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Aikido, o esporte marcial japonês com o qual as mulheres colombianas transformam vidas

Aikido

13 de março de 2024

 

Um grupo de mulheres colombianas começou a praticar Aikido, arte marcial japonesa que vem ganhando popularidade entre o público feminino. O objetivo da prática desta disciplina é promover ações que contribuam para prevenir e erradicar a violência de gênero.

“Estamos desenvolvendo um programa de prevenção à violência de gênero, então a proposta é fornecer ferramentas para que através do conhecimento do seu corpo e através da união da sua mente e espírito da prática marcial tenham ferramentas que lhes permitam conhecer o seu corpo e idealmente, ser capaz de prevenir qualquer tipo de violência”, disse Luz Jiménez, afiliada da Federação Colombiana de Aikido.

Esta é uma iniciativa da Fundação Internacional Koyamada Colômbia (KIF Colômbia), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Colômbia) e da Federação Colombiana de Aikido (FCA), que buscam quebrar estereótipos através do esporte.

“É importante que as mulheres vivam empoderadas, não vivam com medo, por isso estas ferramentas ajudam-nos a enfrentar esses momentos e a poder reagir da melhor forma”, disse Andrea Jimenez, professora de Aikido.

 

Corte Arbitral do Esporte devolve gerência do skate brasileiro à CBSK

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês para Court of Arbritation for Sport) suspendeu nesta terça-feira (27), por decisão liminar, a desfiliação da Confederação Brasileira de Skate (CBSK) da Federação Internacional da modalidade, a World Skate, ocorrida há 17 dias. A vitória parcial da CBSk no CAS, a 149 dias da abertura da Oliimpíada de Paris, foi confirmada pela entidade em comunicado oficial.

Desde a desfiliação anunciada em janeiro pela World Skate, a  gestão do skate no país estava sob responsabilidade do Comitê Olímpico do Brasil (COB), até que fosse criada uma confederação conjunta, que reunisse skate e patins – os dois seriam administrados pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP).

CBSk consegue primeira vitória na CAS, em Lausanne (Suiça), em decisão liminar, e retoma a gestão do skate no país, a 150 dias do início da Olimpíada de Paris  – Reuters/Dennis Balibouse/Direitos Reservados

Com a decisão cautelar proferida pela CAS, com sede em Lausanne (Suíça), a CBSk retoma a gerência do skate nacional, cujos atletas seguem em plena preparação para assegurar presença na Olimpíada de Paris.

“A CAS considerou que a desfiliação, agora, seria muito prejudicial dentro de todo o trabalho que envolve a preparação olímpica. Assim, a CBSk retoma o gerenciamento da modalidade e permanece filiada até a decisão final do processo”, esclareceu a CBSk na nota oficial.

A entidade afirmou ainda que, na última sexta (23), “voltou a receber os repasses proveniente da Lei Angelo/Piva, com base em um parecer do Conselho Nacional do Esporte”. Isso foi possível, segundo a CBSK, após decisão tomada em reunião de integrantes da entidade com representantes do Ministério do Esporte e COB, na última quinta (26).

O Brasil coleciona duas medalhas olímpicas de prata no skate, conquistadas na estreia da modalidade nos Jogos de Tóquio (Japão), Na ocasião, subiram ao pódio a maranhense Rayssa Leal, atual bicampeã mundial de skate street, e o catarinense Pedro Barros, no skate park. 

Em nota, o COB afirmou que “manterá todo apoio necessário à CBSK e às necessidades para a preparação dos skatistas brasileiros rumo aos Jogos de Paris”.

Rayssa e Filipinho são indicados ao Laureus, maior prêmio do Esporte

A skatista maranhense Rayssa Leal e o surfista paulista Filipe Toledo foram indicados, pelo segundo ano consecutivo, ao Prémio Laureus, o mais relevante na área esportiva. Ambos concorrerão em uma das oito categorias do prêmio: a de melhor atleta de esportes de ação, junto com outros quatro indicados, representantes dos Estados Unidos, África do Sul, Inglaterra e Austrália.

O Brasil também concorre na categoria “Esporte do Bem”, específica a programas sociais esportivos que visam transformar a vida de crianças e adolescentes. O programa brasileiro “Bola pra Frente”, iniciativa de Jorginho, tetracampeão mundial de futebol, é um dos seis indicados ao título de Esporte do Bem. O anúncio dos vencedores da 25ª edição do Laureus ocorrerá em 22 de abril, durante cerimônia no Palácio de Cibeles, em Madri (Espanha).

⚡️ Introducing the six Nominees for the 2024 Laureus World Action Sportsperson of the Year Award:

🛹 @rayssaleal
🏄‍♀️ @Caroline_Marks3
⛵️ #KirstenNeuschäfer
🚴‍♀️ @bethanyshriever
🏄‍♂️ @toledo_filipe
🛹 #ArisaTrew#Laureus24

— Laureus (@LaureusSport) February 26, 2024

Os brasileiros foram reconhecidos pelo desempenho ao longo do ano passado. Rayssa, de 16 anos, foi campeã mundial do skate street e ainda arrematou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile). Já Filipinho tornou-se em 2023 o primeiro brasileiro a conquistar, de forma consecutiva, o bicampeonato mundial de surfe, o Championshio Tour (CT) que reúne a elite da modalidade.

Ao todo foram indicados 48 atletas nas oito categorias do Laureus. Os nomes serão avaliados por um júri de 69 personalidades do Esporte, entre eles atletas renomados, medalhista olímpicos, recordistas mundiais.

Six inspirational programmes form the shortlist for the 2024 Laureus Sport for Good Award.

@bolaprafrente
@dancingrounds
@frnadal
@isfcambodia
✨ Obiettivo Napoli
@TheJusticeDesk#Laureus24 | #SportForGood

— Laureus (@LaureusSport) February 26, 2024

Indicados (desempenho em 2023)

MELHOR ATLETA DE ESPORTES DE AÇÃO 

Rayssa Leal – skate

Filipe Toledo – surfe

Kirsten Neuschafer (África do Sul) – vela

Bethany Shriever (USA) –  BMX Racing

Caroline Marks (USA)  – surfe

Arisa Trew (Austrália) –  skate

ESPORTE DO BEM

Bola pra Frente – programa usa esporte e cultura como ferramentas para desenvolver competências socioemocionais e promover a cidadania de crianças e adolescentes em condições de vulnerabilidade;

Obiettivo Napoli (Itália) – difunde o espírito do esporte (trabalho de equipe, disciplina e comunicação) para combater a violência e a discriminação;

Fundación Rafa Nadal (Espanha) –  difunde esporte e educação para mais de 1000 jovens em situação de vulnerabilidade na Espanha e na Índia;

Dancing Grounds (USA) –  programa de dança acessível que promove saúde e bem-esta;r

Justice Desk (África do Sul) – projeto busca desenvolver empoderamento feminino;

ISF Camboja (Camboja) –  projeto busca diminuir a evasão escolar no Camboja, usando o futebol como instrumento de educação e desenvolvimento de comunidades.

MELHOR ATLETA MULHER DO ANO

Aitana Bonmatí (Espanha) –  futebol

Iga Świątek (Polônia) – tênis

Faith Kipyegon (Kenia) – atletismo

Mikaela Shiffrin (EUA) – esqui alpino

Shericka Jackson (Jamaica) – atletismo

Sha’Carri Richardson (USA) – atletismo

MELHOR  ATLETA HOMEM DO ANO

Noah Lyles (USA) – atletismo

Lionel Messi (ARG) – futebol

Armand Duplantis (Suécia) –  atletismo

Novak Djokovic (érvia) –  tênis

Max Verstappen (Países Baixos) –  automobilismo

Erling Haaland (Noruega) –  futebol

EQUIPE DO ANO

Seleção masculina de basquete da Alemanha

Seleção feminina de futebol da Espanha

Seleção masculina de rugby da África do Sul 

Seleção europeia na Ryder Cup (golfe)

Oracle Red Bull Racing (automobilismo)

Time masculino adulto do Manchester City (futebol)

ATLETA REVELAÇÃO DO ANO 

Jude Bellingham (Grã-Bretanha) – futebol

Josh Kerr (Grã-Bretanha) – atletismo

Linda Caicedo (Colômbia) – futebol

Haiyang Qin (China) – natação

Coco Gauff (USA) – tênis

Salma Paralluelo (Espanha), futebol

RETORNO DO ANO

Sebastien Haller (Costa do Marfim), futebol

Siya Kolisi (África do Sul), rugby

Katarina Johnson-Thompson (Grã-Bretanha) – atletismo

Simone Biles (USA) – ginástica artística

Jamal Murray (Canadá) – basquete

Marketa Vondrousova (República Tcheca) – tênis

MELHOR PARATLETA

Simone Barlaam (Itália), natação

Danylo Chufarov (Ucrânia, natação

Luca Ekler (Hungria) – atletismo

Diede de Groot (Países Baixos) – tênis em cadeira de rodas

Nicole Murray (Grâ-Bretanha) – ciclismo

Markus Rehm (Alemanha) – atlestismo

Ex-Flamengo, Athirson assume Secretaria no Ministério do Esporte

Ex-jogador do Flamengo, entre vários outros clubes, Athirson Mazzoli assumiu a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério do Esporte. Pelas redes sociais, o ministro André Fufuca deu boas vindas ao lateral-esquerdo que teve sua grande fase no futebol entre as décadas de 1990 e 2000.

“Avançaremos juntos com empenho e dedicação nesta missão”, disse Fufuca nesta quarta-feira (17). Pelo site do ministério, Athirson declarou ser “uma grande honra” assumir o cargo. “É uma grande honra poder desempenhar um papel tão importante dentro do futebol brasileiro, e ao mesmo tempo um grande desafio para minha carreira.”

A missão da secretaria é fortalecer o futebol como instrumento fundamental de cidadania, inclusão social e de fortalecimento da identidade nacional. Ela elabora, acompanha e implementa políticas públicas para o futebol amador e profissional, masculino e feminino.

“Acredito que minhas experiências dentro do futebol nacional e internacional me trouxeram até aqui, agora é a hora de contribuir para o fortalecimento do futebol brasileiro, empenhando todo o meu conhecimento e prática adquiridos. O futebol transformou a minha vida, e acredito que pode transformar a vida de muitos meninos e meninas. Vou trabalhar com o ministro André Fufuca, para que juntos possamos dar oportunidade a todos que sonham em um dia ser um profissional do futebol”, disse o secretário.

Athirson, 47, iniciou sua carreira no futebol profissional como lateral-esquerdo do Flamengo, em 1996. No clube carioca, fez 253 jogos, divididos em duas passagens. Jogou também em uma série de outros clubes, como Santos, Juventus (Itália), Bayer Leverkusen (Alemanha) e Botafogo. Vestiu a camisa da seleção brasileira em cinco oportunidades, de 1999 a 2003. Após encerrar a carreira como jogador, foi técnico e comentarista de futebol em canais de televisão.

Retrospectiva: 2023, um ensaio do esporte brasileiro para Paris 2024

Um grande ensaio para os Jogos de Paris. É desta forma que o ano de 2023 foi encarado por muitos dos atletas brasileiros. E neste grande ensaio um evento teve um papel de maior destaque, os Jogos Pan-Americanos, que foram disputados entre 20 de outubro e 5 de novembro na cidade de Santiago (Chile).

ISSO QUE É EVOLUÇÃO 😎

Aumentamos a quantidade de medalhas conquistadas a cada edição de Jogos Pan-Americanos.

Em Santiago 2023, ultrapassamos a marca de 200 medalhas e ficamos no Top 2 pela terceira vez em nossa história.

Mandamos brasa, né? 🇧🇷🔥 pic.twitter.com/1uCzUnB5E1

— Time Brasil (@timebrasil) November 6, 2023

No megaevento esportivo realizado na capital chilena, a delegação brasileira cumpriu uma campanha histórica com a conquista de 40 vagas para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, além de 205 medalhas (66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze). Estas conquistas levaram o Brasil ao segundo lugar no quadro de medalhas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em Santiago, a participação feminina foi decisiva com a conquista de 95 medalhas. Assim, pela primeira vez na história, a campanha em um Pan teve as mulheres como responsáveis pela maioria das conquistas do Brasil, tanto no total como no número de ouros (33). Os homens atingiram 92 pódios, com 30 ouros. Houve ainda 18 láureas – três delas douradas – em disputas mistas.

APRESENTAÇÃO DE OURO! 🥇

Pode tocar o hino brasileiro de novo porque as meninas do Time Brasil recebem nota 64.450 e são campeãs por equipes no Pan de Santiago!

Grande dia para a Ginástica Rítmica brasileira nos Jogos Pan-americanos! 🇧🇷

▶️: https://t.co/b3cm40HRRs
📺:… pic.twitter.com/AwjEhxGU9V

— Time Brasil (@timebrasil) November 2, 2023

O brilho feminino foi impulsionado pela ginástica, modalidade que mais rendeu pódios ao Brasil, considerando as três modalidades (artística, rítmica e de trampolim). Foram 31 medalhas, sendo oito conquistadas pelos homens e 23 por elas, o que representa praticamente um quarto (24,21%) do total atingido pelas mulheres do país em Santiago. No recorte somente de ouros, a proporção é ainda maior. As ginastas obtiveram dez láureas douradas, quase um terço (30,3%) das vezes em que uma brasileira foi ao topo do pódio no Chile.

Mundiais de ginástica

A ginástica brasileira não brilhou apenas no Pan, mas teve um ano especial nos campeonatos mundiais. Na Antuérpia (Bélgica), a equipe feminina de ginástica artística fez a melhor campanha na história da competição, com seis medalhas. O destaque foi Rebeca Andrade, com um ouro (no salto), 3 pratas (nas equipes, individual geral e solo) e um bronze (na trave). O protagonismo da atleta do Flamengo foi tamanho que ela terminou a temporada sendo escolhida como a atleta de 2023 do Comitê Olímpico do Brasil. Isso a levou a receber o Troféu Rei Pelé durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico.

Eles foram os Pelés do esporte olímpico brasileiro em 2023! 🇧🇷

Com vocês: Marcus D’Almeida e Rebeca Andrade, os melhores atletas do ano. 🏆🏆 pic.twitter.com/c4zvF3FmFd

— Time Brasil (@timebrasil) December 16, 2023

Brilho no skate e no surfe

Outra modalidade na qual o Brasil apresentou grande evolução neste ano foi o skate. Em disputa realizada no início de dezembro no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, Rayssa Leal e Giovanni Vianna garantiram uma dobradinha verde-amarela no SLS Super Crown World Championship (a final da Liga Mundial de Street Skate). O destaque foi a maranhense de 15 anos, que garantiu o bicampeonato da competição feminina. A Fadinha também conquistou uma prata no Mundial da modalidade, disputado em Tóquio (Japão).

Já no surfe o país voltou a dar uma demonstração de que é a grande força do momento e que pode sonhar com o bicampeonato olímpico em 2024. Na Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) Filipe Toledo garantiu o título máximo após vencer a etapa final do circuito (o WSL Finals), disputada em Lower Trestles (Estados Unidos).

É BICAMPEÃOOOOO 🏆

Filipe Toledo 🇧🇷 é bicampeão mundial de surfe após vencer duas baterias sobre Ethan Ewing 🇦🇺

Pode avisar que o 🇧🇷 é o país do surfe. Tem que respeitar! 😎

📹: @WSLBrasil pic.twitter.com/RsZsIEZtW1

— Time Brasil (@timebrasil) September 9, 2023

A conquista de Filipinho, como é conhecido, manteve a hegemonia do Brasil no principal circuito de surfe do planeta. De 2014 para cá, quando o também paulista Gabriel Medina foi campeão mundial pela primeira vez, o país esteve sete vezes no topo em nove disputas. As exceções foram em 2016 e em 2017. Desde 2018, o título fica com um brasileiro. Medina segue como surfista do país com mais títulos mundiais, com três conquistas. Além dele e de Filipinho, Adriano de Souza (Mineirinho) e Ítalo Ferreira também foram campeões.

Boxe

No boxe os atletas brasileiros também tiveram um 2023 especial quando são consideradas as disputas mundiais. No feminino o Brasil fez a melhor campanha da sua história na competição, e terminou o evento, realizado em março em Nova Déli (Índia), com um ouro conquistado por Beatriz Ferreira (na categoria 60 quilos) e um bronze de Barbara Santos (categoria 70 quilos).

É BICAMPEÃÃÃÃ MUNDIAAAAL! 🥇🥊

Beatriz Ferreira (60kg) repete 2019 e é campeã mundial de boxe, em Nova Délhi 🇮🇳

Vitória na decisão sobre Angie Valdéz 🇨🇴 por 5×0, 4×1 e 5×0

Com o resultado, Bia se torna a 1ª pugilista do 🇧🇷 a conquistar 3 medalhas em Mundiais! 👏 pic.twitter.com/z5vFmZRCj1

— Time Brasil (@timebrasil) March 26, 2023

Também no primeiro semestre do ano, mas em maio, os pugilistas brasileiros estiveram em Tashkent (Uzbequistão) para participarem do mundial masculino. E o Brasil encerrou a competição com a prata de Wanderley Pereira (75 quilos) e o bronze de Wanderson de Oliveira (71 quilos).

Atletismo

No Mundial de Atletismo, disputado em Budapeste (Hungria), havia grande expectativa em torno de Alison dos Santos na prova dos 400 metros com barreiras. Porém, ele passou em branco e o Brasil terminou a competição com apenas uma medalha, um bronze de Caio Bonfim na prova dos 20 quilômetros da marcha atlética. Esta foi a segunda vez na qual o atleta do Distrito Federal assegurou um pódio em um Mundial. Há seis anos, em Londres (Grã-Bretanha), ele levou o bronze nos 20 quilômetros.

Esportes Aquáticos

Outra modalidade na qual o Brasil encerrou um Mundial com resultados abaixo do esperado foi a natação. Em Fukuoka (Japão) a equipe brasileira não conquistou nenhuma medalha. Esta foi a primeira vez em 16 anos na qual o país ficou sem nenhum pódio na competição. Em todo o Mundial de Esportes Aquáticos, a única medalha do Brasil veio nas águas abertas com Ana Marcela Cunha. A campeã olímpica obteve a medalha de bronze na prova de 5 quilômetros.

É BROOOOOOOOOOOOOONZE! 🥉🏊‍♀

Espetacular! Ana Marcela Cunha conquista a medalha de bronze, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Fukuoka 🇯🇵

Esta é sua 16º medalha em campeonatos mundias.

FENÔMENO DO ESPORTE BRASILEIRO! 😎

📸: @CBDAoficial pic.twitter.com/SJIYbFUzef

— Time Brasil (@timebrasil) July 18, 2023

No balanço geral o Brasil teve um ano com mais conquistas do que resultados negativos em 2023, o que aumenta muito a expectativa de uma grande campanha nos Jogos de Paris em 2024.

Ministério do Esporte estuda reajuste do Bolsa Atleta após 12 anos

O ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou nesta terça-feira (19) que o governo federal estuda conceder um reajuste no programa Bolsa Atleta, a partir do ano que vem. O benefício está congelado há 12 anos. O anúncio ocorreu após uma reunião, no Palácio do Planalto, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu uma delegação de atletas que participou da última edição Jogos Panamericanos e Parapan-Americanos, em Santiago, no Chile, entre outubro e novembro.

“Hoje é um dia em que o presidente Lula fez questão de receber os atletas que representaram o Brasil tanto nos Jogos Panamericanos quanto no Parapan. Tivemos um ano de realizações importantes a nível do esporte internacional do nosso país”, destacou o ministro.

“Estamos falando aqui da atualização do Bolsa Atleta, do Bolsa Pódio. São programas que, alguns há 10, outro há 12 anos, não têm qualquer tipo de reajuste. E tem toda a sensibilidade do governo federal para poder avançar em resposta a essas ações”, acrescentou.

Segundo Fufuca, o reajuste deve ser para corrigir a inflação ao longo de todo esse período sem aumento.

O Bolsa Atleta foi criado em 2005, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio direto aos desportistas e tem o objetivo garantir condições mínimas de preparação esportiva aos atletas brasileiros, a partir dos 14 anos de idade.

A política pública esportiva é dividida em seis categorias: Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico, Pódio, sendo esta última destinada a atletas de elite. Os repasses mensais variam de R$ 370 (base) a R$ 15 mil (pódio). Em 2023, o programa alcançou 7,4 mil atletas, o maior número da história.

O objetivo é que os bolsistas de alto desempenho se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

A principal categoria do programa abarca os atletas de alto rendimento, que se posicionam entre os 20 primeiros do ranking mundial da modalidade praticada ou prova específica, e que atendam aos critérios estabelecidos pela legislação.

Nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, realizados em Tóquio, no Japão, em 2021, 80% dos integrantes da delegação olímpica e 95% da paralímpica eram bolsistas do programa federal.

Desempenho histórico

A delegação brasileira que participou dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago este ano fez a melhor campanha da história entre todos os países. Foram 343 medalhas no total, com 156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes. Trata-se de um desempenho três vezes melhor do que o segundo colocado, que foram os Estados Unidos (EUA), país que conquistou 55 ouros, 58 pratas e 53 bronzes, seguido pela Colômbia (50 ouros, 58 pratas e 53 bronzes).

Nos Jogos Panamericanos, o desempenho do Brasil também bateu recorde, com a conquista de 205 medalhas, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze. Pela segunda edição consecutiva, o país ficou em segundo lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas dos EUA. Além disso, o país alcançou 40 vagas para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Somando com as classificações ou índices anteriores, o país agora tem 143 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos do ano que vem.

A campanha histórica do Brasil em Santiago teve participação de 635 atletas, maior delegação do país em eventos internacionais, sendo que 469 (73,8%) são beneficiários do Bolsa Atleta.