre a causa indígena. Cerca de 8 mil indígenas estão mobilizados em Brasília para 20° Acampamento Terra Livre, cujas atividades começam nesta segunda-feira (22). 

“Simbolicamente, se juntam os povos indígenas e o choro, símbolo da cultura brasileira, para fazer uma luta pela democracia, pela sociedade e pelos povos indígenas”, afirmou Kleber Karipuna, representante da Apib.

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, também participou do evento e lembrou que o órgão reconheceu neste ano o choro como patrimônio cultural imaterial do país. 

“Agora a gente vai para as escolas, para as praças, ruas e todos os lugares”, completou.

Rayssa Leal conquista etapa da Liga Mundial de Street Skate

A brasileira Rayssa Leal conquistou, no final da noite do último sábado (20), o título da etapa de San Diego (EUA) da SLS (Liga Mundial de Street Skate). Já na disputa masculina Giovanni Vianna garantiu a segunda colocação.

NOSSA CAMPEÃ! 🏆

@rayssaleal brilhou e conquistou o título da etapa de San Diego da SLS!

Foi um espetáculo com direito a melhor volta e uma manobra nota 9. 🛹🤩

Você é gigante, Rayssa! É o orgulho do Brasil! 🇧🇷💚💛

📸: @StreetLeague #Skate #TimeBrasil pic.twitter.com/82hyfzmEYR

— Time Brasil (@timebrasil) April 21, 2024

A maranhense de 16 anos de idade somou 33,9 pontos na final da competição para garantir a primeira posição, ficando à frente da australiana Chloe Covel (prata com 29,8 pontos) e da japonesa Momiji Nishiya (bronze com 23,0 pontos). Esta é a segunda medalha de Rayssa Leal na temporada da competição, após o vice-campeonato na etapa de Paris (França).

Na disputa masculina Giovanni Vianna somou o total de 33,4 pontos na decisão para assegurar uma medalha de prata para o Brasil. O ouro ficou com o norte-americano Braden Hoban, que alcançou o total de 35,5 pontos. A próxima etapa da SLS será disputada em Las Vegas (EUA), a partir do dia 25 de maio.

Minas Tênis Clube conquista título da Superliga feminina de vôlei

O Minas Tênis Clube derrotou o Praia Clube por 3 sets a 1 (parciais de 25/23, 21/25, 25/16 e 25/21), na tarde deste domingo (21) no Ginásio Geraldão, em Recife (PE), para garantir o título da edição 2023/2024 da Superliga feminina de vôlei. Esta é a quinta oportunidade na qual a equipe de Belo Horizonte garante o troféu da competição.

🔥🏆 CARREGOU AÍ??????????

É CAAAAAAMPEEEEEEÃOOOOOOO!!!!!! 🤩#VaiMinas #GerdauMinas #GuerreirasDeAço #ParedãoAzul #MinasTênisClube #Volleyball #GigantesNoEsporte #CBClubes pic.twitter.com/muNNjaDlnp

— Minas Tênis Clube (@MinasTenisClube) April 21, 2024

Na decisão deste domingo, a ponteira dominicana Yonkaira Peña foi a maior pontuadora, com 23 acertos. Já a oposta Kisy foi a escolhida como a MVP (jogadora mais valiosa) da temporada 2023/2024 da Superliga.

A decisão deste domingo funcionou como uma espécie de tira-teima entre Minas Tênis Clube e Praia Clube, equipes que protagonizaram quatro decisões na atual temporada, com dois títulos para cada (com o time de Belo Horizonte conquistando a Supercopa e o Sul-Americano, enquanto a equipe de Uberlândia garantiu o Mineiro e a Copa Brasil).

😍🔥 QUE SHOW DE VOLEIBOL, MEUS AMIGOS!

Em Recife (PE), o Gerdau Minas venceu o Dentil/Praia Clube, por 3 sets a 1, e é o grande campeão da Superliga Feminina BET7K.

PARABÉNS, MINHAS GUERREIRAS DE AÇO!!!!!! 🦾🚀

📸 Hedgard Moraes/MTC#VaiMinas pic.twitter.com/QOXNoE20r2

— Minas Tênis Clube (@MinasTenisClube) April 21, 2024