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Festival Paralímpico oferece vivência esportiva a crianças

Crianças de todas as partes do país terão, na manhã do próximo sábado (21), a oportunidade de conhecerem de forma mais próxima o Movimento Paralímpico. Isto porque o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realizará mais uma edição do Festival Paralímpico.

O evento, no qual os participantes poderão vivenciar de forma lúdica diferentes modalidades paralímpicas, é realizado poucos dias após uma participação de destaque do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris (a melhor campanha do país na história do megaevento esportivo). Isto certamente fomentou o número de inscrições recorde no Festival Paralímpico (segundo o CPB, até esta quinta 21.869 crianças já haviam garantido sua vaga).

A primeira edição do Festival Paralímpico de 2024 será realizada em 120 núcleos das 27 unidades federativas do Brasil. Em João Pessoa (Paraíba), por exemplo, os participantes terão a oportunidade de praticar atletismo, futebol de cegos e taekwondo com a presença de medalhistas paralímpicos dos Jogos de Paris 2024, como o tricampeão paralímpico Petrúcio Ferreira.

Para participar do evento é necessária a inscrição diretamente em um dos núcleos do evento. A relação de sedes da edição 2024 do Festival Paralímpico pode ser vista aqui.

Serviço:

Festival Paralímpico
Data: 21 de setembro (sábado)
Horário: das 8h30 às 12h
Público: crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com deficiência física, visual ou intelectual e sem deficiência
Contato: festival.paralimpico@cpb.org.br

Mutirão de ativistas abre festival sobre oceanos em São Paulo

O papel e o impacto da ação humana nas águas e a importância dos oceanos é tema do mutirão, com cerca de 500 mil pessoas, que está sendo realizado em todo o país, organizado a partir de São Paulo, como evento que inicia a quinta edição do Festival SP Ocean Week. Participam cerca de 500 mil pessoas, entre ativistas, representantes de projetos de conservação e de iniciativas locais. 

As atividades, que começaram sexta-feira (13), vão até o próximo dia 21 e são voltadas para a limpeza dos oceanos. O movimento, coordenado pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, é uma estratégia para ampliar a conscientização sobre a importância dos oceanos e sua preservação. Para o oceanógrafo Alexander Turra, que coordena o movimento, a principal meta é constituir uma rede de agentes de transformação e protagonistas e as diferentes escalas em que podem atuar.

A discussão em torno do papel e impacto das ações humanas nas águas é considerada uma das principais necessidades para mitigar e promover a adaptação às mudanças climáticas. É um tema global com impactos locais e urgentes, segundo Turra, que confia no potencial de mobilização do tema “A pororoca”, que vem com uma estratégia de popularizar a discussão sobre os oceanos e sua importância para a sociedade. “Com isso, buscamos integrar diferentes atores da sociedade corresponsáveis por esse processo, criando um movimento convergente, em busca de construir o oceano do futuro e o futuro da humanidade”, disse Turra em entrevista à Agência Brasil.

Apesar da generalização dos impactos sobre os biomas marinhos, ele acredita que é possível trabalhar em prol da economia sustentável do mar, enfrentar os problemas do lixo e das mudanças climáticas e estabelecer oportunidades para a transformação. As iniciativas selecionadas durante a mobilização do Pororoca serão apoiadas pela Cátedra e organizações parceiras e apresentadas durante o evento.

Serviço

O Festival SP Ocean Week 2024 espera receber 15 mil visitantes e contará com cinco dias de programação, entre 18 e 22 de setembro. As discussões envolverão ativistas, acadêmicos, atletas e trabalhadores do mar e estarão focadas em ações de conservação, mitigação do impacto de atividades humanas e popularização de agenda 2030, da ONU, na qual está inserida a Década dos Oceanos. As discussões apontarão caminhos para o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS 14 – Vida na Água). Os eventos terão 60 conferencistas e a participação de 28 institutos de pesquisa científica e organizações não governamentais (ONGs) de conservação marinha.

O festival ocorre no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, e terá ainda atividades artísticas e de entretenimento, interativas, performances, oficinas e lançamento de livros e filmes, no Palco Mar Aberto. Haverá transmissão ao vivo das discussões. Os canais e a programação completa estão disponíveis no site do evento. Toda a programação é gratuita.

Movimento Pororoca

Com o objetivo de aproximar o oceano da sociedade, unindo esforços e compartilhando iniciativas para promover a cultura oceânica e a sustentabilidade do mar, a SP Ocean Week 2024 promoverá grande chamamento público, convidando instituições, empresas, ONGs, governos locais e grupos comunitários para participarem do Movimento Pororoca, que, até o dia 21 deste mês, destacará atividades pela sustentabilidade do oceano, em ação batizada de Virada da Maré. Ao final da campanha, os participantes receberão um certificado. No dia 21, o encerramento das ações do Movimento Pororoca coincidirá com a celebração do Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas, comemorado no terceiro sábado de setembro. Com ações educativas de visitação monitorada, a SP Ocean Week 2024 também receberá grupos de alunos e professores de escolas públicas e privadas.

“O Movimento Pororoca é uma iniciativa para incentivar as pessoas em todo o país a participar, a partir da semana que antecede a SP Ocean Week, de ações em defesa do oceano, como a limpeza de praias ou a promoção de seminários, rodas de conversa e contação de histórias. Abrimos um canal para receber vídeos dessas ações e vamos divulgar todo o conteúdo recebido durante os cinco dias do festival. Esse é um primeiro passo que estamos dando para expandir o alcance da SP Ocean Week. Queremos que o festival, que já é o maior evento de cultura oceânica da América Latina, tenha cada vez mais impacto nacional, mobilizando pessoas e fomentando ações em todas as regiões do Brasil”, explica o diretor executivo do evento, o jornalista Alfredo Nastari.

Festival Revelando SP leva cultura regional a 80 mil paulistanos

A edição de 2024 do festival Revelando São Paulo, maior evento dedicado às culturais regionais do estado, termina neste final de semana, após passar pelas cidades de Barretos, Iguape, Presidente Prudente e São José dos Campos. Segundo a assessoria do festival, as edições no interior atenderam 200 mil visitantes. A edição na capital, que começou na quinta-feira (12) e vai até domingo (15) tem previsão de público de 80 mil pessoas, com maior concentração no sábado e domingo. O festival é gratuito.

São Paulo – Show do cantor Almir Sater no Festival Revelando São Paulo, no Parque da Água Branca – Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

A programação é variada, com barracas de artesanato e comidas típicas da culinária paulista, distribuídas na área de exposições do Parque da Água Branca, que sedia órgãos do governo como a Secretaria de Agricultura, e fica localizado na zona oeste da cidade. Os 142 participantes representam 88 municípios de 12 regiões paulistas. Também haverá apresentações de dança e música típicas, além de shows como o do violeiro Almir Satter, que encerrou a programação do palco ontem.

Em nota, a organização informou à Agência Brasil que a curadoria do Revelando São Paulo é pautada pela tradição e pela transmissão desses conhecimentos, que são passados de geração para geração. “É uma reverência a esses mestres, guardiões das expressões mais tradicionais da nossa cultura tão diversa”.

São Paulo – Festival da tradicional cultura paulistana, Revelando São Paulo ocorre no Parque da Água Branca – Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

Essa diversidade pode ser observada no evento por meio das comunidades representadas: caipiras, caiçaras, povos originários, quilombolas e ciganos. Além disso, este ano o Revelando fez parcerias com outras instituições, como o Catavento e o Museu de Arte Sacra, que trazem a experiência das culturas tradicionais por meio da estética”. Detalhes da programação estão no site do evento.

Bonde de Santa Teresa é tema do Festival Arte de Portas Abertas no Rio

O bairro de Santa Teresa, na região central da cidade do Rio de Janeiro, recebe o Festival Arte de Portas Abertas 2024, a partir deste sábado (7). Na 32ª edição, o evento celebra o tradicional bondinho do bairro com o tema Cores do Bonde. Ao longo dos quatro dias de exposição coletiva (7, 8, 14 e 15 de setembro), um público de 30 mil pessoas é esperado no bairro.

“O bonde é a nossa representatividade maior e ele também está sendo reformado, então criamos esse tema para construir junto aos artistas uma evolução artística maior. Isso é o Festival Arte de Portas Abertas”, explicou à Agência Brasil o artista plástico e idealizador do evento Valter de Gaudio.

Entre 120 a 160 artistas em início de carreira ou já consolidados no mercado artístico e cultural estarão reunidos em diferentes pontos da cidade que se distribuem a partir da sede do evento, o Parque Glória Maria, antigo Parque das Ruínas. Além das exposições, uma extensa programação de atividades, como apresentações de DJs locais e desfile de Moda Conceitual Afro e Artística e oficinas com temas variados, desde arte-educação a criação de instrumentos, ocorre paralelamente.

Como nas edições anteriores, participam do circuito de exposições abertas o Museu da Chácara do Céu, o Estúdio Dezenove, a Galeria Preta – Escola de Arte, a Galeria Zé Andrade, a Galeria Ciro Fernandes, o Espaço de Artes Casa Amarela, e o Museu Casa de Benjamin Constant, além dos ateliês dos artistas participantes e galerias de arte Modernista. Praças e ruas de grande movimentação do bairro, como Largo das Neves, Largo do Guimarães e Largo do Curvelo, também receberam intervenções artísticas durante os dois finais de semana do festival.

Ainda, na galeria da sede do evento, é organizada uma grande exposição coletiva com a participação de 63 artistas. Para Gaudio, o evento tem uma grande representatividade por reunir diferentes profissionais do bairro de Santa Teresa. “Aqui no bairro temos artistas de várias vertentes, não apenas de artes plásticas, fotografia ou grafite. Temos atores, técnicos, câmeras. O bairro, na verdade, representa uma força muito grande para a arte do Rio de Janeiro”, destaca.

Com relação às edições anteriores, o artista plástico ressalta que, atualmente, o festival busca convidar outros espaços para integrar o circuito cultural do evento. “Não ficamos apenas em Santa Teresa. A Lapa, por exemplo, tem cinco galerias, e essas galerias fazem parte do Festival Portas Abertas e também expõem artistas no Parque Glória Maria”, comenta. “Esse ano, também tivemos uma parceria com a Galeria de Arte do Rio Scenarium, na Rua do Lavradio, e lá vamos fazer uma grande exposição com mais de 300 peças”, conta.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa
 

Festival no RJ traz matemática lúdica para crianças e adolescentes

Promovido pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o Festival Nacional da Matemática (FestMat) teve início no Rio de Janeiro com a proposta de mostrar ao público um lado encantador e lúdico da matemática. Em sua terceira edição, o evento traz como tema Matemática é Inovação e vai até o sábado (7), na Marina da Glória, na zona sul da cidade. A partir da tarde desta sexta-feira (6), o festival passa a ser aberto para todo o público. A visitação é gratuita e a programação pode ser conferida no site do FestMat

O primeiro dia, a quinta-feira (4), foi exclusivo para as escolas públicas e privadas anteriormente cadastradas.

O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana explica que o FestMat começou com a ideia de “encantar, divertir e entreter as pessoas” a partir de aspectos lúdicos.

 “Ninguém vem aqui para aprender matemática, mas para aprender que a matemática é legal”, afirma.

Foi com o sucesso da primeira edição, de 2017, que o festival se tornou um evento periódico, realizado a cada dois anos no Rio de Janeiro. “Em princípio no Rio de Janeiro, porque é onde o Impa está baseado, mas queremos incentivar também que pedaços do festival aconteçam em outros pontos do país. Vamos trabalhar na busca por parceiros que viabilizem essa realização em outros pontos do Brasil”. 

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024. Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo Viana, somando o público das duas primeiras edições, cerca de 32 mil pessoas, entre crianças e professores, já passaram pelo festival. Na edição de 2024, 15 mil visitantes são esperados.

Para atrair as crianças, o evento foca em instrumentos que mostrem a aplicação prática da matemática. “Quando você mostra para a criança a conexão entre a matemática que ela aprendeu na escola e aquilo que você consegue realizar com esse conhecimento, em termos de tecnologia e de diversão, isso serve como atrativo”, diz, acrescentando que o instituto é responsável pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

“Tem poucas coisas na vida que são tão apaixonantes quanto a sensação de resolver um problema de matemática”, destaca.

Bicicleta quadrada

Uma das principais atrações do é uma bicicleta com rodas quadradas, projetada pela Firjan Sesi e que faz parte do evento desde a primeira edição. “Acho que ela é um bom exemplo do que chama a atenção das pessoas em matemática, porque ela é muito contra intuitiva”, diz o gerente de Educação Básica da Firjan, Vinícius Mano.

“Você olha para uma bicicleta, vê que as rodas dela são quadradas, normalmente você pensa que ela não vai andar ou que vai ser muito difícil fazer as rodas girarem. Só que a matemática consegue nos fazer entender coisas que às vezes são contra a nossa intuição”. 

No caso da bicicleta, o piso em que ela circula, em vez de uma superfície lisa, tem o formato de curvas — chamada na matemática de “catenária” —, fazendo com que o centro do quadrado esteja sempre na mesma altura. “A roda encaixa perfeitamente naquele chão preparado para ela. A lógica por trás da roda quadrada é justamente essa: transformamos a roda em outra figura e, por consequência, precisamos transformar também o chão em outra forma para o passeio poder continuar”.

Mais do que divertida e interessante, Mano reforça que a matemática é uma ciência possível para todos. Com isso, outra atração levada ao FestMat é a Escola Móvel de Matemática, uma unidade móvel que buscar levar toda energia de um festival de matemática para onde for.

“Sendo um caminhão, a ideia é que ele vá visitar escolas, praças públicas, grandes eventos e espaços de educação para que as pessoas possam, em qualquer lugar, se divertirem, verem como a matemática funciona e como ela é”, descreve Mano. A intenção para os próximos anos, conforme o gerente da Firjan, é que o projeto possa circular por todos os espaços públicos de educação do Rio de Janeiro, para que alunos de escolas municipais e estaduais possam ter um contato divertido com a área de conhecimento. 

Meninas na matemática

Outro projeto com ênfase na popularização da matemática é o Meninas Olímpicas do IMPA (MOI), programa em parceria com o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ), que promove o aumento da presença de meninas em atividades de matemática, computação e robótica.

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Iniciado em 2019 com a participação de alunas da educação básica, graduandas em licenciatura em Matemática e pedagogas e professoras atuantes em sala de aula com o ensino básico, o programa desenvolve visitas a espaços científicos e atividades específicas em matemática e robótica para “superar os estereótipos que afastam meninas dessas áreas”, segundo a professora do CAp-UFRJ e coordenadora do MOI, Leticia Rangel.

“Temos um planejamento que propõe atividades de raciocínio matemático, então as meninas têm contato com a matemática lúdica e com raciocínio matemático sem ser na cobrança típica da sala de aula”, explica a coordenadora à Agência Brasil.

“Também realizamos atividades de robótica, que atrai muitas meninas e que envolve muita matemática, e procuramos levá-las a espaços de produção científica e promover contato com mulheres cientistas que atuam nessas áreas. Fazemos várias atividades para desmistificar que elas não dão conta disso aqui”, diz.

A professora ressalta que a maior contribuição do projeto é o impacto na educação, fazendo com que as meninas escolham a matemática já na educação básica. “É claro que as profissionais e cientistas precisam de apoio para enfrentar todas as adversidades que vêm da profissão em um cenário masculino, no entanto, para que elas queiram essas áreas, temos que desenvolver a autoestima e a autoconfiança delas na educação básica”, acrescenta. 

Estudante de Ciências Matemáticas e da Terra na UFRJ, Emanuella Carneiro participou como aluna do programa em 2022. À Agência Brasil, ela compartilha que sua relação com a disciplina começou a mudar a partir do fundamental II, quando passou a “ver beleza na matemática”.

“Quando comecei o ensino médio, não tinha matemática como visão de carreira, apesar de gostar muito. Não conseguia ultrapassar aquela linha e poder me imaginar naquele ambiente. A minha experiência no MOI, além de me aproximar mais da matemática e de me fazer enxergar a matemática como carreira, também me fez entender que eu poderia aprender o que quisesse. Essa relação mudou completamente a minha vida”, conta.

* Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Festival de Parintins é reconhecido patrimônio cultural

O Festival Folclórico de Parintins e o Arraial da Pavulagem, realizados nos estados do Amazonas e Pará, foram reconhecidos como manifestações da cultura nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa quarta-feira (4) dois projetos de lei reconhecendo-as como patrimônio cultural do país.

Festival de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins é realizado anualmente, em junho, na cidade de Parintins, no Amazonas. A manifestação cultural já é reconhecida como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O evento está ligado à tradição cultural do boi-bumbá e envolve uma competição acirrada entre os bois-bumbás: Garantido e Caprichoso.

A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.

No Garantido, o vermelho é a cor principal e também são utilizadas cores complementares em tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival.

Parintins (AM), 29/06/2024 – Apresentação do Boi Garantido no 57º Festival Folclórico de Parintins, no Bumbódromo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada. Em 2024, pelo terceiro ano seguido, o boi Caprichoso foi o campeão do festival.

Parintins (AM), 29/06/2024 – Apresentação do Boi Caprichoso no 57º Festival Folclórico de Parintins, no Bumbódromo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Arraial do Pavulagem

O Arraial do Pavulagem é realizado em Belém, no Pará, durante os meses de junho e julho, cujo personagem central é o Boi Pavulagem, o boizinho azul. A Pavulagem é um cortejo popular que ocorre no centro comercial da capital paraense, que utiliza diversos elementos da cultura popular amazônica, ritmos musicais característicos, a exemplo do carimbó, siriá, lundu, xote e marajoara, entre outros.

Adereços de chapéu de palha com fitas coloridas são uma peculiaridade representativa dessa manifestação da cultura popular. Como principal atração, estão as danças e encenações dos bois-bumbás que na Pavulagem são boi de folia, com adereços diferenciados do bumba-meu-boi do Maranhão, do boi-bumbá do Pará ou até mesmo do Amazonas, cada um sendo representado pelas suas distinções específicas.

Desde 2020, o Arraial do Pavulagem é Patrimônio Cultural de natureza imaterial do estado do Pará.

Samba

Nessa quarta-feira (4), o Senado aprovou o projeto de lei que trata do reconhecimento de mais uma manifestação da cultura popular. O projeto aprovado reconhece o samba, os instrumentos e suas práticas como manifestações da cultura nacional. O PL 5.025/2019 será encaminhado à sanção presidencial, entrando em vigor na data de sua publicação.

Pelo projeto, ficam reconhecidos como manifestações da cultura nacional, em todo o território nacional, os modos de produção dos instrumentos musicais de samba e as práticas e tradições culturais a eles associadas.

Brasília (DF) – O samba de roda carrega tradições que passam de geração a geração. – Foto:TV Brasil/Arquivo

Os instrumentos musicais reconhecidos são o pandeiro, tantã, cuíca, surdo, tamborim, rebolo, frigideira, timbas e repique de mão. Sendo denominados como tais quando seguirem as práticas e tradições culturais e os respectivos modos de produção. As formas e os modos de produção serão regulamentados por decreto do Poder Executivo.

Festival Paredão Ocupa o Museu vai tomar conta do CCBB RJ em setembro

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe a partir do dia 26 de setembro o Festival Paredão Ocupa o Museu. Trata-se de um festival gratuito de grandes estruturas sonoras, os chamados “paredões”. “No Brasil, a gente tem esse sistema de som, ou paredão, que nada mais é do que uma caixa (de som) em cima de outra, formando grandes paredões sonoros”, explicou à Agência Brasil a produtora executiva e uma das idealizadoras do evento, Lisa Brito.

De acordo com ela, o festival apresenta muitos formatos, ritmos e diferentes estilos, com diversos temas musicais e formas de dançar. “Esse paredão se propõe a trazer um pouco dessa musicalidade presente no resto do Brasil”, disse.

A programação será dividida em três noites temáticas, das 20h até 2h, nos dias 26, 27 e 28 de setembro quando se apresentarão a Aparelhagem Crocodilo do Pará, a Radiola de Reggae do Maranhão e o Paredão do Hulk de Funk do Rio de Janeiro, respectivamente.

Lisa informou que a grande proposta do festival “é unir essas grandes estruturas sonoras e diferentes festas populares com a perspectiva do museu, que tem outra linguagem, outra narrativa. O Festival Paredão Ocupa o Museu vai falar um pouco sobre isso”.

Debates

Paralelo ao festival, outras atrações, como uma feira gastronômica que trará comidas típicas das regiões, serão oferecidas ao público. Está previsto também um ciclo de debates sobre a cultura dos paredões e suas influências, com a participação dos curadores e artistas de cada gênero musical.

Os debates ocorrerão nos mesmos dias, com entrada gratuita e classificação livre. O será realizado no lado de fora do CCBB RJ, tendo em vista o tamanho das estruturas, com 20 metros de altura cada, informou a produtora-executiva do festival.

Lisa Brito explicou que, embora não seja um museu, o Centro Cultural Banco do Brasil foi escolhido para abrigar essa primeira edição do Festival Paredão Ocupa o Museu porque os organizadores acharam interessante unir a perspectiva de um lugar onde, muitas vezes, se fala de uma cultura de linguajar mais intelectual, com uma questão mais periférica e popular. “Acabou que a gente achou que o CCBB se encaixava perfeitamente para esse projeto”, disse. O festival foi apresentado e aprovado no edital cultural do CCBB RJ.

Atrações

Lisa informou ainda que, em todas as três noites, se apresentará também o paredão automotivo, que está muito presente em Goiás, São Paulo e no interior do país, de maneira geral. Serão dois palcos montados, mas não funcionarão ao mesmo tempo, uma vez que está se falando de grandes estruturas sonoras, esclareceu.

Entre as atrações confirmadas, destacam-se Radiola Freedom FM, Célia Sampaio, Núbia e VJ Nayra Albuquerque, representando o Maranhão; Aparelhagem Crocodilo, Maderito e VJ Astigma, representando o Pará; A Coisona, do Rio de Janeiro, e Rayssa Dias, do brega funk de Pernambuco, no segmento de funk; além do Paredão do Hulk, no segmento de sons automotivos.

Desenvolvidos ao longo de anos por artistas periféricos, esses movimentos refletem a diversidade sonora do Brasil, abrangendo gêneros como funk, tecnobrega e reggae. A gerente-geral do CCBB RJ, Sueli Voltarelli, ressaltou a importância de se dar cada vez mais visibilidade aos ritmos e à produção cultural de todo o Brasil, “para que sejam valorizadas em sua multiplicidade e se tornem acessíveis ao público de maneira geral”.

Voltarelli disse que a diversidade é uma marca da programação do CCBB. “Esse projeto reúne diversas características do nosso propósito de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura. E, neste ano, em que o CCBB RJ completa 35 anos de atividade, realizar o Paredão significa “amplificar as vozes dessas pessoas e mais uma vez contribuir para que a arte inspire, sensibilize, promova o pensamento crítico e possa impactar vidas”, destacou.

A programação completa será divulgada no site e nas redes sociais do CCBB RJ.

Rock in Rio quer reduzir 14 toneladas de resíduos no festival em 2024

A estimativa do Rock in Rio para a edição de 2024 é reduzir 14 toneladas de resíduos durante os sete dias de festival agora no mês de setembro. A vice-presidente executiva da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o evento, Roberta Medina, disse que grande parte da meta será alcançada com a operação inédita de copos reutilizáveis com as marcas de bebidas patrocinadoras do evento. Celebrando seus 40 anos, o Rock in Rio terá shows nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024.

“Nosso objetivo sempre foi reduzir a quantidade de resíduos gerada aqui dentro. Com o copo reutilizável, você compra a sua primeira bebida com um copo, a partir daí a bebida custa menos e você vai consumir quantas vezes quiser”, afirmou em coletiva na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ela destaca ainda que, somado a isso, haverá bebedouros de água espalhados por toda a área da Cidade do Rock, e, com o copo reutilizável, o público poderá se abastecer de graça. Será permitida ainda a entrada de garrafas de plástico transparentes de 500 ml que também poderão ser reabastecidas.

“Isso também demonstra uma evolução no comportamento do público. Hoje, com o ponto de atenção na sustentabilidade, a gente já mostra que ninguém vai pegar a garrafinha e jogar no colega da frente. Acho que aqui a gente avançou e com esta iniciativa a gente espera reduzir 14 toneladas. O nosso objetivo este ano é saltar dos 81% de resíduos corretamente enviados para reciclagem, que foi o que a gente alcançou em 2022, para mais de 90%”, disse.

Roberta citou a previsão da Fundação Getulio Vargas (FGV) de que o impacto do Rock in Rio na economia da cidade é de R$ 2,9 bilhões e acrescentou que o festival, ao longo dos anos, busca aumentar seu impacto mais por meio do projeto Por um Mundo Melhor, lançado em 2001. Desde lá, junto com parceiros, houve investimentos de R$ 118 milhões em projetos socioambientais, 200 instituições receberam apoio e mais de 1 milhão de pessoas foram beneficiadas.

Em relação à acessibilidade, o festival conta neste ano com pré-cadastro de pessoas com necessidades especiais, aumento das plataformas elevadas, espaço sensorial com terapeutas ocupacionais, kits sensoriais, equipe especializada para atendimentos, mochilas vibratórias e audiodescrição. Haverá ainda sessões de esclarecimento e encontros sobre diversidade com colaboradores, e ações de acolhimento e inclusão com time especializado em combate à violência de gênero, suporte para cães-guia, banheiros PCD. O pré-cadastro pode ser feito na página exclusiva de acessibilidade no site do Rock in Rio, que é atualizada constantemente.

Já no que diz respeito à mobilidade, os organizadores incentivam o uso do transporte público, que também é uma forma reduzir emissões geradas pelo evento. Além de ida e volta com esquema especial da concessionária MetrôRio, será oferecido o Serviço BRT Expresso Rock in Rio,que vai utilizar a faixa exclusiva do BRT, em viagens diretas e expressas para o Terminal Centro Olímpico. “O Rio de Janeiro tem essa facilidade porque não dá para vir ao Rock in Rio sem ser de transporte público, por exemplo em Portugal é um grande desafio porque lá o volume de emissões está no transporte público”, exemplificou.

Festival em Curitiba homenageia 80 anos de Leminski

Não foi contemporâneo da internet, mas é possível relacionar sua obra a ela, pela variedade de estilos e referências. Marcado pelo impulso de constantemente criar, é, até hoje, visto como uma figura altamente produtiva, que foi de poeta a judoca, contrariando a opinião daqueles que acham que quem desenvolve atividades muito diversas faz tudo de modo medíocre ou deixa algumas inacabadas.

A pessoa descrita é o escritor e poeta curitibano Paulo Leminski, que faria 80 anos neste sábado (24). Por conta da data, sua família, que ainda destina muitas e muitas horas à preservação de sua memória, organizou o Festival Paulo Leminski, que será realizado na pedreira que leva seu nome, também hoje. O evento reunirá nomes como Arnaldo Antunes, Paulinho Boca de Cantor, da banda Novos Baianos, e A Banda Mais Bonita da Cidade, todos tocando composições de Leminski. A proposta é reunir diversas gerações que o influenciaram nos processos criativos.

A programação conta ainda com uma feira literária, intervenção de grafite e oficinas. Na tarde desta sexta-feira (23), os três lotes de ingressos estavam esgotados e havia fila de espera de mil pessoas.

Muitas pessoas desconhecem as composições musicais de Leminski, principalmente porque a tendência é a de se atribuir a autoria ao intérprete da obra. No caso do curitibano, as parcerias incluíram nomes de gigantes da música, como Itamar Assumpção e Caetano Veloso.

Pai brincalhão

Essas são colocações de uma das filhas do escritor e da também poeta Alice Ruiz, a escritora e musicista Estrela Ruiz Leminski, que tinha 8 anos quando o pai morreu. Não se pode dizer que o conheceu tão pouco porque, embora fosse nova quando ele faleceu, a convivência se esticava e se fortalecia ao longo dos dias, salpicando o cotidiano com um bem-querer recíproco e certo grau de comicidade.

Enquanto a mãe trabalhava fora, como publicitária, o expediente dele era cumprido em casa, onde cuidava de Estrela e podia ser “uma pessoa obsessiva, que trabalhava o dia inteiro”.

A musicista conta que foi o pai a primeira pessoa a incentivá-la a fazer suas próprias invencionices no ramo. “Foi a primeira pessoa que colocou um violão no meu colo e falou: Vamos fazer uma composição'”, relata.

Às vezes, Estrela acordava de madrugada, e seu pai colocava O Gordo e o Magro para que assistisse até cair no sono novamente. Além disso, Paulo Leminski adorava histórias em quadrinhos de terror e as lia para ela, o que irritava a mãe, e ensinou os filhos a arremessar facas e a fincá-las nas paredes. “Ele adorava bangue-bangue, ele tinha isso. Eu me lembro de ele me levar para ver luta livre, eu, pequena. Era um Paulo meninão. Foi isso que ficou”, recorda.

Estrela lembra que o pai era um estudioso de vários idiomas e culturas, como a japonesa, e tem como uma de suas singularidades a poesia rápida. “Toda vez que tentam colocar um rótulo no meu pai, ele escorrega”, diz ela, justificando que isso ocorre porque buscava conhecer inúmeros movimentos culturais e outros campos, como a geografia.

“A gente sempre sentiu necessidade de trazer para as pessoas todas as facetas e complexidades”, sublinha.

Um lado explorado, mas pouco reconhecido de Paulo Leminski, é o da música. Um dos motivos por que parte de suas obras ficou oculta foram as proibições de agentes da ditadura instaurada com o golpe de 1964.

“Recentemente, apareceram canções inéditas do meu pai com o Ivo [Rodrigues] que o Blindagem [banda de rock em que Ivo era vocalista] ia gravar, mas tinham caído na censura, tinham sido vetadas pela censura, na época da ditadura [civil-militar]. Foi uma coisa que ficou parada”, explica a filha do escritor. Segundo ela, sua família pretende organizar ainda mais os itens que compõem a biografia de Paulo, incluindo um sistema com termos que facilitem buscas.

“Eles foram tocando o barco. Foram gravando as que estavam autorizadas, mas tem músicas inéditas. Tem todo um material que a gente ainda está organizando e a ideia é fazer uma nova redigitalização, porque a tecnologia avançou absurdamente nesses últimos dez anos”, emenda, esclarecendo que o site que agora hospeda o festival dará lugar ao do Instituto Paulo Leminski, gerido, principalmente, pela irmã, Áurea Leminski.

Há 22 anos companheiro de vida e de trabalho de Estrela, o músico, produtor e compositor Téo Ruiz assume que, quando esbarraram um no outro, ele não tinha noção da grandeza da obra de Paulo Leminski. Hoje percebe como sabia manejar o simples, sendo que isso é, na verdade, algo complicado de se fazer. Ruiz, que até já coordenou uma exposição, a Múltiplo Leminski, ainda relaciona as criações do curitibano às do soteropolitano Dorival Caymmi e às do recifense Lenine. 

Estrela preparou e lançou, em 2014, o disco duplo Leminskanções, com músicas inéditas de Paulo Leminski e alguns de seus parceiros, lançado em 2014. O projeto ainda rendeu, um ano depois, um livro de canções com mais de 100 músicas de Leminski. Artistas consagrados, como Moraes Moreira, Zélia Duncan e Zeca Baleiro, participaram da iniciativa.

Uma das sensações que existem atualmente, pontua Estrela, é a de que ela e a família fazem “o gerenciamento de carreira de alguém que não está mais aqui”. Contudo, há limites. Sua mãe, Alice Ruiz, se recusa a dar entrevistas sobre o companheiro, reafirmando seu posto de mulher que não permite que a transformem em um acessório ou alguém menor, que apenas auxiliou um homem a alcançar a notoriedade.

“Ela fala: minhas filhas tocam o barco [em torno das obras de Paulo Leminski] e eu quero dar entrevista sobre a minha obra, porque eu ainda estou produzindo”, diz Estrela. “Desde o primeiro livro, ela estava com ele quando ele publicou e acompanhou boa parte da produção e um outro livro ele enviou para a minha mãe antes de enviar à [editora] Brasiliense. E deixou um livro organizado, que é O Ex-Estranho. Minha mãe estava lá, in loco, dizendo o que estava passando na cabeça dele”, acrescenta.

Segundo Estrela, a responsável por concretizar a publicação do livro Toda Poesia foi sua mãe. “Foi um ato de amor, de acompanhar cada manchinha no papel, na edição, até para reproduzir aquela coisa caótica e frenética de sair escrevendo, produzindo a mancha no papel e de ter o máximo de poesia por página, para ser uma coisa popular e barata. A gente trabalhou para que fosse algo definitivo e de impacto”, conta.

Para Téo Ruiz, o que Paulo Leminski deixou foi um presente bastante longevo e de impressionante contemporaneidade. “Ele era um mundo inteiro.”

Belém recebe 5ª edição do Festival Comunicação, Culturas e Jornalismo

Começa no dia 22 deste mês e vai até 24 a quinta edição do FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas. O evento antecede a Conferência das Partes (COP) de 2025.

O objetivo é debater o futuro do jornalismo e seu impacto na sociedade brasileira, abordando a importância da comunicação e da cultura na defesa dos territórios e da vida. Realizado no campus Alcindo Cacela, da Universidade da Amazônia (Unama), o encontro organizado pelo Instituto FALA! é gratuito, mas é necessário retirar ingressos pelo Sympla.

O evento pretende ainda criar um ambiente para refletir sobre o jornalismo independente e a comunicação popular como ferramentas em prol de uma democracia plena. Além disso, discutirá a importância da cultura, da identidade e das variadas formas de expressão artística no fazer jornalístico, estimulando o desenvolvimento de uma rede de mídias alternativas que favoreça discussões amplas e contínuas sobre os principais temas do país e do continente, colaborando na proteção dos profissionais da imprensa independentes.

Segundo a organização, a programação contempla performances artísticas, rodas de conversa e mesas de debate com referências da comunicação. As novidades deste ano incluem sessões de exibição audiovisual e oficinas técnicas. Entre as presenças confirmadas estão a da professora universitária Zélia Amador, ativista do Movimento Negro e fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa), que será homenageado, Erisvan Guajajara, jornalista e ativista indígena fundador do Coletivo Mídia Indígena, e Nay Jinkss, artista visual e artivista LGBTQIAPN+

“O Festival FALA! é momento muito relevante para o jornalismo brasileiro, com maior debate sobre jornalismo e cultura. O encontro inclui a diversidade da maneira como deve ser abordada, como central. É um encontro de gente preta debatendo os temas centrais do país e da comunicação”, disse o cofundador da Alma Preta Jornalismo e diretor do Instituto FALA!, Pedro Borges.

A edição traz o relançamento do livro Griots e Tecnologias Digitais, dos autores Thiane Neves Barros e Tarcízio Silva e apresentação ao público dos trabalhos de reportagem e produção audiovisual dos coletivos de comunicação de Pernambuco – Redes do Beberibe, Portal Afoitas, Fórum de Juventudes do Cabo e Eficientes – escolhidos por meio de edital lançado no final da última edição, realizada em 2023, no Recife.

“O festival chega à quinta edição cercado de expectativas positivas. Assim como Salvador e Recife, Belém é cidade pujante no campo socioeconômico e conhecida por sua riquíssima cena cultural. Esperamos que o Festival FALA! seja espaço de trocas e aprendizados entre todos os participantes” afirmou o fundador e editor-chefe do site 1 Papo Reto e diretor do Instituto FALA!, Rosenildo Ferreira.

Para mais informações e consulta à programação basta acessar o site do evento.