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Japão promete apoio à reconstrução da Ucrânia

Fumio Kishida

19 de fevereiro de 2024

 

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, prometeu apoio à reconstrução da Ucrânia numa conferência realizada segunda-feira em Tóquio, que reuniu várias centenas de líderes governamentais e empresariais dos dois países.

“A guerra na Ucrânia ainda continua neste exato momento e a situação não é fácil”, disse Kishida. “A promoção da reconstrução económica, no entanto, não é apenas um investimento para o futuro da Ucrânia, mas também um investimento no Japão e em todo o mundo.”

Kishida também prometeu relaxar os controles de vistos e anunciou que a Organização de Comércio Externo do Japão abriria um escritório em Kiev.

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que os dois países assinaram mais de 50 acordos de cooperação, incluindo “uma convenção intergovernamental para evitar a dupla tributação, que é extremamente importante para as empresas japonesas que planeiam novos projetos na Ucrânia”.

“Ao combinar nossos poderes… podemos transformar este desafio em uma oportunidade para crescimento e prosperidade futuros”, disse Shmyhal no X, anteriormente conhecido como Twitter. “As experiências do Japão na reconstrução (da Segunda Guerra Mundial) e o seu milagre económico fornecem-nos inspiração.”

O Japão prometeu mais de 10 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande escala, há dois anos. A maior parte dessa ajuda foi financeira e humanitária.

O Banco Mundial, a União Europeia e as Nações Unidas estimaram num relatório da semana passada que a Ucrânia necessitará de 486 mil milhões de dólares para os esforços de reconstrução durante a próxima década.

 

Israel rejeita apelos internacionais para a criação de um Estado palestino

Benjamin Netanyahu

19 de fevereiro de 2024

 

Israel rejeitou no domingo os apelos internacionais, incluindo os do seu principal aliado, os Estados Unidos, para o “reconhecimento unilateral” do Estado palestiniano, dizendo que tal acordo só poderia ser alcançado através de negociações.

O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu apresentou o que chamou de “decisão declaratória” sobre a criação de um Estado palestiniano ao seu Gabinete, que a aprovou por unanimidade.

A declaração declarava que o Estado judeu “rejeita categoricamente os decretos internacionais sobre um acordo permanente com os palestinos”.

Os esforços para alcançar uma solução de dois Estados – um Estado palestiniano independente na Cisjordânia e Gaza em ambos os lados de Israel – estão paralisados ​​desde 2014.

Mas com a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza já no seu quinto mês, os EUA e outros países renovaram os apelos à criação de um Estado palestiniano para pôr fim aos combates. O presidente dos EUA, Joe Biden, apelou a um acordo ainda mais amplo no Médio Oriente, que abrangeria a Arábia Saudita e outros estados árabes, normalizando as relações diplomáticas com Israel.

Ao rejeitar a criação de um Estado palestiniano, Israel afirmou num comunicado que tal reconhecimento, ocorrido após o ataque chocante do Hamas a Israel, em 7 de Outubro, “concederá uma recompensa enorme e sem precedentes ao terrorismo e impedirá qualquer futuro acordo de paz”.

 

Lula compara atuação de Israel contra Hamas ao Holocausto; governo de Israel reage

18 de fevereiro de 2024

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou uma crise diplomática com Israel ao comparar hoje a atuação do país contra o Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto. “As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de uma banalização do Holocausto e de um ataque ao Povo Judeu e ao direito de Israel de se defender. Comparar (as ações de) Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha”, respondeu o primeiro-ministro judeu Benjamin Netanyahu numa nota.

O embaixador do Brasil em Israel foi convocado e será oficialmente repreendido pelo Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz.

“Fala é grave e inapropriada”, opinou Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e diplomata para a Globo.

Lula está em viagem pelo norte da África e esteve no Egito e na Etiópia.

A nota na íntegra

“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de uma banalização do Holocausto e de um ataque ao Povo Judeu e ao direito de Israel de se defender.

Comparar (as ações de) Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa, enquanto ao mesmo tempo que defende o direito internacional.

Decidi com o Ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocar imediatamente o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão”.

 
 

Rússia: morte de Navalny causa ultraje mundial; apoiadores são presos

18 de fevereiro de 2024

 

Navalny era um líder em ascenção há algus anos, antes de ser perseguido por Putin e acabar preso

A morte de Alexei Navalny, opositor do presidente Vladimir Putin que se perpetura no poder há quase duas décadas, causou ultraje no mundo, com ontem o presidente dos Estados Unidos (EU) dizendo: “não se engane; Putin é responsável pela morte de Navalny”. O Kremlin criticou a fala e disse que se trata uma forma dos EU inteferirem em assuntos internos da Rússia.

Dmitry Muratov, outro opositor de Putin, que edita seu jornal Nova Gazeta (Novaya Gazeta) de fora da Rússia depois da invasão da Ucrânia e que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2021, disse que Navalny, que morreu numa prisão na Sibéria, “foi submetido a tormentos e torturas durante três anos”, incluindo ficar em celas de punição, que impedem a mobilidade, onde há falta de ar fresco, o frio é constante e a comida é de baixas calorias.

Mark Galeotti, chefe da empresa de consultoria Mayak Intelligence, com sede em Londres, comentou que a morte de Navalny é mais um passo na transição de Putin do “autoritarismo híbrido” para o “despotismo brutal e bandido”. Putin pretende se candidatar novamente em poucos meses, consolidando 24 anos na presidência da Rússia.

Hoje a embaixadora dos EU na Rússia, Lynne Tracy, visitou um monumento feito de forma improvisada por apoiadores de Navalny em Moscou. “Hoje, na Pedra Solovetsky, lamentamos a morte de Alexey Navalny e de outras vítimas da repressão política na Rússia. Apresentamos as nossas mais profundas condolências à família, colegas e apoiantes de Alexey Navalny. A sua força é um exemplo inspirador. Honramos a sua memória”, disse ela num comunicado divulgado por veículos de imprensa, inclusive a Nova Gazeta.

Prisões

Ao menos 400 russos foram presos entre ontem e hoje por protestarem contra a morte de Navalny, segundo a Associated Press. “A morte repentina de Navalny, de 47 anos, foi um golpe esmagador para muitos russos, que depositaram as suas esperanças para o futuro no mais feroz inimigo do presidente Vladimir Putin”, reportou a agência, enquanto a Nova Gazeta reportou que policias russos tentavam impedir até a colocação de flores em locais provisórios de homenagens póstumas.

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Rússia: morte de Navalny causa reação mundial; apoiadores são presos

18 de fevereiro de 2024

 

Navalny era um líder em ascenção há algus anos, antes de ser perseguido por Putin e acabar preso

A morte de Alexei Navalny, opositor do presidente Vladimir Putin que se perpetura no poder há quase duas décadas, causou reações no mundo, com ontem o presidente dos Estados Unidos (EU) dizendo: “não se engane; Putin é responsável pela morte de Navalny”. O Kremlin criticou a fala e disse que se trata uma forma dos EU inteferirem em assuntos internos da Rússia.

Dmitry Muratov, outro opositor de Putin, que edita seu jornal Nova Gazeta (Novaya Gazeta) de fora da Rússia depois da invasão da Ucrânia e que recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2021, disse que Navalny, que morreu numa prisão na Sibéria, “foi submetido a tormentos e torturas durante três anos”, incluindo ficar em celas de punição, que impedem a mobilidade, onde há falta de ar fresco, o frio é constante e a comida é de baixas calorias.

Mark Galeotti, chefe da empresa de consultoria Mayak Intelligence, com sede em Londres, comentou que a morte de Navalny é mais um passo na transição de Putin do “autoritarismo híbrido” para o “despotismo brutal e bandido”. Putin pretende se candidatar novamente em poucos meses, consolidando 24 anos na presidência da Rússia.

Hoje a embaixadora dos EU na Rússia, Lynne Tracy, visitou um monumento feito de forma improvisada por apoiadores de Navalny em Moscou. “Hoje, na Pedra Solovetsky, lamentamos a morte de Alexey Navalny e de outras vítimas da repressão política na Rússia. Apresentamos as nossas mais profundas condolências à família, colegas e apoiantes de Alexey Navalny. A sua força é um exemplo inspirador. Honramos a sua memória”, disse ela num comunicado divulgado por veículos de imprensa, inclusive a Nova Gazeta.

Prisões

Ao menos 400 russos foram presos entre ontem e hoje por protestarem contra a morte de Navalny, segundo a Associated Press. “A morte repentina de Navalny, de 47 anos, foi um golpe esmagador para muitos russos, que depositaram as suas esperanças para o futuro no mais feroz inimigo do presidente Vladimir Putin”, reportou a agência, enquanto a Nova Gazeta reportou que policias russos tentavam impedir até a colocação de flores em locais provisórios de homenagens póstumas.

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EU deve vetar novo apelo para cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza; Hamas ainda mantém dezenas de refés judeus

18 de fevereiro de 2024

 

Linda em 2023

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Undiso (EU) nas Nações Unidas, disse num comunicado no sábado que os EU vetariam um plano da Argélia que provavelmente será apresentado ao Conselho de Segurança da ONU esta semana, pedindo um cessar-fogo imediato.

Ela disse que os EU querem “uma resolução sustentável” para o conflito na Faixa de Gaza que traga um período imediato e sustentado de calma durante pelo menos seis semanas e a partir da qual “poderíamos então aproveitar o tempo e as medidas para construir uma situação mais duradoura de paz”.

Ela disse que o plano em que os EA têm trabalhado com a contribuição de Israel, Egipto, Qatar e outros “representa a melhor oportunidade para reunir todos os reféns com as suas famílias e permitir uma pausa prolongada nos combates, o que permitiria que mais alimentos, água, combustível, remédios e outros itens essenciais cheguem às mãos de civis palestinos que precisam desesperadamente deles”,

Ela disse que a proposta argelina não alcançaria os mesmos resultados e “poderia ir contra eles”. Thomas-Greenfield disse que se o plano da Argélia for submetido a votação, “não será adotado”.

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Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.

Israel rejeita apelos para criação do Estado da Palestina

18 de fevereiro de 2024

 

Israel rejeitou no domingo os apelos internacionais, incluindo os do seu principal aliado, os Estados Unidos (EU), para o “reconhecimento unilateral” do Estado da Palestina, dizendo que tal acordo só poderia ser alcançado através de negociações.

O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu apresentou o que chamou de “decisão declaratória” sobre a criação de um Estado palestiniano ao seu Gabinete, que a aprovou por unanimidade. A declaração declarava que o Estado judeu “rejeita categoricamente os decretos internacionais sobre um acordo permanente com os palestinos”.

Os esforços para alcançar uma solução de dois Estados – um Estado palestino independente na Cisjordânia e em Gaza em ambos os lados de Israel – estão paralisados ​​desde 2014, mas com a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza já no seu quinto mês, os EU e outros países renovaram os apelos à criação do Estado da Palestina para pôr fim aos combates. O presidente dos EU, Joe Biden, apelou a um acordo ainda mais amplo no Médio Oriente, que abrangeria a Arábia Saudita e outros Estados árabes, normalizando as relações diplomáticas com Israel.

Ao rejeitar a criação de um Estado palestino, Israel afirmou num comunicado que tal reconhecimento, ocorrido após o ataque do Hamas a Israel em 7 de Outubro, “concederá uma recompensa enorme e sem precedentes ao terrorismo e impedirá qualquer futuro acordo de paz”. Netanyahu prometeu continuar a combater os militantes do Hamas até alcançar a “vitória absoluta” e isse que as exigências do Hamas são “ilusórias” para que Israel retire as suas tropas de Gaza e deixe os militantes no controle do território com a capacidade de reconstruir o seu arsenal.

Os EU tentaram, sem sucesso até agora, mediar um novo cessar-fogo e a libertação dos cerca de 100 reféns ainda detidos pelo Hamas em Gaza.

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Monitoramento ambiental revela desmatamento de mais de 14 ha em Ipameri e Caldas Novas, segundo governo de Goiás

Goiás • 18 de fevereiro de 2024

 

Na última sexta-feira, 17, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) identificou dois casos de desmatamento no estado. Em Ipameri, cerca de 14 hectares de vegetação nativa foram suprimidos, enquanto em Caldas Novas, o registro apontou aproximadamente 1 hectare de terra desmatada.

Em Caldas Novas, a Semad constatou desmatamento ilegal de 0,83 hectare. Embora não tenha havido lavratura de auto de infração no local devido à ausência de pessoas ou equipamentos durante a fiscalização, a Semad anunciou a intenção de responsabilizar pelo dano ambiental por meio de um auto de infração remoto.

Já em Ipameri, o desmatamento ocorreu de maneira irregular, afetando 12,7 hectares de reserva legal e 1,16 hectare de Área de Preservação Permanente (APP). O infrator foi autuado, teve suas atividades embargadas, e o maquinário utilizado foi apreendido. O gerente de Fiscalização Ambiental e Inteligência da Semad, Rodrigo Bastos, afirmou que investigações adicionais serão conduzidas para responsabilizar o verdadeiro infrator.

 
 

Marinha do Brasil confirma formação de ciclone tropical no Atlântico da costa brasileira

18 de fevereiro de 2023

 

Um raro ciclone tropical se formou no meio desta tarde em alto-mar, cerca de 260 milhas náuticas (480 km) a sudeste da cidade de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, a partir de uma depressão subtropical. O anúncio foi feito no Facebook do Serviço Meteorológico Marinho da Marinha do Brasil.

O sistema vinha sendo monitorado pelo órgão desde a sexta-feira e receberá o nome Akará, o primeiro da nova lista apresentada no ano passado, se atingir a categoria de tempestade tropical, o que não está totalemente descartado.

Não se espera que o cuclone se aproxime da costa, mas alguma agitação marítima, com ondas fortes e ventania é esperada no centro-sul do litoral de Santa Catarina e principalmente no Rio Grande do Sul. O sistema também mudará a circulação de nuvens e, portanto, de umidade na atmosfera, o que pode causar chuvas esparsas e isoladas desde o Paraná até o Rio Grande do Sul entre hoje e o dia 21 próximo.

Referências
Ciclones do Atlântico Sul, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Marinha do Brasil prevê formação rara de ciclone tropical no Atlântico Sul
 

Marinha do Brasil prevê formação rara de ciclone tropical no Atlântico Sul

18 de fevereiro de 2023

 

Um raro ciclone tropical deve se formar em alto-mar, há cerca de 700 quilômentros da costa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nas próximas horas. O aviso é da Marinha do Brasil e foi divulgado como AVISO NR 083/2024 esta manhã.

O sistema é desde sexta (16) uma depressão subtropical, fenômeno igualmente raro na região, porém menos raro que um ciclone tropical no Atlântico Sul, que deve evoluir nas próximas horas para uma tempestade tropical, com ventos sustentandos de 65 a 119 km/h e rajadas que podem passar de 150 próximo ao centro. Uma tempestade tropical é um estágio anterior a um ciclone tropical propriamente dito, ou seja, um furacão (também chamado tufão na Ásia Oriental).

Não se espera que o sistema se aproxime da costa, mas alguma agitação marítima, com ondas fortes e ventania é esperada no centro-sul do litoral de Santa Catarina e principalmente no Rio Grande do Sul. O sistema também mudará a circulação de nuvens e, portanto, de umidade na atmosfera, o que pode causar chuvas esparsas e isoladas desde o Paraná até o Rio Grande do Sul.

Ontem a depressão subtropical já provocou chuvas também em São Paulo e no Rio de Janeiro, já que se formou no mar na altura da Região Sudeste brasileira.

A Marinha deve nomear o sistema ciclônico como Akará, o primeiro da nova lista apresentada no ano passado, que dá nomes a ciclones subtropiais e tropicais no Atlântico Sul. Ciclone extratropicais não recebem nome nesta região, ao contrário da Europa e apesar dos grandes estragos que podem causar.

Referências
Ciclones do Atlântico Sul, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Depressão subtropical se forma na costa do Rio de JaneiroCiclone subtropical no sul das Américas é nomeado Yakecan e esgota lista de nomes; duas mortes já estão associadas ao sistema e escolas foram fechadas