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Santa Catarina segue com chuva e previsão de enchente e ventos fortes

As más condições do tempo em Santa Catarina prosseguem ao longo deste fim de semana. No final da manhã deste sábado (4), a Defesa Civil emitiu alerta meteorológico para o risco alto de enxurradas, raios, rajadas de vento e deslizamentos nas regiões Oeste e Extremo Oeste do estado.

Segundo o boletim mais recente, persistem ao menos até domingo (5) as condições atmosféricas para o desenvolvimento de temporais isolados com raios, rajadas de vento, chuva pontualmente intensa e eventual queda de granizo.

O maior risco é para as regiões próximas à fronteira com o Rio Grande do Sul, estado em que já foram confirmadas 57 mortes e 74 pessoas feridas. O número de desaparecidos é de 67. Há ocorrências registradas em 300 municípios gaúchos.

Na sexta-feira (4), o governo catarinense confirmou uma morte em decorrência dos temporais. Um homem de 61 anos foi encontrado sem vida pelos bombeiros em um carro capotado durante um alagamento na cidade de Ipira.

Em Capinzal (SC), uma cratera se abriu na área urbana da cidade e engoliu uma casa por inteiro. No mesmo município, ao menos 12 crianças foram resgatadas de um ônibus escolar que ficou ilhado em meio à enxurrada.  

Ainda na tarde de sexta-feira, a Defesa Civil confirmou a ocorrência de um tornado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, na quinta-feira (2). O fenômeno, caracterizado pela formação de uma espécie de funil de vento, chegou a arrancar árvores pela raiz. A ocorrência do fenômeno foi confirmada pelos meteorologistas por meio de imagens de radar.

Chuvas de intensas a moderadas ainda podem ocorrer na manhã de domingo (5), em especial no sul de Santa Catarina, informa a Defesa Civil. “Em todas as áreas de divisa com o estado gaúcho, há condições para o desenvolvimento de temporais isolados, com raios, rajadas de vento, chuva pontualmente intensa e eventual queda de granizo”, alertou o órgão.

Comitiva de ministros chega ao RS; gabinete permanente será instalado

Autoridades do governo federal chegaram, na manhã deste sábado (4) em Canoas, no Rio Grande do Sul, para acompanhar as ações de socorro e assistência aos atingidos pelas fortes chuvas. A comitiva permanecerá no estado até segunda-feira (6).

O grupo é formado pelos ministros da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; e o secretário nacional de Assistência Nacional, André Quintão.

Ministros chegam ao RS para acompanhar operação de socorro e ajuda à população – Lucas Leffa/Secom-PR

Foram levados também alimentos, água potável e remédios por via aérea, já que em muitos pontos, o acesso por terra é inviável.

No fim desta manhã, os ministros se deslocaram para Porto Alegre, onde será instalado nos próximos dias um gabinete de crise do governo federal na capital gaúcha para monitoramento permanente da situação e para facilitar o atendimento às demandas dos municípios e do estado. A montagem deste escritório foi definida em reunião da sala de situação, em Brasília, nesta quinta-feira (2).

Em seu perfil na rede social X, o ministro Paulo Pimenta detalhou, neste sábado (4), as medidas emergenciais adotadas pelo governo federal, como instalação de hospital de campanha, envio de 20  kits de medicamentos, aeronaves, botes e embarcações, viaturas e empenho de R$ 8,4 milhões para compra de 52 mil cestas básicas, entre outras medidas. 

Pimenta informou ainda que foi autorizada a liberação de R$ 600 milhões em emendas para parlamentares do estado. Eles podem destinar esses recursos para ações de socorro. 

 >> Chuvas no RS: por que chove tanto no estado? Entenda as causas

Sobre as cestas de alimentos, o presidente da Conab, Edegar Pretto, informou que devem chegar à Unidade Armazenadora da Conab em Canoas, nos próximos dias, para serem distribuídas aos desabrigados. O governo federal definirá os municípios a serem contemplados, em conjunto com as prefeituras. “Vamos trabalhar em parceria com os municípios e outros órgãos para atender a demanda emergencial de alimentação nesse primeiro momento”, explicou Pretto.

Situação

De acordo com balanço das enchentes feito pela Defesa Civil do Estado, às 9h deste sábado (4), os temporais afetaram 281 municípios. O boletim aponta 56 óbitos, 74 pessoas feridas e 67 desaparecidos. Neste momento, 8.296 pessoas moram temporariamente em abrigos no estado e 24.666 pessoas estão desalojadas. Ao todo, cerca de 377,49 mil pessoas estão atingidas de alguma forma pelas chuvas. 

Estados do Nordeste anunciam envio de equipes e materiais para o RS

O Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove estados da região, anunciou o envio de recursos humanos e equipamentos para auxiliar os esforços de busca, socorro e o atendimento à população atingida pelas tempestades no Rio Grande do Sul.

Segundo o consórcio, cada estado disponibilizou recursos, incluindo dezenas de bombeiros militares, binômios (dupla formada por bombeiro e cão farejador), embarcações, viaturas e enfermeiros.

Estão sendo enviados também Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, roupas técnicas, cordas e outros.

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Os trabalhos de resgate têm sido dificultados por cortes de energia elétrica e de telecomunicações. Diversas comunidades do interior do estado encontram-se isoladas por alagamentos e ocorrências nas estradas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

“Os nove governos do Nordeste deixam seus efetivos à disposição do Governo do Rio Grande do Sul para que juntos possamos combater os efeitos deste desastre natural que atinge nossos irmãos gaúchos”, disse o consórcio em nota.

De acordo com as previsões, o mau tempo não deve dar trégua ao longo do fim de semana. Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina.

Fãs já se aglomeram em frente a palco do show da Madonna no Rio

Ainda era pouco antes das 9h deste sábado (4), quando dezenas de pessoas correram afobadas para se posicionar na grade em frente ao palco do show da cantora Madonna, que começa às 21h45.

O espaço era mantido isolado, por tapumes, desde o início dos trabalhos de montagem da megaestrutura, erguida nas areias da praia de Copacabana, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, para marcar o encerramento da turnê mundial da artista norte-americana.

A turista argentina Gloria González mantinha seu lugar próximo aos tapumes desde a noite de sexta-feira (3). Ela chegou ao Rio no meio da semana, especialmente para acompanhar o show da cantora, de quem é fã mas a quem nunca assistiu ao vivo.

Mesmo após a retirada dos tapumes, segurança ainda mantinham um cordão de isolamento. Quando eles permitiram que os fãs se aproximam da grade, os mais atentos conseguiram correr antes e se posicionar melhor. Gloria estava distraída e acabou chegando depois. Por sorte, a argentina fez amizade com uma brasileira que conseguiu reservar um lugar em que as duas conseguiram ficar encostadas na grade.

“Vamos ficar aqui até a hora do espetáculo, porque provavelmente é a minha última oportunidade de vê-la. Depois não sei onde ela vai se apresentar e nem se ela vai se apresentar de novo”, disse a turista, que se protegia do sol já forte com um chapéu preto, onde se lia “Madonna no Rio: eu fui”.

A fã mineira Adriana Cruzeiro veio para o Rio de Janeiro com o marido em um ônibus fretado. Chegou por volta das 5h30 da manhã e já buscou um lugar junto às grades, que nem são tão perto do palco, uma vez que há uma área VIP, para a qual o acesso é restrito a convidados dos organizadores, no meio do caminho.

“Estou disposta a ficar aqui até o final, porque outra oportunidade dessa, não vou ter nunca mais na minha vida. Vim com meu marido e três funcionários dele. Vamos ficar revezando aqui, para guardar o lugar até o show, mas depois de um certo horário, acho que vai ser impossível sair daqui”.

O paulista George Oliveira não faz questão de estar colado na grade, mas já tinha reservado um lugar, junto com o namorado e amigos, próximo dali. Sua estratégia para ver Madonna de perto? Um binóculo que pegou emprestado com o irmão. “Quero ver ela cantando, mexendo a boca. Se eu conseguir ver isso com o binóculo, já ganhei meu dia”, conta o esperançoso fã.

Outra estratégia usada para visualizar melhor o palco é subir em um banquinho. O ambulante Adálisson Pereira anunciava a venda do banco, apelidado de “camarote da Madonna”, por R$ 40. “Já vendi mais de 100 desde ontem. Por enquanto o preço está R$ 40, mas vai subir mais perto do show”.

Show

A prefeitura do Rio de Janeiro estima um público de 1,5 milhão na noite deste sábado, em Copacabana. O espetáculo da cantora, que começa às 21h 45, terá duas horas de duração. O evento será aberto com DJ Barata, a partir das 18h45, e Diplo, às 20h, em um palco secundário, localizado próximo ao principal. Logo após o show de Madonna, haverá apresentação do DJ Pedro Sampaio.

Mais de 3 mil policiais devem garantir a segurança do evento, que contará com pontos de revista e câmeras de reconhecimento facial. O bairro será fechado a veículos particulares a partir das 18h e a ônibus e táxis, a partir das 19h30. As melhores opções para chegar ao show são o metrô e os ônibus.

Correios recebem doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

As agências dos Correios nos estados de São Paulo e do Paraná, além de parte das unidades do Rio Grande do Sul, receberão, a partir desta segunda-feira (6), doações para as vítimas das fortes chuvas que caem no estado gaúcho e provocaram mortes, deixaram pessoas desabrigadas, feridas e desaparecidas, além de diversos prejuízos e estragos nas infraestruturas locais. A estatal transportará gratuitamente os donativos, sem nenhum custo aos doadores.

De acordo com Defesa Civil estadual, instituição parceira dos Correios nesta ação, as doações necessárias são de alimentos não perecíveis da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de higiene seco e itens de vestuário. Os Correios irão doar objetos de refugo que estavam sob sua guarda. Estes são encomendas que passaram por todas as tentativas de entrega aos destinatários, não foram procurados por eles, nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor. Neste caso, os desabrigados dos municípios gaúchos receberão itens de vestuário e utensílios domésticos.

Na cidade de Santa Maria, os Correios disponibilizaram caminhões e empregados para auxiliar a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirma que iniciativa cumpre a obrigação que tem a empresa pública de contribuir para enfrentar a situação de crise no Rio Grande do Sul. “Estamos colocando nossa estrutura logística a serviço da população, atuando de todas as formas que a Defesa Civil Nacional e do estado solicitarem”.

Agências gaúchas

No Rio Grande do Sul, os donativos podem ser entregues nas agências centrais de 39 municípios: São Borja, Santo Ângelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz.

Até sexta-feira (3), do total de cerca de 400 agências dos Correios no estado, 86 estavam inoperantes por conta de alagamentos provocados pelas fortes chuvas.  Uma equipe multidisciplinar tem trabalhado para a normalizar os serviços nas unidades afetadas.

Os clientes podem buscar informações sobre o funcionamento por meio da Central de Atendimento, pelo telefone 0800 725 0100, de segunda à sexta, de 8h as 20h e aos sábados de 8h às 14h.

Dias das Mães: bares e restaurantes esperam aumento superior a 20%

O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro. “O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou nesta sexta-feira (3) à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci.

Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. O presidente da Abrasel explicou que crescer o movimento sobre um domingo normal significa dobrar o faturamento. De acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci.

Recuperação

A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram.

O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.

O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou.

Desafio

O grande desafio, segundo manifestou o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Destacou que quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”.

Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”.

O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

Dias das Mães: bares e restaurantes esperam aumento de 20% nas vendas

O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro.

“O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci.

Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci.

Recuperação

A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram.

O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.

O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou.

Desafio

O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Solmucci destacou que, quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”.

Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”.

O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

Rio Grande do Sul contabiliza 56 mortes devido a fortes chuvas

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos. 

 

*Matéria em atualização 

Flamengo visita Bragantino pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro

O Flamengo visita o Bragantino, a partir das 18h30 (horário de Brasília) deste sábado (4) no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite o jogo ao vivo.

Ocupando a 8ª posição da classificação com sete pontos, o Rubro-Negro da Gávea chega a esta partida tentando retomar o caminho das vitórias após a derrota de 2 a 0 para o Botafogo e o empate sem gols com o Palmeiras.

Antes de seguir viagem para São Paulo, o Flamengo treinou na manhã desta sexta, no Ninho do Urubu! 🔴⚫️#VamosFlamengo #CRF

📸: Marcelo Cortes /CRF pic.twitter.com/J2uJ7XQfv0

— Flamengo (@Flamengo) May 3, 2024

Diante de atuações muito contestadas pela torcida, mesmo na vitória de 1 a 0 sobre o Amazonas pela Copa do Brasil, o técnico Tite deve realizar uma mudança no esquema tático, optando pelo 4-4-2 no lugar do 4-3-3. Com isso o Flamengo deve entrar em campo com: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Allan, Igor Jesus, Gerson e De la Cruz; Bruno Henrique e Pedro.

Do outro lado do gramado estará um Bragantino que ocupa a 3ª posição da classificação com oito pontos. O Massa Bruta faz um bom início de Brasileiro, com duas vitórias e dois empates nas quatro primeiras rodadas.

Amanhã voltaremos pra nossa casa! ❤️‍🔥🏟️#RedBullBragantino pic.twitter.com/2VBxMt4kyL

— Red Bull Bragantino (@RedBullBraga) May 3, 2024

Porém, neste compromisso a equipe de Bragança Paulista terá de lidar com desfalques para tentar sair com a vitória: o meia-atacante Bruninho, o lateral-direito Andres Hurtado e o volante Raul. Assim, o técnico português Pedro Caixinha deve mandar a campo: Cleiton; Nathan Mendes, Pedro Henrique, Eduardo Santos e Juninho Capixaba; Jadsom, Eric Ramires e Gustavo Neves; Vitinho, Helinho e Eduardo Sasha.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Bragantino e Flamengo com a narração de Felipe Rangel, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Maurício Costa. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Athletico-PR e Vasco

Já no próximo domingo (5), a partir das 16h, a Rádio Nacional transmitirá Athletico-PR e Vasco, com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Maurício Costa.

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 28 milhões

As seis dezenas do concurso 2.720 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 28 milhões.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, terá uma renda média de R$ 168 mil por mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.