Skip to content

Operação prende 15 pessoas no Rio por prática ilegal de soltar balões

Uma operação das secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, de Polícia Civil, de Polícia Militar e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contra a prática ilegal de soltar balões resultou na prisão, neste domingo (17), de 15 pessoas. Foram apreendidos seis balões na Baixada Fluminense e na Baía de Guanabara, na região metropolitana do Rio. O material apreendido e os baloeiros foram levados para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

A Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/ 98) indica que a prática de balões é considerada criminosa. De acordo com o governo do estado, a pena para quem fabrica, vende, transporta ou solta balões é de um a três anos de reclusão. “O infrator também está sujeito a multa de R$ 500 por unidade de balão apreendido (Lei Estadual 3467/2000)”, completou.

“Nossos serviços de inteligência estão mobilizados e investem 24 horas por dia para reunir informações e abastecer os órgãos a fim de coibir, de forma estratégica, práticas criminosas contra a biodiversidade, a segurança e contra a população”, afirmou o governador Cláudio Castro em nota.

Prisões

O início da operação foi em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Lá, os agentes tiveram o apoio da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (Supcca), da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, da DPMA, do Comando de Polícia Ambiental (CPAM) e do Grupamento Aeromóvel. “No endereço indicado foram encontrados os suspeitos, oito botijões de gás utilizados para encher os balões, além de outros materiais”, informou a Polícia Civil.

Uma denúncia anônima permitiu o flagrante e o abate de um balão de cerca de 30 metros e a apreensão de um segundo, de 60 metros de altura. “Na batida, 15 pessoas foram identificadas e conduzidas à delegacia, onde prestaram depoimento”, informou o governo do estado.

Na sequência, em ação coordenada pela Supcca, com o apoio do Inea e do CPAM, os agentes capturaram quatro balões que caíram na Baía de Guanabara, impedindo que criminosos recuperassem a estrutura. Um deles estava a cerca de 20 metros da pista do Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio.

O secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, lembrou que essa prática criminosa é também um grande perigo ambiental. “Destrói as matas, mata os animais, compromete a biodiversidade e também coloca em risco a vida das pessoas”, afirmou, acrescentando que a pasta trabalha na conscientização da população e no combate à prática. “Soltar balão é crime”, disse.

Irã: após atentado, aiatolá culpa “maus que desviaram os perpetradores para a prática dos atos”

3 de janeiro de 2024

 

O líder da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, culpou “corruptos e maus” pelos atentados que hoje mataram ao menos 100 pessoas numa procissão para homenagear o falecido general Qassem Soleimani, morto num ataque de drones pelos Estados Unidos (EU) em 2020. Ele também afirmou que “este ato de criar uma tragédia será seguido por uma resposta severa da vontade de Deus”.

Analistas dizem que o Irã tem “vários inimigos” internos do regime dos aiatolás que podem ter levado a cabo os ataques, incluindo organizaçõe de militantes.

Até agora ninguém assumiu os ataques, mas os Estados Unidos negaram ter qualquer relação com as duas explosões que ocorreram em Kerman, cerca de 820 quilómetros a sudeste da capital Teerã.

O Representante Permanente do Irã junto da ONU, Amir Saeid Iravani, também se pronunciou, enviando uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. “A República Islâmica do Irã está empenhada em aproveitar todos os mecanismos disponíveis para garantir a responsabilização dos responsáveis ​​e dos seus cúmplices neste hediondo ato terrorista”, declarou.

Notícias Relacionadas
Irã: atentado mata mais de 100 durante homenagem a Soleimani