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Seleção feminina de goalball é convocada para Malmö Cup

A seleção feminina de goalball foi convocada nesta segunda-feira (15) para a disputa da Malmö Cup, tradicional torneio da modalidade disputada desde 2000 na Suécia e que pode ser considerado uma espécie de prévia dos Jogos Paralímpicos, pois contará com a participação dos oito países que atuarão no megaevento de Paris (França).

“A competição será uma prévia dos Jogos [Paralímpicos], com todas as seleções que estarão em Paris 2024. A nossa ideia é analisar todas as adversárias e realizar uma grande competição. As atletas evoluíram muito nessas fases de treinamento e estão cada vez mais preparadas nos aspectos técnico, tático, físico e mental”, declarou o técnico Alessandro Tosim.

O Brasil será representado na Malmö Cup, entre os dias 24 e 26 de maio, por Ana Gabriely Brito Assunção, Danielle Vilas Longhini, Geovana Clara Costa de Moura, Jéssica Gomes Vitorino, Kátia Aparecida Ferreira Silva e Moniza Aparecida de Lima.

Além da seleção brasileira, a competição disputada na Suécia conta com a participação das outras sete equipes que estarão nos Jogos de Paris: Turquia (atual campeã mundial e bicampeã paralímpica), Coreia do Sul (vice-campeã do mundo), Canadá (campeã das Américas), China (campeã da Ásia/Pacífico), Israel (segunda colocada do Europeu), Japão (segundo colocado dos Jogos Mundiais da IBSA) e França (país-sede dos Jogos Paralímpicos). Grécia e Ucrânia completam a relação de equipes participantes.

Antes do embarque para a Suécia, as jogadoras brasileiras participarão de duas Fases de Treinamento praticamente seguidas, de 3 a 8 de maio e, posteriormente, de 15 a 22 no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Orquestra em Brasília revive Pixinguinha pouco reconhecido

Garantem os etimólogos que a palavra orquestra vem do grego orkhéstra e na língua portuguesa foi usada pela primeira vez no século 18. Muito antes, na Grécia antiga, o vocábulo nomeava o espaço em frente ao palco, onde havia instrumentistas e coristas e bailarinos dançavam. Desde o berço da civilização ocidental, portanto, as orquestras corporificam a música na dança.

Esse enlace helênico renasce toda vez que os 13 músicos da Orquestra Pizindim, de Brasília, sobem aos palcos para reviver os arranjos musicais elaborados por Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha (1897-1973). Os músicos tocam, os ouvidos escutam, o coração sente e o corpo quer dançar as 25 canções do repertório formado por composições autorais e arranjos originais de Pixinguinha para sambas, choros e maxixes.

A orquestra faz releitura de clássicos, composições menos conhecidas e até de canções nunca gravadas, com a participação de cantores da cidade. “A proposta é renovar e atualizar os arranjos geniais de Pixinguinha e a formação quase extinta de orquestra de choro dos anos [19]50 a partir da introdução de composições autorais e também da execução deste repertório por músicos da nova geração”, diz o saxofonista Bruno Patrício, diretor musical da Orquestra Pizindim, no portifólio da banda.

Bruno Patrício conheceu os arranjos de Pixinguinha no site do Instituto Moreira Salles, que detém o acervo do músico, inclusive partituras originais em edições digitalizadas de músicas gravadas para os discos Carnaval Da Velha Guarda (1955) e Assim É que É (1957), com arranjos de Pixinguinha, e que fazem parte das apresentações de Orquestra Pizindim – iniciadas em 23 de abril do ano passado, Dia Nacional do Choro e aniversário de Pixinguinha.

Trabalho de Pixinguinha como arranjador é pouco conhecido – ARQUIVO NACIONAL/DOMÍNIO PÚBLI

A veia de arranjador de Pixinguinha é tão fundamental para a música brasileira quanto as suas canções Carinhoso, Rosa, Lamentos e Um a Zero, assegura Bruno Patrício. “O Pixinguinha é muito conhecido como flautista, saxofonista e compositor, mas esse lado de arranjador, tão genial quanto todas as outras coisas que ele fez, é pouco conhecido”, complementa o diretor musical em entrevista à Agência Brasil.

“Essa história é pouco falada e pouco absorvida pelos músicos”, concorda Fernando César, renomado violonista da cena brasiliense e docente da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. “O trabalho de arranjador de Pixinguinha foi muito importante para a música popular brasileira.”

Segundo o músico e professor, Pixinguinha em seus arranjos levou para as partituras “a música de rua, a música do carnaval, a música da sala de concerto e a música orquestrada.”

Experiência diferente

Assistir e ouvir a Orquestra Pizindim possibilita conhecer a orquestração de choro, geralmente executado por regionais – grupos musicais menores e com menos instrumentos como violão, bandolim, cavaquinho, pandeiro e flauta.

A experiência reaviva a memória de André Lindolpho, um dos músicos mais tarimbados da Orquestra Pizindim. Ele era adolescente e estudante de música e, no fim dos anos 1960, costumava passar na Rua da Assembleia, no centro do Rio de Janeiro, para ver Pixinguinha e outros artistas que se reuniam semanalmente em um restaurante no local.

“Músicos veteranos, pessoas já renomadas, tanto de televisão como da rádio, ficavam por ali. Eu ouvia conselhos como: ‘sempre vá pela cabeça dos mais antigos. Pergunte a eles quando tiver dúvidas’. Tudo isso serviu de aprendizagem”, lembra.

Nessas ocasiões, André Lindolpho via de perto Pixinguinha, mas nunca o abordou. Ele garante que Pixinguinha “era humilde, simpático, mas na dele” e “geralmente conversava com os músicos com quem tocava. Àquela altura, Pixinguinha tocava saxofone e André Lindolpho já tocava tuba. Tímido quando menino, ele nunca encontrou assunto para abordar o músico consagrado.

 

Músico André Lindolpho, que toca sousafone – Joédson Alves/Agência Brasil

Na orquestra Pizindim, André Lindolpho toca um instrumento da família das tubas: o sousafone, patenteado na segunda metade do século 19 nos Estados Unidos pelo compositor de John Philip Sousa, de família de origem portuguesa.

A peça feita em acrílico branco pesa cerca de dez quilos, cinco a menos do que a tuba tradicional de metal. Conforme André Lindolpho, o sousafone faz o papel do contrabaixo na orquestra. “Se fosse um time de futebol, seria o goleiro. Não pode vacilar, pois compromete o grupo.” Na mesma analogia, o papel do arranjador exercido por Pixinguinha é como de técnico de futebol que faz um esquema tático para “distribuir as vozes dos instrumentos.”

O diretor musical Bruno Patrício toca sax tenor na Orquestra Pizindim. A função pode ser comparada com a do volante, o meio campista que defende mas leva a bola ao ataque, “costurando a harmonia, dando os caminhos harmônicos.”

Para explicar o papel do arranjador de Pixinguinha para o repórter leigo, Bruno Patrício prefere falar em “paleta de cores”, que os pintores utilizam para combinar tintas enquanto pintam. “Ele vai colorindo aquilo ali aos poucos. Cada naipe de instrumentos tem o seu momento dentro da música. Uma hora ele está acompanhando alguém, mas daqui a pouco ele vira o protagonista. Aí ele desce de cena e vem outro. É tudo muito bem construído, muito lindo.”

Paradigma musical

O pesquisador musical Jairo Severiano (1927-1922), em seu livro Uma História da Música Popular Brasileira, afirma que Pixinguinha, junto com Radamés Gnattali, definiu “os padrões básicos de arranjo para a música popular brasileira, servindo seus trabalhos de paradigmas para os músicos nacionais que pontificaram nas décadas de 1930 e 1940. Pixinguinha mais chegado aos metais; Radamés, às cordas.”

“Ele [Pixinguinha] aplicou à arte do arranjo a experiência que ganhou na escola do choro, resultando seu trabalho em orquestrações impregnadas de sabor brasileiro, que os arranjadores da época – vários deles estrangeiros aqui radicados – não podiam oferecer”, opina o pesquisador no livro.

O jornalista Sérgio Cabral, autor de Pixinguinha: Vida e Obra, assinala que “Pixinguinha abrasileirou as orquestras de forma tão nítida e radical que se pode dizer, sem qualquer medo de errar, que foi ele o grande pioneiro da orquestração para a música popular brasileira. A canção carnavalesca deve a ele uma boa parcela do seu êxito, ao escrever arranjos com destacada participação da orquestra criando introduções que ficaram famosas (…) e encontrando soluções inventivas para as músicas mais simples, ao utilizar muito bem a percussão e ao variar a base de modulações.”

Em seus livros, Severiano e Cabral tratam da trajetória de Pixinguinha em diferentes orquestras. Os autores destacam a passagem do músico pela Orquestra Victor Brasileira entre julho de 1929 a dezembro de 1940. A orquestra pertencia à gravadora Victor Talkin Machine Company, subsidiária da Radio Corporation of America (RCA), que mais tarde se chamaria de RCA Victor.

Naquele período de 11 anos na RCA Victor, Pixinguinha organizou três orquestras. Além da Orquestra Victor Brasileira, que gravou cerca de 200 discos (geralmente de duas faixas em 38 rpm) com canções mais lentas (samba-canção); havia o Grupo Guarda Velha que participou de 50 discos com choros, marchas e sambas de carnaval; e a orquestra Diabos do Céu que tocou músicas carnavalescas em 240 discos.

O contrato com a RCA Victor, assinado quando Pixinguinha tinha 32 anos, permitia uma certa onipresença do músico. A gravadora tinha exclusividade das orquestras, “mas Pixinguinha tinha liberdade para atuar como instrumentista e arranjador em outros lugares como as emissoras de rádio Transmissora, Mayrink Veiga, Nacional e Tupi; em dancings da cidade do Rio de Janeiro, na Guarda Municipal, e até em outras orquestras e conjuntos como grupos musicais das gravadoras Columbia e Odeon.

Neste sábado (23), a Orquestra Pinzindim se reúne pela nona vez para tocar músicas com arranjos de Pixinguinha. O espetáculo, com a participação da cantora Ana Reis e do cantor Breno Alves será na Mundo Vivo Galeria (413 Norte), a partir das 20h. [FAZER LINK: https://www.instagram.com/orquestrapizindim/}

 

Dorival Jr faz 1ª convocação da seleção brasileira para jogos em março

O técnico Dorival Júnior, há quase dois meses no comando da seleção brasileira masculina de futebol, fez a primeira convocação de jogadores nesta sexta-feira (1º) na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Dos 26 atletas anunciados, oito são estreantes: o atacante Savinho (Girona/Espanha), o lateral-esquerdo Wendell (Porto/Portugal),  os meio-campista Pablo Maia (São Paulo),  Andreas Pereira (Fulham/Inglaterra) e João Gomes (Wolverhampton/Inglaterra), os zagueiros Beraldo (Paris Saint-Germain) e Murilo (Palmeiras), além do goleiro Rafael (São Paulo), que vestirá a amarelinha pela primeira vez aos 34 anos.

Os primeiros compromissos da seleção serão amistosos contra a Inglaterra e Espanha, nos dias 23 e 26 de março, respectivamente, nos estádios de Wembley (Londres) e Santiago Bernabéu (Madri). na Europa. Os jogos valem de preparação para a Copa América, que começa em 20 de junho, nos Estados Unidos.

LISTA DEFINIDA! 📄✅

Dorival Júnior anunciou hoje sua primeira convocação à frente da Seleção Brasileira! São 26 atletas que vão representar a Amarelinha nos amistosos contra Inglaterra e Espanha nos dias 23 e 26 de março, respectivamente.

Pra cima, Brasil! 💚💛 pic.twitter.com/zGGgm2kW4B

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) March 1, 2024

“Quero colocar que nenhuma reformulação pode ser feita de maneira radical. Ela necessita de uma mudança contínua e pautada em cima do reconhecimento que alguns dos atletas fizeram ao longo dos anos por merecerem estar onde estiveram e naturalmente vão continuar. Observarmos muito bem a chegada de jovens, oriundos de algumas de nossas seleções, como nas equipes que jogam nossos campeonatos nacionais”, disse o treinador, antes de anunciar os convocados.

Do cenário nacional, Dorival elencou apenas sete jogadores. Além de Rafael, Pablo Maia e Murilo, foram chamados o lateral-esquerdo  Ayrton Lucas (Flamengo), o meio-campista André (Fluminense), e o atacante Endrick (Palmeiras).

“Temos de ter cuidados sempre, mexemos com profissionais de excelente nível, cada um deles buscando um espaço, e é natural que dos muitos nomes levantados só podemos contar com 26 num primeiro momento. É uma relação inicial, espero que todos entendam que o trabalho continua. Hoje mesmo vamos observar jogos de competições e os nomes podem alterar com o tempo. Temos uma pré-lista que pode aumentar, ao mesmo tempo que alguns nomes saírem, mas todos serão monitorados, é uma obrigação de todos nós. Não fugiremos desta responsabilidade. Não foi fácil elaborar a lista, temos de pensar em muitos detalhes além do principal, que é o encaixe tático que buscaremos neste curto espaço de tempo”, explicou Dorival Júnior.   

Quem está de volta à seleção é o meio-campista Lucas Paquetá (West Ham/Inglaterra), que não veste a amarelinha desde junho. Ele seria convocado em agosto passado pelo então técnico-interino Fernando Diniz, mas ficou ausente na lista devido à uma investigação sobre manipulação de apostas esportivas na Grã-Bretanha.

“Ele segue jogando normalmente, não tem punições e não tem qualquer tipo de acusação e investigação em curso conta ele”, afirmou Dorival.

Confira um pouco de como foi a convocação hoje! 🇧🇷

📸: Staff Images/CBF pic.twitter.com/WRWeZ75yKo

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) March 1, 2024

Ao lado do técnico Dorival Júnior na coletiva à imprensa, o diretor de seleções da CBF Rodrigo Caetano esclareceu a inclusão de Paquetá na lista de convocados.

“É simples o caso do Paquetá. Ele segue jogando normalmente, não teve punição, portanto uma situação que não cabe a nós julgar. Atleta de altíssimo nível, não tem qualquer investigação ou acusação em curso, pelo menos por ora. Não somos nós que vamos determinar isso, pelo contrário. Eu particularmente o conheço, quando estava no Flamengo, ele fez a transição e fico feliz pela maturidade e a confirmação como atleta extraclasse que se tornou. Na parte técnica, se faz por merecer, aqui ele está e seguirá se confirmar o que se espera dele”, afirmou.

Presente na lista de Dorival Júnior, o atacante Richarlison (Tottenham/Inglaterra) sofreu uma lesão no joelho nesta sexta (1º) e a previsão é de que fique longe dos gramados por até três semanas. O nome de Richarlison foi mantido na relação de Dorival, após contato da CBF com o departamento médico do clube britânico.

Convocados

GOLEIROS

Bento – Athletico-PR 

Ederson- Manchester City (ING)

Rafael – São Paulo 

LATERAIS

Danilo – Juventus (ITA)

Yan Couto – Girona (ESP)

Ayrton  Lucas – Flamengo

Wendell – Porto

ZAGUEIROS

Beraldo – PSG (FRA)

Gabriel Magalhães – Arsenal (ING)

Marquinhos – PSG (FRA)

Murilo – Palmeiras 

MEIO-CAMPISTAS

André – Fluminense

Andreas Pereira – Fulham (ING)

Casemiro – Manchester United (ING)

João Gomes – Wolverhampton (ING

Bruno Guimarães – Newcastle (ING)

Douglas Luiz – Aston Villa (ING)

Lucas Paquetá – West Ham (ING)

Pablo Maia – São Paulo

ATACANTES

Endrick – Palmeiras

Rodrygo – Real Madrid (ESP)

Gabriel Martinelli – Arsenal (ING)

Raphinha – Barcelona (ESP)

Richarlison – Tottenham (ING) 

Savinho – Girona (ESP)

Vinicius Junior – Real Madrid (ESP)

NASA: Costa Leste dos Estados Unidos está afundando

26 de fevereiro de 2024

 

Áreas coloridas mostram onde a terra está afundando

Em muitas partes da Costa Leste dosEstados Unidos (EU), a subida dos mares impulsionada pelo derretimento do gelo e pela expansão térmica do aquecimento das águas é apenas parte do que ameaça as zonas costeiras. A terra também está afundando. Esta dupla etapa geológica está acontecendo com rapidez suficiente para ameaçar infraestruturas, terras agrícolas e zonas úmidas das quais dependem dezenas de milhões de pessoas ao longo da costa, de acordo com uma equipe de cientistas financiada pela NASA no Laboratório de Observação e Inovação da Terra (EOI) da Virginia Tech .

Os pesquisadores analisaram dados de satélite e sensores GPS terrestres para mapear o movimento vertical e horizontal das terras costeiras da Nova Inglaterra à Flórida. Em um estudo publicado no PNAS Nexus, a equipe relatou que mais da metade da infraestrutura em grandes cidades como Nova York, Baltimore e Norfolk foi construída em terrenos que afundarão, ou afundaram, 1 a 2 milímetros por ano entre 2007 e 2020. Os terrenos em vários condados de Delaware, Maryland, Carolina do Sul e Geórgia afundaram ao dobro ou ao triplo dessa taxa. Pelo menos 867 mil propriedades e infraestruturas críticas, incluindo diversas autoestradas, ferrovias, aeroportos, barragens e diques estão todas a afundar, descobriram os investigadores.

As descobertas seguem um estudo anterior do EOI Lab, publicado na Nature Communications, que usou os mesmos dados para mostrar que a maioria dos pântanos e zonas úmidas da Costa Leste – essenciais para proteger muitas cidades contra tempestades durante furacões – estavam a afundar a taxas superiores a 3 milímetros por ano. Eles descobriram que pelo menos 8% das florestas costeiras foram deslocadas devido à subsidência e à intrusão de água salgada, levando a uma proliferação de “florestas fantasmas”.

“A subsidência é um problema pernicioso, altamente localizado e muitas vezes esquecido em comparação com o aumento global do nível do mar, mas é um fator importante que explica por que os níveis da água estão subindo em muitas partes do leste dos EU”, disse Leonard Ohenhen, geofísico da Virgínia. As consequências para as pessoas que vivem ao longo da costa incluem mais inundações de “céu claro”, mais casas e infra-estruturas danificadas e mais problemas com a infiltração de água salgada nas terras agrícolas e no abastecimento de água doce.

“A boa notícia é que a subsidência é um problema que podemos abrandar até certo ponto à escala local”, disse Manoochehr Shirzaei, coautor de ambos os estudos e diretor do Laboratório EOI. Alguns factores importantes causados ​​pelo homem que contribuem para a subsidência incluem a extracção de águas subterrâneas, a construção de barragens e outras infra-estruturas que bloqueiam o fluxo natural de sedimentos que reabastece os deltas dos rios, e a secagem e compactação de solos turfosos.

O mapa acima destaca a variabilidade na subida e descida da terra – ou no movimento vertical da terra – em grande parte da Costa Leste. As áreas mostradas em azul diminuíram entre 2007 e 2020, com as áreas azuis mais escuras afundando mais rapidamente. As áreas mostradas em vermelho escuro aumentaram mais rapidamente. Os dados de satélite no mapa têm uma resolução espacial média de 50 metros por pixel, o que é melhor do que mapas anteriores baseados apenas em sensores terrestres.

O mapa foi criado comparando milhares de cenas de dados de radar de abertura sintética (SAR) coletados entre 2007 e 2020 pelo Advanced Land Observing Satellite (ALOS) do Japão e pelos satélites Sentinel-1 da Europa. Ohenhen e colegas procuraram mudanças sutis nos dados coletados em diferentes períodos de tempo para calcular a taxa de movimento terrestre usando uma técnica de processamento conhecida como radar interferométrico de abertura sintética (InSAR). Para verificar e melhorar a precisão das observações de satélite, também utilizaram dados de velocidade horizontal e vertical de estações receptoras terrestres do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS).

Parte da razão pela qual o Meio-Atlântico está afundando mais rapidamente do que o nordeste dos EUé porque a borda da enorme camada de gelo Laurentide , que cobriu grande parte do norte da América do Norte durante o auge da Idade do Gelo mais recente, atravessava o norte da Pensilvânia e Nova Jersey. As terras sem gelo ao sul dessa linha, especialmente no Meio-Atlântico, incharam para cima, enquanto as terras cobertas de gelo ao norte foram empurradas para baixo pelo peso do gelo, explicou Shirzaei. Quando a camada de gelo começou a recuar, há 12 000 anos, a região Médio-Atlântica começou a afundar-se gradualmente – e continua a fazê-lo hoje – enquanto o nordeste dos EU e o Canadá começaram a subir como parte de um processo de reequilíbrio denominado ajustamento isostático glacial .

Embora a borda do manto de gelo de Laurentide nunca tenha chegado perto do norte da Flórida, essa região tem taxas relativamente altas de elevação devido a outro processo geológico – a dissolução gradual e o clareamento das paisagens cársticas devido à infiltração de águas subterrâneas.

Esses ajustes isostáticos naturais ocorrem em profundidades subterrâneas relativamente profundas, ocorrem durante longos períodos de tempo, afetam áreas amplas e são responsáveis ​​por cerca de metade do movimento vertical da terra que os satélites observaram ao longo da Costa Leste, disse Shirzaei. No entanto, processos de curta duração, causados ​​pelo homem, que ocorrem mais perto da superfície, também podem ter uma forte influência em determinadas áreas.

A rápida subsidência em algumas partes da costa leste de Maryland e partes da Virgínia perto de áreas de elevação é provavelmente, em parte, um produto da retirada de água subterrânea e do bombeamento intencional de água de volta aos aquíferos para minimizar os efeitos da intrusão de água salgada, explicou Ohenhen. Da mesma forma, as elevadas taxas de subsidência nas zonas costeiras da Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte são provavelmente influenciadas pela presença de barragens que bloqueiam os sedimentos que, de outra forma, percorreriam vários rios importantes e reabasteceriam as terras costeiras, e pela drenagem e compactação dos solos turfosos.

O Condado de Charleston em vermelho no mapa

Charleston, na Carolina do Sul, está entre as cidades que lutam para reagir à subsidência e à elevação do nível do mar. Esta cidade de 800.000 habitantes é uma das cidades que afundam mais rapidamente (cerca de 4 milímetros por ano) no leste dos EU, sendo que uma parte desse afundamento se pensa ser o resultado de atividades humanas, incluindo o bombeamento de águas subterrâneas. Com grande parte do centro da cidade construída a uma altitude inferior a 3 metros (10 pés) acima do nível do mar, a frequência das inundações das marés aumentou acentuadamente nas últimas décadas, e a cidade está a considerar construir um paredão de 8 milhas em torno da península de Charleston para proteger seu centro da cidade devido a tempestades.

A equipe da Virginia Tech também observou que partes de Charleston apresentavam diferenças na taxa de subsidência dentro de uma área relativamente pequena, um fenômeno conhecido como subsidência diferencial. “Isso é um problema porque coloca mais pressão sobre a infra-estrutura”, disse Ohenhen. Outras áreas com altas taxas de subsidência diferencial estavam na costa leste de Maryland e Boston.

Este esforço para mapear a costa atlântica seguiu-se a um esforço semelhante do mesmo laboratório para mapear o movimento vertical da terra ao longo da costa da Califórnia . “A subsidência na Costa Atlântica é na verdade pior do que na Costa do Pacífico”, disse Shirzaei. “É mais generalizada, mais rápida e mais impactante porque as comunidades e a infraestrutura estão localizadas mais perto do nível do mar do que na Costa Oeste.”

O próximo projeto do laboratório é mapear a Costa do Golfo. “Nosso objetivo de longo prazo é mapear todos os litorais do mundo usando esta técnica”, acrescentou Shirzaei. “Sabemos que os planeadores de várias cidades dos EU já estão a utilizar os nossos dados para tornar as nossas costas mais resilientes e queremos que as cidades de todo o mundo sejam capazes de fazer o mesmo.”

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Selia powered by Luft traz dicas para empresas que buscam ecossistema automatizado

Empresas do comércio eletrônico devem investir em uma plataforma de integração capaz de oferecer uma solução integrada, automatizada e inteligente

Cajamar (SP), 19 de fevereiro de 2024 – O comércio eletrônico é um setor em constante evolução, que exige das empresas uma adaptação rápida e eficiente aos desafios e oportunidades. Um dos principais aspectos para o sucesso é a capacidade de se integrar rapidamente a uma variedade de aplicativos. No entanto, muitas empresas enfrentam dificuldades para realizar estas integrações de forma eficaz.

A integração no ecossistema de comércio eletrônico é um processo complexo e dinâmico, que envolve a troca de dados e a coordenação de processos entre diversos sistemas e atores. Ela pode ser realizada de diferentes formas, dependendo das características e dos objetivos de cada empresa.

“Diante das alternativas de integrações nativas e integrações ponto a ponto, há quem realize integrações tardiamente, sem identificar e avaliar adequadamente a plataforma de integração que melhor se adapta às necessidades. A decisão pode resultar em métodos ineficientes e processos isolados, que comprometem o desempenho e a competitividade no mercado”, explica Ângelo Vicente, CEO da Selia powered by Luft.

Escolha da plataforma de integração

Segundo ele, para evitar problemas, as empresas do comércio eletrônico devem investir em uma plataforma de integração capaz de oferecer uma solução integrada, automatizada e inteligente para as suas demandas de integração.

“Uma das opções mais promissoras nesse sentido é a plataforma iPaaS (Integration Platform as a Service), baseada na nuvem e que permite a expansão das capacidades de distribuição multicanal, conectando variadas plataformas, apps e canais de vendas”, aponta.

A plataforma iPaaS pode trazer diversos benefícios para as empresas de comércio eletrônico. Em situações como organizações migrando para a nuvem ou iniciando integrações greenfield; como complemento estratégico em estratégias de integração híbrida; como potencial substituição para plataformas obsoletas ou inadequadas ou no suporte a projetos táticos com orçamentos limitados, é possível buscar identificar a necessidade de investir em um iPaaS.

A seguir, Ângelo lista alguns pontos importantes para se ter em mente antes de escolher uma plataforma:

– Avalie a necessidade, considerando o impacto dos desafios críticos no crescimento do comércio eletrônico; selecione um provedor adequado, avaliando capacidades em negócios, tecnologia e suporte de ecossistema, e trace objetivos de desempenho no comércio eletrônico com um plano robusto de integração.

– A planificação dessa implementação deve passar pela definição de workflows de integração; identificação de conectores pré-construídos; formação de uma equipe e planejamento para contingências.

– A implementação de uma plataforma iPaaS pode ser um desafio, mas é um investimento que pode trazer grandes benefícios para as empresas de comércio eletrônico. Com a integração adequada, as empresas podem melhorar a eficiência de seus processos, reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente.

– A integração eficaz também pode ajudar as empresas a se adaptarem mais rapidamente às mudanças no mercado. Com a capacidade de integrar rapidamente novos aplicativos e serviços, as empresas podem se manter à frente da concorrência e responder de forma mais eficaz às necessidades dos clientes.

Não se trata de uma tarefa fácil: ela requer um planejamento cuidadoso, uma compreensão clara dos objetivos da empresa e uma estratégia de implementação bem pensada. As empresas devem considerar cuidadosamente suas necessidades e objetivos antes de escolher uma plataforma de integração.

Além disso, a integração é um processo contínuo. As empresas devem monitorar constantemente o desempenho de suas integrações e fazer ajustes conforme necessário. Isso pode incluir a adição de novos aplicativos ou serviços, a modificação de processos existentes ou a atualização de tecnologias obsoletas.

“A integração é um componente essencial do sucesso no comércio eletrônico. As empresas que investem em uma integração eficaz podem esperar ver melhorias significativas em sua eficiência operacional, satisfação do cliente e competitividade no mercado. No entanto, a integração é um processo complexo que requer planejamento cuidadoso e execução eficaz. Com a plataforma certa e a estratégia correta, as empresas podem superar os desafios da integração e aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo comércio eletrônico”, conclui Ângelo.

Sobre a Selia powered by Luft – Nascida de uma união entre SELIA e Luft Solutions em 2022, que somou a capacidade operacional para e-commerce da Luft Logistics à plataforma de serviços digitais da Selia, a empresa atua na implementação, gestão, operacionalização e atendimento para toda a cadeia do e-commerce, do momento em que o consumidor busca pela marca em qualquer canal digital (site próprio ou marketplace), passando pela recepção dos produtos nos Centros de Distribuição, estratégias de marketing até a entrega dos produtos e pós-venda. Unindo tecnologia e capacidade operacional, de forma escalável, ela atende clientes da indústria ao varejo, de qualquer tamanho e modelo de negócio (B2C, B2B e D2C), com foco na melhor performance de vendas e um customer experience de qualidade. Mais informações podem ser acessadas em https://www.selia.com.br/.

Bloco faz releitura do pop internacional com arranjos de carnaval

 

Ninguém fica parado, afirmam os organizadores do Bloco 442, que sai neste domingo de carnaval (11), pela segunda vez como integrante da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Sebastiana).

Criado por músicos, o Bloco 442 surgiu no carnaval carioca em 2018, trazendo um repertório constituído de músicas do pop internacional tocadas em ritmo brasileiro. O bloco não tem um tema específico. O produtor do bloco, Danilo Salim, disse à Agência Brasil que a ideia do 442 para este ano é continuar com o destaque à ação de descarte consciente de resíduos sólidos, que deu o tom ao desfile em 2023. Cooperativas de catadores acompanham o bloco, fazendo coleta seletiva.

O bloco começa a se concentrar às 14h, no Largo de São Francisco da Prainha, na zona portuária, e sai da Praça Mauá até a Praça da Harmonia pela Avenida Venezuela. A região também é conhecida como a Pequena África, pela forte herança africana que acumula ao longo dos séculos.

A banda, que tem tradicionalmente 17 músicos, no carnaval costuma reunir de 50 a 60 componentes. O bloco arrasta alguns milhares de pessoas, mas não é um megabloco, afirmou Salim.

A formação segue a tradição das brass bands americanas (com instrumentos de sopro e percussão), e os arranjos são compostos por ritmos brasileiros dançantes, como pagode, baião, ijexá, axé e arrocha.

Segundo Danilo Salim, o nome 442 remete a um esquema tático de futebol. “Digamos assim que é um esquema infalível. É uma brincadeira, na verdade, porque a gente toca músicas pop. Uma brincadeira pelo repertório que a gente escolheu tocar. A gente resolveu fazer um bloco diferente pela escolha das músicas”, resumiu.

Salim acrescentou que, como os blocos do Rio têm muitas marchinhas e música brasileira, o 442  optou por um repertório internacional, com arranjos para carnaval. “A gente pega, por exemplo, uma música de Madonna e toca em versão carnavalesca.”

Governo publica metas de ações ambientais em vários ministérios

O governo federal lançou nesta quinta-feira (25) a Agenda Transversal Ambiental, documento que reúne as metas, entregas e medidas institucionais da área ambiental que compõem o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. O PPA, aprovado em lei pelo Congresso Nacional, é considerado o principal instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal. Tem previsão na Constituição Federal e serve como referência para a alocação de recursos e elaboração das leis orçamentárias anuais.

Pela primeira vez, o PPA foi formulado prevendo as chamadas agendas transversais, ou seja, medidas previstas nas ações de vários ministérios. São cinco agendas transversais: crianças e adolescentes; mulheres; igualdade racial; povos indígenas; e meio ambiente.

A Agenda Transversal Ambiental é mais abrangente de todas, e está presente em 50 dos 88 programas do PPA. Além disso, conta com 113 objetivos específicos, 372 entregas e 150 medidas institucionais e normativas, nos níveis estratégico, tático e gerencial.

“Uma das diretrizes do Ministério do Meio Ambiente, quando assumi a pasta, em 2023, há 20 anos, era que a política ambiental deveria ser transversal e não uma política setorial. Com alegria, eu posso verificar que esse conceito, que surge na academia, lá atrás, a gente ousa testar em política pública, na área de meio ambiente”, celebrou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, durante evento de lançamento do documento, em Brasília.

Entre as principais metas para o meio ambiente nos próximos quatro anos, está a de diminuir em 20% o tamanho da área total desmatada em cada um dos quatro anos nos seis biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) e medidas de infraestrutura urbana para que os municípios brasileiros tenham ações de adaptação a eventos hidrológicos extremos, como secas e inundações.

Indígenas

Na intersecção com a pauta indígena, a Agenda Transversal Ambiental tem o objetivo é quadruplicar, nos quatro anos de vigência PPA, o total de territórios indígenas delimitados. Também há a previsão de se dobrar o número de aldeias beneficiadas com obras de infraestrutura de abastecimento de água potável, para 286 em 2027. O governo tem também a meta de elevar 12 mil hectares em 2024 para 42 mil hectares em 2027, a área titulada para comunidades quilombolas em todo o Brasil.

“Nós fizemos o PPA, tivemos a bússola do conhecimento que cada brasileiro quer para si e para o país nos próximos anos”, destacou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante o lançamento do documento.

O PPA 2024-2027 envolveu a realização de três fóruns Interconselhos, 27 plenárias regionais, com presença de mais de 34 mil pessoas, e uma plataforma digital para participação cidadã, com mais de 4 milhões de acessos, que recebeu mais de 1,5 milhão de votos e colheu 8.254 propostas da sociedade.

Simone Tebet lembrou que o programa mais votado pela participação popular foi sobre mudanças climáticas e ações preventivas para evitar desastres ambientais.

Nos próximos meses, o Ministério do Planejamento deverá lançar documentos similares das outras agendas transversais previstas no PPA.

Ucrânia ataca Moscou e Bryansk; Rússia ataca Kharkiv

18 de janeiro de 2024

 

A agência de notícias estatal russa TASS informou hoje (18) que os militares ucranianos lançaram um ataque aéreo contra Moscou e a região adjacente de Bryansk.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse no Telegram naquele dia que as forças de defesa aérea russas bloquearam um ataque de um drone voando da região de Podolsk e que não houve vítimas ou danos durante a interceptação.

O governador de Briansk, Alexander Bogomaz, também disse ao Telegram que os militares ucranianos tentaram atacar instalações na região de Surazhsky usando o sistema de mísseis táticos Tochka-U, mas o sistema de defesa aérea interceptou o míssil.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo anunciou ontem (17) que realizou um ataque aéreo de precisão contra um prédio que abriga tropas estrangeiras em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia.

A maioria dos combatentes no edifício eram mercenários franceses, e o Ministério da Defesa russo afirmou que cerca de 60 pessoas morreram quando o edifício foi destruído num ataque aéreo.

A este respeito, autoridades locais em Kharkiv afirmaram que dois mísseis caíram sobre uma área residencial da cidade, ferindo 17 pessoas e danificando gravemente casas.

O governador de Kharkiv respondeu que não havia alvos militares na área. O Ministério das Relações Exteriores da França não fez comentários imediatos sobre as alegações do Ministério da Defesa russo.

 

Homem é preso após fazer reféns e matar funcionária em shopping na PB

A Polícia Militar (PM) da Paraíba prendeu na tarde desta sexta-feira (12) um homem acusado de entrar em um shopping na zona sul de João Pessoa, atirar contra uma funcionária de um estabelecimento na praça de alimentação e fazer reféns.

O cerco montado pela PM conseguiu isolar o local do fato, capturar o acusado e apreender a arma de fogo e as munições. O criminoso estava com um revólver calibre 38.

A vítima do disparo chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a PM, a real motivação do criminoso será investigada, mas, de acordo com o comando do 5º Batalhão de Polícia Militar, a suspeita é de que o crime seria em represália ao fato de o acusado não ter conseguido uma vaga de emprego no local após uma entrevista. A ocorrência foi encaminhada para a Cidade da Polícia.

A ação da PM foi realizada pelas tropas do 5º Batalhão, Companhia de Choque, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) e com apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e de um policial civil que estava no local do fato.

Relatório da ONU aponta rápida deterioração de direitos na Cisjordânia

Relatório das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira (28) lamentou o que disse ser uma “rápida deterioração” dos direitos humanos na Cisjordânia ocupada por Israel e pediu às autoridades israelenses que acabem com a violência contra a população palestina no local.

O relatório, publicado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh), informou que 300 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro, o dia em que atiradores do Hamas realizaram o ataque mortal no sul de Israel e levaram reféns para Gaza.

A maioria das mortes ocorreu durante operações das forças de segurança israelenses ou em confrontos com elas.

Pelo menos 105 mortes podem ser atribuídas a operações israelenses envolvendo ataques aéreos ou outras táticas militares em campos de refugiados ou outras áreas densamente povoadas. Pelo menos oito pessoas foram mortas por colonos judeus, segundo o relatório.

Não houve nenhum comentário imediato das autoridades israelenses sobre o relatório. Israel afirma que suas operações na Cisjordânia são preventivas e têm como objetivo conter as ameaças à segurança.

“O uso de meios táticos e armas militares em contextos de segurança, o uso de força desnecessária ou desproporcional e a aplicação de restrições de movimento amplas, arbitrárias e discriminatórias que afetam os palestinos são extremamente preocupantes”, disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk.

“Peço a Israel que tome medidas imediatas, claras e eficazes para pôr fim à violência dos colonos contra a população palestina, para investigar todos os incidentes de violência por parte dos colonos e das forças de segurança israelenses, para garantir a proteção efetiva das comunidades palestinas.”

O Acnudh disse que também registrou detenções arbitrárias em massa, detenções ilegais e casos de tortura e outras formas de maus-tratos relatados contra detidos palestinos. Afirmou que cerca de 4.785 palestinos foram detidos na Cisjordânia desde 7 de outubro.

“Alguns foram despidos, vendados e mantidos presos por longas horas com algemas e com as pernas amarradas, enquanto os soldados israelenses pisavam em suas cabeças e costas, eram cuspidos, jogados contra paredes, ameaçados, insultados, humilhados e, em alguns casos, submetidos à violência sexual e de gênero”, disse o Acnudh.

A Cisjordânia já vinha experimentando os níveis mais altos de agitação em décadas durante os 18 meses que antecederam o ataque a Israel em 7 de outubro por homens armados do Hamas, mas os confrontos aumentaram acentuadamente quando Israel lançou uma invasão terrestre em Gaza.