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Tropas em ação

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Tropas em ação

☉ Jan 16, 2023

Por Leandro Stoliar, do Jornal da Record

16/01/2023 – 13h32 (Atualizado em 16/01/2023 – 13h32)

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É mais do que curioso tentar entender de onde vem o orgulho de um militar ao vestir uma farda. Isso se multiplica algumas vezes quando essa farda vem acompanhada de um título que o próprio soldado conquistou debaixo de suor e esforço. Não sou policial, nunca servi ao exército e longe de mim querer exaltar a complexa história dos militares no Brasil, não é isso.

Também não vou dizer que um país do tamanho e com a importância do nosso sobreviveria sem polícia ou Forças Armadas. Nem pensar. A intenção aqui é tentar mostrar o nível de treinamento e o grau de dificuldade na formação de um militar de elite no país. Seja para atuar nas cidades ou para proteger nosso maior tesouro: A Amazônia.

O Brasil tem a responsabilidade de monitorar, zelar e proteger a maior floresta do mundo. Aí surge a curiosidade: Como se forma um militar para atuar num ambiente tão hostil como a floresta amazônica? Ou para encerrar um sequestro com refém na mais caótica cidade do Brasil? E qual é o papel dos pilotos de resgate da Polícia Militar.

Para entender isso, nossa equipe acompanhou de perto o treinamento do Gate de SP, dos pilotos e das forças especiais do exército na Amazônia. A nova série de reportagens do Jornal da Record vai levar você até esses lugares. Cada um com sua característica, seu desafio e sua importância. Foi uma experiência e tanto, como repórter, acompanhar uma parte do treino das chamadas “Tropas de Elite”.

Conhecer o dia a dia dos negociadores e atiradores de elite do Gate de São Paulo, os desafios dos pilotos da aeronáutica e a formação dos conhecidos Guerreiros de Selva. Confesso que, em alguns momentos, foi até um pouco arriscado. 
Mas não havia melhor maneira de compreender quem são esses militares e porque eles têm orgulho de estar no batalhão de selva brasileiro, considerado um dos melhores do mundo.


A Amazônia é uma fronteira invisível. São centenas de quilômetros de selva.

Patrulhar a maior floresta do mundo é uma missão complexa que exige um treinamento exaustivo e repetitivo.

É assim que as tropas especiais do Exército aprimoram as habilidades para atuar aqui na Selva Amazônica.

As técnicas são usadas para combater qualquer tipo de crime que aconteça na parte brasileira da floresta, que representa 60% da Amazônia. Por isso, esse é considerado um dos melhores batalhões de selva do mundo.

São dois comandos militares na Amazônia. Este é responsável pelos Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. São cerca de 20 mil homens, mais de 6 mil só em Manaus. São poucos os que vão enfrentar a dura realidade do curso na selva.
O treinamento leva no mínimo 3 meses.


Dependendo da distância, para chegar em um determinado ponto nessa imensidão, só mesmo de paraquedas.

Os guerreiros da selva já fizeram dezenas de operações dessa maneira. Os homens das forças especiais contaram para nossa equipe que acharam, na fronteira com a Venezuela, acampamentos de narcotraficantes.Um indício de que os criminosos usavam a Amazônia como rota do tráfico Internacional.

O Sargento Gustavo Bekman conversou com a equipe do Jornal da Record e mostra como funciona o equipamento em ação:


O pouso nos rios que cortam a floresta é quase uma rotina. O treino começa numa piscina e depois segue para desafios maiores.


Agora é a minha vez de entender como funciona.


Na Amazônia, além da coragem de se jogar lá do alto, também é necessário sangue frio para cair no rio, porque as águas têm uma correnteza forte e podem esconder jacarés.

Já no meio da Selva, o cachorro é importante.


É prontidão no ar, na água ou na terra.

São tropas especiais numa das áreas mais selvagens do Planeta.


Na Floresta, o perigo pode vir de qualquer lugar e, quase sempre, o alvo é uma questão de vida ou morte.

Passar despercebido faz parte da missão dos chamados “Guerreiros de Selva”.No batalhão de infantaria de selva, em Manaus, os atiradores de elite precisam mais do que um tiro perfeito, precisam se misturar ao meio ambiente, usar a camuflagem deixa o treinamento mais real.


Quem vê a Amazônia, de cima, não imagina que lá embaixo de tanta árvore, existe um terreno cheio de obstáculos, árvores enormes, colinas, ladeiras, paredões no meio da floresta. Para descer é preciso de uma ajudinha. A técnica de rapel também faz parte do treino das forças especiais.

Eu também participei de um desses treinamentos. Vou mostrar aqui para vocês:


A maior floresta do mundo se expande por outros 8 países: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Segundo os comandantes, muitos oficiais que chegam para os treinamentos vêm do Sudeste e do Centro-Oeste.

Mais da metade dos soldados dos batalhões e unidades especiais do Exército na Amazônia, é formada por indígenas.O índio traz a experiência de como sobreviver na selva.


De cada dez homens que entram no curso de operações na selva somente sete chegam ao fim.

Meses de esforços até a recompensa: a festa de formatura no batalhão de selva. É o momento em que a porta dos quartéis em Manaus se abrem para pais e filhos dos formandos. Aqui nascem os novos guerreiros de selva. 


A primeira lição que aprendi com os atiradores de elite do Gate de São Paulo, a tropa de elite da PM paulista, foi que um centésimo de segundo pode fazer a diferença. Isso tem uma explicação: Muitas vezes, esse é o tempo que os atiradores têm durante uma ocorrência real de sequestro para acertar um alvo em movimento.Quando ouvi essa afirmação de um dos atiradores do grupamento fiquei impressionado. Como é possível acertar um alvo a quase 1 quilômetro de distância, em movimento, num momento de pura tensão e que, quase sempre, está tentando se esconder? O cálculo é feito numa lousa, um quadro mesmo, numa espécie de sala de aula. Os atiradores precisam calcular tudo o que influenciar o tiro como vento, trajetória da bala e até o movimento de rotação da Terra!


Nós acompanhamos, o treinamento desses profissionais que só são chamados quando não há outra opção e não podem errar. São especialistas de uma matemática que pode definir entre a vida e a morte.


Acompanhe um pouco do treinamento:


A sala de aula é a primeira etapa do treinamento dos negociadores do Gate de São Paulo. Aprender a convencer um criminoso que cometer o crime não é a melhor opção é realmente um desafio e tanto. O ambiente, quase sempre, não é dos melhores e os sequestradores tem medo dos policiais. Por isso, mudar essa imagem na cabeça do criminoso, sem deixar de ser um policial. E ao mesmo tempo, proteger a vítima requer paciência, sangue frio, inteligência e uma dose cavalar de treinamento.

O dia a dia dos negociadores e a preparação da equipe de elite da polícia são essenciais para atuar em sequestros e salvar vidas.

Nós conhecemos o exaustivo e complexo treinamento do Grupo de Ações Táticas Especiais, a tropa de elite da polícia militar da maior cidade do Brasil.  E conversamos com a Bruna Cupka, a comandante da equipe de Negociação.


Acompanhe alguns registros dos bastidores das reportagens e da viagem da nossa equipe para acompanhar o treinamento dos homens das forças especiais na Amazônia.


Confira como funciona a formação e o trabalho das tropas de elite na selva e nos centros urbanos do país nas reportagens da série especial do Jornal da Record. 

r7.com: Tropas em ação

r7
https://www.r7.com/

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