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Biden sugere enviar ajuda humanitária para Gaza por via aérea

1 de março de 2024

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na Casa Branca na sexta-feira. No encontro, ele sugeriu enviar ajuda humanitária para Faixa de Gaza em via aérea.

“Vamos discutir o Oriente Médio e o acontecimento trágico e alarmante de ontem no Norte de Gaza, tentando levar assistência humanitária para lá”, disse Biden diante dos jornalistas referindo-se a relatos de tropas israelenses disparando contra uma multidão de palestinos lutando para conseguir comida, matando mais de 100.

Numa rara repreensão a Israel, Biden classificou a perda de vidas como “dolorosa”. “As pessoas estão tão desesperadas que – pessoas inocentes foram apanhadas em guerras terríveis, incapazes de alimentar as suas famílias, e vimos a resposta quando tentaram obter ajuda”, disse ele.

Ele prometeu que os EUA “farão mais” e anunciou que se juntará a outros países para lançar ajuda aérea, referindo-se erroneamente a Gaza como “Ucrânia”.

Biden também disse que está considerando outras vias de entrega de ajuda, incluindo o estabelecimento de um corredor marítimo. “Essa ideia ainda está engatinhando. Há muito trabalho a ser feito”, disse o Conselheiro de Comunicações de Segurança Nacional, John Kirby.

Kirby acrescentou que o lançamento aéreo provavelmente começará “nos próximos dias”.

 

Biden se reúne com líderes do Congresso e pede fundos para Ucrânia e Israel

27 de fevereiro de 2024

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, implorou na terça-feira aos quatro principais líderes do Congresso que agissem para evitar uma paralisação parcial do governo e aprovassem um pacote de ajuda para a Ucrânia e Israel.

Biden recebeu o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson; o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer; o líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, e o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, no Salão Oval junto com a vice-presidente Kamala Harris.

O diretor da CIA, Bill Burns, também esteve presente na reunião de terça-feira.

“A necessidade é urgente”, disse Biden, referindo-se à ajuda a Kiev. “As consequências diárias da inação na Ucrânia são graves.”

Fora da Casa Branca, Schumer disse que foi uma das reuniões mais intensas que já teve no Salão Oval.

Os líderes discutiram a necessidade de prestar ajuda à Ucrânia e de evitar a paralisação do governo, e também discutiram a segurança das fronteiras.

“Estamos fazendo bons progressos”, declarou Schumer. “O presidente da Câmara disse inequivocamente que quer evitar uma paralisação do governo.”

Mas Johnson, em breves comentários também fora da Casa Branca depois do discurso dos Democratas, não mencionou a Ucrânia. Ele disse que discutiu a fronteira e a aprovação do financiamento governamental na reunião, bem como em outra reunião individual com Biden posteriormente.

 

Biden: ‘Não se engane, Putin é responsável pela morte de Navalny’

Alexei Navalny (2017)

17 de fevereiro de 2024

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, reagiu à morte do líder da oposição russa Alexey Navalny na sexta-feira, culpando diretamente o presidente russo Vladimir Putin e usando a morte para repreender a Câmara dos Representantes dos EUA por atrasar o financiamento para a Ucrânia.

Autoridades penitenciárias russas dizem que Navalny, um feroz inimigo do presidente russo, morreu no campo de trabalhos forçados russo no Ártico, onde estava preso. A declaração oficial não foi confirmada de forma independente.

A mídia russa citou autoridades do Serviço Prisional Federal dizendo que a equipe médica foi chamada, mas não conseguiu ressuscitar Navalny, de 47 anos.

Numa declaração no Salão Oval da Casa Branca, Biden elogiou Navalny pela sua coragem em enfrentar continuamente Putin, mesmo depois de ter sido envenenado, tratado no estrangeiro e depois preso quando regressou à Rússia.

“Ele poderia ter vivido em segurança no exílio…”, após uma tentativa de assassinato em 2020, disse Biden. “Em vez disso, regressou à Rússia sabendo que provavelmente seria preso, ou mesmo morto, se continuasse o seu trabalho. Mas ele fez isso de qualquer maneira. Porque ele acreditava profundamente em seu país.”

Biden disse que as autoridades russas contarão a sua própria história, mas disse: “Não se engane: Putin é responsável pela morte de Navalny”.

Ele disse que a morte de Navalny é um lembrete do que está em jogo neste momento e mais uma vez apelou à Câmara dos Representantes dos EUA para votar o pacote de ajuda bipartidária aprovado esta semana pelo Senado dos EUA. Biden disse que “a história está observando” a Câmara dos Representantes.

 
 
 

Biden não é indiciado por vazamento de documentos confidenciais

Joe Biden

10 de fevereiro de 2024

 

Um promotor especial do Departamento de Justiça dos EUA, que investigava o suposto vazamento de documentos confidenciais do presidente dos EUA, Joe Biden, enquanto era vice-presidente em 2017, concluiu pelo não indiciamento.

O promotor especial disse em seu relatório que Biden cooperou com a investigação e decidiu não apresentar acusações criminais após 15 meses de investigação porque parecia difícil condená-lo.

O presidente envolveu-se numa polêmica em novembro de 2022, pouco antes das eleições intercalares, quando surgiram notícias nos meios de comunicação de que documentos secretos do seu tempo como vice-presidente foram descobertos no seu gabinete.

O procurador especial anunciou que tinha encontrado provas que pareciam indicar fuga intencional de documentos.

Em resposta, Biden afirmou em um comunicado no mesmo dia que o conteúdo do relatório de que ele vazou intencionalmente documentos era um “erro claro”.

 

Biden diz que ações de Israel em Gaza são “desnecessárias”

10 de fevereiro de 2024

 

O anúncio de Netanyahu de atacar Rafah, na Faixa de Gaza, ocorreu horas depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter feito algumas de suas críticas mais fortes à campanha militar israelense, chamando a conduta de Israel na operação militar de “exagerada” durante uma entrevista coletiva.

O Pentágono disse na sexta-feira que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, conversou com seu homólogo israelense, Yoav Gallant, na quinta-feira. Nas suas discussões, o chefe da defesa dos EUA “reiterou a necessidade de proteger os civis enquanto Israel conduz as suas operações contra o Hamas”.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, também emitiu uma advertência a Israel sobre Rafah.

“Na ausência de qualquer consideração plena sobre a proteção dos civis a essa escala em Gaza, as operações militares neste momento seriam um desastre para essas pessoas, e não é algo que apoiaríamos”, disse ele aos jornalistas na quinta-feira.

Apesar das considerações, os Estados Unidos apoiaram Israel se posicionando contra um cessar-fogo na região, apesar da morte de mais de 20 mil palestinos.

Os comentários ecoaram os do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que disse que haveria o risco de uma “tragédia gigantesca” se as Forças de Defesa de Israel expandissem a sua ofensiva para a cidade.

“Não apoiaríamos de forma alguma o deslocamento forçado, que vai contra o direito internacional”, disse o porta-voz de Guterres aos repórteres na sexta-feira sobre uma potencial evacuação de Rafah.

O chefe da agência da ONU que ajuda os palestinos disse que há um sentimento crescente de ansiedade e pânico na cidade porque as pessoas não sabem para onde ir.

“Qualquer operação militar em grande escala entre esta população só pode levar a uma camada adicional de tragédia sem fim que está a desenrolar-se”, disse o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini.

“Uma escalada dos combates em Rafah, que já está a causar tensão devido ao extraordinário número de pessoas que foram deslocadas de outras partes de Gaza, marcará outra viragem devastadora numa guerra que alegadamente matou mais de 27.000 pessoas – a maioria delas mulheres e crianças”, disse Catherine Russell, diretora executiva da UNICEF.

 

Biden e Macron reagem à notícia de que Rei Charles está com câncer

5 de fevereiro de 2024

 

Charles em 2022

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, reagiram à notícia de que o Rei Charles III do Reino Unido está com câncer. “Navegar por um diagnóstico, tratamento e sobrevivência de câncer exige esperança e coragem absoluta. Jill e eu juntamo-nos ao povo do Reino Unido em oração para que Sua Majestade experimente uma recuperação rápida e completa”, escreveu o estadunidentes em seu Twitter X, enquanto o francês, usando a mesma rede social, declarou que “desejo a Sua Majestade o Rei Carlos III uma rápida recuperação. Nossos pensamentos estão com o povo britânico”.

O anúncio de que o monarca britânico está doente foi feito hoje e a doença foi descoberta recentemente durante uma cirurgia para corrigir a próstata aumentada, condição comum em homens acima dos 65 anos de idade e que não é maligna. Ele já iniciou o tratamento contra a doença em Londres.

Devido ao problemas de saúde o monarca será obrigado a se afastar das atividades públicas por tempo indeterminado, mas continuará executando suas funções de gabinete como Chefe de Estado. Segundo o comunicado, ele está positivo e quer “voltar à vida pública o mais rápido possível”.

A notícia veio menos de um mês após se saber que tanto ele como sua nora Kate Middleton estavam doentes e precisavam ser operados.

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Biden não considera demitir secretário de Defesa por falta de transparência

9 de janeiro de 2024

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não estaria considerando demitir o secretário da Defesa, Lloyd Austin, informou esta segunda-feira um responsável da administração.

“Não há nenhum plano, exceto que o secretário Austin permaneça no seu cargo e continue com a liderança que exerceu e que tem demonstrado”, assegurou também esta segunda-feira o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby. Ele insistiu que Biden “respeita o fato de o secretário Austin ter assumido a responsabilidade pela falta de transparência”.

Tanto Kirby quanto a secretária de imprensa do governo, Karine Jean-Pierre, enfatizaram a confiança que o presidente mantém em Austin.

“O presidente respeita o trabalho incrível que realizou como Secretário de Defesa e como lidou com múltiplas crises nos últimos três anos. E ele valoriza muito seus conselhos, sua liderança sincera e novamente espera tê-lo de volta”, disse Kirby.

Austin, que escondeu sua hospitalização no dia de Ano Novo de Biden e do público por dias, assumiu “total responsabilidade” pelo sigilo, disse ele em um comunicado. A vice-secretária de Defesa, Kathleen Hicks, de férias em Porto Rico, só foi notificada quatro dias depois de seu chefe ter dado entrada no hospital, disse um alto funcionário da defesa.

Esta falta de transparência tem sido duramente questionada, numa altura em que os EUA enfrentam uma série de crises de segurança nacional e conflitos crescentes na Ucrânia e no Oriente Médio, e vai contra a prática padrão.

“Reconheço que poderia ter feito um trabalho melhor garantindo que o público fosse devidamente informado. Estou empenhado em fazer melhor”, disse o Secretário da Defesa, admitindo preocupações com a transparência. “Mas é importante dizer isto: este foi o meu procedimento médico e assumo total responsabilidade pelas minhas decisões sobre a divulgação”.

Austin, de 70 anos, perde apenas para o presidente Biden no topo da cadeia de comando militar dos EUA e as suas funções exigem que ele esteja disponível a qualquer momento para responder a qualquer tipo de crise de segurança nacional.

Notícia relacionada
“Secretário de defesa dos EUA é hospitalizado em segredo”, Wikinotícias, 7 de janeiro de 2024.
 

Eleições: Biden ataca supremacia branca em discurso na Carolina do Sul


Joe Biden

Nikki Haley

9 de janeiro de 2024

 

Num esforço para conquistar o apoio dos eleitores afro-americanos no seu caminho para a reeleição, o presidente Joe Biden denunciou o “veneno” da supremacia branca nos Estados Unidos, palavras que foram criticadas pela colega candidata à Casa Branca, por parte do Partido Republicano, Nikki Haley.

Do púlpito da Igreja Madre Emanuel em Charleston, Carolina do Sul, onde nove paroquianos negros perderam a vida num tiroteio em 2015, Biden declarou que tal ideologia não tem lugar nos Estados Unidos, “nem hoje, nem amanhã, nem nunca”.

Seus comentários seguiram-se a críticas diretas ao ex-presidente Donald Trump por “glorificar”, segundo ele, a violência política na véspera do aniversário do ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

Na igreja, Biden afirmou que “a palavra de Deus foi perfurada por balas de ódio e raiva, alimentadas não apenas pela pólvora, mas por um veneno que atormentou esta nação por muito tempo”.

Biden recordou a sua vitória nas primárias presidenciais democratas de 2020, endossadas pelo deputado democrata Jim Clyburn. Além disso, aproveitou a oportunidade para abordar a situação em Gaza, sendo interrompido por pessoas críticas ao seu apoio a Israel. Apesar dos inúmeros civis mortos, os EUA não apoiam um cessar-fogo em Gaza.

A ex-governadora Nikki Haley, possível candidata presidencial republicana, respondeu a Biden chamando de “ofensivo” ele ter feito um “discurso político” na igreja onde ocorreu o ataque de 2015. Ela criticou Biden por seu relacionamento com segregacionistas na década de 1970 e por comentários considerados racistas.

 

Biden fará discurso sobre o Estado da União no dia 7 de março

7 de janeiro de 2024

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará seu discurso anual sobre o Estado da União em 7 de março.

Em carta enviada à Casa Branca no sábado, o presidente da Câmara, Mike Johnson, estendeu o convite formal para Biden falar antes de uma sessão conjunta do Congresso. Johnson disse que estava convidando Biden “neste momento de grande desafio para o nosso país”.

Na plataforma de mídia social X (antes Twitter), Biden concordou. “Estou ansioso por isso, senhor presidente”, disse Biden.

Este será o primeiro Estado da União para Johnson como presidente da Câmara, que tradicionalmente se senta atrás do presidente e à sua esquerda durante discursos ao Congresso. O discurso deste ano oferecerá uma oportunidade para Biden detalhar a sua visão política e as suas prioridades enquanto faz campanha para a reeleição em novembro.

É importante ressaltar que o discurso de Biden está agendado após alguns momentos críticos para evitar uma paralisação do governo.

O financiamento para agências federais que supervisionam programas de veteranos, transporte, habitação, agricultura e energia expirará em 19 de janeiro. O financiamento para o resto do governo federal, incluindo o Pentágono, o Departamento de Estado e a Segurança Interna, terminará em 2 de fevereiro.

O discurso anual do presidente ao Congresso geralmente está agendado para o final de janeiro ou fevereiro.

 

Biden perdoa milhares de condenados por acusações de porte de maconha

23 de dezembro de 2023

 

O presidente Joe Biden perdoou milhares de pessoas que foram condenadas pelo simples uso e porte de maconha, disse a Casa Branca na sexta-feira, em sua última rodada de clemências executivas destinadas a retificar a discriminação racial e as disparidades no sistema de justiça. .

Biden também está concedendo clemência a 11 pessoas que cumprem o que a Casa Branca chamou de sentenças “desproporcionalmente longas” por crimes não violentos relacionados a drogas.

Biden disse que suas ações ajudariam a tornar realidade a “promessa de justiça igualitária”.

“Os antecedentes criminais por uso e porte de maconha impuseram barreiras desnecessárias ao emprego, à moradia e às oportunidades educacionais”, disse Biden. “Muitas vidas foram viradas de cabeça para baixo por causa da nossa abordagem fracassada em relação à maconha. “É hora de corrigirmos esses erros”, acrescentou.

Biden reiterou seu apelo aos governadores e líderes locais para que tomem medidas semelhantes para eliminar as condenações por porte de maconha.

“Assim como ninguém deveria estar na prisão federal apenas pelo uso ou porte de maconha, ninguém deveria estar na prisão local ou estadual por esse motivo”, disse Biden.