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Macron chega ao Planalto para último dia de agenda no Brasil

O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira (28), onde foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma reunião bilateral entre os dois chefes de Estado.

A expectativa é de que às 13h sejam assinados e apresentados uma série de acordos firmados pelos dois presidentes, para, então, darem a uma declaração conjunta à imprensa. A agenda prevê, ainda, um almoço às 14h e uma reunião do presidente francês com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Lula e Macron participaram de diversos eventos, desde a chegada do presidente francês ao Brasil. Macron chegou na terça-feira (26) e foi recebido por Lula em Belém, no Pará.

Após um passeio de barco na Ilha de Combu, os dois presidentes participaram de uma cerimônia na qual o cacique Raoni Metuktire, líder do povo kayapó e um dos representantes indígenas mais reconhecidos internacionalmente, foi condecorado com a ordem do cavaleiro da Legião de Honra da França, principal honraria concedida pela França a seus cidadãos e a estrangeiros que se destacam no cenário global.

No dia seguinte, os dois participaram da cerimônia de batismo e lançamento do submarino Toneleiro no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A embarcação é fruto de uma parceria entre Brasil e França, no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

Na sequência, Macron foi a São Paulo, onde participou do Fórum Econômico Brasil-França, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. Após o evento, o presidente francês fez críticas à tentativa de acordo que vem sendo costurado entre os países do Mercosul e a União Europeia.

Último manicômio do Sistema Único de Saúde no Rio fecha as portas

O Hospital Psiquiátrico Santa Mônica, em Petrópolis, na região serrana fluminense, encerrou suas atividades no último dia 8. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que monitorava a situação da unidade e investigava, desde janeiro, a morte de 15 pacientes.

Segundo o MPRJ, o hospital privado era o último manicômio conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em funcionamento no estado do Rio. Um relatório de 2022 mostrou que o hospital atendia a 154 pacientes, dos quais 97 estavam internados havia dois anos. Quarenta e sete deles estavam na unidade entre dez e 25 anos.

Ainda de acordo com o MPRJ, a unidade não respeitava os direitos das pessoas internadas e nem oferecia os serviços de saúde mental necessários.

Segundo a prefeitura de Petrópolis, os últimos 29 pacientes que estavam internados na unidade, que não haviam sido reinseridos em suas famílias, foram encaminhados para residências terapêuticas na cidade.

Presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz) Ana Paula Guljor afirma que ainda há hospitais psiquiátricos com internações no Rio, mas que o Santa Mônica era a última grande instituição com lógica manicomial no estado.

“Hoje a gente ainda tem alguns locais [com internações], mas esses estão buscando uma transição [para um novo modelo]”, afirma a psiquiatra. “Mas acho que é um momento muito importante de a gente poder comemorar que estruturas com histórico de aprisionamento e exclusão de pessoas estejam se fechando, por mais que ainda existam esses outros”.

Segundo Guljor, os manicômios são estruturas caracterizadas por internações de longa permanência, ou seja, de mais de dois anos de duração, e onde as singularidades dos pacientes não são respeitadas.

“Aquele sujeito, sua identidade, seus desejos são silenciados. A existência daquele sujeito passa a ser uma existência que é padronizada com todos [os outros pacientes] e sua voz não é escutada”.

Para Ana Paula, as residências terapêuticas, uma das opções para receber os pacientes saídos dos manicômios, precisam ser vistas como parte de um sistema de reinserção dessas pessoas.

“Não basta ter a casa. Tem que ter o suporte, tem que ter projetos para uma efetiva inclusão, para não ficar institucionalizado também dentro da casa. É necessário criar uma rede, incluir [as pessoas] num sistema de assistência, em uma rede de articulação naquele território onde ele vai viver. É preciso recolocar as condições de existência desse sujeito. Com muitos deles, a gente consegue fazer um trabalho de retomada educacional, de trabalho em projetos de geração de renda etc”, afirma Ana Paula.

Petrópolis possui 12 residências terapêuticas, moradias assistidas com cuidados de saúde mental voltadas para os pacientes. “”Este é um processo de resgate da dignidade e dos direitos dessas pessoas, permitindo a elas uma vida mais autônoma e integrada à comunidade. Estamos empenhados em resgatar a cidadania dos portadores de transtornos mentais, garantindo a eles o direito de ir e vir”, afirmou o prefeito de Petrópolis, por meio de nota.

A prefeitura informou que inaugurou um novo Setor de Psiquiatria no Hospital Municipal Nélson de Sá Earp, que é referência no atendimento de emergência em Saúde Mental, com 11 leitos.

Quizomba faz último desfile do carnaval de rua de 2024 pregando o amor

Arte/Agência Brasil

Neste sábado (17), os blocos da Liga Amigos do Zé Pereira saem pela cidade do Rio de Janeiro para seu último desfile do carnaval. O Bloco Quizomba, por exemplo, vai desfilar pelas ruas da Lapa, na região central, indo até a Glória e retornando ao Circo Voador, onde a concentração está prevista para começar entre 10h e 11h. O cortejo deverá sair às 12h.

O bloco vem com o tema Faça amor, não faça guerra. “A gente quer levar para a rua um tema que vai reproduzir música que fale de amor, mas sem perder a originalidade do carnaval, a batucada, a força do carnaval, levando amor e alegria para a rua, porque a nossa função social e carnavalesca é essa”, disse à Agência Brasil o fundador do Quizomba e também maestro e diretor-geral do bloco, André Schmidt.

Bloco Quizomba, com a bateria Magnética, faz último desfile na Lapa – Foto: Quizomba/Divulgação

Durante o desfile, o Quizomba vai tocar um pot-pourri (mistura de várias músicas) do MC Marcinho com os funks Glamourosa e Princesa. “O Quizomba é um bloco que toca de tudo um pouco. A gente vai do samba ao ‘pop’, do funk ao rock, axé, sertanejo. Não pode esquecer o funk, que representa muito a música carioca”, destacou Schmidt .

Pela primeira vez, o bloco apresenta a cantora de samba Priscila Gouvêa como convidada especial, além de Anna Ratto, cantora conhecida no Rio de Janeiro e que acabou de lançar um álbum com Arnaldo Antunes, entre outros nomes. “Uma galera boa, uma galera de peso”, definiu o diretor-geral. 

O Quizomba foi criado em 2001, no Rio de Janeiro, a partir de uma oficina de percussão. A agremiação nasceu da reunião de amigos cujo objetivo era criar um bloco que levasse às ruas a diversidade musical brasileira em forma de festa.

Sustentabilidade

O Quizomba ministra oficina de percussão no Rio de Janeiro, em sua sede, no Circo Voador, desde 2004, e em São Paulo, no Espaço 170, em Vila Madalena, onde prepara os alunos para tocarem na bateria Magnética nas festas pré-carnavalescas e nos desfiles de rua. O bloco tem a cantora Roberta Sá como madrinha. 

Neste sábado (17), a bateria Magnética, do Quizomba, sairá com 200 integrantes, além do pessoal de apoio e produção. André Schmidt calcula que o público atrás do bloco deverá ter entre 40 mil a 50 mil pessoas. A previsão de tempo bom sem chuva ou sol a pino favorece o desfile, estimou. “Não chovendo nem fazendo sol de maçarico, que prende tênis no asfalto, vai favorecer o desfile”.

Bateria Magnética faz último desfile na Lapa, no Quizomba – Foto: Quizomba/Divulgação

O Quizomba, como os demais blocos da Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira, leva em seus cortejos a conscientização sobre as questões ambientais, pregando a bandeira da sustentabilidade. O Quizomba tem parceria com uma associação de catadores para coleta de materiais recicláveis durante os cortejos e, também, na concentração.

Uma medição das horas de emissão de gases poluentes dos geradores dos trios elétricos será usada para compensação de carbono por meio do plantio de mudas no Parque Lage, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, como resultado de parceria da Liga do Zé Pereira com o bloco Vagalume O Verde e o Parque Nacional da Tijuca, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

“No nosso último desfile antes da pandemia da covid-19, o Quizomba lançou o tema da sustentabilidade e a gente vem bem atrelado a ele, fazendo várias ações no sentido de a galera não sujar a rua, botar o lixo no saco, em associação com catadores”, explicou Schmidt.

Vitrine

Para o carioca, o objetivo do carnaval de rua é oferecer uma brincadeira gratuita e acessível a todos, lembra o presidente da Liga Zé Pereira e produtor cultural Rodrigo Rezende. “Cabe a nós, fazedores de cultura, provocarmos reflexões nas pessoas com responsabilidade”, disse. 

Bloco Quizomba, com a bateria Magnética, faz último desfile na Lapa – Foto: Quizomba/Divulgação

Para Rezende, a grande festa do carnaval serve de vitrine para que se possa abordar questões importantes na sociedade atual. Já André Schmidt avalia que enquanto força conjunta do carnaval, os blocos da liga entendem que essa é uma preocupação com o futuro do mundo. “Isso não é só para o carnaval. É para a vida toda. Esse é um tema que a gente tem carregado no nosso dia a dia e que enfatizamos bastante no carnaval, para os foliões e as agremiações carnavalescas”, disse.

No carnaval de rua do ano passado a Comlurb removeu cerca de 676,8 toneladas de resíduos. Desse total, 607,5 toneladas de lixo foram produzidas nas passagens dos blocos. 

Programação dos blocos que desfilam no pós-carnaval pelo Rio:

Sábado, 17/02

Bloco da Anitta
Local: Rua Primeiro de Março, 1 – Centro
Horário: das 7h às 12h

Bafafá
Local: Praça São Salvador, 6 – Laranjeiras
Horário: das 9h às 15h

B.C. Ciganas Feiticeiras de Olaria
Local: Rua Paranhos, 446 – Olaria
Horário: das 9h às 15h

Quizomba
Local: Avenida Mem de Sá, 10 – Centro
Horário: das 10h às 16h

Associação Carnavalesca Bloco Sepulta Carnaval
Local: Rua Ana Leonídia, 189 – Engenho de Dentro
Horário: das 14h às 20h

Mulheres de Chico
Local: Praça Almirante Júlio de Noronha, 86 – Leme
Horário: das 16h às 20h

Domingo, 18/02

Monobloco
Local: Rua Primeira de Março, 57 – Centro
Horário: das 7h às 12h

Conjunto Habitacional Barangal
Local: Avenida Vieira Souto – Ipanema
Horário: das 9h às 14h

Bloco Aí Sim!!
Local: Praça Comandante Xavier de Brito, s/n – Tijuca
Horário: das 12h às 18h

Bloco Cultural 7 de Paus
Local: Boulevard 28 de Setembro, 238 – Vila Isabel
Horário: das 16h às 22h

Sueco Kurt Hamrin, que era o último jogador vivo da final da Copa do Mundo de 1958, morre aos 89 anos

4 de fevereiro de 2024

 

O ex-jogador da seleção da Suécia Kurt Hamrin, último jogador vivo da final da Copa do Mundo de 1958, morreu aos 89 anos na Itália. O falecimento foi confirmado neste domingo (4).

A Associação Sueca de Futebol anunciou a morte de Hamrin. Não foram divulgados mais detalhes.

“Um dos maiores ícones do futebol sueco nos deixou. Descanse em paz, Kurt ‘Kurre’ Hamrin.
‘Kurre’ Hamrin foi um grande fator na conquista da prata da Suécia na Copa do Mundo de 1958. Ele é uma lenda tanto no AIK quanto na Fiorentina por seus esforços nos clubes.
Nossos pensamentos estão com a família e amigos de Kurt.
Obrigado ‘Kurre’ por todas as memórias azuis e amarelas que você ajudou a criar para tantos.”
— Comunicado da Associação Sueca de Futebol

Na Copa do Mundo de 1958, Hamrin marcou a favor da Suécia na vitória nas quartas de final sobre a Seleção Soviética e na vitória nas semifinais contra a Alemanha Ocidental, porém, na final, foi derrotado pela Seleção Brasileira que incluía no elenco Pelé, Garrincha e Zagallo.

Kurt Hamrin

Final da Copa do Mundo da FIFA 1958

Final da Copa do Mundo da FIFA 1958

Final da Copa do Mundo da FIFA 1958

Final da Copa do Mundo da FIFA 1958

 
 
 
 

Dino ressalta recuo em crimes letais em 2023 no último dia no MJ

Em seu último dia no cargo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou um balanço do seu tempo à frente da pasta, dando ênfase a dados sobre segurança pública, incluindo redução de crimes violentos letais intencionais, roubos a bancos e cargas e porte de armas. 

O evento foi realizado no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que descreveu o ato como “um encontro de prestação de contas de um companheiro que prestou serviço extraordinário ao meu governo”. Também sentaram à mesa o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Defesa, José Múcio. 

Dino deixa o governo nesta quarta-feira (31) para assumir, em solenidade marcada para 22 de fevereiro, uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), após ter seu nome indicado por Lula e aprovado pelo Senado. Antes, ele reassume, por poucas semanas, seu mandato como senador, para o qual foi eleito em 2022. 

De acordo com os dados apresentados por Dino, houve em 2023 queda de 4,17% nos crimes violentos letais intencionais, entre os quais homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Foram registrados no ano passado 40.429 crimes desse tipo, ante 42.190 registrados em 2022. 

Os dados do MJSP, que consolidam informações repassadas pelas secretarias de Segurança Pública dos estados, mostram ainda uma queda de 9,78% no roubo de veículos em 2023 (132.825), comparado a 2022 (147.231). 

Dino destacou ainda a redução de 40,91% nos roubos a instituição financeira, de 220 em 2022 para 130, em 2023. O roubo de carga também caiu 11,06%, de 13.101 ocorrências em 2022 para 11.652 no ano passado. 

“Por que é significativo? Porque isso, em larga medida, alimenta o chamado novo cangaço, que se lastreia fortemente em cerco a cidades e roubos a bancos”, frisou Dino. “Em 2023, nós tivemos uma redução da força do novo cangaço, mérito dos estados, dos municípios e da polícia federal, que coordenamos”, disse.

O ministro exaltou também a queda de 79% no registro de novas armas no ano passado, depois de o governo ter aumentado as exigências. Em 2022, foram 135.915 registros, ante 28.344 no ano passado. Em paralelo, houve aumento na apreensão de armas ilegais de um ano para outro, de 8.502 para 10.672.  

Dino avaliou que os números são resultado da determinação do governo de reverter uma “política armamentista demagógica”, numa referência a atos do governo anterior, de Jair Bolsonaro, que flexibilizou a compra de armas por cidadãos comuns. “Nós mostramos que menos armas, menos crimes, essa é a síntese desse panorama que apresentamos em 2023”, afirmou. 

Último fim de semana do ano terá chuvas em grande parte do país

O último fim de semana de 2023 terá o predomínio de chuvas em boa parte do país, com alerta de temporais e de ventos fortes em algumas regiões. O calor predominará no Norte e no Nordeste, enquanto uma massa de ar polar derrubará as temperaturas no Sul.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de chuvas intensas das 10h deste sábado (30) até as 10h deste domingo (31). O alerta abrange quase todo o Sudeste (exceto municípios mineiros próximos à divisa com a Bahia), todo o Centro-Oeste, o sul da Bahia e do Pará, quase todo o Amazonas (exceto nordeste do estado), Acre, Rondônia e municípios paranaenses próximos à divisa com São Paulo.

Segundo o Inmet, essas regiões poderão registrar chuvas de 20 a 30 milímetros em uma hora e de 50 milímetros por dia, com ventos entre 40 e 60 quilômetros por hora (km/h). Apesar do temporal, há baixo risco de corte de energia elétrica, alagamentos, deslizamentos, descargas elétricas e quedas de galhos de árvores.

A situação é mais preocupante no Espírito Santo, no estado do Rio de Janeiro, na zona da mata mineira e nos municípios paulistas do Vale do Paraíba. Essas regiões estão com alerta laranja para vendavais até as 20h deste sábado. O Inmet adverte para o risco de ventos entre 60 e 100 km/h, com risco de queda de árvores, destelhamento de casas e danos em edifícios.

Apenas o extremo norte do país, o Nordeste e o Sul têm previsão de pouca chuva nos dias finais do ano. No Nordeste, a previsão é de calor, com a possibilidade de chuvas isoladas nas regiões litorâneas.

No Sul, uma massa de ar polar trará tempo fresco, com a possibilidade de frio nas áreas mais altas. Também haverá chuvas fracas ao longo do fim de semana no litoral de Santa Catarina e do Paraná e no norte do Paraná.

Réveillon

A virada do ano terá tempo encoberto e sem chuva na maior parte do país. No sul e no centro de Goiás (incluindo Goiânia), no leste e no centro de Mato Grosso, no centro de Minas Gerais, em todo o Vale do Rio São Francisco, no sul do Maranhão e do Piauí e no sertão de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, há a possibilidade de chuviscos durante o réveillon.

Cobertura vacinal no Rio aumentou 10 pontos percentuais no último ano

A cidade do Rio de Janeiro termina 2023 com a maior cobertura vacinal dos últimos seis anos. Em média, as coberturas vacinais tiveram um crescimento de 10 pontos percentuais entre 2022 e 2023, interrompendo a tendência de queda observada nos anos anteriores.

Os principais imunizantes disponíveis na rede municipal de saúde para crianças de até 2 anos de idade registraram aumento em relação ao ano passado, entre elas a vacina contra a poliomielite (aumento de 17 pontos percentuais), a vacina contra a febre amarela (10 p.p.) e a pentavalente (17,5 p.p.). Também se destacam as coberturas das vacinas contra a hepatite A, que cresceu 18,5 pontos percentuais entre 2022 e 2023; da pneumo-10, que subiu 15 p.p.; e da vacina contra o rotavírus, que aumentou 17 p.p.

Segundo a prefeitura, a recuperação das coberturas vacinais é resultado de uma série de iniciativas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), como o GeoVacina Rio, ferramenta virtual de georreferenciamento para busca ativa das crianças cadastradas nas clínicas da família e nos centros municipais de saúde. No caso da vacina pentavalente, por exemplo, a proporção de crianças com o ciclo completo passou de 76% para 90% em cinco meses.

Em algumas áreas, o incremento de cobertura vacinal foi de mais de 20%. Hoje, apenas 14 das 238 unidades têm classificação vermelha, o que indica um percentual de imunização abaixo de 80%. 

Outra iniciativa de incentivo à imunização foi o programa Vacina na Escola, que levou vacina para 1.319 instituições das redes pública e privada, com a aplicação de 31.039 doses em quatro meses.