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Campeonato Brasileiro: Flamengo recebe São Paulo pela 2ª rodada

Buscando manter o aproveitamento perfeito no início da atual edição do Campeonato Brasileiro, o Flamengo recebe o São Paulo, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (17) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em partida que contará com a transmissão da Rádio Nacional.

Tudo pronto para amanhã! ✅

O Mengão encerrou a preparação para enfrentar o São Paulo, pelo @Brasileirao! 🔴⚫️#VamosFlamengo

📸: Gilvan de Souza /CRF pic.twitter.com/0MCet2PJ1Y

— Flamengo (@Flamengo) April 16, 2024

Apesar de conseguir a vitória na estreia do Brasileiro, a forma como alcançou os três pontos (com um gol de pênalti nos acréscimos de uma partida na qual atuou muito mal) deixou parte da torcida desconfiada.

No entanto, em entrevista coletiva após o confronto, o técnico Tite fez questão de valorizar os pontos conquistados: “O jogo foi muito emocionante. E volto a dizer, os mesmos três pontos que disputamos aqui são os mesmos três pontos que vão dizer onde estaremos no fim do campeonato: briga pelo título, vaga na Libertadores. Esta foi a primeira de 38 decisões”.

Para o compromisso desta quarta o Flamengo não poderá contar com o lateral-esquerdo Viña, que sofreu uma concussão no confronto com o Atlético-GO.

Já o São Paulo chega muito pressionado, em especial após a derrota de 2 a 1 para o Fortaleza, em pleno Morumbi, na estreia do Brasileiro.

Último treino antes da nossa primeira viagem pelo @Brasileirao!

🏟️ O Tricolor enfrentará o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã.#VamosSãoPaulo 🇾🇪 pic.twitter.com/1a937q0Hnb

— São Paulo FC (@SaoPauloFC) April 16, 2024

Muito pressionado após acúmulo de resultados negativos (tanto na competição nacional como na Libertadores) o técnico Thiago Carpini admite a chateação do torcedor do Tricolor com o momento negativo: “Seguimos trabalhando, com paciência. Por mais que seja difícil no momento, temos de trabalhar, evoluir, ver o que temos de melhor no próximo jogo, vendo o aspecto físico. A chateação do torcedor é a nossa”.

Para tentar alcançar a primeira vitória na atual edição do Brasileiro, o São Paulo não poderá contar com o meio-campista colombiano James Rodríguez, que está afastado por causa de uma lesão muscular.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e São Paulo com a narração de Luciana Zogaib, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de Luiz Ferreira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Com Mariana Pistoia, esgrima brasileira chega a três vagas em Paris

A terceira vaga da esgrima do Brasil na Olimpíada de Paris pertence a Mariana Pistoia. No último sábado (6), a gaúcha foi campeã do florete feminino no Torneio Pré-Olímpico das Américas, que é realizado em San José (Costa Rica). Além dela, o país tem o também gaúcho Guilherme Toldo e a ítalo-brasileira Nathalie Moellhausen garantidos nos Jogos da capital francesa.

O TIME BRASIL TEM MAIS UMA CLASSIFICADA PARA PARIS 🇧🇷🚨

Mariana Pistoia acaba de garantir vaga para os Jogos Olímpicos ao vencer a venezuelana Isis Gimenez na decisão do florete feminino no Pré-Olímpico de Esgrima.

Brilha!!! 🤺 pic.twitter.com/BReAFm7L9w

— Time Brasil (@timebrasil) April 6, 2024

Na esgrima, as disputas são realizadas em três rounds, de três minutos cada, ou até que um esgrimista chegue a 15 pontos. Na etapa de pules (grupos), Mariana se classificou com três vitórias em seis jogos. No mata-mata, estreou derrotando a portorriquenha Gabriela Padua por 15 a 11. Em seguida, bateu a jamaicana Yasmin Campbell, principal favorita, por 15 a 9. Na semifinal, levou a melhor sobre a colombiana Tatiana Prieto por 15 a 8. Já na final, mesmo com cãibras, superou a venezuelana Isis Gimenez em um emocionante 11 a 10, assegurando a vaga olímpica.

“Estou muito feliz com a superação que tive o dia inteiro. Consegui manter a cabeça focada e acreditar em mim o tempo inteiro”, comemorou a gaúcha à Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).

Com Mariana, o Brasil chegou a 183 vagas garantidas na Olimpíada, em 31 modalidades. O país foi para os Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, com 302 atletas em 35 esportes. Foi a maior delegação brasileira em uma edição no exterior. O recorde absoluto é o de 465 representantes em 2016, no Rio de Janeiro.

Ainda neste domingo (7), Karina Trois encara a disputa do sabre feminino do Pré-Olímpico e pode se juntar a Mariana, Nathalie e Toldo em Paris. A paulista ocupa a 48ª posição no ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE), sendo a mais bem colocada entre as 15 concorrentes à vaga.

Decisão polêmica

O Brasil poderia encerrar o sábado com dois classificados a Paris, mas Alexandre Camargo foi superado na final da espada masculina pelo canadense Nicholas Zhang, por 15 a 14. O paranaense vencia a decisão por 14 a 13 até três segundos para o fim do terceiro e último round, quando Zhang igualou o jogo. O toque gerou reclamações do brasileiro, pois o rival estava desequilibrado, o que anularia o ponto.

O duelo prosseguiu na prorrogação, com o canadense fazendo o ponto de ouro e levando a vaga olímpica. Neste domingo, a CBE informou, pelas redes sociais, que recorreu do resultado da final de Alexandre junto à Confederação Pan-Americana de Esgrima (CPE) e à FIE.

“Máquinas ao chão”: a silenciosa resistência da imprensa à ditadura

Câmeras no chão e os olhares ficaram fixos à cena. Um gesto de ousadia feito há mais de 40 anos por um grupo de fotógrafos no pé da rampa do Palácio do Planalto entrou para a história da cobertura política durante a ditadura no Brasil. Neste domingo (7), Dia do Jornalista, episódios de resistência como esse, conhecido como “Máquinas ao chão”, costumam ser lembrados.

O dia 24 de janeiro de 1984, pouco menos de 20 anos depois do golpe de 1964 e na reta final do regime ditatorial, ficou conhecido porque os profissionais da imagem se negaram a fotografar o então presidente João Figueiredo. O gesto ocorreu após uma sequência de atritos entre o general e os fotojornalistas.

“Sorrio quando quiser”

O repórter fotográfico Sérgio Marques, com 25 anos de idade na época, relembra que entre os problemas estavam as reclamações diárias dos profissionais a respeito do tratamento do presidente Figueiredo para com eles. Em um dos conflitos anteriores, o presidente recebeu o deputado federal Paulo Maluf, futuro candidato à presidência.

“O Maluf visitou o presidente Figueiredo e, quando nós da imprensa entramos, ele olhou para o presidente e sugeriu um sorriso. O presidente olhou para ele e disse: ‘estou na minha casa. Sorrio quando quiser’”, recorda.

Em outro episódio, no mês de dezembro de 1983, Figueiredo havia sofrido um acidente de cavalo, se machucou e estava com o braço engessado. Mesmo assim, colocou paletó. O fotógrafo Wilson Pedrosa, então no Correio Braziliense, registrou o presidente na hora em que ele foi coçar o rosto. O episódio elevou a tensão entre os profissionais e o general.

Essa tensão se agravou quando os profissionais de imagem, únicos que entravam no gabinete para registrar as reuniões do presidente, relataram o teor de um encontro aos repórteres de texto, cuja entrada era proibida. A partir de então, Figueiredo passou a impedir o acesso dos fotógrafos ao seu gabinete.

“Imagine você trabalhar todos os dias no Palácio do Planalto para cobrir as audiências e não ter acesso ao gabinete. Nós começamos a reclamar com a assessoria, mas não adiantou”, recorda Sérgio Marques. Até que, na tarde do dia 24 de janeiro de 1984, uma terça-feira, diante de tantas limitações, os fotógrafos credenciados resolveram colocar as câmeras no chão assim que o presidente desceu a rampa.

Marques explica que depois daquele dia não foi advertido ou ouviu comentários do presidente Figueiredo. Os fotógrafos voltaram a ser chamados para eventos. Em um deles, o general falou para os profissionais deixarem as máquinas e servirem-se em um coquetel. O fotógrafo recorda que concordou e deixou a câmera no chão. “Ele me olhou. Coloquei sobre a mesa. Aí ele deu um sorriso e falou, ‘eu não gostei daquele dia’”, lembra-se.

Filme

O episódio de ousadia foi registrado no documentário “A Culpa é da foto”, de André Dusek, Eraldo Peres e Joédson Alves, lançado em 2015. “Foi o único protesto que teve de jornalistas credenciados do Palácio do Planalto contra um ditador”, ressalta Alves, que foi responsável pela pesquisa para o filme.

O documentário, de aproximadamente 15 minutos de duração, está disponível no YouTube.

O diretor entende que esse acontecimento se tornou um símbolo para os jornalistas brasileiros e não poderia cair no esquecimento. Em 1984, Joédson, que hoje é da equipe da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nem sonhava trabalhar com fotografia. Afinal, tinha apenas 13 anos de idade. No entanto, assim que se tornou profissional, com mais de 20 anos, soube da história dos veteranos.

Dentre os profissionais que participaram do episódio, estavam Moreira Mariz (Folha de São Paulo), Cláudio Alves (Jornal de Brasília), Sérgio Marques (Revista Veja), Júlio Fernandes (Jornal de Brasília), Francisco Gualberto (Correio Braziliense), Beth Cruz (Agência Ágil), Élder Miranda (Rede Globo), Antonio Dorgivan (Jornal do Brasil), Adão Nascimento (Estado de São Paulo), Célson Franco (Correio Braziliense), Carlos Zarur (EBN), Sérgio Borges (Estado de São Paulo) e Vicente Fonseca (Rede Globo).

Para o fotojornalista Joédson Alves, diretor do filme, foi um ato de bravura. “Muito emocionante. É algo para ter como referência para minha profissão. Eu tenho um respeito muito grande por todos eles. Já tivemos situações muito graves [ao longo dos anos] contra a impresa e nunca houve nenhum tipo de ação ou movimento para fazer algum protesto”.

Máquinas ao chão: a silenciosa resistência dos jornalistas à ditadura

Câmeras no chão e os olhares ficaram fixos à cena. Um gesto de ousadia feito há mais de 40 anos por um grupo de fotógrafos no pé da rampa do Palácio do Planalto entrou para a história da cobertura política durante a ditadura no Brasil. Neste domingo (7), Dia do Jornalista, episódios de resistência como esse, conhecido como “Máquinas ao chão”, costumam ser lembrados.

O dia 24 de janeiro de 1984, pouco menos de 20 anos depois do golpe de 1964 e na reta final do regime ditatorial, ficou conhecido porque os profissionais da imagem se negaram a fotografar o então presidente João Figueiredo. O gesto ocorreu após uma sequência de atritos entre o general e os fotojornalistas.

“Sorrio quando quiser”

O repórter fotográfico Sérgio Marques, com 25 anos de idade na época, relembra que entre os problemas estavam as reclamações diárias dos profissionais a respeito do tratamento do presidente Figueiredo para com eles. Em um dos conflitos anteriores, o presidente recebeu o deputado federal Paulo Maluf, futuro candidato à presidência.

“O Maluf visitou o presidente Figueiredo e, quando nós da imprensa entramos, ele olhou para o presidente e sugeriu um sorriso. O presidente olhou para ele e disse: ‘estou na minha casa. Sorrio quando quiser’”, recorda.

Em outro episódio, no mês de dezembro de 1983, Figueiredo havia sofrido um acidente de cavalo, se machucou e estava com o braço engessado. Mesmo assim, colocou paletó. O fotógrafo Wilson Pedrosa, então no Correio Braziliense, registrou o presidente na hora em que ele foi coçar o rosto. O episódio elevou a tensão entre os profissionais e o general.

Essa tensão se agravou quando os profissionais de imagem, únicos que entravam no gabinete para registrar as reuniões do presidente, relataram o teor de um encontro aos repórteres de texto, cuja entrada era proibida. A partir de então, Figueiredo passou a impedir o acesso dos fotógrafos ao seu gabinete.

“Imagine você trabalhar todos os dias no Palácio do Planalto para cobrir as audiências e não ter acesso ao gabinete. Nós começamos a reclamar com a assessoria, mas não adiantou”, recorda Sérgio Marques. Até que, na tarde do dia 24 de janeiro de 1984, uma terça-feira, diante de tantas limitações, os fotógrafos credenciados resolveram colocar as câmeras no chão assim que o presidente desceu a rampa.

Marques explica que depois daquele dia não foi advertido ou ouviu comentários do presidente Figueiredo. Os fotógrafos voltaram a ser chamados para eventos. Em um deles, o general falou para os profissionais deixarem as máquinas e servirem-se em um coquetel. O fotógrafo recorda que concordou e deixou a câmera no chão. “Ele me olhou. Coloquei sobre a mesa. Aí ele deu um sorriso e falou, ‘eu não gostei daquele dia’”, lembra-se.

Filme

O episódio de ousadia foi registrado no documentário “A Culpa é da foto”, de André Dusek, Eraldo Peres e Joédson Alves, lançado em 2015. “Foi o único protesto que teve de jornalistas credenciados do Palácio do Planalto contra um ditador”, ressalta Alves, que foi responsável pela pesquisa para o filme.

O documentário, de aproximadamente 15 minutos de duração, está disponível no YouTube.

O diretor entende que esse acontecimento se tornou um símbolo para os jornalistas brasileiros e não poderia cair no esquecimento. Em 1984, Joédson, que hoje é da equipe da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nem sonhava trabalhar com fotografia. Afinal, tinha apenas 13 anos de idade. No entanto, assim que se tornou profissional, com mais de 20 anos, soube da história dos veteranos.

Dentre os profissionais que participaram do episódio, estavam Moreira Mariz (Folha de São Paulo), Cláudio Alves (Jornal de Brasília), Sérgio Marques (Revista Veja), Júlio Fernandes (Jornal de Brasília), Francisco Gualberto (Correio Braziliense), Beth Cruz (Agência Ágil), Élder Miranda (Rede Globo), Antonio Dorgivan (Jornal do Brasil), Adão Nascimento (Estado de São Paulo), Célson Franco (Correio Braziliense), Carlos Zarur (EBN), Sérgio Borges (Estado de São Paulo) e Vicente Fonseca (Rede Globo).

Para o fotojornalista Joédson Alves, diretor do filme, foi um ato de bravura. “Muito emocionante. É algo para ter como referência para minha profissão. Eu tenho um respeito muito grande por todos eles. Já tivemos situações muito graves [ao longo dos anos] contra a impresa e nunca houve nenhum tipo de ação ou movimento para fazer algum protesto”.

Vasco e Nova Iguaçu empatam no 1º jogo das semifinais do Carioca

Vasco e Nova Iguaçu empatara  em 1 a 1 na partida de ida da semifinal do Campeonato Carioca, noite deste domingo (10), no Maracanã, O Cruzmaltino foi dominado pelo rival na maior parte do tempo e saiu atrás.

UM EMPATE EMOCIONANTE! Em um jogo eletrizante, @oficialnifc abre o placar, cria diversas chances, mas o @VascodaGama reage e busca o empate na segunda etapa! ⚽️

Ficou tudo pro segundo jogo!

📸 Úrsula Nery/FERJ #CariocaBetNacional pic.twitter.com/tNJPTkH4yG

— Cariocão (@Cariocao) March 10, 2024

O primeiro gol do jogo foi marcado pelo meia Xandinho aos sete minutos do segundo tempo, que finalizou de calcanhar para marcar um belo gol..Houve revisão do lance pelo VAR, que confirmou a posição do atacante Carlinhos no começo da jogada, antes de rolar a bola para Xandinho abrir o placar.  O Vasco, mesmo sem jogar bem, empatou aos 33 minutos. Payet cobrou falta, Sforza cabeceou para o meio da área e Piton definiu também de cabeça para igualar o marcador.

A partida de volta será no próximo domingo (17). O mando de campo será do Nova Iguaçu, que ainda não divulgou o local do jogo. Em caso de novo empate, o classificado à final será o Nova Iguaçu. Para se classificar à decisão do título carioca, o Vasco precisará vencer o próximo jogo.

Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Prix de Judô da Áustria, em Linz, em grande estilo. Foram dois ouros – um de Beatriz Souza (+ 78 quilos) e outro de Leonardo Gonçalves (-100 kg) – e um bronze de Rafael Buzacarini (-100 kg) conquistados neste domingo (10). A competição conta pontos no ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento será em julho. Ao todo o Brasil amealhou quatro medalhas – na sexta (8), Larissa Pimenta já garantira o ouro – e encerrou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, à frente do Japão (2º lugar) e dos Países Baixos (3º).

BEATRIZ SOUZA É OURO PARA O BRASIL NO JUDÔ COM DIREITO A IPPON!!! 🥇

Que SHOW da nossa atleta 🤩

Uma lutaça contra a holandesa Marit Kamps e, depois de um waza-ari, Bia finalizou a disputa com um belo golpe.

É O BRASA NO TOPO!#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/esBWSF0i1n

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

A peso-pesado Beatriz Souza, bronze no Mundial de 2023, derrotou hoje na final a holandesa Marit Kamps. Mal começou a luta, aplicou um waza-ari e, minutos depois, desferiu um ippon projetando a adversária.

“Estou muito feliz. Foi a primeira competição do ano e já com essa medalha linda. Agradeço muito a torcida de todos e toda energia positiva. Paris é logo ali”, comemorou Bia, paulista de Itariri , em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Para chegar à final dos 78kg, Beatriz superou três adversárias. Venceu as duas primeiras lutas nas punições: na estreia superou Oxana Diaceno (Moldávia) e depois a cubana Idalys Ortiz. Nas semifinais, a brasileira levou a melhor sobre a sérvia Milica Zabic: anotou um waza-ari e imobilizou Zabic em um minuto de luta. 

Bicampeão na Áustria

Quem também teve muito o que comemorar foi o meio-pesado Leonardo Gonçalves, ao faturar o bicampeonato no  GP da Áustria – a primeira edição do torneio foi no ano passado. Na final valendo o ouro, Gonçalves não se intimidou diante do português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista olímpico. O brasileiro venceu no golden score (tempo extra) ao encaixar um waza-ari no adversário. 

LEONARDO GONÇALVES É OURO PARA O BRASIL!!!!!!!!! 🇧🇷

No Golden Score, ele encaixou um lindo waza-ari contra o português Jorge Fonseca e trouxe a medalha dourada para casa.

Emocionante demais essa vitória! Você merece, Léo! 🥇🥇🥇🥇#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/tqV9MkjHyy

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

“Foi uma competição muita fura e bem forte. Fiz quatro golden scores de cinco lutas e consegui sair campeão. Muito obrigado pela torcida de todos, foi muito importante para mim. Estava sendo um começo de ano bem difícil, mas consegui me superar aqui”,  disse Léo, que ano passado foi prata no Pan de Santiago (Chile).

A campanha de Leonardo no GP da Áustria começou com vitória na estreia sobre o alemão George Udsilauri, após aplicar uma chave de braço no rival.. Depois, nas oitavas, venceu com ippon o britânico Rhys Thompson. Na luta seguinte eliminou o anfitrião Laurin Boehler com um waza-ari no golden score. A semi foi 100% brasileiro: Léo superou Rafael Buzacarini com um waza-ari no golden score.

Na semifinal, um confronto brasileiro contra Rafael Buzacarini. A luta seguiu disputada até o golden score, quando Léo conseguiu encaixar o waza-ari e avançou à decisão pelo ouro.

Buzacarini fatura 2º pódio do ano

Nascido em Barra Mansa (RJ),  o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze pela segunda vez seguida na temporada, ao derrotar na final o sérvio Bojan Dosen. Hoje, após luta acirrada, Rafael voltou a vencer ao anotar um waza-ari no último minuto do embate. O primeiro bronze do ano foi conquistado em janeiro, no GP de Portugal.

RAFAEL BUZACARINI É BRONZE NO GRAND PRIX DA ÁUSTRIA 🥉🇧🇷🥋

Com esse belíssimo waza-ari, ele derrotou Bojan Dosen (SER) e trouxe a medalha para casa na categoria -100kg.

ELE É O BRABO! 💪#TimeBrasil #Judô pic.twitter.com/3eXaf66RCT

— Time Brasil (@timebrasil) March 10, 2024

“Mais uma medalha aí, a segunda deste ano. Estou muito feliz, esse ano olímpico é um ano muito importante. Acho que aconteceu na hora certa, alguns detalhes precisam ser ajustados, mas só tenho a agradecer”, comemorou Buzacarini.

O próximo compromisso da delegação brasileira de judô será o GP de Tbilisi (Geórgia), de 22 a 24 de março.

Classificação para Paris 2024

A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

NASA e Marinha dos EUA preparam astronautas para missão lunar

8 de março de 2024

 

O USS San Diego é um navio de guerra projetado para entregar tropas e equipamentos em zonas de combate, algo para o qual a tripulação treina rotineiramente em sua base em San Diego, Califórnia, na costa do Oceano Pacífico.

Mas um olhar mais atento aos remendos e cores de alguns dos uniformes a bordo recentemente são pistas de que uma das suas missões actuais tem objectivos o mais longe possível de um teatro de guerra.

“Esta é uma oportunidade única, mas está dentro do que fazemos todos os dias”, diz o tenente Jackson Cotney, piloto de helicóptero da Marinha dos EUA vinculado ao USS San Diego, conduzindo operações de treinamento de busca e resgate em apoio ao Artemis da NASA. missões tripuladas à lua.

Durante exercícios recentes no Oceano Pacífico, Cotney e centenas de marinheiros trabalharam com a tripulação Artemis II de quatro pessoas da NASA para se preparar para uma parte crítica da complexa operação – o retorno seguro e a recuperação da cápsula Orion e da tripulação assim que completar a reentrada através da Terra. atmosfera.

“Este é o 11º teste de recuperação em andamento”, mas o primeiro com astronautas envolvidos no treinamento, explica o capitão David Walton, comandante do USS San Diego. “Quando a tripulação voltar, sua saúde e bem-estar serão nossa preocupação número um. Nosso objetivo é tirá-los da cápsula e fornecer-lhes tratamento médico rapidamente, e depois recuperar o equipamento para novos voos de volta à Lua ou mais longe.”

Cotney já é um veterano do Artemis. Ele pilotou um dos helicópteros que monitoravam a cápsula Orion não tripulada que pousou no Oceano Pacífico no final da missão Artemis 1 de 25 dias em 2022, que orbitou a Lua e viajou mais longe no espaço de qualquer nave projetada para transportar humanos.

“Fomos a primeira plataforma a 10.000 pés a ver que a cápsula estava intacta quando surgiu no horizonte”, disse ele à VOA durante uma entrevista recente a bordo do San Diego. “É muito emocionante vê-lo sair do céu. Esta missão em si é nova para mim, mas não para a aviação naval. Os aviadores navais e a comunidade de helicópteros navais têm resgatado astronautas, tirando-os da água desde os primeiros dias da Apollo.”

Embora a NASA tenha adiado o lançamento de uma missão tripulada para orbitar a Lua até 2025, no mínimo, já selecionou quatro astronautas para a primeira viagem desse tipo em mais de 50 anos.

“Esta campanha da missão Artemis não se trata apenas de voltar à Lua e de forma responsável e sustentável, trata-se de desenvolver o que aprendemos lá e explorar ainda mais profundamente e responder a algumas das questões fundamentais que todos temos sobre nós mesmos”, diz Christina Koch, que poderia fazer história como a primeira mulher a orbitar a Lua. “O que significa ser humano, estamos sozinhos no universo, como chegamos todos aqui?”

 

Surfe: Brasil domina ISA Games e vai com força máxima para Paris 2024

O surfe brasileiro competirá com força máxima na Olimpíada de Paris. Serão seis atletas (três em cada gênero)  nas águas da praia de Teahupo’o (Taiti), onde ocorrerá a disputa da modalidade nos Jogos. As vagas extras saíram para o Brasil neste domingo (3), no encerramento dos Jogos Mundiais de Surfe, o ISA Games, em Arecibo (Porto Rico), que reuniu atletas de mais de 50 países. 

Tricampeão mundial, Gabriel Medina conquistou o título do ISA Games e, de quebra, carimbou a tão sonhada vaga olímpica. No feminino, a gaúcha Tatiana Weston-Webb – já classificada para Paris – foi vice-campeã do ISA Games, posição suficiente para garantir a terceira vaga, do país, que será de Luana Silva, filha de brasileiros, nascida no Havaí. Luana também competiu no ISA Games, mas foi eliminada no round cinco da repescagem. 

Nos vemos em Teahupo’o, @timebrasil! 😁🏄

O único país com SEIS representantes no surfe em #Paris2024! Não tem jeito! 🇧🇷🏄 #OlympicQualifier #RoadToParis2024 pic.twitter.com/HnTrwGKzNi

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) March 3, 2024

Com o título de Medina, a equipe brasileira foi a que mais pontou no ISA Games: somou 3696, deixando para trás a França (3360) em segundo lugar, e a Austrália (2895) em terceiro.  O surfista, nascido em São Sebastião (SP), representará o país nos Jogos de Paris, ao lado dos já classificados Filipe Toledo, o Filipinho,  e João Chianca, o Chumbinho.

“Eu não sabia se minha vaga viria, mas eu só tentei dar o meu melhor. Se eu não fosse [aos Jogos de Paris] alguém iria, e é isso, nós somos um time. E eu acho que todos estavam com esse espírito, então isso ajuda muito e eu quero agradece o time brasileiro que trabalhou muito nos bastidores também, todos os caras, é, isso foi incrível – comemorou Medina, que fez uma campanha invicita ao vencer oito baterias mais a disputa final masculina do ISA Games.

Primeira atleta do surfe a se classificar para Paris 2024, Tati Weston-Webb era só emoção ao final da decisão do título. Ela assegurou Luana Silva nos Jogos, e a equipe feminina contará ainda com Tainá Henckel, que carimbou a vaga na última quinta, em Arecibo (Porto Rico).

“Significa muito não só para mim, mas para a equipe. Estamos sempre nos ajudando, sabemos o quanto é importante. Quando soube que tinha conseguido a terceira vaga, foi muito emocionante”, revelou Tati Weston-Webb, em depoimento ao Comitê Olímpico Internacional (COI).  

Domingo decisivo

No último dia de disputas, Medina e Yago Dora seguiam firmes no ISA Games na disputa das equipes masculinas, e Tati e Tainá na competição feminina.  No entanto, o catarinense Yago Dora, que disputava a repescagem, parou logo na primeira bateria do domingo e coube a Medina a missão de definir a competição. O paulista de São Sebastião, triunfou na primeira bateria da chave principal, e na final levou a melhor no somatório com total de 16.40, à frente do marroquino Ramzi Boukhiam (15.34), primeiro colocado na repescagem.

Ele é O CARA! 🏄🔥 Gabriel Medina decolou nas ondas do #ISAWorlds, saiu campeão e classificado para os Jogos Olímpicos! A tempestade está chegando, #Paris2024! 🌩️ #RoadToParis2024 #OlympicQualifier @cbsurf_oficial @timebrasil pic.twitter.com/HJypTLkgjj

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) March 3, 2024

Já na competição feminina, Tati e Tainá começaram o domingo disputando a nona etapa da repescagem. Tati avançou em segundo lugar, com nota 13.04 – atrás da israelense Anat Leilor (13.97) – e Tainá foi eliminada, ao ficar em terceiro lugar (11.13), assim como a norte-americana Carissa Moore (9.33).

Tati seguiu segui dominando a 10ª e última etapa da repescagem: somou 12.83 contra 9.93 da australiana Sally Fitzgibbons. No entanto, na decisão do título, a australiana levou a melhor com nota 13.10 e a brasileira ficou com em segundo lugar ao somar 12.24.

Final para Tati Weston-Webb! 🇧🇷

Com soma total de 12.83, nossa brasileira chegou na decisão do ISA Games e vai forte pelo título!

Pra cima delas, Tati 🌊🌊

▶️ https://t.co/b3cm40HRRs
📺 https://t.co/aYgDaY78fV#TimeBrasil #Surfe pic.twitter.com/A6eF1P1Pr2

— Time Brasil (@timebrasil) March 3, 2024

Bloco Rio Maracatu apresenta união de culturas pernambucana e carioca

Cerca de 2.000 quilômetros separam o Rio de Janeiro de Pernambuco. Mas na tarde dessa terça-feira de carnaval (13), os cariocas puderam aproveitar, bem no centro da cidade, um pouco da cultura pernambucana. O bloco Rio Maracatu desfilou entre a igreja da Candelária e a Praça XV, e agitou centenas de foliões, mesmo sob um calor forte que ultrapassou os 40º C.

Cortejo de carnaval do bloco Rio Maracatu – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O grupo foi fundado em 1997, a partir da união de músicos pernambucanos e cariocas. Isso, num contexto de mobilização pela retomada e renovação do carnaval de rua no Rio de Janeiro. As atividades do grupo não se restringem aos dias da folia. Shows, oficinas e cortejos acontecem durante todo o ano. É o que explica uma das integrantes, a Vitória Arica, de 34 anos, que entrou no grupo em 2022.

“A gente está ensaiando para o carnaval desde setembro. No bloco, eu faço parte das Catirinas. São mulheres que ficam na beira do caminho quando o cortejo passa. Nós temos a função de proteger a Corte e fazer saudações para que ela vá adiante”, explica Vitória. “Eu gosto muito do bloco. Lá atrás, quando eu estava me sentindo muito sozinha depois da pandemia, conheci o Rio Maracatu, consegui me conectar com outras pessoas e aprendi bastante sobre a cultura pernambucana”.

 

Rio de Janeiro (RJ) – Cortejo de carnaval do bloco Rio Maracatu desfila no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Maracatu é uma manifestação folclórica que começou em Pernambuco. Tem vínculos fortes com o povo afro-brasileiro. A partir da representação de um cortejo real, são misturados elementos profanos e também ligados às religiões de matriz africana, como o candomblé. No Recife e em Olinda, desenvolveu-se com mais força o maracatu do baque-virado. Na área rural do estado pernambucano, se destaca o maracatu de baque solto, que incorpora instrumentos de sopro, além da percussão.

O Rio Maracatu está mais ligado ao baque virado e completou 27 anos em 2024. Durante todo esse tempo, não abriu mão do intercâmbio constante entre mestres e nações de Recife. As nações são os grupos tradicionais e seculares. Nesse Carnaval, o Décio Vicente atuou como o rei do bloco. Ele conheceu o grupo em 2018, durante um desfile em Ipanema, na zona sul, e se apaixonou.

“Eu e a rainha somos pessoas negras, o que torna tudo mais especial e legal. Faz com que o bloco esteja ainda mais ligado às nações do Maracatu de Recife. Estou animado, é um dos cortejos mais bonitos da cidade. O público sempre apoiou o bloco, mesmo mudando algumas vezes de lugar, e eu acho que tudo está muito emocionante hoje”, disse Décio.

O Pedro Prata é diretor do bloco e um dos professores das oficinas que acontecem durante todo o ano. Ele comemora o crescimento da festa, que a cada ano ganha mais integrantes e público.

“Desde o fim da pandemia, o bloco está renascendo, tem uma turma nova. Já é o terceiro ano dessa turma. E o carnaval está bem legal, estamos trabalhando vários anos para que ele cresça. Trazemos a cultura de Pernambuco, mas também misturamos um pouco com o nosso jeitinho carioca”, disse Pedro.

Seleção feminina de goalball herda vaga na Paralimpíada de Paris

A seleção feminina de goalball disputará a Paralimpíada de Paris, na França. Segundo a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o Brasil assumirá a vaga originalmente destinada ao continente africano, cujo torneio regional classificatório não atendeu às exigências do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).

As brasileiras tiveram três oportunidades de se garantirem em Paris anteriormente, sem sucesso. No Campeonato Mundial de 2022, em Portugal, a seleção precisava chegar até a final, mas caiu na primeira fase. Nos Jogos Mundiais do ano passado, na Grã-Bretanha, a equipe tinha de ser campeã, mas ficou com o bronze. Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, também em 2023, o time verde e amarelo se classificaria se levasse o ouro, mas também foi bronze, ficando, à princípio, fora da Paralimpíada.

Em paralelo, o Campeonato Africano de goalball feminino teve somente três participantes (Argélia, Egito e Gana). Para ser considerado válido pelo IPC como torneio classificatório aos Jogos de Paris, o evento precisava ter, no mínimo, quatro seleções. Com isso, o continente perdeu a vaga paralímpica que teria direito entre as mulheres.

A Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, sigla em inglês), então, ofereceu a vaga à melhor seleção dos Jogos Mundiais que ainda não estivesse garantida em Paris. Como China e Japão já estavam classificados, o convite foi feito ao Brasil, que aceitou. Resta, somente, a confirmação oficial da IBSA.

“Gostaria de ressaltar a felicidade das meninas quando eu dei a notícia. Todas ficaram chorando, vibrando, comemorando. Foi emocionante de ver. E agora mudam as perspectivas do nosso trabalho. O que se estava pensando para cinco, seis anos, passou a ser cinco meses”, disse o técnico Alessandro Tosim, que assumiu o time feminino em dezembro, em depoimento ao site da CBDV.

“Temos de trabalhar arduamente. O grupo já está com pensamentos e propostas diferentes e vêm apresentando uma grande evolução. Deixei claro para elas que já tive o privilégio de disputar três Paralimpíadas e ganhar três medalhas. Não vou ficar de fora do pódio desta também”, completou o treinador, que dirigiu a seleção masculina na conquista do ouro em Tóquio.

O goalball é um esporte voltado a pessoas com deficiência visual. Cada time conta com seis atletas, sendo que três podem ser escalados como titulares. Para garantir que jogadores com baixa visão não tenham vantagem sobre aqueles com cegueira total, todos em quadra utilizam vendas. A bola tem um guizo, cujo som auxilia na orientação espacial.