Skip to content

Comitê Paralímpico revela valor de prêmios de medalhistas em Paris

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou os prêmios que concederá aos atletas que conquistarem medalhas na próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados entre 28 de agosto e 8 de setembro em Paris (França).

Segundo a entidade máxima do esporte paralímpico brasileiro, os medalhistas em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha de ouro, R$ 100 mil por cada prata e R$ 50 mil por medalha de bronze. Já nas modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) o ouro será premiado com R$ 125 mil por atleta, enquanto a prata será bonificada com R$ 50 mil e o bronze com R$ 25 mil.

Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial as Loterias Caixa. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, declarou o presidente do CPB, Mizael Conrado.

A expectativa do CPB é contar com cerca de 250 atletas em Paris. Até o momento a delegação brasileira para os Jogos na capital francesa é formada por 150 atletas, que disputarão medalhas nas seguintes modalidades: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino e feminino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, bocha e tênis de mesa.

Na última edição da Paralimpíada, em Tóquio (Japão), o Brasil foi representado por 235 atletas. O recorde de participantes brasileiros em uma edição do megaevento esportivo foi em 2016, ocasião na qual o Brasil sediou o megaevento, com 278 atletas em todas as 22 modalidades.

Brasil garante duas pratas no Mundial de ciclismo paralímpico

Sabrina Custódia e Lauro Chaman conquistaram duas medalhas de prata para o Brasil no Mundial de ciclismo paralímpico de pista nesta quinta-feira (21) no Velódromo da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A competição é a última grande oportunidade de obter pontos no ranking de classificação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França).

A ciclista paulista Sabrina Custodia completou a prova dos 500 metros contrarrelógio da categoria C2 (atletas com limitação físico-motora que usam bicicletas convencionais) em 43s674 para garantir a segunda posição final, ficando atrás apenas da australiana Amanda Reid, ouro com o tempo de 39s041.

Na cerimônia de premiação, Sabrina Custódia recebe sua medalha após terminar a prova em 43.674 segundos! pic.twitter.com/4resXAwSds

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 21, 2024

“Essa medalha de prata significa muita coisa, apesar de vir de uma lesão. Ela significa força, determinação, superação. Acho que de tudo um pouco, pois não esperávamos. Mas eu queria muito, apesar de ficar um tempo parada, era o que eu mais queria era pegar uma medalha no meu país, mesmo que fosse de bronze. Graças a Deus veio a prata e estou feliz demais”, declarou a brasileira à assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) logo após a prova.

A outra conquista do Brasil nesta quinta no Mundial veio com Lauro Chaman na prova de perseguição individual C5 (atletas com limitação físico-motora que usam bicicletas convencionais). O atual segundo colocado no ranking mundial da categoria garantiu a prata após ficar atrás apenas do francês Dorian Foulon.

Na cerimônia de premiação, Lauro Chaman recebe a medalha de prata, após disputa contra o francês Dorian Foulon. pic.twitter.com/MY4xqBYnF3

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 21, 2024

“Estou muito feliz de participar de mais um campeonato mundial e conquistar uma medalha em mais um mundial. Isso me deixa muito feliz”, afirmou o brasileiro.

O Mundial de ciclismo paralímpico de pista, que reúne 287 atletas de 39 países, segue sendo disputado até o próximo domingo (24) no Velódromo da Barra da Tijuca.

Mundial do ciclismo paralímpico começa nesta quarta, no Rio de Janeiro

O Mundial de ciclismo paralímpico de pista, última competição classificatória para os Jogos de Paris, começa nesta quarta-feira (29), no Velódromo do Rio de Janeiro, sede da Rio 2016. O evento reunirá 287 atletas de 39 países, considerados os melhores do mundo em cada classe. As principais potências na modalidade são Grã-Bretanha, Holanda, Austrália e China.

A delegação brasileira conta com 25 atletas, entre eles está Lauro Charman, número 2 no ranking mundial na classe C5. Medalhista na Rio 2016 e campeão mundial em 2018, o ciclista paulista enfileirou pódios no ano passado: foi ouro na perseguição individual e bronze no contrarrelógio nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), e faturou o tricampeonato da Copa Mundo de estrada, nos Estados Unidos.

O Mundial de Paraciclismo de Pista começa nesta quarta-feira, 20, no Velódromo da cidade maravilhosa e termina dia 24 🚴💨#Energyofparacycling #paracycling #CiclismoCBC pic.twitter.com/Sjq0Yt8ECl

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 19, 2024

Nascido em Anápolis (GO), Carlos Alberto Gomes Soares, número nove do mundo C1 (limitação físico-motora). Entre seus adversários estarão os atuais líderes no ranking, os hineses Weicong Liang e Zhangyu Li.

A disputa também promete ser acirrada na classe Tandem (pessoas com deficiência visual). Entre as representantes brasileiras estão Bianca Canovas Garcia – detentora de um ouro e dois bronze no Parapan de Santiago –, eleita a atleta do ano no Prêmio Paralímpicos de 2023; e Márcia Ribeiro Gonçalves Fanhani.  

A classe Tandem reúne oito das dez primeiras colocadas no ranking. A líder é a britânica Sophie Unwin, que defenderá lutará por três títulos: contrarrelógio, velocidade e perseguição individual. Na sequência estão as malaias Nur Suraiya Muhammad Zamri (2ª colocada) e Nur Azlia Syafinaz Mohd Zais (3ª), a australiana Jessica Gallagher (4ª), a britânica Elizabeth Jordan (5ª), a norte-americana Hannah Chadwick (6ª), a britânica Lora Fachie (7ª) e a irlandesa Katie-George Dunlevy (9ª).

Esta é a segunda vez que o Brasil recebe o Mundial – o país também sediou a edição do evento em 2018.

Wanna Brito bate recorde mundial de arremesso de peso paralímpico

A amapaense Wanna Brito estabeleceu, neste sábado (16), um novo recorde mundial para a prova de arremesso de peso da classe F32 (exclusiva para atletas com transtornos de movimento de alto grau em todo o tronco e em ambos os braços e pernas). Ela alcançou a marca de 7m85cm durante a etapa de abertura do Circuito Loterias Caixa de atletismo, que está sendo disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

O Recorde Mundial é dela! 🏆

Com a marca de 7.85m, Wanna Brito é recordista Mundial no arremesso de peso no Circuito Paralímpico #LoteriasCaixa.

Parabéns, Wanna! 🫶 pic.twitter.com/3Ecb0sfoYu

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 16, 2024

Com este arremesso a atleta de 27 anos de idade superou em dois centímetros o antigo recorde mundial da prova, que foi estabelecido pela russa Evgueniia Galaktionova em competição na cidade de Cheboksary (Rússia) em agosto de 2023. “Estou trabalhando muito para que isso aconteça, estou muito feliz, este recorde é muito importante para mim e para quem trabalha comigo. Mas tenho certeza de que posso fazer mais”, declarou a amapaense, diagnosticada com paralisia cerebral (falta de oxigenação no cérebro) ao nascer.

Também neste sábado, Izabela Gomes estabeleceu um novo recorde das Américas na prova do lançamento de disco da classe F11 (atletas com baixa acuidade visual sem percepção da luz) com a marca de 40m12cm. Desta forma ela quebrou um recorde que durava 23 anos, desde que a norte-americana Lisa Banta alcançou 38m66cm, em outubro de 2000, durante os Jogos Paralímpicos de Sydney.

Lara Lima garante prata na Copa do Mundo de halterofilismo paralímpico

A mineira Lara Lima conquistou nesta quinta-feira (29) a primeira medalha do Brasil na atual edição da Copa do Mundo de halterofilismo paralímpico, que está sendo disputada em Dubai (Emirados Árabes Unidos). A conquista veio na categoria até 41 quilos.

Lara garantiu a segunda colocação da prova ao erguer 100 quilos em sua segunda e melhor tentativa na disputa. Já a chinesa Cui Zhe ficou com o ouro ao levantar 115 quilos, enquanto o bronze fooi garantido pela ucraniana Maryna Koriuka, que alcançou a marca de 93 quilos.

É PRAAAAAAATA! 🥈

Mineira Lara Lima conquista a prata na Copa do Mundo de halterofilismo de Dubai. 🏋️

Saiba mais: https://t.co/25dcr3cakp#LoteriasCaixa pic.twitter.com/EDbnqJepjL

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 29, 2024

Com esta performance na competição, Lara permanece na quarta colocação do ranking mundial, que serve de critério de classificação de seis mulheres por categoria para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França).

A Copa do Mundo de halterofilismo é etapa obrigatória para os halterofilistas que buscam a classificação para os Jogos de Paris. Além disso, a competição permite a obtenção de marcas que levam a uma melhor posição no ranking de acesso aos Jogos. Cada país pode levar apenas um atleta por categoria ao megaevento.

Brasil encerra Mundial de badminton paralímpico com dois bronzes

A seleção brasileira de badminton paralímpico encerrou, no último domingo (25), a participação no Mundial da modalidade realizado em Pattaya (Tailândia) com a conquista de duas medalhas de bronze. O responsável pelas conquistas foi o paranaense Vitor Tavares, quarto colocado do ranking mundial na classe SH6 (baixa estatura).

Brasil encerra Mundial de badminton paralímpico com dois bronzes 🥉 de Vitor Tavares. 🏸

Confira os resultados: https://t.co/SAjsrNvAKx#LoteriasCaixa pic.twitter.com/D21wXgSqsc

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 25, 2024

As medalhas de Vitor Tavares foram conquistadas na chave de simples, após o brasileiro ser derrotado nas semifinais pelo indiano Nagar Krishna por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/17), e nas duplas ao lado do norte-americano Miles Krajewski, também nas semifinais, após queda diante dos chineses Qingtao Zeng e Lin Naili por 2 sets a 0 (parciais de 21/9 e 21/12). As medalhas foram garantidas porque não há disputa pelo terceiro lugar na competição.

“Infelizmente não deu para chegar às finais, mas volto com duas medalhas para o Brasil. Gostaria de agradecer a todos que fizeram parte disso e torceram para mim”, declarou o paranaense, único atleta brasileiro do badminton presente na última edição dos Jogos Paralímpicos, disputados em Tóquio (Japão).

Brasil encerra GP de Heidelberg de judô paralímpico com seis medalhas

A seleção brasileira de judô paralímpico conquistou seis medalhas no Grand Prix de judô paralímpico disputado em Heidelberg (Alemanha) no último final de semana: dois ouros com Arthur Silva e Wilians Araújo, três pratas com Alana Maldonado, Brenda Freitas e Elielton Oliveira e um bronze com Rebeca Silva.

O GP de Heidelberg é um dos três eventos do circuito internacional da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) marcados para serem realizados antes da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão realizados em Paris (França). Os outros eventos serão disputados em Antalya (Turquia) em abril e em Tbilisi (Geórgia) em maio.

“Campeão aqui na Alemanha, a competição mais antiga do judô paralímpico. Uma alegria muito grande e sinal de que vem ouro em Paris [nos Jogos], se Deus quiser, seguindo nessa pegada”, declarou o potiguar Arthur Silva, que confirmou o favoritismo na categoria até 90 kg para atletas J1 (cegos totais). Ele é atual líder do ranking mundial da sua categoria.

Outro líder de ranking que não deu chances aos adversários foi o paraibano Wilians Araújo, de 32 anos, atual campeão mundial dos pesados (acima de 90 kg) na J1. “Mais uma medalha de ouro para o nosso Brasil, é um orgulho enorme representar essa nação”, afirmou o atleta, que busca em Paris seu primeiro ouro paralímpico.

Brasil fecha GP de atletismo paralímpico de Dubai com seis medalhas

O Brasil encerrou a participação no Grand Prix de atletismo paralímpico com seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze). Apenas na última quinta-feira (15), último dia de disputas da competição realizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a delegação brasileira faturou três medalhas de ouro e uma de prata.

Um dos ouros brasileiros foi conquistado pela paulista Giovanna Gonçalves na prova de lançamento de club classe F32 (lesões cerebrais). A atleta, que fez sua estreia em competições internacionais na Ásia alcançou a marca de 26,25 metros e quebrou o recorde das Américas. A prata ficou com a argelina Mounia Gasmi (24,58 metros) e o bronze com a ucraniana Anastasiia Moskalenko (23,69 metros).

Quem também brilhou foi a paulista Verônica Hipólito, que já havia conquistado um bronze na prova dos 200 metros da classe T36 (paralisia cerebral) no primeiro dia de provas. Na quinta ela voltou a subir no pódio para receber o ouro nos 100 metros com o tempo de 14s83, sendo seguida pela holandesa Cheyenne Bouthoom (14s96) e pela alemã Nicole Nicoleitzik (15s11).

O Brasil também foi ouro com o acreano Edson Cavalcante, na prova dos 100 metros da classe T37 (paralisia cerebral). Ele completou a prova em 11s51, com o saudita Ali Alnakhli (11s61) e Andrei Vdovin (11s70), que competiu sem representar nenhuma pátria, completando o pódio.

A última medalha do dia foi conquistada por Eduardo dos Santos Pereira, uma prata na prova do arremesso de peso da classe F34 (paralisia cerebral). Ele atingiu a marca de 11,21 metros e foi superado pelo colombiano Maurício Valencia (11,39 metros). O bronze ficou com o também colombiano Diego Ferran Meneses (10,83 metros).

Verônica Hipólito é bronze no GP de atletismo paralímpico de Dubai

A brasileira Verônica Hipólito conquistou uma medalha de bronze no primeiro dia de disputas do Grand Prix de atletismo de Dubai (Emirados Árabes Unidos), nesta terça-feira (13). A atleta de 27 anos alcançou o feito na prova dos 200 metros da classe T36 (paralisados cerebrais).

É BRONZE! 🥉🎉

Verônica Hipólito conquista medalha de bronze no 1º dia de provas no Grand Prix de atletismo de Dubai. 🇦🇪

Saiba mais: https://t.co/faMnFIXqZz#LoteriasCaixa pic.twitter.com/yxFDoPxOCO

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 13, 2024

Verônica garantiu a terceira colocação ao terminar a prova em 32s19. Ela ficou atrás da alemã Nicole Nicoleitzik, segunda colocada com o tempo de 31s94, e da holandesa Cheyenne Bouthoom, ouro com 30s96.

O Grand Prix de atletismo de Dubai conta com a participação de 537 atletas de 71 países e será disputado até a próxima quinta-feira (15). O Brasil tem cinco representantes na competição.

Rio sediará Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista

A cidade do Rio de Janeiro sediará o Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista entre os dias 20 e 24 de março. A expectativa é de que o evento, realizado no velódromo Olímpico, receba 260 atletas de 40 países. Esta é a segunda oportunidade na qual a competição será realizada no Brasil: em 2018 o evento também foi realizado na Cidade Maravilhosa.

Pela 2ª vez o Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico acontecerá no Rio de Janeiro. 🚴

O velódromo da cidade maravilhosa receberá 260 atletas de 40 países.

Saiba mais: https://t.co/Jvsol8Dcro pic.twitter.com/nNqHffcnLi

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 6, 2024

“É uma grande responsabilidade realizar pela segunda vez o Campeonato Mundial no Brasil em um momento tão importante. Estamos muito otimistas e comprometidos em oferecer uma experiência inesquecível para todos os participantes e espectadores”, declarou o coordenador de ciclismo paralímpico na Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Edilson Rocha.

O Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista 2024 é organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), sob a supervisão da União Ciclística Internacional (UCI).