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Adiada exigência de visto de turistas da Austrália, Canadá e dos EUA

Os turistas da Austrália, Canadá e Estados Unidos, que possuem passaporte comum, ainda poderão entrar pelas fronteiras terrestres, portos e aeroportos sem apresentar visto para o Brasil. Um decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (9), atrasou em um ano – para 10 de abril de 2025 – a medida que determinava a exigência do documento a partir de hoje.

A decisão inicial, prevista para janeiro deste ano, já havia sido adiada (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-04/brasil-passa-exigir-visto-de-turistas-da-australia-canada-e-dos-eua) uma vez pelo Ministério de Relações Exteriores (MRE) sob a justificativa de que a decisão poderia afetar o turismo em alta temporada, no início do ano.

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) publicou nota na qual informa estar em contato com companhias aéreas, associações de operadoras e agências de turismo dos países que já foram informados sobre a mudança.

Fluxo de turistas

Também destacou “a importância da decisão do governo para a manutenção do crescimento na chegada de turistas estrangeiros destes mercados internacionais, notadamente os Estados Unidos, segundo maior emissor para o Brasil em 2023, com 668.478 turistas (11,31% do total)”. Ainda segundo a instituição, nos dois primeiros meses deste ano a chegada de norte-americanos ao Brasil foi 11% superior ao mesmo período do ano anterior.

Reciprocidade

O visto deixou de ser obrigatório para ingresso de turistas norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses no Brasil em 2019. Na época, nenhum dos países foi recíproco à decisão e os brasileiros continuaram tendo que apresentar o visto ao entrarem em qualquer um dos quatro países. No ano passado, o Japão firmou um acordo com o Brasil de isenção recíproca, que entrou em vigor em setembro e vale para viagens de até 90 dias.

Governo adia exigência de visto para Austrália, Canadá e EUA

Os turistas da Austrália, Canadá e Estados Unidos, que possuem passaporte comum, ainda poderão entrar pelas fronteiras terrestres, portos e aeroportos sem apresentar visto para o Brasil. Um decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (9), atrasou em um ano – para 10 de abril de 2025 – a medida que determinava a exigência do documento a partir de hoje.

A decisão inicial, prevista para janeiro deste ano, já havia sido adiada uma vez pelo Ministério de Relações Exteriores (MRE) sob a justificativa de que a decisão poderia afetar o turismo em alta temporada, no início do ano.

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) publicou nota na qual informa estar em contato com companhias aéreas, associações de operadoras e agências de turismo dos países que já foram informados sobre a mudança.

Fluxo de turistas

Também destacou “a importância da decisão do governo para a manutenção do crescimento na chegada de turistas estrangeiros destes mercados internacionais, notadamente os Estados Unidos, segundo maior emissor para o Brasil em 2023, com 668.478 turistas (11,31% do total)”. Ainda segundo a instituição, nos dois primeiros meses deste ano a chegada de norte-americanos ao Brasil foi 11% superior ao mesmo período do ano anterior.

Reciprocidade

O visto deixou de ser obrigatório para ingresso de turistas norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses no Brasil em 2019. Na época, nenhum dos países foi recíproco à decisão e os brasileiros continuaram tendo que apresentar o visto ao entrarem em qualquer um dos quatro países. No ano passado, o Japão firmou um acordo com o Brasil de isenção recíproca, que entrou em vigor em setembro e vale para viagens de até 90 dias.

Branqueamento em massa detectado na Grande Barreira de Corais da Austrália

8 de abril de 2024

 

Vastas áreas da Grande Barreira de Corais da Austrália, o maior sistema de corais do mundo, foram afetadas pelo branqueamento em massa de corais causado por uma onda de calor marinha.

Pesquisas mostraram que um grande branqueamento está ocorrendo ao longo do ecossistema de 2.300 quilômetros.

O branqueamento na Grande Barreira de Corais foi detectado semanas atrás, mas uma recente vigilância aérea realizada pela Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais e pelo Instituto Australiano de Ciência Marinha revelou que 75% dos 1.001 recifes inspecionados contêm corais branqueados. Isso significa que os organismos que residem neles estão lutando para sobreviver.

Um quarto dos recifes individuais pesquisados ​​registou níveis baixos ou nulos de branqueamento, enquanto metade apresentou níveis elevados ou muito elevados.

A autoridade que gere o recife confirmou “o branqueamento generalizado em todas as três regiões do parque marinho” – os sectores norte, sul e centro.

Os cientistas dizem que os corais branqueiam, ou ficam brancos, quando são estressados ​​por mudanças na temperatura da água, na luz ou nos nutrientes. Em resposta, o coral expele as algas simbióticas que vivem nos seus tecidos, expondo o seu esqueleto branco.

Nem todos os incidentes de branqueamento se devem à água quente, mas os especialistas dizem que o branqueamento em massa registado na Grande Barreira de Corais da Austrália é causado por uma onda de calor marinha.

“O coral expelirá suas microalgas e, portanto, quando você vê um coral branqueado, ele não está morto, mas faminto”, disse Lissa Schindler, gerente de campanha da Grande Barreira de Corais da Sociedade Australiana de Conservação Marinha. frágil e fraco.

Coral Acropora branqueado com coral normal ao fundo

“Se eles se recuperarem, ficarão mais propensos a doenças e terão uma produção reprodutiva menor. O que acontece, porém, é que se as temperaturas ficarem muito altas por muito tempo, o coral não poderá sobreviver e é então que ele morre, disse ela.

Schindler afirma que os recifes de todo o mundo estão a tornar-se mais vulneráveis ​​ao branqueamento devido ao impacto das alterações climáticas.

“Não sabemos durante quanto tempo os nossos oceanos podem continuar a absorver a quantidade de calor que recebem, e penso que estes eventos de branqueamento em massa que estão a ocorrer em todo o mundo mostram que esta absorção de calor está a ter um impacto real nos recifes de coral e irá continue a fazê-lo”, disse ela. “Portanto, com as mudanças climáticas, haverá eventos de branqueamento em massa mais graves e mais frequentes, chegando ao ponto em que os recifes de coral não serão capazes de se recuperar entre esses eventos.”

A Grande Barreira de Corais estende-se por 2.300 quilómetros ao longo da costa nordeste da Austrália e cobre uma área aproximadamente do tamanho do Japão.

Os conservacionistas dizem que enfrenta uma série de ameaças, incluindo temperaturas mais altas dos oceanos, pesca excessiva, poluição e estrelas do mar coroa de espinhos comedoras de corais.

Fonte
 

Brasil passa a exigir visto de turistas da Austrália, Canadá e dos EUA

Os cidadãos da Austrália, Canadá e Estados Unidos, portadores de passaporte comum, terão de apresentar visto para entrar no Brasil, a partir da próxima quarta-feira (10). O documento será exigido em portos, aeroportos e fronteiras terrestres.

A partir do Decreto nº 11.875/2024, o prazo inicial para a cobrança era 10 de janeiro, mas foi adiado para abril. À época, em nota, o Ministério de Relações Exteriores (MRE) justificou o novo prazo como necessário para conclusão do processo de implementação do sistema e para evitar consequências negativas para o turismo brasileiro, no período de alta temporada de viagens, no início deste ano.

A exigência do visto derruba a decisão do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que em março de 2019, tinha dispensado a obrigatoriedade de apresentação de visto a turistas norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses, no território brasileiro. A medida foi unilateral, porque os brasileiros continuaram precisando de visto para viajar para aqueles países, conforme regras vigentes em cada um deles. Porém, o MRE explica que a diplomacia brasileira está baseada na reciprocidade de ações, como na exigência de vistos.

Em maio de 2023, o Japão saiu desta lista, quando o Brasil e o país insular firmaram acordo para liberar a exigência de vistos, tanto para os brasileiros que entram na nação nipônica, quanto para os japoneses que chegam ao solo brasileiro. A isenção recíproca entrou em vigor em setembro do mesmo ano e vale para viagens de até 90 dias.

A Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), em parceria com operadores de turismo e companhias aéreas nesses três países, tem divulgado a necessidade do visto para os turistas a partir de 10 de abril.

De acordo com a Embratur, o conteúdo produzido será distribuído em multiplataformas, em formatos como vídeo, peças de redes sociais, hotsite, e-mail e cartazes que serão fixados nos postos diplomáticos do Brasil e informes nos sites das embaixadas brasileiras.

Visto eletrônico

A partir de 10 de abril, os turistas dos três países que desejam conhecer o Brasil devem solicitar o visto eletrônico, o chamado e-Visa, por meio da plataforma: https://brazil.vfsevisa.com, com custo de emissão de US$ 80,90.

O visto 100% eletrônico dispensa o comparecimento do interessado a consulados brasileiros. Por via digital, o requerente poderá apresentar a documentação necessária, por exemplo, por uploads de imagens e foto recente, e receberá o visto eletronicamente, via e-mail. Para entrar no Brasil, precisará apresentar apenas o passaporte válido e uma cópia impressa do visto temporário.

O site ainda recomenda que o visto eletrônico seja solicitado com antecedência para evitar interrupções nas viagens causadas por atrasos ou conexões perdidas. 

O e-Visa permitirá múltiplas entradas e terá o mesmo prazo de validade dos vistos convencionais: dez anos para norte-americanos e cinco anos para canadenses e australianos.

As novas regras serão aplicadas para quem permanecer em território brasileiro por até 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, desde que não ultrapassem 180 dias a cada 12 meses.

Em caso de dúvidas sobre o e-Visa, o cidadão canadense, australiano ou norte-americano deve enviar e-mail para brazilevisa@vfsglobal.com, informando nome completo, país de cidadania e se for o caso, informações sobre o problema enfrentado, captura de tela ou foto do erro ocorrido, além de dados sobre o dispositivo eletrônico (celular, computador, tablet) usado para acessar o site.

Carlos Sainz aproveita abandono de Verstappen e fatura GP da Austrália

O Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, disputado nesse domingo (24), em Melbourne, reservou o fim de uma grande sequência. O espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, foi o vencedor, encerrando uma série de nove vitórias consecutivas do holandês Max Verstappen, da Red Bull Racing, atual campeão, que largou na primeira posição. Para completar a festa da tradicional escuderia italiana, o monegasco Charles Leclerc terminou em segundo. Lando Norris, da McLaren, fechou o pódio.

Verstappen, que buscava igualar o próprio recorde de 10 vitórias consecutivas na categoria, teve a empreitada terminada em apenas cinco voltas. Embora tenha largado em primeiro, ele viu sua RBR apresentar problemas nos freios e abandonou o GP ainda no começo.

Sainz se aproveitou da chance para assumir a ponta e não largou mais. Curiosamente, ele havia ficado de fora do GP anterior, na Arábia Saudita, devido a uma cirurgia de apendicite.

O companheiro de equipe de Sainz, Charles Leclerc, também conseguiu subir posições e alcançar o segundo lugar em uma disputa com Lando Norris no começo da corrida.

Abandono

Lewis Hamilton e George Russell, ambos da Mercedes, também deixaram a pista. No caso de Russell, o abandono veio após se envolver em um acidente com o espanhol Fernando Alonso, da Aston Martin. O carro de Russell chegou a ficar atravessado no meio da pista antes de o safety car (carro de segurança) ser chamado.

Após o fim da prova, a direção considerou que Alonso colaborou para o acidente pilotando de forma perigosa. O espanhol, que havia fechado em sexto lugar, foi punido com o acréscimo de 20 segundos no tempo final, caindo para a oitava posição.

Após três corridas em 2024, Max Verstappen segue em primeiro na tabela de classificação dos pilotos, com 51 pontos. Leclerc é o segundo, com 47, um a mais que o mexicano Sergio Perez, da RBR. Carlos Sainz, com 40, aparece em quarto.

Já no mundial de construtores, a briga é acirrada entre Red Bull (97 pontos) e Ferrari (93). O próximo compromisso no calendário da Fórmula 1 é o Grande Prêmio do Japão, entre 5 e 7 de abril.

Ciclone tropical Megan atinge Austrália com rajadas de vento de quase 140km/h

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Esta notícia é sobre um evento atual ou em curso. A informação pode mudar rapidamente e pode haver pequenos erros quanto à redação e precisão.

18 de março de 2024

 

Megan ao tocar solo hoje

O ciclone tropical Megan (fenômeno conhecido como furacão nos Estados Unidos e tufão na Ásia) tocou terra no Território do Norte, Austrália, a sudeste de Port McArthur esta tarde por volta das 15h30 em horário local como ciclone tropical de categoria 1 (uma tempestade tropical na escala de furacões Saffir-Simpson), com ventos sustentados de cerca de 95km/h e rajadas que alcançaram 140/km/h.

O sistema ontem estava classificado como um ciclone tropical severo de categoria 3, mas foi rebaixado para categoria 1 durante a noite, quando seus ventos perderam força.

Algumas cidades de uma vasta área entre Alyangula (Groote Eylandt), no Teritrório do Norte, até a Ilha Mornington em Queensland (não incluindo a Ilha Mornington), estendendo-se para o interior até Borroloola, Mina do Rio McArthur e Rio Robinson, tiveram chuvas de 200 a 300mm/24 horas. Em Borroloola centenas de pessoas ficaram ilhadas quando aeronaves de socorro não conseguiram pousar devido às condições meteorológicas severas que se abateram na região desde ontem. Na Groote Eylandt desde ontem houve inundações e estragos devido aos fortes ventos.

Megan é o 5º ciclone da temporada de ciclones na região da Austrália de 2023-2024 a ser nomeado e deve se enfraquecer para uma baixa tropical enquanto segue para o centro do Território do Norte.

Trajetória do ciclone Megan

Escala australiana

A região australiana (Austrália e Fiji) utiliza sua própria escala de furacões conforme a velocidade dos ventos sustentado por 10 minutos, invés da mais conhecida, a Escala de furacões de Saffir-Simpson (SSHWS), que se baseia em ventos sustentados por um (01) minuto. Na comparação entre as escalas (abaixo), nota-se, por exemplo, que a escala australiana não tem uma classificação de “tempestade tropical” que, justamente, corresponde a ciclone tropical de categoria 1 ou 2 na sua própria escala.

Austrália e Fiji

SSHWS
Categoria

Ventos sustentados por 10 minutos

Categoria

Ventos sustentados por 1 minuto
Baixa pressão tropical

≤ 62 km/h (39 mph)

Depressão tropical

≤ 62 km/h (39 mph)

Tempestade tropical

63–118 km/h
Ciclone tropical de categoria 1

63–88 km/h (39–54 mph)

Ciclone tropical de categoria 1

119–153 km/h  
Ciclone tropical de categoria 2

89–117 km/h (55–72 mph)

Ciclone tropical de categoria 2

154–177 km/h
Ciclone tropical de categoria 3  (ciclone tropical severo)

118–159 km km/h (74–98 mph)

Ciclone tropical de categoria 3

178–208 km/h  
Ciclone tropical de categoria 4  (ciclone tropical severo)

160–199 km/h (99–127 mph)

Ciclone tropical de categoria 4

209–251 km/h
Ciclone tropical de categoria 5 (ciclone tropical severo)

≥ 200 km/h (≥ 124 mph)

Ciclone tropical de categoria 5

≥ 252 km/h

Referências
Temporada de ciclones na região da Austrália de 2023-2024, Wikipédia.
Escalas de ciclones tropicais, Wikipédia.
Trajetória do ciclone tropical Megan, BoM.
Escala de severidade e categorias, BoM.
 
 
 
 
 

Ciclone tropical Megan ameaça Austrália com rajadas de vento de quase 200km/h

17 de março de 2024

 

Megan esta manhã (JTWC)

O ciclone tropical Megan (fenômeno conhecido como furacão nos Estados Unidos e tufão na Ásia) deve tocar solo no leste do Território do Norte, Austrália, amanhã classificado como ciclone tropical severo categoria 3 (categoria 1 na Escala de furacões Saffir-Simpson), com ventos destrutivos que podem alcançar quase 200km/h. Esta manhã os ventos sustentados próximos ao centro eram de 130 km/h com rajadas de vento de até 185, mas segundo o BoM (Bureau of Meteorology) da Austrália, “espera-se que se fortaleça ainda mais antes de cruzar a costa sudoeste do Golfo de Carpentaria na segunda-feira, entre o Rio Nathan e a fronteira do Território do Norte/Queensland”. Não está descartado, portanto, que o sistema alcance a categoria 4 na da escala australiana (ver abaixo).

O BoM emitiu um alerta para cidades de uma vasta área entre Alyangula (Groote Eylandt), no Teritrório do Norte, até a Ilha Mornington em Queensland (não incluindo a Ilha Mornington), estendendo-se para o interior até Borroloola, Mina do Rio McArthur e Rio Robinson. O alerta é para ventos e chuvas fortes.

Groote Eylandt, inclusive, teve vendavais com ventos de 110 km/h neste domingo e segundo o portal Weatherzon, chuvas equivalentes a meio ano nas últimas 48 horas. “Vendavais com rajadas de vento prejudiciais de até 110 km/h estão ocorrendo em torno do Grupo Sir Edward Pellew e começando a invadir o continente adjacente. Espera-se que esses vendavais se estendam a outras áreas costeiras do continente entre o Rio Nathan e a fronteira NT/Qld esta noite e a áreas interiores, incluindo Borroloola, McArthur River Mine e Robinson River durante a noite ou na segunda-feira”, escreveu o BoM em seu Aviso nº 21 emitido à 7h29mn deste domingo em horário local.

Megan é o 5º ciclone da temporada de ciclones na região da Austrália de 2023-2024 a ser nomeado.

Escala australiana

A região australiana (Austrália e Fiji) utiliza sua própria escala de furacões conforme a velocidade dos ventos sustentado por 10 minutos, invés da mais conhecida, a Escala de furacões de Saffir-Simpson (SSHWS), que se baseia em ventos sustentados por um (01) minuto. Na comparação entre as escalas (abaixo), nota-se, por exemplo, que a escala australiana não tem uma classificação de “tempestade tropical” que, justamente, corresponde a ciclone tropical de categoria 1 ou 2 na sua própria escala.

Austrália e Fiji

SSHWS
Categoria

Ventos sustentados por 10 minutos

Categoria

Ventos sustentados por 1 minuto
Baixa pressão tropical

≤ 62 km/h (39 mph)

Depressão tropical

≤ 62 km/h (39 mph)

Tempestade tropical

63–118 km/h
Ciclone tropical de categoria 1

63–88 km/h (39–54 mph)

Ciclone tropical de categoria 1

119–153 km/h  
Ciclone tropical de categoria 2

89–117 km/h (55–72 mph)

Ciclone tropical de categoria 2

154–177 km/h
Ciclone tropical de categoria 3  (ciclone tropical severo)

118–159 km km/h (74–98 mph)

Ciclone tropical de categoria 3

178–208 km/h  
Ciclone tropical de categoria 4  (ciclone tropical severo)

160–199 km/h (99–127 mph)

Ciclone tropical de categoria 4

209–251 km/h
Ciclone tropical de categoria 5 (ciclone tropical severo)

≥ 200 km/h (≥ 124 mph)

Ciclone tropical de categoria 5

≥ 252 km/h

Referências
Temporada de ciclones na região da Austrália de 2023-2024, Wikipédia.
Escalas de ciclones tropicais, Wikipédia.
Trajetória do ciclone tropical Megan, BoM.
Escala de severidade e categorias, BoM.
 
 

Austrália: calor e ameaças de incêndio levam milhares a deixar casas

Dezenas de milhares de residentes no Sudeste da Austrália foram orientados a deixar suas casas nesta quarta-feira (horário local) devido a uma intensa onda de calor que, segundo as autoridades, poderia espalhar mais um incêndio florestal de grandes proporções no estado de Victoria, que enfrenta as piores condições em quatro anos.

Foram emitidas classificações extremas de incêndio para grande parte de Victoria, sendo que a região de Wimmera, no Oeste, recebeu classificação de catástrofe, nível máximo de alerta. Mildura, cidade rural com cerca de 56 mil habitantes, pode atingir 45º Celsius, informou o Bureau of Meteorology.

Uma possível zona de impacto de incêndios que abrange várias cidades rurais foi identificada, e autoridades pediram a cerca de 30 mil moradores que deixassem suas casas até a manhã de quarta-feira.

“Hoje será um dia muito desafiador para os bombeiros”, disse Jason Heffernan, chefe do Corpo de Bombeiros de Victoria, à rede de televisão ABC.

“É um daqueles dias em que as comunidades podem precisar tomar medidas imediatas em prazo muito curto.”

Centenas de bombeiros ainda lutam contra um incêndio de grandes proporções perto da cidade de Ballarat, 95 quilômetros a oeste de Melbourne. O incêndio que começou na última quinta-feira (22), já destruiu seis casas, matou animais e queimou mais de 20mil hectares.

A expectativa é de chegada de onda de calor no interior do outback da Austrália, passando por Victoria, antes de se deslocar para o Leste, para o estado de New South Wales nesta quinta-feira.

Heffernan pediu que as pessoas reconsiderassem qualquer decisão de ficar em casa para proteger seus lares.

“A menos que sua propriedade esteja imaculadamente preparada e que você tenha recursos de combate a incêndios disponíveis e esteja em forma e mentalmente capaz de sustentar um combate a incêndio de longa duração., meu conselho veemente à comunidade é que saia antes”, disse Heffernan.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

 

Brasil fecha novas vendas para Austrália e Costa Rica

O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que o governo da Austrália aprovou a importação de pescados do Brasil, enquanto o governo da Costa Rica aprovou o ingresso de produtos à base de células-tronco mesenquimais (cães, gatos e equinos) com fins terapêuticos. De acordo com a pasta, os dois mercados se somam a outros 11 abertos este ano, totalizando 91 desde o início do ano passado.

“Essas aberturas deverão contribuir para aumentar o fluxo comercial com esses dois importantes mercados e reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil”, destacou o ministério, em nota.

O comunicado avalia a Costa Rica como importante destino para produtos agrícolas brasileiros que, em 2023, somaram US$ 272 milhões em exportações para aquele mercado. Os principais itens foram cereais, farinhas e preparações, produtos florestais e produtos do complexo soja. Somente em janeiro deste ano, as exportações agrícolas para a Costa Rica alcançaram cerca de US$ 30 milhões.

Já para a Austrália, o Brasil exportou produtos do agronegócio no valor de US$ 293 milhões em 2023, com destaque para café, produtos florestais, produtos de origem animal e sucos que juntos representaram 74% do total das vendas agrícolas brasileiras para aquele país. Em 2024, segundo a pasta, as exportações de produtos agrícolas ao mercado australiano já somam mais de US$ 24 milhões.

Dupla de Stefani perde nas quartas e dá adeus ao Aberto da Austrália

O tênis brasileiro se despediu do Aberto da Austrália nesta quarta-feira (24), com a derrota nas quartas de final da dupla de Luisa Setefani, última representante do país no Grand Slam, em Meubourne. Ao lado da holandesa Demi Shuurs, a paulista foi superada por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 6/2) pelas parceiras Su Hsieh (Taiwan) e Elise Mertens (Bélgica), campeãs de Wimbledon (Inglaterra) há dois anos.

“Pena hoje, jogo duro. Mérito das adversárias que jogaram bem, nos deixaram desconfortáveis. Em nenhum momento conseguimos impor nosso jogo. Tivemos algumas chances no começo do segundo set, tomamos uma quebra cedo no primeiro set. Elas “lobaram” bem, neutralizaram muito bem a maneira com que jogamos”, analisou Stefani, referindo-se a uma jogada [lob] em que o tenista golpeia a bola e ela encobre o adversário do lado oposto.

A campanha de Stefani no Grand Slam pode elevar a tenista da atual 20ª colocação no ranking mundial para o top 15 na próxima segunda (29), quando a lista é atualizada.  A partir de 5 de fevereiro ela estará em quadra ao lado da compatriota Beatriz Haddad, para competir nas duplas no WTA 500 de Abu Dabhi.

No último domingo (21), a parceria de Bia com a norte-americana Taylor Townseed se despediu de Melbourne, após derrota para a dupla da espanhola Cristina Bucsa com a russa Alexandra Panova, por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4).