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Festival no RJ vai apresentar arte e gastronomia da cultura indígena

Com programação gratuita, o Museu do Pontal, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, realiza nos dias 13 e 14 deste mês a segunda edição do Festival das Culturas Indígenas. A classificação é livre. O público poderá conferir oficinas, apresentações musicais, filmes, bate-papos, feiras de artesanato e gastronomia. A curadoria do festival é da equipe do museu, em conjunto com Pacari Pataxó e Carmel Puri, educadores indígenas que vivem no Rio de Janeiro.

Um dos destaques é a exposição Carmézia Emiliano e a vida macuxi na floresta. Essa é a primeira mostra individual da artista plástica no Rio de Janeiro. Nascida em Roraima, Carmézia pinta cenas do cotidiano de seu povo desde os anos de 1990 e é considerada uma das mais importantes artistas indígenas do Brasil. A mostra reúne 21 pinturas, ocupa uma sala e o saguão do museu.

O festival abrirá no dia 13, às 10h, com oficina educativa de pintura corporal com Pacari Pataxó, da Bahia, ao ar livre, nos jardins do museu. As pinturas serão feitas com pigmento extraído do jenipapo.

A programação prevê ainda a presença do cacique e xeramoi (liderança espiritual) Augustinho da Silva Karai Tataendy Oka, da aldeia Araponga, de Paraty, na Costa Verde fluminense. Com 103 anos de idade, Augustinho da Silva Karai Tataendy Oka é uma das principais lideranças espirituais guarani mbya na Região Sudeste. Ele estará no festival no dia 14, às 15h45, para demonstrar como é a cerimônia Nhemongara’I, ritual ancestral realizado anualmente na aldeia, quando o pajé batiza e planta sementes sagradas de milho, além de dar nomes nativos a parentes, especialmente crianças e jovens, que servirão como proteção espiritual.

Cinema

Haverá também uma mostra de cinema indígena. A curadoria é da cineasta Olinda Tupinambá, responsável pela seleção dos três filmes: a animação Quando os Maíra’yr criaram a noite, inspirada em uma história guajajara; e os documentários No tempo do verão, que acompanha crianças da etnia ashaninka em um fim de semana na mata, e Cordilheira de Amora II, sobre uma menina guarani kaiowá que transforma seu quintal em um experimento do mundo. As sessões serão na sala multiuso, às 12h30, nos dois dias do festival. Para participar das atividades, é preciso retirar ingresso na recepção com 45 minutos de antecedência.

No dia 13, às 11h, o escritor e poeta Dauá Puri contará histórias de seu povo na sala multiuso. Na parte da tarde, estão previstas oficinas sobre a importância das sementes com Twry Pataxó (15h) e apresentação do coral Guarani Tenonderã, de Bracuí (RJ), às 16h.

No dia 14, o projeto Bebês no Museu do Pontal recebe, às 10h, a atriz e contadora de histórias Mel Xakriabá, que levará para uma roda de musicalização cantos e instrumentos da nação xakriabá. No período da tarde, terá apresentação de cânticos guaranis pelo coral Kaa.guy Oy, formado por crianças e jovens da Aldeia Araponga. Encerrando a programação, às 17h, o cacique Carlos Doethyró Tukano fará palestra sobre a defesa dos direitos dos povos indígenas e a cosmologia do povo tukano.

Nos dois dias do evento, a DJ Cris Panttoja apresentará o resultado de pesquisas sobre música brasileira, nos intervalos das atividades.

Picanha, pão de queijo e tutu de feijão: os destaques brasileiros na gastronomia

4 de janeiro de 2023

 

O tradicional assado brasileiro de picanha foi eleito a melhor comida do mundo em 2023 no Taste Atlas, uma espécie de bíblia da gastronomia mundial. O Brasil também se destacou com o pão de queijo e o tutu de feijão, que ficaram ambos no Top 5 em duas categorias.

No geral, a culinária brasileira foi eleita a 12º melhor do mundo.

Os destaques brasileiros

Destaques

Ref

Picanha (foto)

Melhor comida (1º lugar)

[1]
Pão de queijo

Melhor café da manhã (3º lugar); Melhor pão (4º)

[2]
Escondidinho

Melhor cassarola (3º); Melhor comida (58º)

[3]
Tutu de feijão

Melhor acompanhamento (4º); Melhor prato de vegetais (5º); Melhor comida (93º)

[4]
Churrasco

Melhor churrasco (5º)

[5]
Caipirinha

Melhor coquetel (5º)

[6]
Comida brasileira

Melhor culinária (12º)

[7]
Vatapá

Melhor comida (16º)

[8]

Destaque também para as culinárias mineria e baiana, em 30º e 43º lugares, respectivamente, na categorias Melhor comida regional e para o queijo canastra, eleito o 24º melhor do mundo.

O ranking se baseia da votação de pessoas no portal do Taste Atlas. Para escolher a Melhor comida do mundo, por exemplo, o Taste explicou que há 10.927 pratos catalogados que receberam 395.205 avaliações de usuários, dos quais 271.819 votos foram válidos.